O pensamento negativo tem força
Escrevendo no Christian Century de 5 de janeiro de 1955, Simeon Stylites procurou moderar o entusiasmo a favor do pensamento positivo, dizendo que, quando “é identificado como estímulo psicológico dirigido à própria pessoa, excluem-se as melhores coisas da vida e o verdadeiro desenvolvimento da mente e do coração”. Em vez de sempre demonstrar superconfiança, seria melhor deixar entrar um pouco de modéstia e de humildade, embora tal exibição de autodepreciação possa ser considerada como pensamento negativo. O escritor conclui a sua coluna com as seguintes palavas: “A força do pensamento negativo é bela e profundamente ilustrada nas palavras do Filho Pródigo dirigidas a seu pai: ‘Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.’ Este é o ponto mais negativo a que se pode chegar. E tal percepção de si próprio e consciência do fracasso é o portal para a força. A humildade é o primeiro passo na aprendizagem. Tal sentimento é muito diferente da espécie de ‘pensamento positivo’ a que tantos aspiram hoje penosamente, da espécie que diz: ‘Olhem, rapazes! Eu vou ser alguma coisa na vida.’ Esta disposição pode ser o princípio dum grande e retumbante sucesso. Mas não é a porta que leva à vida que é realmente Vida.”