BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w56 1/2 pp. 35-38
  • Conservando a felicidade por dissipar as queixas

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Conservando a felicidade por dissipar as queixas
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1956
  • Matéria relacionada
  • Segui as coisas que edificam
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1956
  • Expulsar o espírito de queixas
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
  • Os queixosos infelizes
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1953
  • Achando contentamento na Organização de Jeová
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1968
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1956
w56 1/2 pp. 35-38

Conservando a felicidade por dissipar as queixas

“Felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!”- Luc.11:28, NM

1. De que modo é Jeová feliz, e como pode também o homem adquirir a felicidade?

JEOVÁ é o Deus feliz. (1 Tim. 1:11, NM) A sua felicidade provém de estar êle completamente devotado à justiça e a levar a felicidade às suas criaturas pelo seu modo amoroso. Êle fêz altruistamente plena provisão para que os homens vivam em felicidade na terra, e para êste fim lhes dá o que necessitam. Para adquirir a genuína felicidade, o homem só precisa dar atenção à instrução que Deus lhe dá e conduzir a sua vida em conformidade com ela.

2. Acha-se o atual sistema de coisas num estado feliz? Por quê?

2 Quem pode negar que o atual sistema de coisas na terra está cheio de infelicidade e tristeza? Nêle há bastante de que se queixar. Isto se deu em cumprimento de Apocalipse 12:12 (NM): “Ai da terra e do mar, porque o Diabo desceu a vós, tendo grande ira, sabendo que lhe resta um curto período de tempo.” A profecia provou ser verdadeira: “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar.” (2 Tim. 3:1, NM) Alguns políticos talvez se jactem de que o povo nunca o teve tão bom; mas, muitos se sentem infelizes e perturbados pela ameaça de uma catástrofe global numa guerra nuclear, pelo alarmante aumento do crime e da delinquência, pelo aumento de terríveis doenças, apesar das mais novas descobertas científicas, e pela insegurança geral. Seus semblantes refletem o espírito de descontentamento que permeia todo o sistema de coisas.

3. Como é difundida agora a felicidade, quem responde e qual é o resultado?

3 Jeová, altruísta na sua felicidade, providencia para que as pessoas ouçam as gloriosas boas novas. Elas estão sendo pregadas através de tôda a terra habitada com o propósito de dar testemunho. (Mat. 24:14, NM) Alguns, descritos em Ezequiel 9:4 como “homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se fazem”, ouvem esta mensagem e saem do aflito velho sistema de coisas. Êles começam a renovar a mente e passar por uma mudança de personalidade para o estado feliz de Deus. (Rom. 12:2; Efé. 4:24, 31, 32) Assim, quando a pessoa chega a entender e a apreciar a verdade da Palavra de Deus, seu ponto de vista sôbre a vida muda completamente. Ela se torna muito alegre. Tem agora novos companheiros, as testemunhas de Jeová, uma sociedade de pessoas felizes. Elas são espiritualmente prósperas e crescem. Aprendem continuamente mais e mais acêrca dos princípios do mundo de vida do Novo Mundo, os quais tentam aplicar às suas vidas. Irradiam otimismo e entusiasmo. Elas têm certamente tôda razão para ser felizes!

4. Constituem razão para queixa as perspectivas à frente dos que ouvem a Palavra de Deus e a guardam?

4 As provisões feitas por Jeová, para que tais possam ganhar felicidade sem fim no seu novo mundo, são realmente uma “feliz esperança”. (Tito 2:13, NM) As condições deploráveis dêstes últimos dias, acompanhadas de doença, tristeza e morte, trazidas sôbre a humanidade pelos seus primeiros pais, Adão e Eva, não mais são considerados como razão para queixa. Quão felizes são que Deus tem provido um meio de escape! As perspectivas de vida eterna feliz lhes dão tôda razão para se regozijarem. A apreciação da bondade de Deus faz que a gratidão encha seus corações. Isto traz consigo o reconhecimento de que se deve alguma coisa a Deus; é a adoração prestada a êle. A gratidão genuína impele tais a se dedicarem ao serviço de Jeová. Tornam-se ‘fazedores da obra’ e ‘serão felizes ao fazerem-na’. Por terem ouvido a Palavra de Deus e estarem determinados a guardá-la, suas perspectivas de felicidade se tornam infindáveis.— Tia. 1:25, NM.

5. Que pressão se exerce na vida de um recém-dedicado a Jeová? Com que aparente mudança?

5 Infelizmente, nem todos os que se dedicam a Jeová continuam a viver e servir a Jeová nas suas designações de modo feliz, para sempre. Por um tempo, o prazer de aprender as novas verdades acêrca da Palavra e dos propósitos de Deus e a emoção adicional de transmitir estas coisas boas a outros reclamam todo o seu interêsse. Às vêzes, então, coisas estranhas parecem ocorrer na vida dêstes recém-dedicados. As condições parecem mudar. Chega-se a ver que a vida de serviço prestado a Jeová, como testemunha sua, não é um mar de rosas. Provações podem sobrevir à pessoa, ou surge mesmo perseguição severa para privar a pessoa da sua alegria recém-achada. Mesmo o serviço diário de Jeová Deus torna-se pesado. A pregação, dia após dia, torna-se mais rigorosa e mais exigente. As pessoas encontradas nos lares, no campo missionário, são indiferentes e apáticas para com a mensagem do Reino. E a pregação traz consigo muitos problemas difíceis. Envolve considerável trabalho com o que parece ser pormenores intermináveis que exigem cuidadosa atenção. Ou, na vida de nossa nova testemunha surgiu talvez um problema doméstico, em resultado do seu novo modo de adoração. Isto traz consigo uma severa tensão para os laços de família, que ameaça produzir consequências funestas e até um rompimento do círculo familiar. Exerce-se pressão sôbre a devoção da pessoa a Jeová e sôbre os seus votos de dedicação feitos tão recentemente.

6. Quando uma nova testemunha de Jeová começa a desaprovar e criticar assuntos da congregação, o que acontece?

6 Por outro lado, nossa nova testemunha de Jeová está cheia de zêlo. Ela aspira avançar no serviço e progredir na obra. Ao olhar em volta de si, talvez numa congregação pequena, parece que se faz muito pouco progresso. É óbvio, conclui ela, que isto se dá porque as coisas não estão sendo dirigidas de modo correto. Vê que há alguns descuidados e indiferentes associados com a congregação. A obra de pregação não faz muito progresso. Ela acha que alguma coisa precisa ser feita e isso rapidamente; de modo que começa a censurar e criticar. Pouco depois reconhece que não é tão feliz como no princípio. A sua alegria de servir a Deus se está desvanecendo.

7. Por que e como desaparece às vêzes a felicidade sentida na primeira associação com a sociedade do Novo Mundo?

7 Nosso novo irmão talvez deixe de reconhecê-lo no princípio, mas êle está passando por uma mudança radical de atitude. Êle descobre que discorda enfaticamente dos arranjos feitos na congregação para a adoração e o serviço. Critica os que servem com êle. Ao invés de servir a Jeová com alegria e prazer, descobre-se que êle está demandando isto ou aquilo e se queixando dos arranjos. Quer que as coisas sejam mais convenientes e mais fáceis. Êle ressente o trabalho, incômodo e inconveniência que os enganos e descuidos dos outros lhe causam. Êle diz para si próprio ou mesmo para outros ouvirem: “Se ao menos fizessem as coisas de modo correto, seria muito mais fácil!” Entrementes, a felicidade que sentiu no início tem desaparecido totalmente. Nem sempre se torna claro exatamente como e por que isso aconteceu, mas, uma coisa é certa, êle simplesmente não se sente satisfeito com isso. Sua felicidade e alegria desapareceram. Êle voltou ao modo de resmungar e murmurar do velho mundo. Êle desaprova habitualmente os arranjos que Jeová tem feito. Fala para si mesmo: “Jeová e sua organização me devem algo melhor do que isso.” Êle duvida da sabedoria das decisões e dos arranjos e deseja proceder do seu próprio modo. Não estando ansioso de executar a vontade de Jeová, expressa por intermédio da sua organização, êle se queixa. Êle até mesmo para de pregar e se sente infeliz. Sente-se deprimido e anda com semblante triste. Tão depressa êle perdeu a alegria da sua associação com Jeová e com Sua sociedade do Novo Mundo.

8. Por que razões fundamentais trouxe o queixoso sôbre si mesmo a infelicidade?

8 Quem escolheria deliberadamente ser infeliz? Então, por que se queixar, que sempre traz infelicidade? O que se queixa trouxe isso sôbre si mesmo; êle permitiu que o egoísmo se introduzisse. Êle deixa de entender totalmente por que lhe sobrevêm provas. Não mais forma o conceito correto sôbre as cargas, as provações e a perseguição que lhe sobrevieram. Esqueceu o que Pedro escreveu: “Amados, não fiqueis intrigados com o ardor entre vós, que ocorre como prova para vós, como se coisa estranha vos sobreviesse. Ao contrário, continuai a regozijar-vos, visto que sois participantes nos sofrimentos do Cristo, para que vos possais regozijar e estar cheios de alegria também durante a revelação da sua glória. Se estais sendo vituperados pelo nome de Cristo, felizes sois, porque o espírito de glória, o próprio espírito de Deus, descansa sôbre vós.” (1 Ped. 4:12-14, NM) Aqui fica estabelecida a razão e a necessidade fundamentais para os cristãos manterem a integridade com o conceito mental correto. Consequentemente, deve-se esperar uma luta pela manutenção da integridade. — Jó 1:6-12.

9. (a)Em vista de que aviso não deve queixar-se nem rebelar-se o cristão contra as cargas e provações? (b) Que espécie de experiências pode o cristão esperar depois de se ter dedicado a Jeová?

9 Jesus Cristo avisou também acêrca daquilo que seus seguidores devem esperar: “Eu vos falei destas coisas para que não tropeceis. Os homens vos expulsarão da congregação. De fato, vem a hora em que todo aquêle que vos matar imaginará que prestou serviço sagrado a Deus. Mas, farão estas coisas porque não chegaram a conhecer nem o Pai nem a mim. Não obstante, falei-vos destas coisas para que, quando vier a hora delas, vos lembreis que vos falei delas.” (João 16:14, NM) Que ninguém se torne tão egocêntrico, tão irracional ou tão esquecidiço quanto às razões para se guardar a integridade a Jeová, ao ponto de se queixar ou mesmo ir ao extremo de se rebelar contra as cargas e provações. Antes, pausai para arrazoar sôbre o assunto: ao vos dedicardes a uma vida de serviço a Jeová, esperastes uma vida de luxo, comodidade e ócio? Aquêle que deseja férias não procura emprego. Nem espera licença o que se alista em qualquer exército. E os cristãos se ofereceram para a guerra espiritual. — 2 Cor. 10:3, 4; Efé. 6:13.

10. Embora a vida do cristão talvez seja difícil, por que não se deve ter pena dêle? E, em vista de tôdas as provações e problemas, perdeu-se a sua felicidade?

10 As testemunhas de Jeová não precisam lastimar a sua sorte como participantes dos sofrimentos de Cristo. Os que se queixam são sempre infelizes. É a promessa de Jeová que os que o adoram serão sempre felizes, e êle não mentiu. Que importa que tenhamos de suportar provações, vencer problemas difíceis, suportar perseguição? Significa perda da felicidade sofrer provações? A experiência demonstrou além de contradição que a resposta é um enfático não! Já assististes recentemente a uma das assembleias das testemunhas de Jeová? Elas são realizadas regularmente, em escala local, nacional e internacional. Isto envolve considerável inconveniência e muitas vêzes grandes despesas. Talvez requeira viagens longas e perigosas. Frequentemente, os congressistas acampam a céu aberto com muito poucas facilidades. Depois, ao assistirem às sessões diárias, talvez haja viagens de muitos quilômetros em ônibus ou bondes superlotados, para ficarem sentados por horas num estádio superlotado. Mas quem dirá que assistir a um congresso do povo de Jeová não é uma das experiências mais inesquecíveis e alegres na vida da pessoa?

11. Qual é a atitude mental correta dum seguidor de Cristo? Aprova Jeová tal proceder?

11 Sofrer provações e mesmo perseguição de modo corajoso e alegre, sabendo que tais provações não lhe roubarão a sua felicidade, é a atitude mental correta do cristão. Assim êle guarda bem em mente as razões todo-importantes para manter a integridade a Jeová, não enfraquecendo nem se lamentando e se queixando por causa do grande privilégio que tem. Não esqueçamos que Jeová aprova que nos mantenhamos firmes sob perseguição. Seu próprio Filho deu o exemplo mais destacado. Traz-se diretamente à nossa atenção que é neste sentido que êle estabeleceu um modêlo para nós. Num bem conhecido texto somos informados que devemos seguir de perto as suas pisadas. “Porque se alguém, por causa da consciência para com Deus, mantém-se firme sob aflições e sofre injustamente, isto é uma coisa agradável. Pois que mérito há, se, quando estais pecando e sendo golpeados, o suportais? Mas se, quando estais fazendo o bem e sofreis, o suportais, isto é uma coisa agradável a Deus. De fato, fôstes chamados para êste proceder, porque até Cristo sofreu por vós, deixando-vos modêlo para seguirdes de perto as suas pisadas. Êle não cometeu pecado, nêm se achou engano na sua bôca. Quando estava sendo vituperado, não vituperava por sua vez. Quando sofria, não passava a ameaçar, mas continuava a encomendar-se àquele que julga de modo justo.” — 1 Ped. 2:19-23, NM.

12. O que nos ajuda a conservar a felicidade ao fazermos a vontade de Jeová?

12 Não é bom os cristãos adotarem um ponto de vista estreito e míope sôbre as provas que vêm sôbre êles. De fato, tais padecimentos trazem consigo algumas das maiores alegrias. É muito importante que se tenha a ideia correta sôbre as provas e dificuldades que aparecem, quer no presente quer no futuro. É a obra de pregação que agrada a Jeová e o alegra. “Filho meu, sê sabio, e alegra ao meu coração, para que eu responda áquele que me vitupera.” (Pro. 27:11) Podemos conservar a nossa felicidade somente pela obediência, sem queixa, à sua vontade e por perseverarmos fielmente no seu serviço.

13. Ao considerarmos as razões para nos dedicarmos, são as coisas tão trabalhosas em nossos dias?

13 Quando paramos para considerar o assunto, não temos realmente coisas tão difíceis e trabalhosas em nossos dias. Isto se aplica especialmente quando consideramos a necessidade de mantermos a integridade e as razões para nos dedicarmos a Jeová. Quem é tão maltratado como Paulo, que estêve sujeito a “fome, e sêde, e nudez; e somos esbofetados, e não temos morada certa”? Êste zeloso apóstolo de Jesus suportou sem queixa todas estas provas e continuou a dizer: “Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação: até agora temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos.” — 1 Cor. 4:11-13, ARA.

14. Apesar de tôdas as suas cargas e infortúnios, em que tom concluiu Paulo a sua segunda carta aos coríntios?

14 Deveras, a vida do cristão moderno não é sempre fácil. Nem o era no tempo de Paulo: “São êles ministros de Cristo? . . . eu ainda mais destacadamente: em trabalhos muito mais, em prisões muito mais, em açoites até o excesso, próximo à morte muitas vêzes. Dos judeus, cinco vêzes recebi quarenta açoites menos um, três vêzes fui golpeado com varas, uma vez fui apedrejado, três vêzes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vêzes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha raça, em perigos das nações, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos, em trabalho e labuta, em noites de insônia muitas vêzes, em fome e sede, em abstinência de alimento muitas vêzes, em frio e em nudez. Além destas coisas da espécie externa, há o que me acomete dia após dia, a ansiedade por tôdas as congregações.”(2 Cor. 11:23-28, NM) Paulo não foi vencido, apesar de tôdas estas cargas e infortúnio. Na conclusão da sua carta êle escreve num tom feliz: “Finalmente, irmãos, continuai a regozijar-vos, para serdes revigorados, para serdes confortados, para terdes unidade mental, para viverdes pacificamente, e o Deus de amor e de paz estará convosco.” — 2 Cor. 13:11.

15, 16. (a) Será que é expressado de modo muito forte dizer-se que os queixosos perdem a felicidade e até a própria vida? (b) A quem e quando se aplica o exemplo admoestador dos israelitas queixosos?

15 Há alguns aspectos sérios do assunto de queixar-se, que as testemunhas de Jeová não devem desperceber. É o seguinte: A queixa de alguém na organização de Jeová significa simplesmente que está expressando desagrado e aborrecimento com a vontade de Deus. Realmente, pois, a queixa é contra Jeová. Há alguns exemplos bíblicos bem pertinentes que demonstram que os queixosos perdem invariavelmente a felicidade. Sofreram muitas vêzes a perda da própria vida. Portanto, podemos ver quão sério é se nos queixarmos de Jeová ou de sua organização e suas instruções, quando isto traz tristeza e aflição, e por fim a morte. Achais que não seja assim e que é expresso de modo muito forte? Ou que o aviso é exagerado? Então seria bom que désseis atenção a outro texto. Ele trata das coisas que o antigo povo de Israel sofreu e que representam eventos em nossos tempos, agora. Talvez recorrestes muitas e muitas vêzes a êste texto. Reconhecestes que êste texto trata do assunto de dissipar o espírito de queixa? ‘“Nem sejais murmuradores, assim como alguns dêles murmuraram, apenas para perecerem pelo destruidor. Ora, estas coisas lhes aconteciam como exemplos, e foram escritas para aviso a nós, sôbre quem já têm chegado os fins consumados dos sistemas de coisas.” (1 Cor. 10:10, 11, NM) Contra o que tinham de murmurar? Não os havia Jeová libertado da opressão no Egito, protegendo-os e alimentando-os amorosamente, de modo que nunca sofreram nem fome, nem frio, nem nudez? Não tinham preocupação nenhuma. Mas, mesmo depois de tudo isso, êles se queixaram como chorões amimalhados. Nunca vos esqueçais que o exemplo dos israelitas se aplica aos queixosos de hoje em dia.

16 Seria de imaginar que qualquer um estaria satisfeito com tal vida e com tais perspectivas seguras à frente, como as que confrontavam os israelitas prestes a entrar na Terra Prometida. Não, não êles! Êles desprezaram as dádivas de Jeová. Haviam continuamente murmurado e se exaltado a um estado mental muito infeliz. Podemos ver facilmente quão tolo era que os israelitas perdessem de vista aquilo que Jeová havia feito para êles, mas aplicamos nós a lição à nossa situação atual, assim como devíamos, para entendermos o que há de tão sério quanto a se queixar?

17. A bem da felicidade, por que é agora tolo queixar-se das provisões e arranjos feitos por Deus?

17 A bem da felicidade, então, não devíamos exigir mais coisas e coisas melhores de Jeová, assim como fizeram os israelitas que mostravam desprêzo pelas Suas provisões feitas para êles. Clamavam tolamente que não eram suficientemente boas, nem bastante rápidas para lhes agradar. E, então, não iam receber a herança à qual Jeová os estava guiando. Iam simplesmente morrer no deserto. Nem vão os que se queixam agora do modo de Deus manejar as coisas herdar as bênçãos do novo mundo, embora esteja tão próximo, e êles perderão também a sua atual felicidade. Jeová não terá um novo mundo cheio de murmuradores, assim como no quadro profético uma geração inteira foi impedida de jamais entrar na Terra Prometida por ter murmurado. — Números 13, 14.

18. Ao contemplarmos o futuro, que proceder seria tolo? E, neste respeito, das experiências de quem nos lembramos?

18 A contemplação das bênçãos do novo mundo é emocionante, além de descrição. Certamente provará ser uma ‘terra que mana leite e mel’,conforme descrito simbolicamente nos tempos antigos. (Núm. 13:27) Quem consideraria voltar a êste mundo com tal futuro brilhante à frente? Lembrai-vos novamente da experiência dos israelitas que clamavam em massa porque, à beira da Terra Prometida, os confrontaram provações e dificuldades. “A congregação toda levantou as suas vozes, e gritou; e o povo chorou aquela noite. Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moysés e contra Aarão, e a congregação toda disse-lhes: Oxalá que tivéssemos morrido na terra do Egypto! ou oxalá que tivéssemos morrido neste deserto! Por que razão nos traz Jehovah a esta terra, para cairmos à espada! Nossas mulheres e nossos pequeninos serão por presa! não nos seria melhor voltar para o Egypto? Disseram uns aos outros: Constituamos a um por capitão, e voltemos para o Egypto.” — Núm. 14:1-4.

19. Por que, dentre todos os povos devem as testemunhas de Jeová ser achadas sem queixa e felizes?

19 A queixa leva a uma existência miserável, como foi no caso dos israelitas. Lembrai-vos de que Jeová libertou também as suas testemunhas hodiernas da opressão do mundo iníquo. Elas não têm os temores dêle, não participam nas suas ansiedades, nem laboram sob as suas cargas. Lembremo-nos de que também nós estamos sendo protegidos e alimentados maravilhosamente em sentido espiritual e que o novo mundo glorioso é o nosso alvo. Se sentirmos o impulso de nos queixarmos de algo, examinemos nossos motivos e não deixemos a Jeová fora da questão, conforme fizeram os israelitas chorões. Há prova abundante de que Jeová sabe para onde êle nos guia e como dirigir a sua orgarnização. Os que se apegam a ela e observam fielmente as suas instruções, serão um povo muito feliz e contente. Com êste ponto de vista, poderemos guardar em mente as coisas maravilhosas que Deus cumpriu em prol do seu povo, em tempos passados. Não esqueceremos o que êle está fazendo por nós hoje, nem esqueceremos as brilhantes perspectivas futuras que temos. Guardando em mente êstes pensamentos que nos fazem felizes, estamos determinados a manter fielmente a nossa integridade e, em vista de tudo o que aconteceu no passado, concluímos que, dentre todos os povos, as testemunhas de Jeová não têm razão nenhuma de se queixar. Antes, permanecerão livres de queixa e serão felizes, refletindo o “Deus feliz”, assim, como o fêz Cristo Jesus.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar