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  • A Esperança Obscura
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 15/11 pp. 675-677

A Esperança Obscura

QUAL é sua esperança? Esta é uma pergunta a que a pessoa comum responde apenas vagamente, se é que responde. Isto se dá porque a maioria dos professos cristãos não tem realmente certeza de sua esperança. Talvez pensem que têm certa esperança, mas ficam bem embaraçados quando se lhes pede que expliquem clara e concisamente a sua esperança, apresentando razões lógicas e sólidas. Tão comum é esta esperança obscura em tôda a cristandade, que tem alarmado certos clérigos de alta categoria. O Bispo J. E. Lesslie Newbigin, um dos teólogos que prepararam o temário da assembléia geral do Conselho Mundial das Igrejas, realizada em Evanston, nos Estados Unidos, admitiu por isso: “O ponto provavelmente mais fraco na constituição do cristão moderno é que não exerce a sua esperança com suficiente confiança. Êle não pode dizer exatamente qual é a sua esperança, porque não tem certeza.”

Por que é que tantos cristãos professos não têm certeza de sua esperança? Há três razões: (1) A relutância em examinar criticamente a sua esperança, de provar a sua fidedignidade, de ver se tem base sólida; (2) o fracasso dos clérigos quanto a dispensar as puras verdades bíblicas, resultando em que o povo não sabe nada sôbre a notícia mais importante: o propósito de Jeová Deus de estabelecer um novo mundo, e (3) a influência sinistra de Satanás, o Diabo, para desviar o povo da esperança do reino de Deus para as promessas vãs dos homens.

Investiguemos isso mais a fundo. Primeiro, a tendência de se evitar a análise de sua própria esperança. As pessoas hesitam em investigar a razão de sua esperança. São bastante semelhantes àqueles que hesitam em ir ao dentista para um exame, por medo de que este ache alguma cárie. Assim como o dente cariado causará finalmente dificuldades, assim é com a esperança obscura; se não fôr corrigida, levará ao desastre.

Por causa desta esperança obscura, sucede que o suicídio se tem tornado um problema mundial. O periódico Scientific American disse numa análise dos suicídios: “Parece ser evidente que para a maioria de nós a idéia de que as coisas hão de melhorar serve de proteção contra a autodestruição.” Os professos cristãos, cuja esperança é muito vaga, caem facilmente no laço do desalento. Foi assim que a esperança obscura criou os cultos da “paz mental”, cujos adeptos compram aos milhões livros que ensinam “como ser feliz”. No entanto, apesar de todos êstes livros, continuam sem a genuína felicidade; ainda não estão certos para onde os leva a sua esperança, a bússola da mente. Revelam compreensivelmente pouco entusiasmo de ir ao purgatório ou ao inferno dos clérigos, mas êles tampouco mostram muito entusiasmo de ir ao céu da idéia dos clérigos. Deixadas entregues a si próprias, as pessoas gostariam muito mais de viver em felicidade na terra. Mas, visto que os clérigos não lhes disseram que isto é possível e que não se trata apenas duma escolha entre “céu ou inferno”, os freqüentadores de igreja tiveram de recorrer à psicologia para buscar a felicidade. Mas a felicidade que derivaram da psicologia é apenas ostensiva. É conforme disse certa autoridade: “Não é provável que alguns truques psicológicos ou mudanças de atitude resolvam as tensões de significância real.”

Isto nos leva à segunda razão da esperança obscura: os clérigos abandonaram a Bíblia a favor do paganismo, das tradições, das crenças infundadas, das teorias e da pompa cerimonial. Esta espécie de religião não é somente vã, mas é também falsa. São poucos os clérigos que têm a coragem de admitir que o atual ensino religioso acha-se quase que completamente perdido nas trevas. Há certo tempo, o clérigo W. L. Pettingill disse a respeito da religião na cidade de Nova Iorque: “Noventa e nove por cento da religião nesta cidade deviam ser eliminados. . . . A maior parte dela é religião falsa que desconsidera completamente os ensinos de Cristo.”

A verdadeira esperança não se deriva das tradições de homens; vem de Deus. Jeová é “o Deus que dá esperança”. É para sua Palavra que a pessoa de coração honesto deve-se voltar. “Pois tôdas as coisas escritas de antemão foram escritas para nossa instrução, para que, pela nossa perseverança e pelo consolo das Escrituras, tenhamos esperança.” Há apenas uma fonte de esperança: a Palavra de Deus, a Bíblia! — Rom. 15:4, 13, NM.

Os clérigos atenuaram as verdades duras da Bíblia, que destroem o êrro. É considerado mais moderno desconsiderar a Bíblia completamente nos sermões. Ora, se desaparecessem repentinamente tôdas as Bíblias existentes no mundo, a maioria das igrejas poderia continuar a funcionar como se nada tivesse acontecido. Os jogos de “bingo” poderiam continuar sem a Bíblia. As reuniões sociais, as quermesses e os bailes não precisam da Bíblia. As críticas de livros baseiam-se em tudo menos nos livros bíblicos. Os sermões sôbre “levar uma vida positiva” baseiam-se nos princípios fundamentais da psicologia e podem ser proferidos sem a Bíblia. A música de órgão, os coros e os cerimoniais poderiam continuar sem a Bíblia. O ensino da trindade, do tormento eterno, da alma imortal, bem como a queima de incenso e acender velas para os “santos”, rezar com o rosário, usar imagens e estatuetas e pagar dinheiro para livrar alguém do purgatório, tudo isso poderia prosseguir sem a Bíblia, porque nada disso tem o apoio da Bíblia de qualquer modo! Esta é então a situação: o fato nu e cru de que as igrejas funcionam hoje quase que sem a Bíblia. É de admirar-se que os paroquianos não possam definir a sua esperança e que duvidem até que tenham uma?

Os programas de rádio e de televisão, chamados religiosos, são realizados virtualmente sem a Bíblia. O deão da Escola de Teologia da Universidade de Yale disse, conforme relatado no Times de Nova Iorque, em 2 de março de 1955: “Muitas das chamadas irradiações religiosas não são nem inteligíveis, nem inteligentes, do ponto de vista cristão. Em suma, demasiados dos programas supostamente religiosos são ou sentimentais ou pobres, ou ambas as coisas. No seu esfôrço de agradar, tornam-se rapidamente estarrecedores do ponto de vista duma fé cristã sincera, bem fundada e de pleno alcance.” O resultado: mais confusão.

Por fim, o Diabo tem cegado tão completamente o povo, que as grandes massas acham-se perpetuamente numa grande confusão, não sômente quanto à sua esperança, mas também quanto ao propósito de Deus: “Se, agora, as boas novas que declaramos estão de fato veladas estão veladas entre os que perecem, entre os quais o deus dêste sistema de coisas tem cegado as mentes dos descrentes.” — 2 Cor. 4:3, 4, NM.

Já chegou o tempo para se dissiparem as trevas da falsa religião. Livre-se dos instrutores religiosos que se acham na escuridão e que só podem levar os outros às mesmas trevas em que se encontram. Faça que a sua esperança seja clara e segura por aprender a respeito do novo mundo de Jeová. Estude a Bíblia em associação com a sociedade do Novo Mundo. — 2 Ped. 3:13.

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