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  • A ordenação dos ministros qualificados

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  • A ordenação dos ministros qualificados
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1956
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1956
w56 1/7 pp. 127-133

A ordenação dos ministros qualificados

1. Como se tipificava no caso de Jeremias a ordenação dos ministros qualificados de Jeová?

PAULO diz:“Estarmos adequadamente qualificados emana de Deus, quem deveras nos qualificou adequadamente para ser ministros dum novo pacto.”(2 Cor. 3:5, 6, NM) Isto significa que tem de ser Deus quem ordena ou nomeia alguém para ser seu ministro. Êste fato foi tipificado no caso de Jeremias, que era ministro do antigo pacto da lei de Israel. Pertencendo à família sacerdotal de Aarão, Jeremias era automaticamente candidato para ser sacerdote no templo em Jerusalém. Mas, a fim de ser mais do que sacerdote, a saber, para ser profeta que profetizasse com respeito a tôdas as nações da terra, Jeremias precisava mais do que apenas ter nascido como filho de Hilquias, o sacerdote. Nenhum homem o podia fazer tal profeta. Deus, quem inspira a profecia, era, portanto, Aquêle que o ordenava ou nomeava como profeta, para qualificá-lo adequadamente. Jeremias indica a sua ordenação ou nomeação vinda de Deus, quando diz: “A Palavra de Jehovah veio a mim, dizendo: Antes que eu te formasse no ventre, te conheci; e antes que saísses da madre, te santifiquei: um propheta para as nações te constitui [ordenei, RJ]. . . . a todos a quem eu te enviar, irás; e tudo quanto eu te mandar, falarás. . . . Então Jehovah estendeu a sua mão, me tocou a boca e me disse: Eis que tenho posto as minhas palavras na tua boca. Vê que te constitui hoje sobre as nações.” - Jer. 1:4-10.

2. Por que se exigia de Jesus a mesma espécie de ordenação?

2 Mesmo Jesus, o carpinteiro de Nazaré, tinha de ter esta ordenação de Jeová Deus. Como homem, Jesus não pertencia a uma família sacerdotal em Israel. Como membro da tribo real de Judá, ele era herdeiro do trono terrestre de Davi, mas não dum trono e duma realeza celestiais. Para ser sumo sacerdote semelhante ao sacerdote real, o Rei Melquisedec, Jesus tinha de ser ordenado por Jeová, e Jeová havia jurado profeticamente que Jesus seria tal sacerdote real. Para ser rei celestial que se assentasse no próprio trono de Jeová, à destra dele, Jesus tinha de ser ungido com algo mais do que óleo de unção às mãos dum profeta ou sacerdote humano. Êle tinha de ser ungido e assim ordenado ou nomeado pelo espírito santo de Jeová Deus. Conforme Paulo escreve: “O Cristo não se glorificou a si mesmo por se tornar sumo sacerdote, mas foi glorificado por aquele que falou com referência a ele: ’Tu és meu Filho; hoje me tornei teu Pai.’ Assim como êle diz também em outro lugar: “Tu és sacerdote para sempre segundo a semelhança de Melquisedec” - Heb. 5:5, 6. NM.

3. Como demonstrou Jesus que a sua ordenação não procedia de João Batista, mas sim de Jeová?

3 Jesus recebeu a necessária ordenação de Deus. Quando João, o filho do sacerdote Zacarias, batizou Jesus no Rio Jordão, ele não ordenou Jesus, nem para ser sacerdote, nem para ser rei. Não podia fazer isso. João não sabia por que estava batizando Jesus. Não entendia então que batizava Jesus apenas em símbolo de que Jesus se havia dedicado para fazer a vontade de Deus, para fazer a qual havia chegado ao mundo: O batismo em água simbolizava a dedicação de Jesus, para uma mudança de proceder na vida. Foi somente depois de Jesus ter sido batizado e ter subido da água que seu Pai celestial, Jeová Deus, o ordenou ou nomeou pelo reconhecimento audível do dedicado Jesus como seu Filho espiritual e por ungi-lo com seu espírito santo. (Mat. 3:13-17) Pouco depois, para mostrar que foi Jeová, e não o sacerdotal João Batista, quem o tinha ordenado, Jesus foi à sinagoga de Nazaré e leu ao povo a profecia de Isaías: “O espírito de Jeová está sôbre mim, porque me ungiu para declarar boas novas aos pobres, enviou-me a pregar.” Daí, Jesus disse à congregação: “Hoje se cumpriu esta escritura que acabais de ouvir.” - Luc. 4:16-21, NM; 3:21-23.

4. A ordenação de Paulo, por Jeová, é demonstrada em que textos?

4 Tinha também Paulo esta ordenação ou nomeação de Deus? Ele disse: “Com o propósito deste testemunho fui nomeado [ordenado, RJ] pregador e apóstolo instrutor de nações no assunto de fé e verdade.” (1 Tim. 2:7, NM) “Nomeado” ou “ordenado” por quem? Paulo responde nas suas palavras aos gálatas: “Paulo, apóstolo, nem de homens nem por meio dum homem, mas por meio de Jesus Cristo e Deus, o Pai . . . quando Deus, quem me separou do ventre de minha mãe e me chamou pela sua benignidade imerecida, achou bom revelar seu Filho em conexão comigo, para que eu declarasse às nações as boas novas acerca dele, eu não entrei imediatamente em conferência com carne e sangue. Nem subi a Jerusalém, àqueles que eram apóstolos antes de mim.” (Gal. 1:1, 15-17, NM) Paulo foi batizado, provavelmente por Ananias que lhe disse que se batizasse. Depois disso, Paulo ficou “cheio do espírito santo”, em evidência de que foi ordenado ou nomeado por Jeová, por meio de Cristo, que o havia escolhido como vaso para levar seu nome. - Atos 9:15-18.

5, 6. Que possível parte teve Pedro na ordenação de Cornélio, dos seus parentes e dos seus amigos íntimos?

5 Mesmo os primeiros conversos gentios incircuncisos tiveram esta ordenação ou nomeação de Deus para ser ministros do seu novo pacto. Se não tivesse sido Deus quem os ordenasse, os cristãos judeus não teriam sido preparados nem dispostos a reconhecê-los então como ministros cristãos ordenados. Antes que o apóstolo Pedro terminasse de pregar ao italiano Cornélio e a muitos dos seus parentes e amigos íntimos, estes não judeus incircuncisos creram e aceitaram a misericórdia de Deus por meio de Cristo e Deus os ordenou ou nomeou como suas testemunhas ministeriais. A história bíblica diz: “Enquanto Pedro ainda dizia estas coisas, desceu o espírito santo sôbre todos os que ouviam a palavra. Os crentes que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que também sôbre [pessoas das nações, NM] se derramasse o dom do espírito santo; porque os ouviam falar línguas e magnificar a Deus. Respondeu então Pedro: “Pode alguém porventura recusar a água para que não sejam batizados estes que também, como nós, receberam o espírito santo? Mandou, pois, que fôssem batizados em nome de Jesus Cristo.” Mais tarde, em Jerusalém, Pedro explicou aos seus companheiros judeus cristãos: “Logo que eu comecei a falar, desceu sôbre eles o espírito santo, como no princípio descera também sôbre nós. . . . Portanto se Deus lhes deu o mesmo dom que dera também a nós, ao crermos no Senhor Jesus Cristo, quem era eu, para que pudesse resistir a Deus?” - Atos 10:44-48; 11:15-17, NTR.

6 De modo que Pedro fez que fôssem batizados, não para os ordenar (Deus já havia feito isso), mas para que simbolizassem a sua fé e dedicação que Deus já havia aceito com evidência miraculosa.

7, 8. Como referência ao restante atual das testemunhas ungidas, que provas temos de terem sido nomeadas por Deus?

7 E que se pode dizer acerca das dedicadas testemunhas de Jeová da atualidade? Estas também confiam nesta nomeação ou ordenação vinda dele, a fim de estarem qualificadas como seus ministros neste sentido muitíssimo necessário. Hoje em dia há na terra só um restante daqueles que Jeová Deus tem escolhido durante os dezenove séculos passados, e nomeado ou ordenado para serem seus ministros ungidos do novo pacto. Êstes são o restante ou os “demais” da semente da organização-mulher de Deus. (Apo. 12:17, NTR) A estes êle diz: “Vós sois as minhas testemunhas, diz Jehovah, o meu servo a quem escolhi.” (Isa. 43:10) Como grupo, este restante forma agora um corpo de servos ou corpo de escravos. Formam o que Jesus chamou na sua profecia de “escravo fiel e discreto”, que foi “nomeado sôbre os seus domésticos, para dar-lhes sustento no tempo devido”. De quem recebeu o restante a sua nomeação ou ordenação como tal? Não de homens, mas de seu Mestre, o Rei reinante, Jesus Cristo. Desde a sua vinda ao reino em 1914 e desde a vinda ao templo em 1918, para o julgamento, primeiro da “casa de Deus”, êle encontrou este restante de cristãos dedicados e ungidos fazendo aquilo para o qual foi nomeado. Portanto lhes fez conforme prometera: “Em verdade vos digo que o nomeará sôbre todos os seus bens.” - Mat. 24:45-47, NM.

8 Que prova temos de serem nomeados por Deus por intermédio do seu invisível e glorificado Cristo, e de estarem adequadamente qualificados? A prova é que eles provêem o espiritual “sustento no tempo devido”. Não foi com respeito a eles que Jeová profetizou: “Eis que vêm os dias, diz o Senhor Jehovah, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão nem sede de água, mas de ouvir as palavras de Jehovah.” (Amós 8:11) Foi com respeito ao clero da cristandade e às suas congregações. Êstes rejeitam o sustento servido pelas mãos e bôcas da classe do “escravo” e assim sofrem espiritualmente fome. Tudo isso porque não reconhecem a ordenação ou nomeação não ortodoxa da classe do “escravo fiel e discreto”. Mas, há centenas de milhares de outros que estão cônscios da sua necessidade espiritual e que descobrem onde se pode obter o alimento espiritual e que o aceitam das mãos do restante ungido das testemunhas de Jeová. São pessoas honestas, humildes, semelhantes a ovelhas, as quais o Pastor Correto de Jeová, Jesus Cristo, traz para dentro do aprisco para serem suas “outras ovelhas”, fazendo delas “um rebanho” com o restante ungido - João 10:16.

MINISTROS SOB O NOVO PACTO

9, 10. Embora as “outras ovelhas” não possam ser “ministros dum novo pacto”, porque se encontram também elas entre os atuais ministros corretamente ordenados?

9 Visto que as “outras ovelhas” precisam seguir o Pastor Correto de Jeová, elas também precisam ser ’testemunhas fiéis e verdadeiras’ assim como ele foi; também precisam ser ministros adequadamente qualificados de Jeová Deus. Naturalmente, não podem ser “ministros dum novo pacto” no sentido em que o foi o apóstolo Paulo, que se achava no novo pacto como membro da “nação santa” do Israel espiritual e que era, portanto, um ministro sacerdotal, membro do “sacerdócio real” com uma vocação celestial. Mas, precisamos lembrar que o Israel espiritual foi tipificado ou prefigurado pelo Israel natural dos tempos antigos. Como membros daquela nação escolhida, os israelitas naturais se achavam no antigo pacto da lei com Jeová, seu Deus. Mas, entre os israelitas naturais havia muitos não-israelitas que eram residentes temporários ou peregrinos estrangeiros e que serviam de vários modos em Israel, alguns até como escravos do templo. Êstes também adoravam a Jeová como seu Deus e a lei dele os protegia e lhes fornecia muitas bençãos e privilégios. Eles eram “vosso residente temporário que está dentro dos vossos portões” que não devia trabalhar no sábado de Israel. (Êxo. 20:8-10, NM) Eles não deviam trazer nenhum vitupério sôbre o nome de Jeová, mas deviam louvá-lo junto com os israelitas naturais. Tinham de demonstrar quão abençoados eram por ele por meio da sua semente natural de Abraão.

10 Assim é também com as “outras ovelhas”, o hodierno “residente temporário que está dentro dos . . . portões” dos israelitas espirituais. Elas não são israelitas espirituais no novo pacto, mas vivem debaixo das bênçãos e provisões deste novo pacto e precisam harmonizar as suas vidas com ele. Precisam formar uma sociedade do Novo Mundo junto com o restante do Israel espiritual. Acham-se debaixo da única lei geral de ser testemunhas de Jeová e de pregar as novas do Reino em testemunho a tôdas as nações, antes que termine completaente este sistema mundano de coisas. (Mat. 24:14) Para fazer isto, também precisam estar adequadamente qualificadas, e isto requer que, em primeiro lugar, tenham uma ordenação da parte de Deus. Como passo necessário em direção a isso dedicaram-se pronta e amorosamente a Deus, por intermédio do seu Filho, Jesus Cristo, e esta sua completa rendição a ele simbolizaram, como Jesus o fez, pelo batismo em água. Em vista da sua dedicação correta, Deus as aceita no “um rebanho” do seu Pastor Correto, Jesus Cristo, não para serem membros do Israel espiritual ou do sacerdócio real com herança celeste nem para serem ministros sacerdotais do novo pacto, mas para serem testemunhas de Jeová e ministros adequadamente qualificados debaixo do novo pacto. Êle as ordena ou nomeia como seus ministros terrestres, para servirem com o restante ungido do Israel espiritual. Todos estes têm tal ordenação ou nomeação em virtude da aceitação, por parte de Jeová, da sua dedicação feita por meio de Jesus Cristo, o Mediador de novo pacto. De modo que todos eles são seus ministros ordenados quer sejam homens quer mulheres segundo a carne.

11. Considerado biblicamente, como são os ministros que Jeová ordena afetados pelas regras de ordenação das nações do mundo?

11 Somente nesta base já seria correto que tôdas as nações, que pretendem estender consideração aos ministros cristãos, os reconhecessem como ministros ordenados biblicamente. As nações são obstinadas e ditatoriais quando estabelecem suas próprias regras e requisitos e por meio deles declaram quem é um verdadeiro ministro ordenado, reconhecido por Deus. Está biblicamente fora de ordem quando as nações requerem uma autorização escrita de algum homem, grupo de homens ou organização religiosa, ou a realização de alguma cerimônia inventada pelo homem, antes de reconhecer estes homens e mulheres dedicados como ministros de Deus. Não foram legisladores não inspirados deste mundo os que escreveram as Escrituras, mas foi Deus quem fez que fossem escritas as Escrituras, pela força motriz do seu espírito, e seus verdadeiros ministros tem o testemunho das suas Escrituras inspiradas quanto à sua ordenação por ele, por se terem dedicado a ele. A prova daquilo que seus ministros ordenados devem ser, devia ser tirada da Palavra escrita do Deus que faz a ordenação, não de leis feitas por homens ou da sua interpretação legal por juízes.

12, 13. Como se responde corretamente aos do mundo que interferem com a formação e a operação duma sociedade de ministros tal como as testemunhas de Jeová? Por quê?

12 Deus, o Soberano Universal, tem o direito de determinar de que modo a organização visível do seu povo deve ser formada e deve funcionar e quem serão seus ministros nela e em que condições. Mesmo as seitas religiosas da cristandade reconhecem este direito das suas organizações sectárias. No ano passado, o principal oficial administrativo da Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos da América, ao falar a 400 delegados da Aliança Presbiteriana Mundial, em Princetown, Nova Jersey, incluiu entre as liberdades religiosas básicas ‘a liberdade de determinar o governo interno e as condições do corpo eclesiástico’. Ele disse então: “Quando, na opinião considerada e piedosa duma igreja, a liberdade de cumprir com estas responsabilidades é essencialmente reduzida pelo estado ou pela sociedade, é o dever da igreja dizer ’não’ ao estado e ’não’ à sociedade.” (Times de Nova Iorque, 29 de julho de 1954) As testemunhas de Jeová se apegam teocraticamente às Suas regras e nomeações acerca de como deve ser edificada e operada sua organização do Novo Pacto. Elas dizem Não aos deste mundo que interferem.

13 Não necessitam de que homens religiosos lhes imponham as mãos para ser ordenadas. A sua ordenação vem de Deus e lhes resulta de dedicarem sua existência eterna a Ele, por meio de Cristo. Não são ordenadas pela imposição das mãos daquele que as batiza em água, em símbolo da sua dedicação. Mas, visto que seu batismo em água tem relação com sua ordenação da parte de Deus, elas podem, com fins de registro, apresentar a data do seu batismo como o tempo aproximado da sua ordenação, para satisfazer a lei do país em que se pede uma data de ordenação. O que as testemunhas de Jeová desejam sôbre si mesmas para qualificá-las é a mão de Deus, a mão Daquele que tocou a bôca de Jeremias e disse: “Eis que tenho posto as minhas palavras na tua boca.” (Jer. 1:9) Desejam a mão Daquele que trouxe Esdras, o sacerdote, a salvo a Jerusalém, “a boa mão de Jehovah, seu Deus, sobre ele”; a mesma mão da qual Neemias, o edificador dos muros de Jerusalém, disse: “O rei deu-m’as, segundo a boa mão do meu Deus sobre mim.” (Esd. 7:6, 9, 28; Nee. 2:8, 18) Diz o salmista: “Seja a tua mão sobre o varão da tua dextra, sobre o filho do homem, que fortificaste para ti.” (Sal. 80:17, Al) A de Jeová é a primeira mão que deve estar sôbre nós para nos ordenar ou nomear como ministros qualificados. Se não houver primeiro a mão dele sôbre nós, a imposição de mãos humanas sôbre nós, depois disso, não tem fôrça, é mera formalidade.

14. Em que respeito essencial diferem os israelitas espirituais e seus companheiros dedicados do clero da cristandade?

14 É a mão de Jeová que põe à parte ou separa seu restante ungido do Israel espiritual e os companheiros dedicados deles. Assim como o Rei Salomão disse profeticamente a Deus, na inauguração do templo em Jerusalém: “Tu ó Senhor Jehovah, os separaste dentre todos os povos da terra, para tua herança, como falaste por intermédio do teu servo Moysés, quando tiraste do Egypto a nossos pais.” (1 Reis 8:53) Que todos êles estão separados do mundo para pregar as boas novas do reino de Deus é demonstrado pelo apóstolo Paulo na introdução da sua carta: “Paulo, escravo de Jesus Cristo e chamado para ser apóstolo, separado para as boas novas de Deus, as quais êle prometeu de antemão pelos seus profetas nas Escrituras sagradas, acerca de seu Filho.” (Rom. 1:1, 2, NM) Por serem assim postos à parte, separados, são obrigados a praticar a forma pura e incontaminada de adoração, a religião pura, a qual inclui, entre outras coisas, “guardar-se a si mesmo sem mácula do mundo”. (Tia. 1:27, NM) Portanto, são diferentes dos “ministros regulares” ou clero da cristandade, que pretendem estar postos à parte e aos quais a lei concede uma classificação à parte, e que contudo se metem na política e nos combates das nações e que se mancham todo com este mundo.

NOMEAÇÕES ESPECIAIS

15. Nas primitivas congregações cristãs, como se exerceu o poder de nomeação?

15 Toda a nação do Israel espiritual e seus companheiros dedicados estão separados e têm uma classificação à parte deste mundo. Todos êles são uma sociedade do Novo Mundo de ministros qualificados. No entanto, eles têm entre si membros especialmente postos à parte para vários serviços responsáveis, para os quais são ordenados ou nomeados. Por exemplo, no primeiro século havia profetas e instrutores cristãos na congregação de Antioquia (na Síria) e todos êles ministravam nestas posições de responsabilidade. Diz então o registro: “Enquanto eles ministravam publicamente a Jeová e jejuavam, disse o espírito santo: ’De tôdas as pessoas, ponde à parte para mim a Barnabé e a Saulo para o trabalho para o qual os chamei.’ Então jejuaram e oraram e lhes impuseram as mãos e os deixaram ir.” (Atos 13:1-3, NM) Esta imposição das mãos da congregação, por intermédio dos seus homens representativos, era uma forma de ordenação ou nomeação para um serviço especial. Mais tarde, no decorrer da sua atividade neste serviço especial, Paulo e Barnabé nomearam homens mais idosos a posições de serviço de responsabilidade nas congregações recém formadas: “nomearam homens anciãos para oficiar por êles na congregação e, oferecendo oração com jejuns, encomendaram-nos a Jeová, em quem se haviam tornado crentes”. (Atos 14:23, NM) O apóstolo Paulo, quando designou o poder de nomeação ao jovem Timóteo, disse: “Ninguém despreze a tua mocidade. . . . A ninguém imponhas as mãos precipitadamente, nem participes dos pecados de outrem: conserva-te a ti mesmo puro.” - 1 Tim. 4:12; 5:22.

16. Por que não constituem classe clerical os atuais servos especiais nomeados teocraticamente, dentro da sociedade do Novo Mundo?

16 De modo que as nomeações de servos especiais dentro da sociedade do Novo Mundo precisam ser feitas, não democraticamente, mas teocraticamente, pelo corpo governante ou pelos representantes em exercício do corpo governante em outros países. Entretanto, a nomeação destes servos ministeriais ou superintendentes especiais dentro da congregação não significa que se está criando uma classe clerical separada e que todos os outros da congregação não sejam ministros adequadamente qualificados por Deus. Todos nós retemos nossa qualificação adequada de Deus, enquanto estudarmos e fielmente servirmos a Jeová como suas testemunhas.

17. Nos dias antigos, o que resultou realmente da “imposição das mãos dos apóstolos”? Por que não é esta a prática correta atualmente?

17 A antiga imposição das mãos dos servos responsáveis da congregação tinha a fôrça de ordenar ou nomear. Aquela cerimônia teve certo efeito real naqueles dias primitivos quando “pela imposição das mãos dos apóstolos se dava o espírito”. Os que puseram as mãos sôbre Paulo e Barnabé não lhes davam o espírito, mas, o espírito lhes disse que os colocassem à parte para trabalho especial. O espírito não nos fala hoje audivelmente, nem estão os apóstolos corporalmente conosco para impor-nos as mãos a fim de transmitir os dons miraculosos do espírito, e não há hoje na terra nenhum cristão professo que possa provar biblicamente que ele seja até sucessor apostólico com tal poder. Estes dons miraculosos do espírito cessaram, bem como os canais apostólicos. É por isso que Paulo classifica a “imposição de mãos” como parte dos “princípios elementares de Cristo”. (Heb. 6:1, 2; Atos 8:18 e 1 Cor. 13:8-11) A formalidade de se impor literalmente as mãos sôbre a pessoa, por ocasião da sua nomeação, não possui poder especial hoje em dia.

18. Como se pode corretamente indicar a nomeação válida ao nomeado?

18 O que realmente importa é a própria nomeação clara pelo corpo governante autorizado. Essa nomeação pode ser feita verbalmente ou por carta, mesmo por meio duma carta de nomeação formal. O que importa aqui é que a nomeação venha do corpo governante reconhecido, e, portanto, a assinatura na carta ou fórmula de nomeação tem de mostrar que ela vem de tal corpo autorizado. Ser a assinatura escrita à mão ou carimbada não altera o assunto, nem enfraquece ou anula a nomeação. Se o carimbo fôr o do corpo governante e é usado por aquele que tem a autoridade para usá-la, então a nomeação é autorizada e é obrigatória.

19, 20. Que exemplos antigos de tal prática se acham descritos na Bíblia?

19 Isto é assim, embora carimbar uma carta ou fórmula de nomeação não seja tão cerimonial ou de aparência impressiva como a literal imposição formalística das mãos de homens sobre a cabeça da pessoa nomeada. Carimbar uma carta oficial é boa prática bíblica.

20 Quando a Rainha Jezabel desejava transmitir instruções aos anciãos de Jezrael, o que foi que ela fêz? Mandou o Rei Acab assinar as cartas de instruções? Escutai: “Escreveu ela cartas em nome de Ahab e, selando-as com o selo dele, enviou as cartas aos anciãos e, aos nobres que havia na cidade, e habitavam com Nabott. Os anciãos e nobres reconheceram o sêlo estampado e executaram as instruções que vieram aparentemente do rei. (1 Reis 21:8-11) O valor e poder dum carimbo ou sêlo autorizado foi mostrado pelo Rei Assuero quando disse a Ester, sua rainha, e a Mardoqueu, seu primeiro ministro: “Escrevei vós também aos judeus como vos parecer bem, em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; pois o documento que se escreve em nome do rei e que se sela com o anel do rei, não se pode revogar.” O Primeiro Ministro Mardoqueu fêz conforme se lhe mandou: “Ele escreveu “em nome de Ahasuero, selou-o com o anel do rei, e enviou cartas por correios a cavalo.” Em face dêste carimbo uniforme, os governadores de tôdas as províncias da Pérsia e também os judeus reconheceram a fôrça obrigatória daqueles documentos escritos e eles agiram conforme instruídos. - Ester 8:8, 10.

21. Por que não falta mérito ao método usado pela Sociedade Torre de Vigia indicando a nomeação de servos para as congregações das testemunhas de Jeová?

21 Portanto, ninguém subestime o poder duma carta devidamente carimbada; o carimbo lhe dá pêso e autoridade. Ora, uma só carta formal com tal carimbo verdadeiro, oficial, pode nomear mais de um servo duma congregação, mas os deveres designados a qualquer pessoa nomeada determinam o grau de responsabilidade dessa pessoa nomeada, se ela tem mais responsabilidades do que outros servos. Aquilo que a carta possa dizer adicionalmente ou a quem mais a carta possa nomear para serviço diferente, não diminui nada da posição especial daquele servo. De modo que cartas carimbadas de nomeação (em muitos casos cartas fórmulas) são usadas pela Sociedade Tôrre de Vigia de Bíblias e Tratados (E. .U. A.) e por suas muitas filiais, hoje em dia, como meio conveniente de fazer nomeações de servos para mais de 16.000 congregações das testemunhas de Jeová através do mundo. Em tôdas estas congregações, os membros reconhecem o carimbo e aceitam a nomeação. Quem, então tem o direito de questionar o poder da ordenação ou nomeação? Podeis estar certos de que o corpo governante da Sociedade mantém as mãos sôbre todos êstes servos especiais, postos no cargo por estas cartas de nomeação carimbadas, não literalmente, mas para apoiá-los e sustentá-los ou para removê-los nos interêsses gerais da obra.

CARTAS INSCRITAS DE RECOMENDAÇÃO

22-24. Como descreveu Paulo as cartas de recomendação que levava?

22 O próprio apóstolo Paulo levantou a questão da qualificação. Disse êle: “E quem está adequadamente qualificado para estas coisas? Nós estamos; pois não somos mercadores da palavra de Deus, como muitos homens o são, mas, antes, falamos com sinceridade, sim, como enviados de Deus [não de homens].” (2 Cor. 2:16, 17, NM) Mas, será que Paulo levou ou carregou consigo mesmo uma carta carimbada ou selada de nomeação ou de recomendação do corpo governante em Jerusalém ou daqueles que impuseram as mãos a êle e a Barnabé em Antioquia? Podia mostrar tal carta às sinagogas que visitava para pregar, ou as congregações que estabeleceu, ou ao Governador Félix, ou ao Governador Festo, ou ao Rei Agripa, ou ao Imperador Nero, quando finalmente apareceu perante êle em julgamento em Roma? Não há nada para indicar que êle possuía tal carta! Paulo não precisava de tal carta. Ele teve algo melhor do que uma carta composta e assinada por homens, escrita em tábuas ou em papel. Ele tinha testemunhas em Damasco para testificar de que tinha sido batizado em água para simbolizar a sua dedicação ou a sua fé em Jeová, por meio de Jesus Cristo. Também estava “cheio do espírito santo” e possuía os dons miraculosos daquele espírito. Ainda mais êle tinha o poder de pôr as mãos sobre crentes batizados e de transmitir-lhes os dons do espírito. Por isso êle sabia que estar êle adequadamente qualificado havia precedido de Deus. Por quê precisaria êle então duma carta carimbada ou selada de qualquer pessoa na Terra? A evidência mais destacada de que qualquer pessoa está qualificada adequadamente para um serviço ou ministério é o produto do seu trabalho, aquilo que consegue. Paulo teve esta evidência, e ela lhe serviu como carta impressiva de recomendação, provando sua nomeação.

23 A congregação cristã em Corinto, que êle havia estabelecido, ele disse: “Começamos, porventura, outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou temos necessidade, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de vós? Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens, estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações.” (2 Cor. 3:1-3, ARA) Mais tarde, o recém-instruído Apolo recebeu tal carta de recomendação dos irmãos cristãos em Éfeso para a congregação em Corinto, mas Paulo não precisava de tal carta literal de recomendação. (Atos 18:24-28, 1-11) Os próprios discípulos que êle havia produzido durante o ano e meio de intensa atividade de pregação e instrução em Corinto eram, eles mesmos, uma poderosa carta.

24 Estes discípulos eram a carta de Paulo, escrita em seu coração, pois os levava consigo nas suas afeições e lhes escrevia cartas porque tinha cuidado deles. Ao mesmo tempo os havia ensinado e treinado para serem testemunhas pregadores de Jeová e de Cristo, e assim êstes cristãos coríntios eram a carta de Paulo, visível a todos, “conhecida e lida por todos os homens.” Eles eram uma carta que não era de homens, nem mesmo do corpo governante em Jerusalém.

25, 26. Que testemunho bíblico adicional demonstra como foram produzidas as cartas de recomendação de Paulo?

25 Mostravam-se “como carta de Cristo”, e Jesus Cristo, quem havia escolhido Paulo para ser um vaso especial que levasse seu nome às nações não-judias, usava o próprio Paulo, como seu ministro, na escrita desta carta. Paulo não podia ter escrito esta carta humana por si mesmo, pois, conforme Jesus havia dito aos seus discípulos, “sem mim nada podeis fazer”. (João 15:5) Êle usava Paulo dum modo muito mais difícil do que por fazê-lo meramente assentar-se com pena e tinta literal e escrever uma carta em papel, recomendando-se por palavras escritas, ao invés de por obras laboriosas. Além do trabalho de Paulo, durante a semana, como fabricante de tendas, junto com Áquila e Priscila, Jesus usou Paulo para escrever esta carta humana de recomendação por fazê-lo falar na sinagoga judaica cada sábado, para convencer tanto judeus como gregos. No decorrer do tempo veio a estar mais “ativamente ocupado com a Palavra [de Deus], testificando aos judeus que Jesus era o Cristo”, ficando ali, ao todo, um ano e meio, “ensinando entre eles a palavra de Deus”.

26 Quando Paulo finalmente partiu de Corinto, ele deixou atrás os frutos dos seus labores. Quais? Uma congregação cristã que incluía a Crispo, ex-oficial presidente da sinagoga, e tôda a sua casa, os quais o próprio Paulo batizou. Esta congregação era uma carta de recomendação, “escrita não com tinta, mas pelo espírito do Deus vivente”, pois isso foi feito pelo espírito de Deus que trabalhava por intermédio de Paulo, que chegou a eles “em demonstração do espírito e do poder, para que a [sua] fé não se baseie na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus”. O espírito de Deus em Paulo produziu ou escreveu as palavras legíveis dessa carta congregacional. A carta não foi escrita em frias tábuas de pedra, mas em quentes e amorosas “tábuas de carne, isto é, nos corações”. Êstes corações eram algo que se podia ler, pois falavam primeiro do amor a Deus, falavam da crença, da fé exercida pela justiça, e transbordavam ao ponto de mover as bôcas dos coríntios a fazer uma declaração pública para a salvação. (Atos 18:1-11; 1 Cor. 2:4, 5; 2 Cor. 3:1-3, ARA; Mat. 22:37, 38; Rom. 10:10) Para que alguém pudesse produzir tal carta viva e falante de recomendação do seu escritor, certamente se requeria que ele fôsse adequadamente qualificado pelo Deus Altíssimo.

27. Que fatos físicos da atualidade atestam a genuinidade da qualidade ministerial das testemunhas de Jeová?

27 E na atualidade? Exceto quanto a cartas de nomeação enviadas a congregações ou levadas por servos especialmente nomeados da organização visível de Deus, as testemunhas de Jeová não levam cartas de nomeação ou recomendação para provar que elas, como homens e mulheres dedicados, são ministros de Deus, biblicamente ordenados, que servem em conexão com Seu novo-pacto por intermédio do Mediador Jesus Cristo. A sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová, que usa a Sociedade Terre de Vigia de Bíblias e Tratados como seu servo, não precisa de tais cartas de nomeação ou ordenação, nem cartas de recomendação, assim como Paulo não as precisava. A cristandade não reconhece a Sociedade Tôrre de Vigia de Bíblias e Tratados como instrumento nas mãos de Deus. Mas a “História Moderna das Testemunhas de Jeová”, agora sendo publicada nas colunas da revista Despertai!, fornece a história autêntica e documentada de como o Deus Altíssimo e seu Filho, Jesus Cristo, tem usado a Sociedade, sim, e usado a revista oficial que ela publica, A Sentinela, desde o tempo em que ambas começaram. Atualmente, esta revista bíblica está sendo impressa em pelo menos 2.500.000 exemplares de cada número, em quarenta e quatro idiomas, e a Sociedade publicadora tem setenta e oito filiais espalhadas pela terra. Este fato é uma carta inapagável, conhecida e lida por todos os homens, e ela recomenda a tôda a boa consciência êstes dois instrumentos como sendo usados por Deus para cumprir seu glorioso propósito neste tempo mais decisivo de incerteza, dúvida e medo.

28. Desde 1919, de que modo estabeleceram os membros do restante ungido prova da sua posição de ministros qualificados?

28 A cristandade e seus governos, nominalmente cristãos, recusam reconhecer a ordenação bíblica das dedicadas testemunhas de Jeová. Por isso não lhes dão a posição e consideração de ministros ordenados de religião. Ao invés de serem respeitadas como ministros adequadamente qualificados, as testemunhas de Jeová tem a distinção de cumprir a profecia de Jesus: “Sereis odiados por todas as nações por causa do meu nome.” (Mat. 24:9) Nenhuma carta de papel que vós testemunhas, lhes poderíeis mostrar alteraria a atitude do mundo para convosco. Mas, vós tendes uma carta, e vós mesmos fôstes usados para escrevê-la, que fala com mais autoridade do que qualquer carta manuscrita, datilografada ou impressa, carimbada e selada, para mostrar vossa ordenação ou nomeação divina. É uma carta viva, cujo conteúdo está espalhado por tôda terra, em 158 países e territórios, para ser lida em mais de 100 idiomas. Desde 1919, apesar de ódio mundial, o restante ungido dos ministros adequadamente qualificados do novo pacto tem pregado as boas novas do Reino a tôdas as nações. Deste modo tem escrito pelo espírito de Deus em tábuas de carne, em corações, e hoje em dia, a “grande multidão” de outras ovelhas, ajuntada ao “um rebanho” do Pastor Correto, Jesus, e prova de que foram ordenados por Deus. É uma carta humana de recomendação que testifica de que eles são a classe do “escravo fiel e discreto” de Deus.

29. Quem mais, especialmente desde 1931, provou inegavelmente ser ministros ordenados debaixo do novo pacto de Deus?

29 Especialmente desde 1931, a “grande multidão” das outras ovelhas tem-se associado e tem pregado com o restante ungido. Não podem escapar da história. Também elas tem escrito história por lealmente servirem como testemunhas de Jeová, junto com o restante, sofrendo com ele, morrendo com ele, mantendo integridade cristã com ele até agora. A cristandade também tem sempre duvidado e rejeitado que elas sejam ministros ordenados, adequadamente qualificados por Deus. Mas o que testifica hoje em dia a voz da história cumprida? São elas ministros divinamente enviados, adequadamente ordenados, sob o novo pacto de Deus? Têm elas uma inatacável carta de recomendação que silencie toda questão como injustificada e tôda acusação como cheia de preconceito e falsa? Não qualquer carta escrita com tinta em papel ou riscada em tábuas de pedra, mas a carta viva escrita por meio do espírito de Deus em pessoas semelhantes a ovelhas. E uma carta de recomendação escrita em “tábuas de carne, isto é, nos corações” de outros homens e mulheres crentes que desde 1931 têm aumentado de muito menos de cem mil até mais de 600.000 testemunhas de Jeová agora na sociedade do Novo Mundo.

30. Para cumprirmos cabalmente nosso ministério dado por Deus, teremos de fazer e faremos o quê?

30 Que os céus e a terra do Diabo destruam ou exterminem esta carta viva, cheia de espírito, se puderem! As águas torrenciais, destrutivas, da guerra do Armagedon lavarão para fora da existência estes céus e terra diabólicos e seu registro manchado de sangue, mas nunca apagarão o conteúdo desta carta viva, escrita por tôdas as testemunhas de Jeová com Seu espírito. Todos os sobreviventes do Armagedon serão nossa carta de recomendação perante todo o universo! Esta carta de recomendação será lida até pelos mortos ressuscitados após o Armagedon. O conteúdo desta carta ainda ficará maior ao se escrever em mais corações humanos até o Armagedon. Quando os sistemas religiosos do mundo forem destruídos no meio daquela guerra, ela sobreviverá e se estenderá depois sôbre a face da terra purificada como testemunho vivo do poder e do espírito de Jeová que agora opera em seus adequadamente qualificados ministros. Portanto, continuai a escrever esta carta da “sociedade do Novo Mundo” por cumprirdes cabalmente o vosso ministério, pregando estas boas novas do reino triunfante em testemunho a tôdas as nações até que termine este mundo!

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