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  • w56 1/3 pp. 45-50
  • A prova que resulta em benção

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  • A prova que resulta em benção
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1956
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1956
w56 1/3 pp. 45-50

A prova que resulta em benção

“Trazei o dízimo todo à casa de tesouro, para que haja mantimentos na minha casa, e provai-me nisto, diz Jehovah dos exércitos, se não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma benção até que não haja mais lugar para a recolherdes”. – Malaquias 3:10

1. Qual é a razão pela qual a prosperidade do mundo tem sido incerta e instável?

A PROSPERIDADE não existe sem razão. Se fôr verdadeira prosperidade, tem de haver uma base sólida para ela. Isto é assim quanto à prosperidade material; é assim também quanto à prosperidade espiritual. Os homens cujos corações estão decididos a ganhar as coisas materiais dêste mundo, há muito têm tentado colocar o fundamento para a prosperidade duradoura em coisas materiais, e, para êsse fim, têm usado os melhores cérebros dêste mundo, mas a prosperidade dêles tem sido muito incerta e instável, e êles estão sempre temerosos, com os nervos tensos, esperando ciclos da depressão. Há uma explicação simples para isto. A prosperidade dêles, enquanto é usufruída, é da espécie egoísta, unilateral, mantida pela sabedoria dêste mundo. Ela despercebe a própria fonte e a própria base para a prosperidade verdadeira e duradoura.

2. Qual é a base para a verdadeira prosperidade material, e sobre que verdade descansa este fato que pode ser provado?

2 O que vamos dizer agora, talvez pareça estranho, mas, com todas as suas baixas econômicas e a insegurança da sua atual condição de prosperidade, os materialistas não têm base para negá-lo e são incapazes de refutá-lo. A base da verdadeira prosperidade material é a prosperidade espiritual. Esta verdade que pode ser provada descansa sôbre o fato de que a única fonte infalível de prosperidade é a Pessoa mais rica, o mais Feliz do universo, Aquêle que diz: “Assim diz o Deus Jehovah que criou os céus e os extendeu; que alargou a terra e o que dela procede; aquele que dá respiração ao povo que está sobre ela e espírito aos que andam nela. Eu sou Jehovah; este é o meu nome: a minha glória não a darei a outrem, nem o meu louvor às imagens esculpidas.” (Isa. 42:5, 8) Ele, embora espírito, é o Criador de todas as coisas materiais. Êle tem o contínuo monopólio de tôdas as coisas materiais. Ele controla a produção de tôdas as coisas materiais. A fonte de toda prosperidade material verdadeira e duradoura, portanto, tem de ser espiritual. A prosperidade espiritual significa prosperarmos em nossas relações com Jeová Deus.

3. Que prosperidade coloca a grande Fonte espiritual em primeiro lugar, e por quê?

3 A grande Fonte espiritual coloca a prosperidade espiritual na frente da prosperidade material, como sendo mais importante, pois a primeira é a base para a última. O famoso “sermão do monte” apresenta corretamente êsse fato nestas palavras de Jesus Cristo, o Filho do grande Deus próspero: “Nunca fiqueis ansiosos, dizendo: ‘Que havemos de comer?’ ou: ‘Que havemos de beber?’ ou: ’Que havemos de vestir?’ Pois tôdas estas são as coisas que as nações buscam ansiosamente. Por que vosso Pai celestial sabe que necessitais de tôdas estas coisas. Prossegui, pois, buscando primeiro o reino e a Sua justiça, e tôdas essas outras coisas vos serão acrescentadas.” (Mat. 6:31-33, NM) A busca de prosperidade material talvez resulte no gôzo egoísta de muitas coisas desta terra, por tempo longo ou curto, mas a busca de prosperidade espiritual resultará na vida infindável num mundo interminável de prosperidade, em união com a Fonte imortal de tudo, Jeová Deus.

4. Que exemplos temos, no passado e no presente para nos dar a certeza disso?

4 Não temos apenas as palavras de Jesus para nos dar a certeza disso. Temos um exemplo nacional disso no passado, e temos um exemplo nacional disso hoje em dia. O exemplo de há muito foi a nação de Israel, na terra da Palestina. O exemplo de hoje é a “nação santa” das testemunhas ungidas de Jeová. (Isa. 66:8; 1 Ped. 2:9) Será que as testemunhas de Jeová são um exemplo de prosperidade? Sim, espiritualmente! Mas, que dizer então de todo esse ódio internacional contra elas e a ampla perseguição delas? Isto acompanha a prosperidade espiritual, pois Jesus disse: “Ninguém deixou casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos, por minha causa e por causa das boas novas, que não receba agora cem vêzes tanto, neste período de tempo, casas e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com PERSEGUIÇÕES, e no vindouro sistema de coisas a vida eterna. - Mar. 10:29, 30, NM.

5. Que profecia predisse a ilustração que as testemunhas de Jeová estão dando hoje? E que exige o cumprimento dela?

5 A ilustração que as testemunhas de Jeová fornecem hoje foi predita numa profecia dirigida ao antigo Israel. Ela declarou a regra para se ganhar a verdadeira prosperidade. Visto que esta regra é contrária às regras dêste mundo, a aplicação dela exige coragem, fé e persistência, e ocasiona uma prova. Mas é uma prova que atesta a regra e resulta em bênção satisfatória. A profecia que estabelece a regra foi dada há vinte e quatro séculos atrás, por intermédio do profeta hebreu Malaquias, nestas palavras: “Trazei o dízimo todo ao celeiro para que haja alimento na minha casa, e provai-me agora deste modo”, diz o Senhor [Jeová] dos exércitos, ‘e vêde se não vos abrir eu as janelas dos céus, e vos derramar uma bênção até que não haja mais necessidade.’” - Mal. 3:10, TA.

A RAZÃO DA PROVA

6. Por que não prosperavam materialmente os israelitas dos dias de Malaquias?

6 Qual foi a razão de se exigir que se prove ao Senhor Jeová dos exércitos? A profecia de Malaquias mostra claramente. Foi porque a nação de Israel, no quinto século antes da era cristã, não estava espiritualmente sã. Será que uma nação de ladrões pode ser espiritualmente sadia, especialmente de ladrões que roubam a Deus? Será que o podiam ser os quebrantadores dum pacto ou solene contrato com êle? Não, pois obravam contra a própria Fonte de tôda a prosperidade. Assim, porque não passavam bem de modo espiritual, não prosperavam materialmente: A grande Fonte divina da prosperidade queria vê-los passar bem materialmente, segundo as Suas promessas no pacto que fez com êles. Mas, primeiro tinham de cumprir a parte deles neste pacto. Note-se por que o único Deus verdadeiro e vivo os chama de nação de ladrões e os manda voltar para trás:

7. De que proceder mau convocou-os Jeová para voltarem a ele?

7 “Eu Jehovah não mudo; por isso vós, filhos de Jacob [cujo sobrenome era Israel], não sois consumidos. Desde os dias de vossos pais vos tendes desviado das minhas ordenações, e não as tendes guardado. Tornai para mim, e eu me tornarei para vós, diz Jehovah dos exércitos. Mas vós dizeis: Em que nos tornaremos? Acaso roubará o homem a Deus? contudo vós me roubais. Mas vós dizeis: Em que te havemos roubado? Em dízimos e ofertas. Vós sois amaldiçoados com a maldição [ou, antes: Com maldição tendes estado amaldiçoando, Ro]; porque me roubais vós, sim, esta nação toda.” - Mal. 3:6-9.

8. Como se podia dizer que estavam roubando a Deus? Qual se mostrava ser a atitude deles para com o altar e o nome de Deus?

8 Quando uma nação entra em pacto com Jeová Deus e chega a estar debaixo da ordem de oferecer certos sacrifícios, e ela depois se recusa egoistamente a oferecer a espécie de sacrifícios que se exige e deixa de ofereçê-los, tal nação: está sendo desonesta; está roubando a Deus o que lhe é devido e assim está quebrantando o pacto. Os têrmos do pacto exigiam que se oferecesse e aceitassem para o altar de Jeová apenas animais sãos, sem mácula. (Lev. 22:21) A profecia de Malaquias indicou que êles ofereciam animais cegos, coxos, despedaçados, doentes e magras, e que seus sacerdotes aceitaram tais para o altar de Jeová. Seu altar é como uma mesa e os sacrifícios oferecidos sôbre ele são para Ele como alimento. (Eze. 41:22; Núm. 28:2) Em vista disto, tanto o povo como os sacerdotes mostravam desprêzo pela Sua mesa do templo; ofereciam alimento poluído sôbre ela. Não tinham Seu nome em muita estima; desprezavam-no. Não lhe davam nenhuma glória. As ofertas deles certamente não eram “ofertas em justiça”, portanto não eram ’agradáveis a Jeová, como nos dias antigos e como nos anos passados’, quando se construiu o primeiro templo e ele foi inaugurado no Monte Mória, em Jerusalém, pelo Rei Salomão. (Mal. 1:6-8, 12-14; 3:3, 4; 2 Crô. 3:1-3; 5:1-14; 7:1-3) Quando assim defraudavam a Deus e os sacerdotes descuidados davam a impressão de que ele não se importava, como podiam, de direito, esperar receber as bênçãos prometidas no pacto apenas aos adoradores fiéis e apreciativos de Jeová Deus?

9. Portanto, vieram a estar debaixo de quê, e como se tornou isso evidente?

9 Ao invés de bênçãos, vieram a estar sob a maldição contra a qual Deus os havia avisado no pacto. As suas colheitas no campo não produziam plenos frutos; os gafanhotos e outras pragas as devoravam. Nas suas vidas, os cachos de uvas murchavam, ou deixavam cair as uvas antes do tempo da vindima. As nações ao redor não tinham razão visível para chamá-los de povo feliz e a terra dêles de deleitosa. Eles não gozavam de prosperidade material porque não procuravam em primeiro lugar a prosperidade espiritual.

10. Qual foi a razão principal para a restauração do restante dos judeus à sua pátria? E como mostrou isso a ação de Ciro?

10 Os israelitas chegaram a esquecer ou a desperceber a finalidade principal pela qual tinham sido libertos de Babilônia e restaurados à sua terra natal na Palestina, em 537 A. C. A recupação da terra de Judá e de Jerusalém que haviam jazido inabitadas por setenta anos, e a transformação dela duma selva e desolação em um paraíso terrestre não foi a razão principal pela qual Deus mandara ao conquistador de Babilônia libertá-los e enviá-los de volta para casa. A razão principal foi restaurá-los aos seus privilégios e obrigações espirituais, reconstruir o templo para Jeová no lugar em que havia colocado seu nome, e adorá-lo ali. O Rei Ciro da Pérsia, o conquistador de Babilônia, no primeiro ano do seu reinado publicou um decreto, e neste falava aos judeus por que os estava libertando: “Assim diz Cyro, rei da Pérsia: Jehovah, Deus do céu, deu-me todos os reinos da terra, e encarregou-me de lhe edificar uma casa em Jerusalém de Judah. Quem dentre vós é do seu povo, seja com ele seu Deus, suba para Jerusalém de Judah, e edifique a casa de Jehovah, Deus de Israel (ele é [o verdadeiro] Deus), a qual está em Jerusalém.” (Esd. 1:1-8) Os judeus que não voltaram fizeram vultosas contribuições materiais, tanto para a casa que havia de ser reconstruída em Jerusalém, como também para o restante judeu que subia para reconstruí-la. E o rei Ciro confiou a este restante os vasos sagrados que o Rei Nabucodonosor de Babilônia havia tirado do primeiro templo em Jerusalém, que ele destruíra. De modo que a reabilitação espiritual dos israelitas resultou na sua reabilitação material na sua própria terra natal. Não há dúvida sobre isso!

11. A que se dedicaram os judeus restaurados? Que se seguiu quando deixaram do completar a obra, e que questão surgiu quando a completaram?

11 Ao voltarem a Jerusalém, eles se dedicaram imediatamente a cumprir seu propósito principal. O altar de Jeová - sua mesa do templo - foi reconstruído e colocou-se o alicerce do seu segundo templo no local do primeiro. Quando inimigos externos interferiram, os construtores do templo abandonaram a obra. Que se seguiu após este abandono sem fé da casa de Jeová? Durante os dezesseis anos em que o templo jazeu incompleto, apenas começado, eles não prosperaram materialmente, nem se falando de prosperidade espiritual. Os profetas Ageu e Zacarias chamaram isto à sua atenção. Portanto, eles desafiaram os seus inimigos e recomeçaram a construção do templo. Deus começou então a abençoá-los novamente de modo material, em harmonia com seu pacto. Em 516 A. C. completou-se o templo e ele foi inaugurado. Agora tinham novamente o templo de Jeová com seu sacerdócio ativo e com seus levitas, os ajudantes dos sacerdotes, e com seus netinins, os escravos não israelitas do templo. Continuariam eles a manter os assuntos espirituais em primeiro lugar, com o entendimento correto de que o espiritual vem na frente do material e que o material depende do espiritual? Durante os dias do governador judaico Zorobabel e do sumo sacerdote Josué, sim.

12. Depois dos dias de Zorobabel e de Josué, o que se tornaram eles e o que matou esta condição deles?

12 Mas, depois dos dias destes homens fiéis, de mentalidade espiritual, os israelitas começaram a perder a apreciação das bençãos puras da adoração de Jeová Deus. Seus corações se inclinaram mais para as coisas materiais. Tornaram-se materialistas. O materialismo deles matou a sua espiritualidade. Eles pensavam que, por buscarem o materialismo às custas da espiritualidade, aumentariam suas coisas materiais. Foi exatamente ao contrário! Seu materialismo matou também sua prosperidade material, pois desconsiderou a Fonte da prosperidade. Jeová Deus não abençoa o materialismo. Ele o amaldiçoa.

13. Por que razão devemos examinar hoje aqueles exemplos antigos?

13 “Ora, estas coisas tornaram-se nossos exemplos, para que nós não sejamos pessoas que desejam coisas prejudiciais, assim como eles as desejaram. Ora, estas coisas lhes aconteciam como exemplos, e foram escritos para aviso a nós, sôbre quem já têm chegado os fins consumados dos sistemas de coisas.” Assim disse o apóstolo Paulo, quem também citou a profecia de Malaquias. (1 Cor. 10:6, 11 e Rom. 15:4, NM) Assim, precisamos examinar como estes exemplos antigos se aplicam a nós hoje, pois estamos vivendo no “tempo do fim” deste sistema de coisas, desde 1914 E. C. A série de eventos desde então, começando com a Primeira Guerra Mundial, toda predita por Jesus Cristo, prova isso.

14. Da vinda de quem avisou Malaquias os israelitas? Como explica isto o processo esquadrinhador de julgamento que está sucedendo a todas as religiões?

14 Outra coisa: Por causa do materialismo egoísta e que o Senhor Jeová Deus viria de repente ao seu templo, acompanhado pelo seu Anjo ou Mensageiro do pacto de benção, e que Ele seria então juiz e rápida testemunha e executor contra os materialistas sem fé entre o povo que pretendia seu. (Mal. 3:1, Darby, em inglês) Jesus, depois de ter morrido seu precursor, João Batista, mostrou que Malaquias 3:1 teve um cumprimento nos seus dias como exemplo de aviso para nós, nos dias atuais, quando se daria o cumprimento maior e final (Mat. 11:10-15; 17:10-13) 0 livro Podeis Sobrebreviver ao Armagedon Para o Novo Mundo de Deus, lançado em inglês em junho passado, e o artigo “Jeová Está no Seu Santo Templo“, publicado no número inglês da Sentinela de 15 de novembro passado provaram que Jeová veio acompanhado do seu Anjo do pacto, Jesus Cristo, ao templo espiritual, na primavera de 1918. Isto explica o processo esquadrinhador de julgamento que ocorre no templo de Jeová, expondo as filosofias vãs, as falsas tradições feitas pelos homens e os ensinos demoníacos de todas as religiões que formam parte deste velho sistema de coisas.

15. Com quem começou o julgamento vindo do templo? Por quê?

15 Seja lembrado, porém, que o povo que Malaquias avisou era o a quem Deus havia dito: “Vós sois as minhas testemunhas, diz Jehovah ” (Isa. 43:10, 12) De modo que o julgamento começou primeiro com as testemunhas de Jeová após ter ele vindo ao seu templo espiritual em 1918. Naquele tempo entraram em grandes provações por causa das perseguições amontoadas sobre elas, especialmente pelas nações envolvidas na Primeira Guerra Mundial. Entraram então especialmente numa condição de cativeiro e exílio, semelhante a dos antigos israelitas na Babilônia pagã. Existia um “temor do homem” enlaçador, que trazia escravidão. Isto resultou no abandono do templo espiritual de Jeová, o qual é composto de suas testemunhas ungidas. Sob as restrições do temor de homens, estas feriram seus próprios interesses espirituais, portanto, os interesses da classe do templo de Deus; e o serviço do templo ou a obra que Deus lhes designara não estava sendo feita. A estas, a Bíblia diz: “Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.” (1 Cor. 3:16, 17, AL) Mas, o restante da classe do templo na terra não estava dando o devido apoio ao serviço do templo, por causa do medo egoísta de homem e dos governos do homem, que estavam tentando destruir este restante da classe do templo. Por isso, o julgamento de Jeová no seu templo espiritual tinha de começar com este restante ungido das suas testemunhas.

16. Que perguntas confrontaram o restante ungido ao ser ele solto da antitípica Babilônia em 1919? Que convite aceitou ele?

16 Em 1919, Jeová Deus, por seu Ciro Maior, o Rei reinante, Jesus Cristo, libertou as suas testemunhas desta condição babilônica moderna de escravidão aos homens mundanos. Um número bastante grande delas saiu de prisões literais, onde haviam estado confinadas por causa da sua fé religiosa. Que fariam agora? O mundo do após-guerra estava agora aberto perante elas com todas as suas oportunidades para tentar reedificar este velho mundo dilacerado pela guerra, sob a sua nova Liga das Nações, e dar-lhe uma prosperidade artificial. Juntar-se-iam elas agora a este mundo nos seus desejos e empreendimentos materialistas? Foi isso pelo qual oraram quando se achavam sob o cativeiro babilônico e desejavam ser livres? Foi para isso que o Ciro Maior de Jeová as havia liberto? Dum ponto de vista materialista, as oportunidades do mundo eram muito convidativas. Mas, o convite e a ordem de Deus para elas era: “Trazei o dízimo todo à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e prova-me nisto, diz Jehovah dos exércitos, se não vos abrir eu as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma benção até que não haja mais lugar para a recolherdes.” (Mal. 3:10) O restante do templo aceitou o convite de Deus para o provar. Como?

“O DÍZIMO TODO” ESPIRITUAL

17. De que modo não pedia Deus mais do que havia pactuado, e quem foi um exemplo digno da obediência a esta particularidade da lei de Deus?

17 Jeová Deus não pedia mais do que havia pactuado ou contratado. Nas leis do seu pacto com Israel,Jeová ordenou que a nação lhe desse o dízimo ou décimo de todos os seus produtos: “Certamente darás os dízimos de todo o produto da tua semente, a saber, de tudo o que nasce nos teus campos de ano em ano.” (Deu. 14:22) Jeová Deus colocou seu nome sôbre o templo reedificado em Jerusalém. Portanto, os dízimos ou décimos tinham de ser levados para lá e depositados na casa do tesouro ou nas despensas ali. “Ao lugar que Jeová, vosso Deus, escolher dentre todas as vossas tribos para colocar ali seu nome, para que resida ali, vos dirigireis e para lá tendes de ir. E para lá tendes de trazer vossas ofertas queimadas e vossos sacrifícios, e vossas décimas partes, e a contribuição de vossa mão, e vossas ofertas votadas, e vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos de vossa manada e de vosso rebanho. E ali tendes de comer, perante Jeová, vosso Deus, e vos regozijar em cada empreendimento vosso, vós e as vossas casas, porque Jeová, vosso Deus, vos tem abençoado.” (Deu. 12:5-7, 11, 12, 17-19; 14:23, NM) Deus merecia o melhor: “O melhor das primeiras frutas maduras de teu solo hás de trazer à casa de Jeová, teu Deus.” (Exo. 23:19, NM; Deu. 26:2-4, 10, 12) Ezequias (rei de 745 a 716 A.C.) exemplo digno dum regente de Jerusalém que havia feito que Israel obedecesse a esta particularidade da lei de Jeová. - 2 Crô. 31:2-16.

18. Por que devia ser pago aos levitas o dízimo? De que modo ficou afetada a condição material dos levitas pelo pagamento?

18 Requeria-se o dízimo ou décimo das doze tribos de Israel, a fim de sustentar a tribo de Levi, cujos varões serviam diretamente a Deus no seu templo, como sacerdotes e levitas. “E aos filhos de Levi, vê, que lhes tenho dado cada décima parte em Israel como herança, em troca do seu serviço que estão efetuando, o serviço da tenda de reunião no meio dos filhos de Israel não devem obter posse de qualquer herança. Pois a décima parte dos filhos de Israel, que eles contribuirão a Jeová como contribuição, eu tenho dado aos levitas como herança.” (Num. 18:21-24, NM) Deste modo, nove décimos dos seus produtos permaneciam com cada uma das doze tribos, e a tribo de Levi recebia ao todo doze décimas partes. Conforme a nação de Israel prosperasse, os levitas teriam de prosperar forçosamente, se lhes fosse pago o dízimo inteiro.

19. Como se aplicava o requisito de pagar o dízimo aos levitas que não eram sacerdotes? E a que habilitavam os dízimos os recebedores?

19 Mesmo os levitas que não eram sacerdotes tinham de pagar dízimos aos sacerdotes da família de Aarão, o levita. “E deves falar aos levitas e tens de dizer-lhes: ‘Recebereis dos filhos de Israel a décima parte que vos tenho dado deles para vossa herança, e tendes de contribuir dela, como contribuição a Jeová, a décima parte da décima parte. . . . Deste modo vós mesmos também contribuireis uma contribuição a Jeová, de todas as vossas décimas partes que recebereis dos filhos de Israel, e delas tendes de dar a contribuição a Jeová, a Aarão, o sacerdote. De tôdas as dádivas feitas a vós, contribuireis toda sorte de contribuição a Jeová, do melhor dela, como alguma coisa santa para eles.’” Os dízimos lhes eram como salário: “Tendes de comê-lo em cada lugar, vós e a vossa casa, porque é vosso salário em troca de vosso serviço na tenda da reunião.” (Num. 18:25-32, NM). Assim tem de mostrar estar com os levitas quando os levitas receberem o décimo, e os próprios levitas devem oferecer um décimo do décimo à casa de nosso Deus, para as salas de jantar da casa de suprimento. Pois é às salas de jantar que os filhos de lsrael e os filhos dos levitas devem trazer a contribuição.” (Nee. 10:38, 39, NM) Assim, o pagamento de todo o dízimo habilitava os sacerdotes e levitas a devotar seu tempo e sua terça ao cumprimento dos seus deveres no templo de Jeová; mantinha o serviço do templo em pleno funcionamento.

20. A fama ou recusa de pagar o dízimo inteiro era de fato, o quê? Como mostrou Neemias que isso afetava os servos do templo de Jeová?

20 A recusa ou falha de pagar o dízimo inteiro era roubar a Jeová Deus, pois era a retenção daquilo que ele pactuara e merecia. (Lev. 27:30) Era falha de sustentar seus sacerdotes e levitas no serviço deles no seu templo; resultava na diminuição do seu pessoal de serviço e das atividades deles no seu templo. Era abandono da sua casa sagrada e dos interesses espirituais deles. Afetava os servos do templo de Jeová, assim como Neemias, o governador da Judéia, o descreveu: “Percebi que os quinhões dos Levitas não lhes tinham sido dados, de maneira que os Levitas e os cantores que faziam a obra, haviam fugido, cada um para o seu campo. Então contendi com os magistrados e disse: Porque está a casa de Deus [O verdadeiro] abandonada? Ajuntei os Levitas e os cantores e os estabeleci nos seus lugares [no templo]. Então todo Judah trouxe para os celleiros os dízimos do trigo, do vinho e do azeite. Fiz tesoureiros para superintender os celeiros a Shelemiah, o sacerdote, e a Zadok, o escriba, e dentre os Levitas, a Pedaiah; . . . e se lhes encarregou de fazerem a distribuição por entre seus irmãos.” (Nee. 13:10-13) Roubar a Deus com respeito a seus dízimos terminava na diminuição dos benefícios e serviços espirituais prestados a Israel.

21. Por que, desde 1918, não podem as testemunhas ungidas de Jeová pagar dízimos segundo a antiga lei, e por que não os podiam pagar os cristãos do primeiro século?

21 Visto que Malaquias 3:10 se aplica aos israelitas espirituais, o restante da classe do templo, desde que Jeová veio ao seu templo para a obra de julgamento em 1918, tem estas testemunhas ungidas de Jeová a obrigação de trazer-lhe dízimos literais? Não; assim como tampouco há uma casa literal em Jerusalém com levitas e sacerdotes literais da família de Aarão, aos quais se possa trazer tais dízimos literais. Malaquias 3:10 teve a sua primeira aplicação às testemunhas cristãs ungidas de Jeová lá atrás no primeiro século, de Pentecostes do ano 33 E. C em diante. Portanto são para nós um exemplo. Depois de terem sido ungidos com o espírito santo de Deus no dia de Pentecostes, estes cristãos judeus não podiam mais trazer os dízimos literais ao templo de Herodes em Jerusalém. Fazer isso teria significado sustentar um templo material que Deus havia abandonado. Teria significado sustentar um sacerdócio que, odiosamente, havia morto a Jesus Cristo e que estava lutando contra o cristianismo, opondo-se aos apóstolos de Cristo, encarcerando-os e tentando matá-los.- Mat. 23:37, 38; 27:20; Atos 4:1-10; 5:17-27, 40; 12:1-5.

22. De que modo mostra o registro que aqueles cristãos do primeiro século não pagavam dízimos literalmente?

22 Nem pagava dízimos aquele restante dos cristãos judeus, para sustentar os doze apóstolos e o resto do corpo governante da congregação em Jerusalém. Se pagassem literalmente dízimos ou décimos, em obediência a Malaquias 3:10, como é então que o registro diz que os crentes “tinham juntos todas as coisas em comum, e foram vender suas posses e propriedades e distribuir os proventos a todos, à medida que qualquer um tivesse a necessidade”? “E nem um dizia que qualquer coisa que possuía era sua própria, mas eles tinham tôdas as coisas em comum.” (Atos 2:44, 45; 4:32-37; 6:1-6, NM) Materialmente, isso era mais do que todo o dízimo e não era aplicado apenas aos apóstolos, superintendentes e servos ministeriais.

23, 24. O que é o dízimo antitípico? Como ilustrou isto o punhado da oferta de cereais que o sacerdote queimava sobre o altar?

23 O que, então, é o dízimo que tem de ser trazido ao celeiro do templo espiritual de Jeová por seu povo atualmente? O que representava ou prefigurava o dízimo ou décimo do antigo Israel para hoje?

24 É verdade que nas Escrituras dez é usado como símbolo de totalidade, inteireza e integralidade terrestre, mas não o décimo. O décimo israelita não era típico de tudo o que os cristãos dedicam a Deus por meio de Cristo. Portanto, darem os israelitas o dízimo não representa que nos dedicamos inteiramente a Jeová simbolizando-o pelo batismo em água. O dízimo israelita não era toda a sua produção; era uma fração, um mero décimo. Portanto, representa apenas parte de tudo o que dedicamos. Trazermos o dizímo antitípico ao celeiro do templo de Jeová é simplesmente um sinal ou símbolo do fato de que dedicamos nosso todo à Jeová, como nosso Deus; é um memorial da nossa dedicação. É como o memorial que o sacerdote oferecia a Deus diretamente sobre o altar: “Quando alguém oferecer a Jehovah uma oblação de oferta de cereais; a sua oblação será de flor de farinha; nela deitará azeite, e sobre ela porá incenso; Leva-la-á aos filhos de Aarão, aos sacerdotes; o sacerdote tomará da oblação o seu punhado da flor de farinha e do azeite com todo o incenso e os queimará como oferta memorial sobre o altar, oferta queimada, de suave cheiro a Jehovah. O que ficar da oferta de cereais, pertencerá a Aarão e a seus filhos; é uma coisa “santíssima das ofertas queimadas, de Jehovah.” (Lev. 2:1-3, 7-10, 14-16; 6:14-18; Núm. 5:25, 26) O punhado que o sacerdote queimava diretamente sôbre o altar era apenas um memorial da oferta inteira feita a Deus. O sacerdote podia usar o resto.

25. Em vista do propósito do dízimo israelita, o que é, em resumo, nosso dízimo antitípico?

25 Assim também nós, cristãos, os que nos temos tornado o povo de Deus, temos de dar prova de que dedicamos nosso todo a Jeová, por meio de Cristo, e esta prova temos de dar ano após ano. Esta contribuição regular que nós damos em sinal de que temos dado tudo o que somos e temos ao Deus Altíssimo - este é o nosso dízimo antitípico. Seja lembrado que o propósito do dízimo israelita era sustentar o templo de Jeová, e o seu serviço por meio dos seus sacerdotes e levitas escolhidos. Assim, o nosso dízimo antitípico é o apoio que damos diretamente ao serviço do templo de Jeová. Podemos trazer este dízimo antitípico ao celeiro do templo espiritual de Jeová de duas maneiras.

26. Como podemos trazer, em parte, o dízimo antitípico?

26 Podemos, em parte, trazer o dízimo antitípico ou espiritual por fazer dádivas monetárias ou materiais à propagação da adoração de Jeová no seu templo espiritual, templo do qual Jesus Cristo é a Principal Pedra da Esquina. (Efe. 2:20-22, NM; 1 Ped. 2:4-6) Estas contribuições materiais não são limitadas a um décimo, nem precisam ser pelo menos um décimo; podem ser mais ou menos de um décimo. Mas, têm de ser dadas com alegria, pois “Deus ama ao dador alegre”. (2 Cor. 9:7, NM) Podemos fazer tais contribuições para a manutenção e o amparo da adoração de Jeová por doar dinheiro à agência de serviço das Suas testemunhas, à Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de Pensilvânia (E. U. A.), ou por contribuir à cobertura das despesas de nossa congregação local, ou duma assembleia maior, ou diretamente a pessoas empenhadas em algum departamento do serviço do templo, ou aos pobres que pertencem a Jeová e por quais dádivas a eles emprestamos a Jeová.(Pro. 19:17) Contribuir de modo material é apenas parte do dízimo que se traz.

27. Como podemos trazer o dízimo antitípico quanto às reuniões?

27 Podemos também trazer o dízimo antitípico ou espiritual pela participação pessoal e direta na adoração no templo e na sua propagação. A antiga adoração no templo significava ir-se com o dízimo ao templo e entrar em contato com os sacerdotes, os levitas e outros israelitas ali na casa de Deus; era mais do que apenas uma adoração particular em casa. De modo que podemos trazer o dízimo espiritual por assistir às reuniões nos lugares de reunião dos adoradores de Jeová e não somente estarmos presentes pessoalmente, mas também por tomarmos qualquer parte que nos for permitida nestas reuniões e assim edificando os outros que estão ali com alguma palavra ou ajuda espiritual; por depois animarmos os novatos ou recém-interessados, bem como por ajudarmos outros a ir às reuniões. Tudo isso talvez requeira alguma preparação particular da pessoa para as oportunidades da adoração no templo. Negligenciar as reuniões significa negligenciar a adoração no templo agora, ao se aproximar o dia de Jeová. - Heb. 10:24, 25.

28. Como trazemos também o dízimo antitípico quanto à atividade de campo?

28 Também trazemos os dízimos espirituais por nos prepararmos e depois sairmos ao campo, quer sozinhos, quer em grupo, para pregar a ordenada mensagem do Reino, mostrando assim a outros que adoramos a Jeová e assim animando outros a fazer o mesmo. A nossa preparação para isso será ajudada por assistirmos à “reunião de serviço” e à “escola do ministério teocrático” congregacionais. Os antigos dízimos eram usados para o sustento dos sacerdotes e levitas. Precisamos assim sustentar os antitípicos “filhos de Levi“, o restante hodierno do “sacerdócio real“ de Jeová, na sua pregação do reino estabelecido e em por em primeiro lugar a Sua adoração, muito acima de todos os “montes” políticos e religiosos dêste sistema de coisas. (1 Ped. 2:5, 9) Esta atividade de campo incluirá também anunciar as reuniões públicas verbalmente e por convites, por assistirmos a elas nós mesmos e ajudarmos outros a assistir a elas, quer sejam irmãos dedicados, quer pessoas recém-interessadas. O dízimo ou décimo espiritual inclui ajudarmos ao movimento global de “todas as nações” e “muitos povos“ a subir ao monte enaltecido da casa de Jeová, aos átrios do seu templo, para ali adorá-lo juntos. - Isa. 2:2-4.

29. Por que se aplica o pagamento do dízimo espiritual aos pobres bem como aos materialmente ricos?

29 Esta contribuição espiritual, acompanhada de oração, é mais importante do que a contribuição material. Todas as pessoas dedicadas a Jeová Deus, quer materialmente ricas ou pobres, podem trazer esta espécie de dízimo espiritual ao Seu celeiro. Enquanto alguns podem dar apenas os ’leptos da viúva’ (Luc. 21:1-4), ainda assim podem dar o décimo espiritual mais vital para a adoração no templo, por fazerem diretamente a obra de testemunho, conforme a oportunidade, por oferecerem o lar para a realização de reuniões da adoração no templo, ou por outra ajuda valiosa prestada à obra de Jeová. Os que são materialmente abastados, que podem dar dinheiro ou bens, não devem pensar que isto é suficiente. A dádiva monetária não os isenta da contribuição espiritual em matéria de pregação e de fazerem declaração pública quer no local de reunião, quer no campo, na obra de casa em casa. “Estas boas novas do reino” têm de ser pregadas por todos os adoradores no templo, em tôda a terra habitada, para dar um testemunho a todas as nações, e temos de trazer todo o dízimo espiritual por apoiar a pregação e participarmos dela pessoalmente. - Mat. 24:14, NM.

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