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  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1956
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1956
w56 1/10 p. 199

Perguntas dos leitores

●Vários leitores nos têm escrito, fazendo uma pergunta parecida a esta: Como podemos harmonizar Gênesis 1:11-13, onde se menciona que a terra produziu vegetação no terceiro dia da criação, com Gênesis 2:5, 6, que a Tradução do Novo Mundo, em inglês, verte do seguinte modo: “Ora, não se achava ainda nenhum arbusto do campo na terra, e nenhuma vegetação do campo estava ainda brotando, porque Jeová Deus ainda não fizera chover sôbre a terra e não havia homem para cultivar o solo. Mas um vapor subia continuamente da terra e regava a superfície inteira do solo”?

A Tradução do Novo Mundo verte isto em harmonia com o “Novo Comentário Sôbre Gênesis“, em inglês, de F. Delitzsch, D. D., que reza: “E ainda não havia planta do campo na terra, e nenhuma herva do campo havia ainda brotado; pois Iavé Eloim ainda não havia feito chover sôbre a terra, e não havia homens para lavrar o solo. E uma neblina subia da terra e regava a face inteira do solo.“ (Páginas 115, 117) Também “As Escrituras Sagradas do Velho Testamento“, em alemão, do gramático hebreu E. Kautzsch, traduzidas ao português rezam: “Mas, ainda não havia na terra qualquer arbusto nas planícies, e ainda não brotavam plantas nas planícies; pois Iavé Deus não havia ainda feito chover sôbre a terra, e não havia [ainda] homens ali, para cultivar o solo; mas uma neblina subia continuamente da terra e regava a superfície inteira do solo da terra.” (Os colchêtes são dêle.)

“O Livro de Gênesis”, em inglês, de Thomas J. Conant, reza também: Ora, ainda não havia planta do campo na terra, e nenhuma erva do campo havia ainda brotado; pois Jeová Deus ainda não havia feito chover sôbre a terra, e não havia nenhum homem para lavrar o solo. E subia uma neblina da terra; e ela regava tôda a face do solo.“ Também as “Notas Críticas e Práticas Sôbre o Livro de Gênesis”, em inglês, de George Bush, página 53 do Volume I, dizem na nota marginal, com referência a palavra “antes”, que aparece na Versão Rei Jaime da Bíblia, em inglês: “A partícula hebraica (‘terem’) traduzida ‘antes’ pode significar ‘ainda não’, a saber, ’e tôda a planta do campo ainda não estava na terra, e tôda a erva do campo ainda não brotava’, o que concorda substancialmente com a anterior tradução da versão Rei Jaime. A Versão Almeida reza de modo similar; assim também a Versão Brasileira.

Os versículos acima não estão fora de acôrdo com Gênesis 1:11-13; não o poderiam estar. Jesus Cristo citou tanto do capítulo um como do capítulo dois de Gênesis, e o apóstolo Paulo fêz o mesmo, duas testemunhas estabelecendo assim que ambos os relatos são verídicos e, portanto, em acôrdo um com o outro. - Mat. 19:4-6; Mar. 10:3-9;1 Cor. 15:45, 47; 6:15; 2 Cor. 4:6; Efé. 5:31; Col. 3:10; Heb. 4:4, 10.

Concordemente, Gênesis 2:5, 6, citado acima, tem de aplicar-se ao terceiro dia criativo, descrito em Gênesis 1:9-13. Mas, primeiro descreve a condição da terra logo depois de Jeová Deus ter feito aparecer a terra sêca e antes de ter ordenado que a terra produzisse relva, vegetação que tem semente e árvores frutíferas. As pessoas que acham correta a tradução da versão Rei Jaime, ou a de outras versões similares [Trinitária, Soares], interpretam esta tradução como significando que Deus iniciou tal vida vegetal perfeita, isto é, plenamente desenvolvida, sem a germinação da semente. Mas, não precisa necessariamente ser assim, não segundo a versão da Tradução do Novo Mundo e de outras versões. De qualquer modo, por certo tempo não havia vida na terra, nem vida vegetal, nem vida animal, nem humana. Não havia também chuva na terra. A fim de fazer provisões para a futura vida vegetal, Jeová Deus proveu o devido sistema de irrigação para tôda a terra, não por chuva, mas por vapor, além de rios tais quais Gênesis 2:10-14 indica que havia. De modo que, quando Deus fêz que a vegetação cobrisse a terra sêca, isto não alterou as condições gerais com relação à grande abóbada de água que girava lá fora no espaço, muito acima da terra.

A chuva não era necessária para fazer que a vegetação crescesse ou continuasse a crescer, assim como não se precisava do homem para cultivar a terra e fazer a vegetação crescer ou continuar a crescer. Gênesis 2:5 não diz que a vegetação não podia crescer porque Deus não fizera chover e não criara o homem para cultivar o solo. Deus iniciou a vegetação sem chuva e sem o homem, pois Deus produziu a necessária umidade que tornou a chuva e o homem desnecessários. Por isso, logo o próximo versículo (6) começa com a conjunção “mas”, e passa a dizer que um vapor subia regularmente da terra e irrigava a superfície inteira do solo em todo o globo. Isto, naturalmente, ocorria debaixo da grande abóbada da água, lá longe no espaço, e que havia de cair muito depois, nos dias de Noé, seguido por chuvas e pelo arco-íris. Não se nos informa quão denso era êste vapor ou neblina, mas, produzia mais do que apenas orvalho. Ainda era suficiente para regar a superfície do solo dentro e fora do jardim do Éden, ao ser criado o homem e pôsto ali no fim do sexto dia criativo; e o vapor não fêz inconfortável a atmosfera geral para o homem.

Assim, êste vapor, além dos rios que havia, era suficiente para manter as plantas numa condição de contínua florescência até o dilúvio, e isso sem chuva. “A Sentinela“ de 1° de junho de 1955 indicou na página 91, parágrafo 38, como até um pouco de orvalho era mais potente em revivificar certas plantas do que quando se regava o próprio solo, e como tais plantas podiam armazenar a água do orvalho em volta das raízes, igual em pêso à planta, ou mais. Quanto mais se aplicaria isto do terceiro dia criativo em diante, no caso dum vapor que subisse regularmente, em tôda a terra, e que indicava que a superfície da terra continha umidade. Em vez de a água descer das nuvens no céu, para irrigar a terra, a Palavra de Deus diz que o vapor subia, e esta situação continuou até depois de o pecador Adão ser expulso do jardim do Éden para cultivar o solo como lavrador, sim, mesmo até o dilúvio dos dias de Noé e o primeiro arco-íris.

O próximo versículo, Gênesis 2:7, omite tôda a história intermediária de Gênesis 1:14-25 sôbre o aparecimento da luz na superfície da terra e a produção de criaturas no mar, de aves no ar e de criaturas sub-humanas na terra. Entra em pormenores sôbre a criação do homem, mais do que Gênesis 1:27. Mas, em vista da criação do homem e de ser êle pôsto no jardim do Éden, não se deve arrazoar, à base de Gênesis 2:5, que começou então a chover na terra e que o homem começou a trabalhar como lavrador, lavrando o solo, semeando e ceifando os produtos. Cultivar êle a terra assim veio depois de êle ser expulso do jardim do Éden, e Caim imitou a Adão e se tornou “lavrador da terra”. (Gên. 4:1-3) Assim, nem o homem, nem a chuva precederam a criação da vegetação na terra, por parte de Deus, e vê-se que Gênesis 1:9-12 e Gênesis 2:5, 6 estão de acôrdo.

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