BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w56 1/11 pp. 203-204
  • Por que estão os clérigos desanimados?

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Por que estão os clérigos desanimados?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1956
  • Matéria relacionada
  • Por que os clérigos desistem
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1970
  • Por que há escassez de ministros?
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1962
  • “Como ouvirão?”
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1966
  • Por Que Estão Com Falta de Ministros?
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1956
w56 1/11 pp. 203-204

Por que estão os clérigos desanimados?

MUITOS clérigos de coração honesto estão ficando desanimados. Um número surpreendente dêles está abandonando seus cargos. Mas, por quê? Não gozam os clérigos de grande prestígio? Não goza a maioria dos clérigos de segurança financeira? Não estão os clérigos gozando do maior surto religioso na história?

É verdade, mas, nem tudo vai bem. Pode-se ver isto nos resultados de um exame feito, não há muito tempo atrás, entre o clero protestante. Para “descobrir como os ministros agem como pastores nas igrejas dos Estados Unidos”, os patrocinadores do exame, a Fundação Russel Sage e o Seminário da União Teológica, enviaram questionários detalhados a 1.600 ministros. Os patrocinadores receberam respostas de 1.150 ministros em quarenta e sete estados. Os ministros representavam vinte e duas seitas protestantes. Segue-se aqui o que o exame mostrou: (1) As igrejas estão ficando mais parecidas com centros sociais do que com locais de adoração. (2) O ministro hodierno é mais um organizador, conselheiro, promotor, financista, psicólogo, administrador, pessoa de destaque na sociedade e pessoa que fornece divertimento, do que um pregador. O papel que o pregador desempenha, disse um porta-voz do exame, “declina em importância”. - Times de Nova Iorque, de 4 de abril de 1955.

Que significa isto? Significa que o clero está fazendo quase tudo menos pregar as verdades puras da Bíblia. Tem o fato de deixarem de pregar a Bíblia trazido benefício ao clero? De modo financeiro, sim. Mas, alguns ministros são honestos para consigo mesmos. Assim, um dos ministros enviou seu questionário, comentando: “Em adição aos assuntos cobertos no questionário, gostaria de mencionar o fato de que, acho eu, um bom número de ministros se sente um tanto desanimado. Inclusive eu. Simplesmente, não sabemos aonde estamos chegando nas igrejas. Nossas igrejas têm êxito. Adquirimos mais membros, temos mais igrejas, temos maiores verbas, temos mais atividades, temos melhores matérias para as escolas dominicais, e assim por diante. Mas, não podemos ver que isto faça muita diferença em nossa comunidade ou nas vidas dos membros individuais da nossa comunidade. Isto me perturba.” - Times de Nova Iorque, de 5 de abril de 1955.

Se “um bom número” dos clérigos, protestantes se sente desanimado porque não estão conseguindo muita mudança nas vidas de seus paroquianos, que se pode dizer dos sacerdotes católicos de corações honestos? Ao olharmos para a América do Norte, a América do Sul e a Europa, vemos os sacerdotes católicos fazendo muita diferença nas vidas dos seus paroquianos? Está também um bom número dêles desanimado?

Em 1948, certo sacerdote, que gastou 15 anos na ordem dos franciscanos, abandonou a Igreja Católica. De acordo com um relatório da Associated Press, de 22 de janeiro de 1954, conforme apareceu no Evening Record daquela data, em Bergen (New Jersey, E. U. A.), o ex-sacerdote Emmett McLoughlin disse: “O número de sacerdotes abandonando o sacerdócio é mantido em segredo tanto quanto possível.” Por quê? O relato da notícia continuou: “McLoughlin, que deixou o sacerdócio em 1948 e que é agora superintendente do Hospital Memorial de Phoenix, Arizona, disse que 30 por cento de todos os sacerdotes romanos deixam Roma, que tantos quantos 75 por cento renunciariam se não fosse o temor do inferno, o temor da família, o temor do público e o temor de destituição, privação e insegurança.”

Se os católicos ficaram surpresos com a declaração, sustentando que 75 por cento de todos os sacerdotes deixariam Roma senão fossem os temores, e se os protestantes ficaram surpresos que “um bom número de ministros se sentiu desanimado, ainda assim não ficaram tão surpresos quanto muitos judeus, no ano passado, quando um rabino, depois de vinte e seis anos de serviço, pediu demissão do púlpito da sinagoga mais antiga de Miami Maior. No jornal Herald de Miami, E. U. A., de 26 de fevereiro de 1955, o Rabino Max Shapiro relatou sua história. Ele explicou seus motivos para deixar seu cargo, por propor as perguntas:

“Por que, então, depois de dois terços da minha vida ativa, e depois de 26 anos de ministério aparentemente ’bem sucedido’, pedi a demissão? Há três perguntas que um ministro honesto propõe a si mesmo e à sua congregação: ’Impressiono as pessoas que busco impressionar? ’Oriento as pessoas que necessitam de orientação?’ ‘Influencio as vidas daqueles que procuro influenciar?’ O ministro acha muito difícil de dar uma resposta afirmativa.”

Explicando como o serviço de pregar foi deixado para trás, o Rabino Shapiro continuou dizendo: “Será que não se oferece ao ministro nenhuma outra oportunidade a não ser a de correr de um lugar a outro, assumir vários cargos, dar seu nome a tôdas as organizações e movimentos?” Sobre o ministério, o Rabino Shapiro perguntou: “Não lhe oferece outra coisa a não ser correr a banquetes, visitar a ’elite’, lisonjear os ricos, e “representar” para as assistências que vêm para se divertir, não para ser edificados - e assim adquirindo para si um ’grande’ nome e atraindo para si a atenção favorável, reservada geralmente para os ‘altos personagens’ do teatro, da política ou dos esportes?

“Muitas vêzes, na sua vida, o ministro se encontra num dilema, sem saber se deve continuar. Muitos dos meus colegas disseram: ‘Gostaria de ter a coragem que você tem de desistir.’”

Se não fosse o temor, então, um grande número dentre os clérigos desistiria. Os clérigos de coração honesto estão desanimados. Por quê? Porque não estão fazendo praticamente nada para mudar as vidas dos seus paroquianos, a fim de fazê-los viver de acordo com os princípios da Bíblia. E por que são tais fracassos? Deve ser porque a religião que representam não é a religião verdadeira da Bíblia! No livro Protestante - Católico - Judeu, publicado em inglês no ano passado, o autor Will Herberg acha que as religiões hodiernas, sejam protestantes, católicas, ou judaicas, não são fiéis ao que êle chama de verdadeira fé bíblica.

Mas, nós não precisamos do livro do Sr. Herberg para constatar êste fato. É a espécie de pessoas que a religião produz que é o teste principal para se saber se a religião é verdadeira ou falsa. Dê uma olhada na cristandade. Depois leia a Bíblia. A Palavra de Deus diz: “Eles declaram publicamente que conhecem a Deus, porém, o repudiam pelas suas obras.” - Tito 1:16, NM.

A verdadeira religião muda a vida das pessoas. Produz obras corretas, conduta correta, ação correta. Inspira e encoraja as pessoas. Oferece o novo mundo de justiça de Deus como a única esperança da humanidade. É o propósito da revista A Sentinela ajudá-lo a praticar esta religião verdadeira.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar