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  • Perguntas bíblicas deixam clérigos perplexos
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w57 1/4 p. 71

Perguntas bíblicas deixam clérigos perplexos

SOB a insistência de alguns de seus parentes, duas senhoras, testemunhas de Jeová, assistiram a um serviço de Quaresma, no meio da semana, numa igreja presbiteriana, em New Jersey, E. U. A. Fizeram isto, porém, só porque lhes asseguraram que haveria oportunidade de propor perguntas por meio de cartões de perguntas, e com as quais poderiam expor erros.

Conforme o grupo entrou na igreja foi dado a cada um dêles um cartão tendo espaço para duas perguntas. Havia três clérigos na tribuna, e, enquanto discursava o clérigo visitante, um homem um tanto jovem, comparando-se com o clérigo residente que estava pregando já por uns quarenta anos, estas duas testemunhas escreveram suas perguntas. Ao fim do discurso o clérigo que era o anfitrião pediu aos indicadores que recolhessem os cartões de perguntas. Visto que os únicos que haviam escrito perguntas, até aquêle momento, eram as duas testemunhas, suas perguntas foram usadas imediatamente.

A primeira pergunta era a seguinte: “Em vista da definição da trindade, que declara que o Pai, o Filho e o espírito santo são iguais em poder, em substância e em eternidade, como é que mesmo nos céus o Filho está em sujeição ao Pai? — 1 Cor. 11:3; 15:28, etc.”

O anfitrião leu a pergunta, e enquanto lia seu rosto mudava de côr. O visitante aproximou-se lentamente, cabisbaixo, pensando profundamente e com as mãos cruzadas para trás. Então, sacudiu os ombros, levantou as mãos num gesto de desesperança e disse com um sorriso embaraçado: “Pois bem, esta é uma pergunta muito profunda e tenho certeza de que a pessoa que a fêz não ficará satisfeita com a resposta — levaria quase uma hora para respondê-la cabalmente — e o caso é que a trindade é um mistério divino, e não se espera de nós que a entendamos.” Com isso êle sentou-se.

♦ Em seguida, a segunda pergunta foi lida: “Por que somos levados a crer que logo após a morte vamos para o céu ou para o inferno, quando, como cristãos, nossa inteira fé se baseia na ressurreição, que a Bíblia nos diz terá lugar só depois do fim do mundo, tempo em que Cristo ressuscitará a todos os que estão na sua memória?”

Novamente o clérigo visitante repetiu seus gestos de desesperança, e a assistência, bem como os dois clérigos na tribuna sorriram. Finalmente êle disse: “Esta noite as perguntas estão muito difíceis”, do que todos se riram. Êle então repetiu que levaria muito tempo para responder a esta pergunta e que, mesmo assim, não satisfaria àquele que a propôs. Se qualquer pessoa desejasse falar com êle depois do culto, estaria bem, mas, devia lembrar-se de que haveria uma reunião dos novos membros mais tarde. Concluiu dizendo: “De qualquer forma, não precisamos nos preocupar com o porvir, devemos estar interessados em viver corretamente agora.”

A pergunta seguinte lida era sôbre por que a cruz devia ser usada tanto pelas religiões “cristãs”, visto ser ela de origem pagã. Pela terceira vez, a assistência viu êste clérigo admitir que estava perplexo por causa de uma pergunta bíblica, desta vez também sacudindo a cabeça. Então disse que havia diferentes espécies de cruzes, ilustrando-as com as mãos, e acrescentou que não fazia diferença donde se originara a cruz.

Então veio a quarta e última pergunta proposta pelas testemunhas: “Em vista de 1 Coríntios 1:10, onde Paulo diz que os cristãos não devem ter divisões entre si, e que devem falar todos a mesma coisa, como é que há tantas religiões diferentes,tôdas elas professando ser cristãs?”

Desta vez o clérigo que era o anfitrião, que estava lendo as perguntas escolheu responder. Disse que, quando êle se tornou clérigo, havia uns vinte e sete grupos presbiterianos diferentes, mas, que agora, devido à luta pela união, havia apenas oito, e que dentro de alguns meses esperavam ter apenas sete. Confessou que a desunião entre os protestantes era uma vergonha, mas acrescentou que estavam aplicando todo esforço em prol da união.

Nesta altura uns vinte outros cartões estavam sendo entregues, mas, não havia mais tempo para perguntas. Ao encerrar, o anfitrião agradeceu o visitante e disse- lhe: “Estou bem contente por eu não ter tido que responder às perguntas desta noite!” O povo saiu com ar pensativo; as testemunhas, porém, estavam se regozijando silenciosamente.

Realmente, os clérigos da cristandade, hoje, são o equivalente dos chefes religiosos dos dias de Isaías, dos quais estava escrito: “Toda a visão já se vos tornou como as palavras dum livro selado, que se dá ao que sabe ler, dizendo: Lê isto, peço-te; e ele responde: Não posso, porque está selado.” — Isa. 29:11.

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