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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
w58 15/1 p. 62

Perguntas dos Leitores

●Certa vez, Jesus expulsou um demônio dum menino que seus discípulos não puderam curar, e, quando os discípulos perguntaram mais tarde a Jesus por que êles não puderam expulsar o demônio, Jesus disse: “Por causa da vossa pouca fé. Pois em verdade vos digo que se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível.” (Mat. 17:20, NW) Exercendo-se fé em quantidade tão pequena, pode-se remover uma montanha literal? O que queria Jesus dizer? — R. C., Estados Unidos.

Os judeus empregavam o grão de mostarda para representar alguma coisa muito pequena, e empregando-o aqui, êle acentuou quão pouca fé realmente manifestaram os discípulos na sua tentativa de curar o menino possesso de demônios, embora tivessem anteriormente curado os enfermos e expulsado demônios. (Luc. 9:1-6; 10:1, 17-20) Portanto, em primeiro lugar, Jesus acentuou a necessidade de êles terem mais fé. Êles tinham pouca fé, mas precisavam aumentar tal fé. O próprio pequeníssimo grão de mostarda tinha grande possibilidade para expansão, pois Jesus disse em outra parte que é “a menor de todas as sementes, mas depois de crescido, é a maior das hortaliças e faz-se árvore, de tal modo que as aves do céu vêm pousar nos seus ramos”. Assim como o grão de mostarda, quando regado e cultivado em terra boa, cresce e torna-se hortaliça tão grande como uma árvore; assim também, um pouco de fé, quando alimentada pelo estudo particular, pela assistência às reuniões e pelo serviço, expande-se e aumenta. — Mat. 13:32, NW.

Mas o grande poder da fé, que no início é “como um grão de mostarda”, é demonstrado pela sua capacidade de remover uma montanha. Significa isto uma montanha literal? Sim, sem dúvida alguma o monte da transfiguração, fôsse esta a vontade de Deus. O têrmo “monte” pode também ser empregada para se referir a vastos e grandes obstáculos e dificuldades, impedindo o progresso no nosso serviço a Jeová. Entretanto, significaria algo tão invencível e irremovível como uma grande montanha literal. Temos exemplos bíblicos de montanhas serem empregadas neste sentido. Quando Isaías estava predizendo o tempo da restauração de Judá do cativeiro babilônico e a volta dum restante fiel para Jerusalém, êle disse: “Todo vale seja elevado, e tôda montanha e monte, abatido; que o solo escabroso torne-se uma planície, e as elevações agrestes, um vale.” Êste era o modo simbólico de se dizer que as barreiras contra a sua volta seriam removidas. — Isa 40:4, TA.

Zacarias 4:7 (TA) diz: “O que és tu, ó grande montanha? Diante de Zorobabel, torna-te uma planície!” O que era esta montanha? Era uma montanha literal? Não, mas era a oposição ao trabalho de reconstrução teocrática, sob a liderança do governador Zorobabel, que havia voltado à testa de milhares de israelitas fiéis depois do cativeiro babilônico. A oposição à reconstrução do templo surgiu dos adversários vizinhos, e depois de vários anos de interferência, os samaritanos manobraram a imposição de uma proscrição oficial contra a obra, emitida pelo govêrno persa. Isso tudo era uma grande montanha impedindo a reconstrução, mas esta montanha foi removida ou nivelada para tornar-se uma planície diante de Zorobabel e dos israelitas destemidos, porque continuaram a trabalhar com fé, recusando-se a parar. Finalmente, o obstáculo montanhesco da proscrição, por parte do govêrno, foi removido e os inimigos foram subjugados.

Se hoje tivermos fé, Jeová nos abençoará no Seu serviço, e a nossa fé revelará ser viva, avançando no serviço, confiando em Jeová pela vitória sôbre todos os obstáculos. À medida que trabalharmos com fé, confiando em Jeová, aumentaremos a nossa fé. A semente de mostarda da fé, em nossos corações, tem de ser regada e cultivada, e animada no crescimento, de modo a aumentar em madureza e fôrça e em produzir frutos em obras boas, capaz de fazer obras poderosas por causa do seu crescimento, obras que não poderia fazer se permanecesse pequena e inativa, e infrutífera quanto a obras corretas. Para as pessoas que não têm fé, um montículo parece uma montanha, mas a fé forte reduz as montanhas a montículos. Portanto, esforce-se a aumentar a fé pelo estudo e pela associação com o povo de Jeová. E quando a tarefa fôr muito grande para nós, devemos confiar em Jeová para nos ajudar, pedir a Sua ajuda, não duvidando de que Êle a dê, mas pedir com fé firme, nunca duvidando, conforme diz em Tiago 1:5-8. Pedir com fé significa pedir e depois trabalhar em prol do cumprimento, pois somente tal fé acompanhada de obras é que é viva, somente tal fé tem o poder vencedor necessário para remover montanhas.

● Segundo Isaías 14:12, não se tornou Lúcifer em Satanás, o Diabo? — A. R., Estados Unidos.

O têrmo “Lúcifer” aparece apenas uma vez nas Escrituras, e esta em Isaías 14:12. Mesmo esta vez, porém, aparece apenas em certas versões, tais como a Figueiredo e Trinitária. A Versão Almeida usa a expressão “estrêla da manhã”; a Rotherham (em inglês), “o resplandecente”; Soares, “astro brilhante”.

A Versão Trinitária, em Isaías 14:12, 13, reza: “Como caíste do céu, ó Lúcifer, filho da alva! como foste cortado por terra, tu que desbaratavas as nações! E tu disseste no teu coração: Subirei ao céu; exaltarei o meu trono acima das estrelas de Deus: e ficarei assentado no monte da congregação, aos lados do norte.”

A palavra hebraica traduzida aqui por Lúcifer é Heylél. Na Versão dos Setenta é traduzida pela palavra grega Heosphóros, que significa “portador da alva”. Na Versão Vulgata latina, de Jerônimo, esta palavra é traduzida por “Lúcifer”, sendo êste o motivo pelo qual aparece em outras versões, especialmente em versões católicas. Para podermos compreender como o têrmo “Lúcifer” pode ser aplicado, precisamos ter em mente os seguintes pontos.

Em primeiro lugar, esta profecia é dirigida principalmente ao rei de Babilônia, que, em vista das muitas conquistas, especialmente a da nação de Judá, em 607 A. C., tornou-se dominador mundial, e, portanto, semelhante ao portador da alva, a estrêla da manhã, Vênus, que é o mais brilhante de todos os corpos celestes, excluindo-se o sol e a lua.

Em segundo lugar, que a profecia é realmente um cântico de escárnio, conforme se nota pela tradução de Rotherham, no versículo quatro: “Levantarás êste escárnio sôbre o rei de Babilônia.” É dirigida contra alguém que se exaltou muito e que está sendo escarnecido pela sua queda.

E em terceiro lugar, não devemos considerar êstes astros como sendo estrêlas ou planêtas literais. Às vêzes, nas Escrituras, um príncipe glorioso é chamado de estrela, conforme lemos: “De Jacob nascerá uma estrela, e de Israel se levantará um cetro.” (Núm. 24:17, NW) Visto que se dizia que os príncipes ou reis de Jerusalém se assentavam no trono de Jeová, seria correto referir-se a êles como “estrêlas de Deus”.

Quando, portanto, o rei de Babilônia levou cativo a Zedequias, o último rei de Judá, êle tinha exaltado seu trono acima das estrêlas de Deus, e tinha, neste sentido, feito a si próprio igual ao Altíssimo. Foi somente nesse tempo, em que Satanás, o deus do rei de Babilônia, tornando-se realmente o “deus dêste sistema de coisas”, que êle foi representado pelo rei de Babilônia, e, portanto, pode ser chamado, de modo escarnecedor, de Resplandecente ou Lúcifer. — 2 Cor. 4:4, NM.

Vemos assim, que êste título não poderia referir-se à perfeição original, à beleza e ao brilho semelhante a pedras preciosas que êle possuía como querubim cobridor, descritos pelo profeta Ezequiel, em Ezequiel 28:14-17. Só pode ser aplicado a Satanás, em sentido escarnecedor, e isto, sòmente a partir lie 607 A. C. Para mais detalhes, veja-se A Sentinela de l.° de maio de 1950, páginas 70 a 77.

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