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  • Que diria Jesus?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
w57 1/12 pp. 300-303

Que diria Jesus?

Diz-se que o Natal é a festa de aniversário de Jesus. Portanto, dificilmente poderia haver juiz melhor do Natal do que Cristo. Se êle estivesse aqui na terra, o que diria sôbre o maior feriado da cristandade?

IMAGINE Jesus andando pelas ruas alegremente ornamentadas e brilhantemente iluminadas, de uma das principais cidades da cristandade. É a época do Natal. A árvore do Natal, da cidade, brilha em glória resplendente. Papai Noel parece estar em toda parte. E assim também os que fazem compras. Estão acorrendo em multidões às lojas, a fim de fazerem compras de última hora. Os alto-falantes berram cantos de Natal intercalados de espalhafatosos anúncios comerciais. As caixas registradoras acrescentam seu canto financeiramente satisfatório ao barulho geral. O “Feliz Natal” é proferido por línguas ativas. O espírito do Natal chega ao seu auge. No meio de toda esta comoção, Jesus pergunta a um dos celebrantes o significado de toda esta atividade fora do comum.

“Ora”, vem a resposta, “é Natal, a maior festa de aniversário do ano”. “Mas o aniversário de quem?” pergunta Jesus.

O aniversário de quem? Pergunta estranha? Em realidade não é. Alguém que chegasse pela primeira vez à cristandade ficaria realmente admirado. Ora, será que à frenética troca de presentes identifica aquele em cuja honra se realiza a celebração? Será que os milhões de cruzeiros gastos em propaganda dizem o aniversário de quem se celebra? Será que as exposições profusas nas vitrinas das lojas, as ornamentadas árvores do Natal ou as luzes coloridas ao longo das ruas, dizem o aniversário de quem é? E Papai Noel, a grande figura central em milhões de lares, que simboliza esta celebração como ninguém mais, deixa de explicar ao estranho do aniversário de quem se trata.

Não seria estranho, pois, que Jesus perguntasse ao celebrante: “O aniversário de quem é?” “Ora”, vem a resposta, “é 25 de dezembro, o aniversário natalício de Cristo”. Agora, o que é que Jesus diria? Que a celebração não somente não honra o Filho de Deus, mas também que a data está toda errada. Recorrendo ao registro bíblico, Jesus poderia mostrar que êle não nasceu em dezembro. Como? Porque a Bíblia mostra que êle nasceu por volta de 1.° de outubro do ano 2 A. C., que êle veio como Messias em 29 E. C. e que êle foi morto três anos e meio depois, por volta de 1.° de abril de 33 E. C. O relato da profecia das “setenta semanas” em Daniel 9:24-27, Lucas 3:1, 23 e outros textos testificam isso.

Mas, Jesus poderia indicar ainda mais coisas: que há um nítido contraste no tempo, na Palestina, entre outubro e dezembro. As Escrituras mostram que, quando Jesus nasceu, os pastores estavam nos campos, à noite: “Naquela região havia pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. Eis para vós o sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada numa mangedoura.” (Luc. 2:8, 12) Os pastores não manteriam seus rebanhos fora, nos campos abertos, em dezembro, mas fariam isso em outubro. A data de dezembro está toda errada.

VOLTARAM-SE PARA HISTÓRIAS FALSAS

Ora, o que diria Jesus sobre as religiões da cristandade participarem numa mistificação e enganarem as pessoas a crer que ele nasceu em 25 de dezembro? Êle indicaria a profecia de um dos seus apóstolos: “Haverá um período de tempo em que não suportarão o ensino salutar, mas, de acordo com seus próprios desejos, acumularão para si mestres, a fim de agradarem a seus ouvidos, e desviarão os ouvidos da verdade, ao passo que se voltarão para história falsas.” — 2 Tim. 4:3, 4, NM.

“Se voltarão para histórias falsas.” Por quê? Isso é “de acordo com seus próprios desejos”. Que texto bem apropriado! Embora muitas pessoas saibam que Jesus não nasceu em 25 de dezembro, preferem celebrar o feriado “de acordo com seus próprios desejos”. Sim, apesar da falsidade disso, preferem-no assim. Não só isso, mas, apesar da comercialização deste feriado, ainda o preferem assim. Foi por isso que o Post de Washington, E. U. A., no Dia do Ano Bom de 1953, disse no seu editorial principal:

“O Natal norte-americano tem ficado comercializado ao ponto de que choca muitos estrangeiros e que o transforma quase numa orgia nacional de materialismo sentimental. Mas, ainda há o fato de que não apenas os fabricantes e os propagandistas, mas também a maior parte do povo norte-americano prefere-o assim.”

Assim como os israelitas toleraram falsidade e abominações religiosas pelo lucro egoísta que podiam derivar das histórias falsas, assim também são os que celebram o Natal, que não somente toleram, mas até preferem a mistificação da festa do aniversário de Cristo. Portanto, Jesus bem que poderia indicar as palavras de Jeová: “Coisa horrenda e espantosa tem acontecido na terra: os profetas profetizam por meio de deuses falsos, e os sacerdotes lucram por meio deles; meu povo ama que seja assim.” — Jer. 5:30, 31, TA.

Há mais coisas que Jesus diria sobre o 25 de dezembro: a saber, que êle tem profundo significado pagão. E a história confirma isso. Os pagãos celebravam em 25 de dezembro o aniversário natalício do deus persa Mitra. E em 25 de dezembro, ou por volta dessa data, realizava-se outra grande celebração pagã. Tratava-se das saturnais, realizadas em honra de Saturno, o deus da lavoura. Nesta celebração, as pessoas desfilavam pelas ruas cantando; acendiam-se velas que eram colocadas nas janelas das casas. As pessoas trocavam presentes, e todos festejavam, e visitavam seus amigos. Os historiadores admitem que êsses costumes pagãos são realmente a base para a celebração de 25 de dezembro.

NAO HÁ ORDEM DE SE COMEMORAREM ANIVERSÁRIOS NATALICIOS

Que diria Jesus aos professos cristãos que tentam justificar o Natal, apesar da data falsa e do seu fundo pagão? Êle diria que nunca o mandou, que seu aniversário nunca foi celebrado por qualquer dos seus apóstolos ou primitivos discípulos, que foi somente depois da predita apostasia que a celebração do Natal veio à existência entre os professos cristãos. Esta apostasia foi predita pelo apóstolo de Cristo, que predisse que resultaria em “coisas perversas”. “Eu sei que depois da minha partida virão a vós lobos ferozes que não pouparão o rebanho, e que dentre vós mesmos surgirão homens, falando coisas perversas.” (Atos 20:29, 30) Foi somente no século quatro que a celebração do Natal chegou a ganhar terreno entre os professos cristãos. Por volta daquele tempo já se havia dado a apostasia, o dia santo pagão era revestido dum nome cristão e a Igreja Católica Romana dava ao dia santo sua bênção — tudo para aumentar o número dos aderentes nominais do cristianismo.

Não foi com referência à celebração do seu aniversário natalício que Jesus disse: “Continuai a fazer isto em memória de mim.” Disse isso com referência ao memorial da sua morte, evento muito mais vital do que o nascimento de Jesus. Jesus, assim, ordenando que seus seguidores observassem o memorial da sua morte, em vez de seu nascimento, seguiu o princípio bíblico: “Melhor é, o fim duma cousa do que o principio.” Assim é que, na Bíblia, os natalícios são celebrados apenas pelos pagãos. O natalício de Faraó, mencionado em Gênesis 40:20, e o natalício de Herodes, em Mateus 14:6-10, foram ambos marcados por execuções assassinas. Não se ordena aos cristãos que celebrem qualquer dia santificado: “Mas, agora que chegastes a conhecer a Deus, ou antes, agora que chegastes a ser conhecidos por Deus, como é que voltais novamente para trás às coisas elementares fracas e inadequadas, e desejais ser novamente escravos delas? Observais escrupulosamente dias, e meses, e estações, e anos. Temo por vós que, de algum modo, eu tenha labutado em vão com respeito a vós.” — Luc. 22:19, NM; Ecl. 7:8; Gál. 4:9-11, NM.

E que diria Jesus a respeito do destaque que se dá a “três” sábios, nos cartões postais e nas decorações do Natal? Êle perguntaria por que se lhes dá toda essa honra, visto que os sábios tinham sido astrólogos ou adoradores de demônios. A lei de Deus condena enfaticamente os astrólogos. (Deu. 4:19; 2 Reis 17:16; Isa. 47:13, 14) Visto que a matança dos muitos meninos estava ligada à viagem dos astrólogos, não é lógico pensar-se que Deus os guiou a Jesus. Se não foi Deus, quem foi? Deve ter sido Satanás, o Diabo, pois nenhuma luz celeste, de origem natural, podia ter orientado os astrólogos. Satanás usou a “estrela” para orientar os astrólogos, no seu plano de localizar Jesus, para que Herodes o destruísse.

CRISTO É REI, NAO MENINO

Que diria Jesus sobre as intermináveis representações que o retratam como menino? Êle diria que não é mais criança, portanto, por que deviam as pessoas pensar nêle como criança? Considerar Jesus apenas como criança é perigoso. Detrai do fato vital de que êle foi empossado como Rei por seu Pai, e que êle reina agora e que esmagará em breve tôdas as nações com vara de ferro ao ‘pelejar com justiça’. Devia-se pensar num Rei que esmaga o mundo, em realidade o “REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES”, como sendo menino? Assim, focalizar a atenção das pessoas em Jesus como criança é um engano, uma fraude praticada pelo principal Enganador, Satanás, o Diabo. — Apocalipse 19:11-16, ARA.

E que diria Jesus a respeito dos próprios celebrantes do Natal? Será que a sua conduta honra a Cristo? Jesus poderia responder numa só declaração ampla, citando a profecia a respeito dos “últimos dias” em que haveria “mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus”. A época do Natal produz uma superabundância dêstes. Não somente isso, mas, na época do Natal, muitos celebrantes, como os antigos pagãos, lançam-se no mar turvo do beber demais, do comer demais e da imoralidade. Os mandamentos que Cristo deu aos cristãos não lhes permitem em tempo algum voltar para os modos do velho mundo, muito menos ainda numa ocasião supostamente observada em honra de Cristo. “Já basta o tempo passado em que tendes feito a vontade das nações, quando, praticastes atos de conduta desenfreada, concupiscências, excessos com vinho, orgias, competições no beber, e idolatrias.”—2 Tim. 3:1-4; 1 Ped. 4:3, NM.

O que é que Jesus diria dos costumes observados no Natal, o uso do azevinho, do visco, da acha de Natal e da árvore do Natal? Êle diria os fatos claros, assim como o fazem as enciclopédias: que tais costumes não são práticas cristãs, mas são de origem pagã.

Que diria Jesus a respeito de se trocarem presentes? Certamente, Jesus não condenaria dar presentes; recomendou isso como fonte de felicidade. No entanto, a troca de presentes, conforme se faz no Natal, não receberia a aprovação de Jesus, pois a dádiva de presentes é modelada segundo a troca de presentes durante as saturnais pagãs. Também, a maior parte dos presentes de Natal é dada em base de reciprocidade; Cristo disse que deve dar aos que não lhe podem retribuir. E a Bíblia não estabelece normas para a troca de presentes, conforme alguns acham. Quem trouxe presentes a Jesus? Só os astrólogos que adoravam demônios! Certamente, os cristãos não querem seguir o exemplo deles. Nem precisam os cristãos esperar por uma festa pagã para demonstrar a benignidade benevolente que deviam praticar 365 dias por ano.

E que diria Jesus dos numerosos celebrantes cuja animação não encobre sua ignorância, sua falta de conhecimento do reino que Cristo pregou como a esperança do mundo? Êle diria que as pessoas estão ocupadas demais para aprenderem o caminho à vida e que o Natal as mantém tanto mais ocupadas. Assim, Jesus diria exatamente o que já disse em Lucas 17:26, 27: “Assim como foi nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e veiu o dilúvio, e destruiu todos.” Não havia nada de errado nestes empenhos, mas a dificuldade é que as pessoas se ocupam tão profundamente neles, especialmente na época do Natal, comendo, bebendo e comprando, ao ponto de que não têm lugar nas suas vidas para o conhecimento dos propósitos de Deus por intermédio de seu Filho. Deste modo continua ampla a ignorância a respeito da vindoura guerra do Armagedon e do iminente novo mundo.

Então, o que diria Cristo sobre o Natal? Que o Natal é mistificação religiosa, armadilha comercial, feriado pagão, desonra para êle e degradação para o cristianismo. Nunca o aprovaria; nunca o reconheceria como verdadeira prática cristã. Isto significa que os que o celebram vêm sob a desaprovação de Cristo. Sendo êste o caso, por que celebrar o Natal? Por que não se manter livre dêste colossal laço comercial? Não se precisa celebrá-lo só porque outros professos cristãos o fazem! Deveras, não há necessidade de se estar entre os numerosos cristãos professos que, apesar dos seus protestos de fazerem obras em nome de Cristo, o Rei recusa reconhecer:

“Naquele dia muitos hão de dizer-me: Senhor, Senhor, não profetizámos em teu nome, e em teu nome não expelimos demonios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” Então, para que nunca se tenha de afastar de Cristo, afaste-se agora do Natal. — Mat. 7:22, 23.

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