Não Deixe de Revisitar!
UM aviador inglês obteve o conhecimento da verdade e tomou posição a favor dela. Êle teve de fazer três viagens ao tribunal, e em cada-viagem foi acompanhado pelo mesmo agente da polícia militar. Naturalmente êle explicou a razão do julgamento e deu um bom testemunho. O acompanhante demonstrou considerável interêsse e prometeu-se-lhe que seu nome seria enviado à congregação local de irmãos, a fim de entrarem em contato com êle.
O agente policial esperou pacientemente durante algumas semanas que a próxima testemunha o visitasse em sua casa, durante êste período êle conseguiu que sua espôsa também se interessasse, que, por trinta anos, havia sido membro dos cristadelfos. Passou-se o tempo, porém, ainda ninguém havia visitado o casal, para entrar em contato com êles. Mas, êstes haviam de aceitar a verdade apesar disto.
Cêrca de quatro meses mais tarde, chegou a época conhecida como Natal. A casa do polícia estava decorada com papéis coloridos e havia uma árvore de Natal, e sua filha trouxe uma colega para que visse. Quando se lhe perguntou que espécie de decorações havia em sua casa, a pequena visitante replicou bruscamente que em sua casa não tinham tais coisas, visto que eram pagãs e não da Bíblia, e que êles eram testemunhas de Jeová e que iam ao Salão do Reino. Ouvindo isto, a mãe escreveu imediatamente um bilhete para que a criança o levasse a sua mãe, pedindo que lhe enviasse o último folheto das testemunhas de Jeová e um cancioneiro. Quando a irmã recebeu o bilhete, achando-o um pedido fora do comum, foi ver de que se tratava. E assim, a verdade estêve novamente em contato com êles.
Exatamente naquela semana eu estava visitando a congregação local em visita regular do circuito. Fui informado a respeito dessa família e foram feitos arranjos para que eu visitasse o marido e falasse com êle, que voltaria de seu acampamento propositadamente para falar com estas testemunhas que haviam demorado tanto a chegar. Passei ali duas horas esplêndidas, e parti, deixando iniciado um estudo regular com a esposa e deixei literatura com o marido, para que a levasse consigo ao voltar para o seu acampamento, bem como “Certificai-vos de Tôdas as Coisas”, visto que já havia falado com o capelão militar. Tinham muito conhecimento da verdade e sentiram lástima pelo tempo perdido, esperando que as testemunhas os visitassem.
Quatro meses mais tarde, ao fazer a próxima visita do circuito, notei que o marido havia abandonado a fôrça aérea, ambos haviam iniciado o serviço regular de pregação, e aguardavam a próxima assembléia para serem batizados. Tudo isto teria ficado perdido se não se tivesse feito novamente contato por meio de uma das nossas testemunhas mais jovens. O que aconteceu com a fórmula de revisita de boa vontade nunca saberemos, mas enfatiza certamente a necessidade essencial de se relatar todo interêsse que encontramos, se nós mesmos não pudermos cuidar dêle, e que é nossa responsabilidade cuidar dêle até que estejamos certos de que outros irmãos entraram em contato com essas pessoas novas e estão cuidando do interêsse. — Relatório procedente de Londres, feito por um representante viajante da Sociedade Tôrre de Vigia.