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  • Qual é a parte que lê?

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  • Qual é a parte que lê?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1957
w57 1/10 pp. 231-232

Qual é a parte que lê?

AO LER a Bíblia, qual é a parte que lê? Dirige a sua atenção à parte que se aplica a si mesmo, ou àquela que se aplica a outra pessoa? É fácil de ter idéias sobre outra pessoa, mas é difícil de considerar a si próprio. A outra pessoa não é da sua responsabilidade, mas o seu próprio proceder é. Ao considerar a admoestação bem fundada de Paulo com respeito à família, qual é a parte que lê, a parte que se aplica ao resto da família, ou a parte que se aplica a si mesmo?

Como marido, interessa-se na parte que se aplica à sua esposa, ou na que se aplica a si próprio? Como esposa, preocupa-se com ás instruções que se aplicam a seu marido, ou com a parte referente a si própria, que diz o que deve fazer? Como pai, pensa nas instruções que se aplicam aos seus filhos, ou no que diz respeito de si mesmo? Como filho, dá atenção à sua parte, ou à parte que diz o que seus pais devem fazer? Como escravo, preocupa-se com as suas próprias responsabilidades, ou com as de seu senhor? Ou, como senhor, está preocupado com as instruções dadas aos escravos, ou com as dadas a si próprio?

Que disse Paulo a todas essas pessoas? Ele disse: “As esposas estejam sujeitas a seus maridos como ao Senhor. Maridos, continuai a amar vossas esposas, como também o Cristo amou a congregação e por ela se entregou a si mesmo. Vós, filhos, sêde obedientes a vossos pais em união com o Senhor, porque isto é justo. E vós, pais, não fiqueis irritando a vossos filhos, mas continuai a criá-los na disciplina e no conselho de autoridade de Jeová. Vós, escravos, sêde obedientes aos que são vossos senhores em sentido carnal, com temor e tremor, na sinceridade de vossos corações, como ao Cristo. Vós, senhores, continuai também a fazer as mesmas coisas para com êles, deixando as ameaças, pois sabeis que o Senhor, tanto dêles como de vós, está nos céus, e que com ele não há parcialidade.” — Efé. 5:22, 25; 6:1, 4, 5, 9,NM.

De que parte se lembra? Da responsabilidade de sua esposa? Do seu marido? Dos seus filhos? Dos seus pais? Do seu servo? Do seu empregador? A parte de que se devia lembrar primeiro é a sua própria. Faz isso?

A pessoa que se preocupa mais com a responsabilidade de outra pessoa do que com a sua própria espera uma vantagem injusta. Espera que outra pessoa obedeça às instruções antes de ela própria, ou está tentando justificar-se por não obedecer a êstes mandamentos, alegando que a outra pessoa não está obedecendo a êles.

Mas, não há nada nessas instruções que diga que não precisa segui-las se outra pessoa não o fizer. Não há nada nessas instruções que diga que pode desconsiderá-las, só porque o resto da sua família o faz, ou que deva esperar até que os outros comecem a aplicá-los, antes que o faça. Cada pessoa tem de cumprir a sua própria responsabilidade perante Deus. Esta responsabilidade não é especificada pelo que os outros façam ou não façam. Que os outros leiam e considerem a sua própria responsabilidade, mas cada um de nós tem de ler e considerar as instruções que dizem respeito a nós mesmos, e temos de nos desincumbir de nossas próprias responsabilidades, quer outros façam o mesmo, quer não.

Talvez se surpreenda com o efeito que uma aplicação mais cabal destes princípios possa ter na sua própria família. Seria uma demonstração de seu amor, e amor se paga com amor. Somente por demonstrarmos amor podemos realmente esperar ser correspondidos. João disse a respeito de nosso amor a Deus: “Nós amamos, porque ele nos amou primeiro.” O mesmo se aplica às relações humanas. Mostrarmos amor, e o demonstrarmos pela ação correta, conforme Deus instruiu na sua Palavra, induz outros a amar-nos, e podemos produzir excelentes resultados, até mesmo numa família dividida. — 1 João 4:19.

Mas, quer produza esses resultados, quer não, não é realmente a coisa importante. O que realmente importa é que faça da sua parte o que Deus requer, obedecendo às suas instruções e dando o exemplo correto, desincumbindo-se da sua própria responsabilidade antes de se preocupar com a dos outros.

A Bíblia mostra além disso a responsabilidade de adotarmos o proceder correto, mesmo que outros não o façam. Ela diz: “Do mesmo modo, vós, esposas, estai em sujeição aos vossos próprios maridos, de modo que, se quaisquer deles não forem obedientes à palavra, sejam vencidos, sem palavra, por meio da conduta de suas esposas, por causa de terem sido testemunhas oculares de vossa conduta casta, junto com o respeito profundo.” E, fala-se tanto aos maridos como às esposas, que eles têm de ‘exercer amor fraternal, ter tenro afeto, ser humildes na mente, não retribuindo injúria com injúria, nem insulto com insulto, mas, ao contrário, dando uma bênção’. — 1 Ped. 3:1, 2, 8, 9, NM.

Aqui, novamente, há a responsabilidade de se ler, tendo em mente a própria pessoa, não ler pensando em como sua esposa ou seu marido, ou qualquer outra pessoa, possa aplicar isso à vida dele, mas, como o poderá aplicar melhor à sua própria. Ninguém é perfeito nestes assuntos, de modo que não devemos desconsiderar tais instruções como aplicando-se apenas aos outros e não a nós.

A Palavra de Deus foi escrita para cada um de nós. Aplica-se individualmente. Diz o que devemos fazer. Mostra como se pode obter o favor de Deus e a vida eterna. Mas, temos de lê-la como se falasse a nós. Temos de reconhecer o que diz que devemos fazer. Temos de compreender quando ela requer de nós que mudemos nossas vidas, e então temos de mudá-las.

Não somos responsáveis pelos outros. Não podemos forçar outra pessoa a adotar o proceder correto. Mas, somos responsáveis pelos nossos próprios atos. E podemos dar o exemplo correto, para outra pessoa segui-lo. A fim de fazermos isso, temos de ler, não só a parte das Escrituras que se aplica aos outros, mas principalmente a parte que se aplica a nós mesmos. Daí, temos de aplicar isso, mudando nossas vidas para conformá- las às suas instruções sadias e piedosas, ao invés de fixar a mente nas faltas de outrem.

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