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  • Felizes são os pacíficos
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
w58 1/8 pp. 472-478

Felizes são os pacíficos

“Felizes são os pacíficos, porque serão chamados ‘filhos de Deus’.” — Mat. 5:9, NM.

1. Como se nos garante a paz?

“JEHOVAH abençoará com paz ao seu povo”, declarou o salmista. “Os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundancia de paz.” (Sal. 29:11; 37:11) Falando aos seus discípulos no sermão do monte, Jesus referiu-se a estas promessas e ao desejo de condições pacíficas por parte de homens sinceros. Êle falou a respeito dum grupo de homens e mulheres fiéis que promoveriam a paz na terra durante tempos dificultosos, dizendo: “Bem-aventurados os pacificadores, porque êles serão chamados filhos de Deus.” (Mat. 5:9, NTR) Êstes pacificadores depositam sua fé, não em armistícios e em tréguas incertas dos homens, mas na paz eterna que Deus prometeu estabelecer em nosso tempo, por meio de seu reino de justiça. Reconhecem que nenhuma nação ou combinação de nações pode hoje garantir a paz permanente. Em vez disso, assim como foi nos dias de Jeremias, os homens continuam a gritar: “Paz, paz”, quando não há paz. — Jer. 6:14.

2. Quais são algumas das causas das guerras?

2 Homens sinceros têm trabalhado durante séculos em prol da paz, mas os seus melhores esforços têm acabado em fracasso. Houve muitas causas para a guerra: expansão territorial, nacionalismo, o desejo das nações de ter recursos naturais, intriga política — até mesmo a religião. O terror da guerra aumenta ao passo que a ciência progride. Nunca houve uma geração que temesse tanto a guerra como a atual. Os estudantes da história dizem-nos que houve sempre guerras e que haverá sempre guerras. De fato, nada menos do que a Encyclopedia Britannica diz: “O conflito, com a morte por sanção derradeira, é a lei universal da vida.” Embora isso talvez se aplique ao atual sistema do mundo, não se aplica ao novo mundo de Deus, que tem por lei da vida a palavra de Jeová. Mesmo no sistema atual, a maioria dos homens não deseja a guerra, pois conhecem os benefícios, da paz. Imagine as condições que existiriam na terra se as nações não gastassem mais a sua riqueza em armamentos e se as condições pacíficas prevalecessem em todo o mundo! Não mais correria o sangue das nações em batalha, deixando a terra arruinada, os lares em escombros e as famílias espalhadas. Mas, é possível que haja tal situação? Ou está o homem para sempre condenado a oscilar entre a guerra e a paz, atingindo os auges de paz, só para mergulhar novamente num conflito sangrento?

3. Como predisse a Bíblia a atual situação do mundo?

3 Para obtermos a resposta, temos de recorrer à Palavra da verdade de Deus, a Bíblia. Nela vemos que as próprias condições existentes hoje na terra foram há muito preditas em profecia. Nem os homens, nem as nações possuem a solução do problema. Conforme nos diz a Bíblia: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas no fim guia para a morte.” (Pro. 14:12) O fato de que Deus previu há muito as dificuldades que atualmente afligem as nações é claramente demonstrado no capítulo seis de Apocalipse, onde a profecia fala dum cavalo cor de fogo que tiranizaria as nações e se faz a declaração de que ao seu cavaleiro “foi-lhe dado que tirasse da terra a paz”. (6:4) Daí se seguem fome, peste e morte, num esquema que se tem tornado familiar para nós nesta geração. Em nenhuma parte das Escrituras diz-se-nos que os homens se elevariam gradualmente à perfeição, pelos seus próprios esforços. Em vez disso, Jesus previu que as condições ficariam piores ao nos aproximarmos do clímax do atual sistema de coisas. Êle mencionou a guerra total, nação levantando-se contra nação e reino contra reino. (Mat. 24:7) Embora os escarnecedores dos nossos tempos mofem da possibilidade de que as guerras mundiais que temos visto tenham qualquer significado especial, o fato permanece que tal guerra total nunca foi possível antes dos nossos tempos. Somente agora é que temos os desenvolvimentos nos campos das comunicações, do transporte e da arte da guerra, que tornam a guerra mundial possível, conforme Jesus predisse.

4. De que modo virá finalmente a paz?

4 No entanto, Jesus mostrou que, em vez de ficarmos desencorajados por causa da incerteza dos negócios do mundo, os verdadeiros cristãos deviam erguer as cabeças e regozijar-se, porque estas condições indicam um tempo de mudança. A esperança apresentada por Cristo, como o Príncipe da Paz, não é o sonho ilusório de paz que as nações têm, mas é a Palavra garantida de Jeová Deus: “Do aumento do seu governo e da paz não haverá fim . . . O zelo de Jehovah dos exércitos cumprirá isto.” “Quebrantará o opressor. Nos seus dias florescerá o justo, e abundância de paz haverá enquanto durar a lua.” (Isa. 9:7; Sal. 72:4, 7, Al) A história passada prova que isto nunca se realizará enquanto o mundo permanecer dividido nas atuais facções políticas e religiosas. No entanto, Deus assegura-nos que a mudança será feita, não por manobras humanas, mas pela intervenção divina. Isaías 32:1, 17 declara: “Eis que em justiça reinará um rei, e em retidão governarão príncipes. A obra da justiça será a paz; e o efeito da justiça será o sossego e confiança para sempre.” Em relação com estas profecias, não há indicação de que se cumprirão em resultado dos esforços do homem. De fato, as maiores tentativas das nações para promoverem a paz mundial por meio das Nações Unidas têm fracassado em unificar os povos da terra, e a corrida armamentista continua, ao passo que as nações armazenam bombas mortíferas, seguindo o “caminho que ao homem parece direito”. — Pro. 14:12.

5. Por que não pode a situação do mundo ser atribuída a Jeová?

5 A paz duradoura pode vir somente pelo poder de Deus. O poderoso Criador do universo mantém toda a sua criação funcionando em perfeita harmonia e ordem, segundo a sua vontade. Estabeleceu um limite de tempo para a situação caótica que prevalece na terra e garantiu-nos a paz por meio de seu reino de justiça. Em Tiago 4:1 lemos: “Donde vêm as guerras, e donde vêm as contendas entre vós?” Certamente não vêm de Jeová, o Deus de Paz; nem são ocasionadas por Cristo Jesus, o grande Príncipe da Paz. A causa básica da guerra é a ganância, e Tiago fala também dos desejos sensuais egoístas e dos propósitos errados. Deus não ama tais coisas; portanto, os homens cultivarem a amizade com este sistema mundial significa inimizade com Deus. A maneira de Deus trazer a paz à humanidade não é por tentar remendar ou remodelar o atual sistema de coisas.

6. Como se pode aplicar o remédio de Deus para as dificuldades do mundo?

6 Jesus mostrou a base duradoura para a unificação dos homens de fé ao citar os dois grandes mandamentos. Êste é o verdadeiro remédio para os males do mundo, que amemos a Deus de todo o nosso coração, mente, alma e força e ao nosso próximo como a nós mesmos. Se os homens adotassem êste remédio hoje mesmo, significaria a imediata cessação das hostilidades e o fim duradouro da guerra. Êste remédio está sendo agora mesmo aplicado por Deus a favor dos homens de fé. — Miq. 4:1-3.

7, 8. (a) Toma Deus partido nas guerras entre as naçoes? (b) Que atitude assume o clero com respeito à guerra?

7 Não podemos dizer, então, que a guerra vem de Deus, que ele é o fomentador e instigador das guerras entre as nações. Olhando para trás à história, podemos perguntar: Se Deus apoiasse os que pretendem lutar por ele, ora, considerado do ponto de vista “cristão”, por que eram as Cruzadas um fracasso tão grande? Ou, que podemos dizer da Guerra dos Trinta Anos? Ela foi descrita como um “conflito teológico . . . o episódio militar, singelo, mais horrível da história do Ocidente”. Provou o resultado daquela guerra que Deus estava com os protestantes e que os católicos estavam errados? Os católicos sinceros não aceitariam tal alegação. Quando duas nações que não professam o cristianismo se empenham em guerra, do lado de quem está Deus então? Em vista destas perguntas, é surpreendente que alguns clérigos ensinem que a guerra serve aos propósitos de Deus.

8 Num sermão proferido na Catedral de São Patrício, em Nova Iorque, o Monsenhor Green declarou que a guerra da Coréia fazia parte do plano de Deus para povoar o reino dos céus. Os cristãos não podem esperar ganhar o reino dós céus por violarem o pacto eterno de Deus quanto à santidade da vida. Portanto, a pergunta incisiva não é: Do lado de quem está Deus? mas: Estamos nós do lado de Deus? Considere as palavras de outros clérigos proeminentes e veja se acha que estão tomando o lado da Palavra de Deus nesta questão. Certo ministro disse: “Tirar uma vida em ódio é um ato terrível”; mas “o soldado cristão fere o inimigo em amizade. Mata o inimigo em amizade. Em amizade êle recebe do inimigo uma ferida. Mantém seu coração amistoso enquanto o inimigo o está matando Depois de ter ferido o inimigo,corre ao seu lado . . . com a esperança invencível de que alguma vez . . . êle e seu inimigo acharão uma base comum. . . em algum grande empreendimento de Deus”. Em outra ocasião, o editor do periódico Christian Register declarou: “Como cristãos dizemos, naturalmente, que Cristo aprova [a guerra]. Mas, lutaria e mataria êle? . . . Não há oportunidade de dar morte ao inimigo de que se esquivasse ou que demorasse em aproveitar! Êle tomaria a baioneta, a granada, a bomba e o fuzil e faria o trabalho mortífero.” (Preachers Present Arms, páginas 67, 68) Não é de admirar-se que tantas pessoas se desviaram da religião por causa de tal ensino sádico. Conforme Jeremias 6:15 pergunta: “Porventura envergonham-se de cometer abominação? pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tão pouco sabem que cousa é envergonhar-se.” “Desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade.” — Vers. 13, Al.

9, 10. (a) Descreva os frutos da guerra. (b) Por que não são respondidas as orações pela paz?

9 As declarações dêstes cristãos professos não refletem o pensamento de Jesus quando êle disse aos seus discípulos que amassem a Deus de todo seu coração, mente, alma e força, e a seu próximo como a si mesmos. Mesmo independente do ponto de vista bíblico sobre a guerra, seus frutos são repelentes a todos os homens de coração honesto. Houve quem disse que “o objetivo legítimo da guerra é uma paz mais perfeita”; mas, quais são os resultados? Fome, empobrecimento, miséria, doença, morte e o arruinar das belezas da terra. Estas coisas não contribuem para uma paz mais perfeita, mas apenas para a continuação das inimizades e dos ódios entre o povo.

10 A história mostra que os clérigos não desempenharam o papel feliz dos pacificadores, como verdadeiros filhos de Deus, mas têm realmente participado em promover a guerra. Não é de admirar-se que Isaías 1:15 declare: “Quando extenderdes as vossas mãos, esconderei de vós os meus olhos: ainda quando multipliqueis as vossas orações, não ouvirei: as vossas mãos estão cheias de sangue.” Êste presente sistema de coisas, com suas guerras e sua coerção, não pode trazer paz permanente à humanidade.

A RAZÃO DO FRACASSO DOS ESFORÇOS DE PAZ

11. (a) Qual é a origem da desunião do mundo? (b) Como se descreve a organização de Satanás, e que atitude assume o cristão para com ela?

11 Por que fracassaram os esforços sinceros de homens dedicados em trazer a paz? A resposta pode ser claramente discernida por se focalizar a luz da Bíblia sobre o assunto. Ao lançarmos a luz sobre o início da história aflitiva do homem, vemos que uma criatura espiritual foi designada guardião do homem no belo jardim do Éden. Êste querubim devia orientar o homem nas questões relativas à vida e a adoração pura. Mas, em vez de andar nas veredas que Jeová preparara, o querubim tornou-se rebelde, cobiçando a adoração do primeiro casal dirigida a Jeová, e decidindo estabelecer-se como governante universal em lugar do Criador. Sua primeira ação foi engodar Adão e Eva para desviá-los da adoração correta. Assim se lançaram as primeiras sementes da desunião e da inimizade, que têm florescido até agora entre as organizações de Satanás e de Jeová. Desde aquêle tempo Satanás tem edificado uma poderosa organização mundial, descrita por Daniel como sendo semelhante a uma grande imagem, com cabeça de ouro, peito e braços de prata, ventre e coxas de bronze, pernas de ferro e pés parcialmente de ferro e parcialmente de barro. O próprio querubim cobridor, ou Satanás, é o deus demoníaco que controla esta organização do velho mundo. (Dan. 2:31-33, 44, 45) É o reino de Deus, semelhante a uma pedra cortada dum monte, que bate contra a organização de Satanás, destruindo-a por fim. Mas, enquanto esta imagem dominar a terra e o povo se encurvar diante dela, como fizeram nos dias da antiguidade, não haverá paz da parte de Deus. Embora a organização de Satanás exija hoje apoio e adoração totais, os verdadeiros cristãos seguem o exemplo dos fiéis hebreus da antiguidade, que recusaram comprometer a sua adoração, embora ameaçados de morte. Lembram-se que Cristo, durante seu ministério, recusou reverenciar a Satanás. Assim também hoje, os estudantes sinceros das Escrituras, em vez de depositarem sua confiança nos esforços do velho mundo de trazer a paz, reconhecem que a paz duradoura virá somente por Deus, da sua maneira designada.

12. De que modo é a atividade de Satanás sentida pelo povo?

12 Entrementes, Satanás exerce de muitos modos pressão sôbre a humanidade. “O mundo todo está sob o poder do maligno.” (1 João 5:19, Pe) Isto nos ajuda a entender que não é Deus quem traz as guerras com fome, doença e morte para os povos da terra, mas que Satanás continua na sua tentativa perversa de dominar ou de arruinar a criação terrestre de Jeová, e está determinado a quebrantar a fé dos que se esforçam em manter pura a adoração. Vê-se que a sua influência estende-se não somente sôbre as nações, mas também sôbre o indivíduo. Jó, servo fiel de Jeová, sentiu vividamente esta pressão satânica quando se achava sob prova. Viu a destruição de seu gado, de seus servos, de seus filhos amados, de seu lindo lar, quando Satanás avançou contra ele. Até a sua esposa instou que amaldiçoasse a Deus e morresse, mas Jó reconheceu sabiamente que estes males tinham a permissão de Deus, por isso manteve a sua fé. Jó era lutador, e, embora estivesse à beira da morte, recusou desistir. Os verdadeiros cristãos de hoje em dia empenham-se numa luta similar pela fé.

13. (a) Por que foi a influência demoníaca permitida por Deus, e que dizem as Escrituras a respeito do resultado? (b) Como podemos resistir aos ataques de Satanás?

13 Por que se permitiu que Satanás exercesse um controle tão grande sobre as nações e ainda mais sobre as vidas das pessoas? Não é que Deus não tenha poder para restringi-lo, mas ele permitiu que Satanás tivesse esta oportunidade como prova final, perante o universo, da futilidade da jactância de Satanás, de que ele pudesse virar todos os homens contra seu Criador. Em Êxodo 9:16 lemos a declaração feita a Faraó como representante visível de Satanás: “Por esta causa permiti que permanecesses, a fim de mostrar-te meu poder; e a fim de que eles proclamassem meu nome através de toda a terra.” (Leeser, em inglês) Durante todos os séculos de controle satânico sobre a terra, os propósitos de Deus têm avançado inexoravelmente para seu clímax. Na aurora da história do homem proferiram-se palavras proféticas, mostrando a Satanás que no tempo designado por Deus êle seria esmagado debaixo dos pés. Na profecia posteriormente dada a Daniel, a organização de Satanás, semelhante a uma imagem, é representada como caindo e despedaçando-se. Mas, no ínterim, continua a exercer seu poder demoníaco no mundo. Nem homens, nem nações podem resistir a tal poder sobre-humano; portanto, recorrer às armas para tentar corrigir os males atuais não é realmente a resposta ao problema. Quem pode lutar contra Satanás ou suas hostes invisíveis de demônios? É impossível lutar de modo físico contra um adversário invisível, espiritual. É por isso que Paulo declarou, em 2 Coríntios 10:4 (NM), que “as armas da nossa guerra não são carnais”. As armas da guerra espiritual são poderosas para eliminar o mistério que encobre as dificuldades na terra e para revelar que Satanás é a grande causa das aflições do mundo.

14. Que efeito teve a atividade de Satanás sobre o mundo até agora?

14 Já uma vez antes na história humana, quando a iniquidade chegou ao clímax no tempo do Dilúvio, a organização terrestre de Satanás foi eliminada, deixando a terra purificada. Êste poder demoníaco estabeleceu-se novamente, e as nações foram mantidas nas suas garras até hoje. Aproximamo-nos agora do grandioso clímax profetizado nas Escrituras e Satanás está fazendo uma tentativa total para assumir o controle. O capítulo doze de Apocalipse informa-nos a respeito dos ais que sobrevieram à terra em resultado disso. O mundo nunca viu tal agitação como hoje, ao passo que Satanás faz um esforço final para arruinar a criação terrestre de Deus. Êle usou até a falsa religião para santificar as guerras “santas” que fomenta. O sinal de Satanás ficou gravado em cada faceta do sistema dêste velho mundo. Êste sinal é de divisão, pois o proceder desamoroso de Satanás tem dividido o mundo. Êste tem sido dividido em sentido religioso, comercial, nacional, político, racial e social. Isto não se aplica aos que têm saído fora do controle do sistema mundial satânico e que têm tomado sua posição em harmonia com a verdade bíblica, como parte da sociedade do Novo Mundo.

15. Contraste isso com a condição da sociedade do Novo Mundo de Deus.

15 O contraste na organização do povo do Deus é notável. Em mais de 160 países, em todo o mundo, pode-se encontrar a sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová trabalhando unidamente no serviço de seu Criador. Não se acham divididos pelas barreiras que o velho mundo ergue entre seus povos. Têm unidade de fé como filhos verdadeiramente felizes de Deus. O apóstolo Paulo enfatizou esta unidade em 1 Coríntios 1:10 (NM): “Exorto-vos, . . . que todos vós faleis de acordo e que não haja divisões entre vós, mas que estejais adequadamente unidos na mesma mente e na mesma linha de pensamento.” “Suportando-vos uns aos outros em amor, procurando diligentemente observar a unidade do espírito no laço unificador da paz. Há um só corpo, e um só espírito, como também fostes chamados em uma só esperança à qual fostes chamados; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todas as pessoas.” (Efé. 4:2-6, NM) Esta unidade de pensamento e ação vem do conhecimento da Palavra de Deus e da fé nela. É somente pela adoração verdadeira que homens de todas as nações estão agora unidos como povo feliz e pacífico, tornando conhecido o único remédio para a aflição do mundo, o reino de Deus.

16. Que garantia de vitória temos no serviço de Jeová?

16 Satanás concentra hoje seu ataque contra este grupo internacional unido. Mas, podemos tirar coragem do fato de que, embora os que servem a Jeová pareçam estar na minoria, contudo são invencíveis com a proteção de Deus. Isto foi ilustrado na batalha entre Davi e Golias. (1 Sam. 17:40-51) Davi prefigurou tanto a Cristo batalhando contra Satanás e sua organização gigantesca, como a luta do restante dos servos de Deus na terra, ao batalharem para manter a adoração verdadeira livre da influência demoníaca. Embora Davi parecesse pequeno e insignificante, e fôsse desprezado pelo adversário, ele veio no poder de Deus, clamando: “Eu venho a ti em nome do Senhor dos exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.” (Al) Pelo poder de Jeová, ele foi vitorioso. Outro caso do apoio de Jeová se viu quando Eliseu foi cercado pelos guerreiros do exército sírio. Êle e seu jovem companheiro levantaram-se de manhã encontrando as hostes inimigas rodeando-os. Mas Eliseu tranquilizou o jovem, dizendo: “Não tenhas medo; pois mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.. . . Abriu Jehovah os olhos do moço, que viu o monte cheio de cavalos e carros de fogo ao redor de Eliseu.” (2 Reis 6:16, 17) O poder de Jeová foi novamente suficiente para libertar seus servos apesar da tremenda desigualdade de forças.

17. Foi a morte de Jesus uma derrota para Deus? Por quê?

17 Por que, então, morreu o próprio Jesus, aparentemente abandonado por Deus? Não foi porque Deus o desertou, pois pouco antes de sua morte Jesus declarou que seu Pai poderia mandar imediatamente legiões de anjos para sua proteção; mas, êle sabia que a vontade de Jeová era que morresse. Jesus tinha provado que era lutador contra o poder demoníaco, devotando sua vida na terra à obra de pregação. Embora desse a sua vida na morte, não era isso uma derrota para Jeová, mas um passo para a frente no propósito derradeiro de Deus. Jesus não tentou arregimentar todos os homens de fé num gigantesco exército para endireitar os negócios do mundo. Recusou encurvar-se diante de Satanás, o que lhe teria dado autoridade, e não adotou os métodos militaristas do mundo, embora a sua vida estivesse em jôgo. Em vez disso, êle declarou: ’Meu reino não é deste mundo; senão os meus servos lutariam para proteger-me contra os judeus.’ (João 18:36) Seus servos lutaram mais tarde, mas de modo diferente.

18. Como se identifica positivamente os seguidores de Cristo?

18 Satanás redobrou agora seus esforços contra os servos de Deus. Êle dirige seu ataque de guerra contra êste núcleo de resistência, atacando com todos os meios à sua disposição os que mantêm a fé e que servem como soldados cristãos sob a liderança de seu Comandante, Cristo Jesus. Apocalipse 12:17 declara que êle foi para fazer guerra contra o restante dos seguidores de Cristo. Como podemos identificar a êstes, em vista das muitas seitas religiosas que alegam pertencer a êste número? O texto passa a identificar claramente quem são, por dizer que são os que guardam os mandamentos de Deus e mantêm o testemunho a respeito de Cristo. Embora as organizações da religião falsa do mundo afirmem hoje em dia que estão guardando os mandamentos de Deus, elas rejeitam completamente o pacto eterno quanto à santidade da vida. Os que lutam pela adoração verdadeira, porém, reconhecem que esta lei que vem de Deus, dada originalmente a Noé, aplica-se ainda até o dia de hoje. Tampouco guardam os líderes religiosos da cristandade hoje em dia o testemunho a respeito de Cristo. Não se trata mais da simples mensagem do ministério terrestre de Jesus ou da sua ressurreição, mas é a mensagem que êle mesmo ordenou fosse pregada neste tempo do fim, a mensagem das boas novas a respeito do estabelecimento do seu reino em justiça. (Mat. 24:14) Estas boas novas referem-se à entronização de Cristo e à sua assunção do poder, agora, enquanto seus inimigos continuam ainda a dominar. (Sal. 110:2) As testemunhas de Jeová têm toda a razão para se alegrar, ao anunciarem esta mensagem pacífica em todo o mundo.

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