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  • A grande disputa
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
w58 15/2 pp. 101-103

A Grande Disputa

Sôbre que é esta disputa? Como nos afeta? Que perigos estão envolvidos? Como nos podemos resguardar?

JÁ NOTOU que nas declarações iniciais, tanto do evangelho de João como na sua primeira carta, êle revela uma grande disputa, uma disputa entre a escuridão e a luz? Referindo-se à fonte de tôda a luz, êle diz: “Deus é luz e não há nenhuma escuridão em união com êle.” (1 João 1:5; NM) Daí, com respeito ao Verbo ou à Palavra, o Filho de Deus, que foi enviado ao mundo e tornou-se o centro da disputa, João escreve: “A luz está brilhando na escuridão, mas a escuridão não a venceu.“ — João 1:5, NM.

A disputa é sobre uma questão de importância universal, que surgiu há muito, na existência pré-humana de Cristo Jesus. Outra criatura celestial estava envolvida nela. Esta usou, ou antes, abusou do dom precioso do livre arbítrio moral, dom que eleva a criação inteligente muito acima da criação animal. Na sua posição de querubim cobridor, que recebera a superintendência no Éden e que se achava dotado de modo muito especial, êste tal viu a possibilidade de submeter o homem ao seu próprio controle, para que o serviço e a adoração do homem fossem dirigidos a êle próprio, às custas da lealdade e da obediência a Jeová, o Criador do homem. Êle entreteve esta ideia e assim fio “atraído e engodado pelo seu próprio desejo“, o qual, por fim, o levou à rebelião contra o Altíssimo. Mas, como se tornou isso disputa entre a escuridão e a luz? — Eze. 28:13-17; Tia. 1:14, NM.

Deus é o Criador da luz física literal, e sua primeira ordem registrada, conforme citada por Paulo, é: “Da escuridão brilhe a luz.” O apóstolo passa então a dar-lhe uma aplicação simbólica, dizendo: “E êle [Deus] tem brilhado em nossos corações para iluminá-los com o glorioso conhecimento de Deus pela face de Cristo.” (2 Cor. 4:6, NM) Isto mostra que a luz é usada nas Escrituras como símbolo da verdade que dá esclarecimento. Sim, “Deus é luz“ e “abundante em . . . verdade”. (1 João 1:5; Êxo. 34:6, NM) Em contraste, a escuridão é símbolo de êrro e de falsidade, trazendo confusão, ignorância e corrução.

Lembre-se agora de como começou a disputa no Éden. Deus deu esclarecimento e uma ordem simples a respeito da “árvore do conhecimento do bem e do mal”, e tanto Adão como Eva sabiam das consequências da desobediência a esta ordem. Apareceu então o inimigo embora não como inimigo, mas como amigo sagaz e sabido, falando por meio da serpente. Êle também prometeu esclarecimento, dando a entender que Deus o tinha retido deles, dizendo: “Deus sabe que no mesmo dia em que comerdes dele, vossos olhos forçosamente serão abertos e forçosamente’ sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.” (Gên. 2:17; 3:5, NM) Eva foi enganada pela astúcia do inimigo e sua mente corrompeu-se, afastando-se da sinceridade e da castidade. Não estava mais segura, andando num caminho reto na luz do favor de Deus, mas caiu vítima de Satanás e andou tropeçando por um caminho diferente para “a terra das trevas e da sombra da morte”. (Jó 10:21) Portanto, podemos resguardar-nos por aprendermos como Satanás procura obter o controle sobre as criaturas, ‘transformando-se em anjo de luz’. Seus ministros, como obreiros enganosos, fazem o mesmo. — 2 Cor. 11:3, 13-15.

Mas, não podemos realmente apreciar a disputa e a questão envolvida, se a considerarmos apenas como combate entre indivíduos. Muitos fazem êste engano, o que é justamente o que Satanás deseja. Consideram a Deus e a Cristo como seus amigos que procuram mantê-los no rumo certo, enquanto que consideram o Diabo como sempre tentando fazer malefícios, culpando-o por todo infortúnio que lhes acontece e admirando-se por que Deus o permite.

Por outro lado, Jeová Deus é o Dominador Soberano do universo. Êle é o Criador duma organização universal, composta de perfeitas criaturas celestiais, para a qual êle é a cabeça ou o “marido”, falando-se desta organização biblicamente como Sião, uma organização devota e casta, semelhante a uma esposa. (Isa. 54:5) Por outro lado, Satanás também não está sozinho, mas é a cabeça duma poderosa organização de oposição, incluindo ‘governos, autoridades, dominadores do mundo destas trevas, forças espirituais iníquas nos lugares celestiais’. Êle é “o deus dêste sistema de coisas”, chamado biblicamente de Babilônia, a mulher impura e a cidade impura de Apocalipse, capítulos dezessete e dezoito. (Efé. 6:12; 2 Cor. 4:4, NM) Assim amplia-se nossa visão para reconhecermos que duas grandes organizações acham-se num poderoso conflito, cada lado tendo seus representantes, ou “semente”, nesta terra. (Gên. 3:15) Mas, qual é a questão envolvida? A questão principal é a Soberania universal. Entretanto, não é uma questão simples de saber-se que lado é mais poderoso e esmagará por fim o outro lado, dominando sobre o universo inteiro. Há outros fatores importantes envolvidos. Conforme revelado no livro de Jó, Satanás levantou certas questões e certo desafio, criando o caso de se Deus podia manter quaisquer das suas criaturas em devoção leal e era integridade inquebrantável para consigo mesmo, se elas fossem postas à prova. Esta questão não podia ser decidida simplesmente por se destruir aquêle que a levantava na disputa. Por isso Deus, em sua sabedoria, determinou que a disputa fôsse levada até a conclusão final e satisfatória. — Jó 1:9-11.

A vitória final está assegurada. No ínterim, a disputa continua e nós precisamos manter-nos especialmente alertas. Por quê?

CHEGAMOS AO CLÍMAX — “LEVANTA-TE, RESPLANDECE”!

À base de toda a evidência bíblica sabemos que estamos vivendo nos preditos “últimos dias [em que] haverá tempos críticos, difíceis de manejar”. (2 Tim. 3:1, NM) Talvez esteja cansado da palavra “crise”. Quando Hitler subiu ao poder, houve uma crise aguda. Durante a Segunda Guerra Mundial houve uma crise após outra, e quando a luta cessou, surgiu aquela imensa Cortina de Ferro entre Oriente e Ocidente. E hoje em dia, as nações estão certamente cegas quanto à questão verdadeira envolvida, preocupadas com seus próprios interêsses egoístas e cheias do espírito de soberania nacional e de autodeterminação, tanto da parte das grandes nações como até das ilhas e dos povos mais pequenos.

Como podemos viver em tal atmosfera e ter prazer na vida, exceto por desconsiderar os fatos e não se deixar incomodar, cultivando uma mentalidade egocêntrica e endurecida? Isso é exatamente o que o inimigo quer. Esta é uma das maiores ameaças; já tem induzido tantos ao espírito de apatia. Como nos podemos resguardar contra isso? Só por darmos cuidadosa atenção à Palavra de Deus, aprendendo como devemos considerar a situação do ponto de vista de Deus. Se fizermos isso, ‘Satanás não alcançará vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios’, não se nos mantivermos alertas. (2 Cor. 2:11, ARA) Tendo isso por objetivo, recapitulemos alguns dos pontos relevantes da profecia de Isaías, lendo desde o capítulo 59, versículo 20, até o capítulo 60, versículo 5.

Note o tema predominante, primeiro a terna compaixão de Jeová para com os verdadeiros israelitas espirituais, falando-se deles como estando “em Jacob”, que recebera o nome de Israel, purificando-os de toda a impiedade e introduzindo-os na sua organização, Sião, cumprindo assim seu pacto de colocar sobre eles seu espírito e de pôr na boca dêles sua palavra: ou mensagem. Daí, quando estão plenamente equipados, vem a ordem emocionante: “Levanta-te, resplandece; porque é chegada a tua luz, e é nascida sobre ti a glória de Jehovah.” Que posição forte para a organização de Jeová, semelhante à da antiga cidade de Sião, situada num morro e apanhando os raios do sol nascente, o qual, representado por Cristo Jesus, o Rei do novo mundo, surge “trazendo curas nas suas azas; vós saireis e saltareis como os bezerros da estrebaria”! (Mal. 4:2) Nada de restrições! Nada de esconder a luz! Esta posição-chave é desfrutada não somente pelos israelitas espirituais, mas também por seus companheiros íntimos, as “outras ovelhas”, a ‘posteridade da posteridade’, que também estão equipados com o espírito e a palavra de Jeová. “As trevas cobrirão a terra, e a escuridão os povos”, isto é, a organização de Satanás e seus escravos, porém, mesmo que ameacem e persigam, ‘não alcançarão vantagem’ sobre a luz. (João 1:5) Em vez disso, a garantia de Jeová é: “Pisareis os iníquos, pois eles serão como cinzas debaixo das solas de vossos pés, no dia em que eu trabalho com efeito.” — Mal. 4:3, Ro.

Com que efeito? Com o efeito de garantir a prosperidade e a paz dos que se levantam e resplandecem em Sião. Continuam a entrar em Sião “como as nuvens, e como as pombas para as suas janelas”, usando-se a ilustração de Isaías, em cujo país podiam ver-se grandes bandos delas em voo, como nuvem. Aprendem rapidamente os fundamentos da verdade e aprendem a ‘refletir como espelhos’ a gloriosa verdade do reino de Deus. Isto é de grande encorajamento para os que já estão ativos em Sião e diz-se-nos que devemos esperar isso mesmo: “Levanta em roda os teus olhos, e vê; todos estes se ajuntam, eles vêm ter contigo.” — Isa. 60:4.

Jeová e sua organização, debaixo de Cristo Jesus, merecem certamente nossa irrestrita devoção e serviço.

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