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  • Perseverança como a de Jó no tempo do fim

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  • Perseverança como a de Jó no tempo do fim
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
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w58 15/6 pp. 361-374

Perseverança Como a de Jó no Tempo do Fim

“Ouvistes da perseverança de Jó e vistes que resultado Jeová forneceu, que Jeová é muito terno em afeição e é compassivo.” — Tia. 5:11, NM.

1. Qual é o juz que a cristandade se nega a reconhecer? Que relação não será decisiva quanto a se a pessoa deve ser poupada no Armagedon?

A PARTE do mundo conhecida como cristandade recusa-se cada vez mais de reconhecer o Deus “a quem só pertence o nome de Jeová”, o Altíssimo sobre toda a terra. (Sal. 83:18, Al) É de admirar-se que as suas sentenças estejam sendo executadas na cristandade, a qual, mais do que tôdas as outras comunidades religiosas do mundo, devia reconhecer o Pai celestial de Jesus Cristo? Dentro em pouco, na “guerra do grande dia do Deus Todo-Poderoso”, êle fará que sua espada passe pela terra da cristandade, exterminando os que obstinadamente se recusam de adorá-lo em espírito e em verdade. (Apo. 16:14, 16; João 4:24) Nesta guerra universal entre Jeová Deus e o mundo do Diabo, não serão as relações familiares as que decidirão se a pessoa será poupada e sobreviverá ao fim do velho mundo para o novo mundo de justiça e integridade de Deus. Estabelecendo a regra pela qual se orientará na execução de seus justos juízos, êle disse há muito a seu profeta Ezequiel (pouco antes da destruição da cidade de Jerusalém e da desolação da província judaica, no ano 607 antes da Era Cristã):

2. Qual é a regra estabelecida em Ezequiel 14:12-20 pela qual Jeová se orientará na execução dos sus juízos?

2 “Ainda que estivessem nela estes três homens, Noé, Daniel, e Job, livrariam eles tão somente as suas almas pela sua justiça, diz o Senhor Jehovah embora estejam nela estes três homens, pela minha vida, diz o Senhor Jehovah, não livrarão nem a seus filhos nem a suas filhas; eles tão somente serão livrados, mas a terra será desolada. ... embora estejam nela estes três homens, pela minha vida, diz o Senhor Jehovah, não livrarão nem a filhos nem a filhas, porém tão somente eles serão livrados. ... embora estejam nela Noé, Daniel e Job, pela minha vida, diz o Senhor Jehovah, não livrarão nem a filho nem a filha; eles tão somente livrarão as suas almas pela sua justiça.” — Eze. 14:12-20.

3. Quais eram as relações de Noé, Daniel e Jó, e com que sobrevivência foi recompensada a sua justiça?

3 Quando Deus inspirou Ezequiel a escrever esses avisos de juízo severo, o profeta Daniel ainda vivia, junto com Ezequiel, na terra de Babilônia. O homem Jó não vivia mais. O fiel homem Abraão, que morreu no ano 1844 antes da Era Cristã, era tio-bisavô de Jó e assim, no tempo de Ezequiel, Jó estava morto por cerca da 900 anos. Noé, o sobrevivente do grande dilúvio e antepassado comum de Abraão e Jó, também já estava morto, tendo falecido 350 anos depois do dilúvio, ou, em 2020 antes da Era Cristã. Todos os três homens, Noé, Daniel e Jó, tinham sido homens de um modo de vida imaculado. Todos os três tinham sido adoradores do único Deus, Jeová; de fato, o registro da Bíblia Sagrada mostra que todos eles tinham sido testemunhas de Jeová. Por causa de sua justiça perante Êle, Noé sobreviveu ao fim do mundo antigo que pereceu no dilúvio; Daniel sobreviveu não somente à destruição de Jerusalém, mas também à queda de Babilônia, a grande potência mundial; e Jó sobreviveu ao tempo de juízo em que era cativo involuntário de Satanás, o Diabo, “o deus dêste mundo”, e viveu ainda 140 anos depois disso. Todos os três foram libertos por causa de sua justiça, que era a razão por que Jeová Deus os usou como exemplos da justiça que conduz à nossa própria libertação pelo poder de Deus.

4. Visto que Noé, Daniel e Jó não se encontraram em Jerusalém no ano 607 A.C., será que ninguém foi poupado da destruição dela? De que modo se trouxe de volta um restante, 70 anos depois?

4 Noé, Daniel e Jó não se achavam em Jerusalém quando esta foi destruída em 607 A. C. Significa isso que ninguém foi salvo das ruínas daquela cidade, antigamente santa? Não; um restante de judeus, inclusive Jeremias e Gedalias, sem se mencionar não-judeus tais como os recabitas e Ebedmelec, foi salvo da destruição de Jerusalém. Assim como Jeová dissera a Ezequiel, neste respeito: “Contudo eis que nela ficará um resto que será tirado para fora, tanto filhos como filhas; eis que sairão a ter convosco, e vós vereis o seu caminho e os seus feitos. Ficareis consolados do mal que fiz vir sobre Jerusalem, . . . e conhecereis que não fiz sem motivo tudo o que nela tenho feito, diz o Senhor Jehovah.” (Eze. 14:22, 23) Foi dêste resto que muitos judeus voltaram do país de seu exílio, setenta anos depois, e reconstruíram Jerusalém e o templo que levava o nome de Jeová, para renovar a Sua adoração.

5. Por que haverá um restante de sobreviventes em nossos próprios dias?

5 Haverá um restante de sobreviventes em nossos dias? Noé, Daniel e Jó não foram ainda ressuscitados dentre os mortos, para estarem aqui durante a destruição do mundo no Armagedon, para serem os únicos sobreviventes da cristandade e de todo o resto do mundo. Mas, há agora pessoas cristãs de verdadeira justiça, semelhantes a Noé, Daniel e Jó; e, segundo a própria promessa profética de Jeová, estas suas testemunhas justas serão poupadas e sobreviverão à destruição do velho mundo para o novo mundo justo. Haverá um restante de sobreviventes. Jesus Cristo disse na sua profecia sobre o fim do mundo: “Por causa dos escolhidos serão abreviados aquêles dias. Pois assim como foram os dias de Noé, assim será a presença do Filho do homem.” (Mat. 24:22, 37, NM) Gostaríamos de estar entre êstes sobreviventes.

6. De âcordo com Tiago 5:9-11, como queremos que Jeová seja para conosco durante o vindouro juízo?

6 O discípulo de Jesus chamado Tiago escreveu a respeito do vindouro juízo sobre êste mundo iníquo e disse: “Vede! O juiz está diante da porta. Irmãos, tomai por modêlo do sofrimento de mal e do exercício de paciência os profetas, que falaram em nome de Jeová. Vêde! Nós pronunciamos felizes os que perseveraram. Ouvistes da perseverança de Jó e vistes que resultado Jeová forneceu, que Jeová é muito terno em afeição e é compassivo.” (Tia. 5:9-11, NM) De acordo com o encorajamento que Tiago nos dá, queremos também ser pronunciados felizes. Nós também queremos que Jeová Deus seja muito terno em afeição e compassivo para conosco, e que não nos destrua durante a execução de seus juízos na guerra do Armagedon.

7. Semelhantes a que homens temos de perseverar agora? Por quê?

7 Mas, há mais envolvido do que apenas querer isso. Temos de perseverar; temos de sofrer o mal e, em tudo isso, exercer a paciência dos profetas de Jeová. Além disso, o mal que sofremos não deve, ser por causa de nossos próprios pecados deliberados contra Jeová Deus. Seus profetas não sofreram por terem transgredido e pecado contra Deus. Não; êles sofreram o mal injustamente, e isso é o que era sua prova de perseverança. Padeceram porque tinham fé em Deus, adoravam-no sem cessar e davam testemunho a respeito dele. Seus sofrimentos não lhes sobrevinham, portanto, da mão de Deus, mas Deus permitiu que lhes sobreviessem injustamente, para prová-los e ver se o seu sofrimento imerecido os faria desviar-se de sua adoração e serviço, repudiando-o na face. Se suportassem até o fim a prova de sua fidelidade, eles vindicariam Jeová como Deus e Soberano universal, e ele os recompensaria com um resultado feliz, com grande ternura em afeição e compaixão. Êle provaria assim a todos os acusadores que era justo em permitir que sofressem por tal razão, e que êle podia suscitar homens, dentre a humanidade pecaminosa, que mantivessem sua integridade para com êle. Tiago menciona especificamente o caso de Jó como exemplo notável dos tratos de Deus. Portanto, para nosso encorajamento, a fim de perseverarmos com um resultado feliz, faremos bem em familiarizar-nos com o livro de Jó.

SUSCITANDO A QUESTÃO DA PERSEVERANÇA

8. Onde vivia Jó, e em que época foi que êle era testemunha de Jeová sem igual na terra?

8 Jó vivia na terra de Uz, no que é agora conhecido como a Arábia, não muito longe do Golfo de Aqaba. Naquela ocasião, o próprio Deus disse a respeito de Jó: “Não há ninguém semelhante a ele na terra, homem íntegro e reto, que teme a Deus e que se desvia do mal.” (Jó 1:8) Esta circunstância, bem como outras, estabelecem que Jó vivia em Uz aproximadamente no tempo em que seus primos distantes, as doze tribos de Israel, achavam-se em escravidão na terra do Egito. Naquele tempo, José, filho de Israel, já estava morto, depois de ter suportado muito sofrimento injusto, tendo-se, porém, mantido imaculado perante Jeová Deus. Moisés, primo distante de Jó não tinha ainda surgido como profeta de Jeová, para conduzir as doze tribos de Israel para fora da escravidão egípcia. Era, portanto, apropriado que Jeová Deus chamasse atenção a Jó como sua testemunha, não havendo então ninguém como êle na terra. Como se deu isso?

9. Que ocorreu na primeira reunião perante Jeová Deus, à qual foi convocado Satanás?

9 O poder de Deus levanta o véu da invisibilidade e nós observamos o mundo espiritual, vendo uma reunião de anjos perante o Deus Altíssismo, reunião à qual Jeová Deus tinha convocado Satanás. O que aconteceu nessa reunião? Aqui temos o relato do livro de Jó: “Chegou então o dia em que os filhos de O [verdadeiro] Deus vieram para ocupar seu lugar perante Jeová, e até Satanás passou a vir junto com êles. Jeová disse então a Satanás: ‘Donde vens?’ A isso, Satanás respondeu a Jeová e disse: ‘De percorrer a terra e de andar nela.’ E Jeová continuou, dizendo a Satanás: ‘Fixaste teu coração no meu servo Jó, que não há ninguém semelhante a êle na terra, homem de integridade e reto, temendo a Deus e desviando-se do mal?’ A isso, Satanás respondeu a Jeová e disse: ‘Acaso é debalde que Jó teme a Deus? Não puseste uma sebe em volta dêle, e em volta de sua casa, e em volta de tudo que êle possui em toda a parte? Abençoaste a obra de suas mãos e até seu gado tem-se espalhado na terra. Mas, para variar, estende tua mão, por favor, e toca em tudo o que êle tem, [e veja] se êle não há de te amaldiçoar na tua face.’ Concordemente, Jeová disse a Satanás: ‘Vê! Tudo o que êle tem está na tua mão. Somente não estendas tua mão contra êle mesmo!’ Assim, Satanás afastou-se da pessoa de Jeová.” — Jó 1:6-12, NM.

10. Que desconhecia Jó naquela época? Por que não havia ninguém melhor qualificado do que êle para fornecer a resposta à questão levantada?

10 Jó não sabia nada a respeito desta reunião no céu e da grande questão que se suscitou ali, e sôbre o que seria feito para se obter a resposta correta à questão. Era isso o que causava dificuldade a Jó. Êle não sabia nada da questão, que êle fôra escolhido a provar, a saber, que Deus pode suscitar a espécie correta de pessoas, para serem suas testemunhas na terra, e que estas se apegariam à sua integridade para com êle, não importa que sofrimentos injustos êle permita, a fim de provar sua adoração altruísta dêle. Sendo então Jó testemunha sem igual de Jeová na terra, ninguém estava melhor qualificado para provar êste ponto a favor de Jeová, do que Jó.

11. Que cargo desempenhava Jó para com Deus a favor de sua família? Por quê?

11 Jó fazia as vezes de sacerdote de Jeová Deus em favor de sua família. Sua esposa vivia ainda e êle tinha sete filhos e três filhas. Além disso, êle possuía sete mil ovelhas e três mil camelos, perfazendo um total de dez mil cabeças, e possuía também quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas, junto com um grande corpo de servos. Apesar de todas as suas posses, Jó não era homem materialista. Não ficava profundamente arraigado nos seus bens materiais, ao ponto de esquecer a Deus, quem era a causa verdadeira de toda a sua riqueza. Êle não tentava aumentar sua riqueza material por agir desonestamente e violar as leis de Deus, não mostrando temor de Deus. Jó queria que seus dez filhos temessem a Deus e ficassem no favor divino. Assim, cada vez que seus sete filhos ofereciam banquetes para as três irmãs dêles, nas suas sete casas, Jó agia sempre como intercessor a seu favor perante Jeová. “Enviava Job, e santificava-os; e, levantando-se de manhã cedo, offerecia holocaustos segundo o numero de todos eles, pois dizia: Talvez que meus filhos tenham pecado, e renunciado a Deus nos seus corações. Assim o fazia Job sempre.” (Jó 1:1-5) Naquele tempo, Jeová Deus não havia ainda estabelecido seu sacerdócio exclusivo na tribo de Levi, a tribo de Moisés, o profeta.

12. De que modo abençoara Jeová a Jó, e por que dêste modo?

12 Bem apropriadamente, Jeová Deus abençoou a Jó pela sua adoração fiel como testemunha de Jeová, e era bem apropriado, naquele tempo, que Deus abençoasse a Jó com bens materiais, a serem usados de modo correto. Êstes podiam ser confiados a Jó. Muito antes disso, Deus tinha abençoado da mesma maneira o tio-avô de Jó, Abraão, e também o filho de Abraão, Isaac, e seu neto, Jacó. Portanto, não era novidade que Deus aumentasse as posses materiais de seu servo Jó e as protegesse contra ataques de inimigos. Deus, certamente, não abençoou seus servos com bens materiais só para enriquecer o inimigo ladrão. Por esta razão, Deus manteve êstes bens fora do alcance dos malfeitores egoístas e gananciosos. Nem Jó, nem Abraão, nem Isaac, nem Jacó esperavam ir para o céu e ser recompensados apenas depois da morte. Portanto, Deus estava em harmonia com suas esperanças terrestres ao abençoá-los na terra. Quem, então, tinha o direito de impugnar que Jó tivesse todos êstes bens materiais? Ninguém.

13. Que prova suportara Jó bem até então? Portanto, que prova propôs Satanás? Por quê?

13 No entanto, Satanás, o Diabo, não queria que Deus tivesse qualquer prazer em Jó. Por isso acusou a Jó. Note-se que Satanás não acusou, nem podia acusar a Jó de agir de modo materialista e de malbaratar todos os bens materiais com que Jeová tinha abençoado a Jó. Não; até aquêle momento, Jó tinha resistido na prova quanto ao materialismo. Tudo o que Satanás podia fazer, então, era acusar a atitude de coração de Jó. No coração êle era materialista; servia a Jeová Deus apenas por causa dos bens materiais que podia assim obter, argumentava Satanás, o Diabo. A fim de expor a atitude de coração de Jó e a fraqueza de sua integridade, Satanás sugeriu que Jeová tirasse todos aquêles bens materiais. Naturalmente, Jeová não faria isso por si mesmo; mas, a fim de permitir que a questão fosse resolvida, êle permitiria que Satanás, o Diabo, e sua hoste na terra tirassem tais coisas materiais. Satanás não tinha confiança em Jó. Deus a tinha, e não estava oposto a prová-la.

14. Como se viu que Satanás era mentiroso nesta primeira parte da prova de Jó?

14 Qual foi o resultado da primeira parte da prova de Jó? Êle se manteve firme. Privado de tudo, exceto de sua esposa, Jó tinha de decidir então se êle queria afastar-se de seu Deus. Jó recusou separar-se de seu Deus. Entrou em luto pelos seus filhos e passou a “inclinar-se, e a dizer: ‘Nu saí do ventre de minha mãe e nu hei de voltar para lá. O próprio Jeová deu e o próprio Jeová tirou. Continue o nome de Jeová a ser abençoado.’ Em tudo isto, Jó não pecou nem atribuiu a Deus qualquer indecência”. (Jó 1:20-22, NM) Verificou-se que Satanás era mentiroso.

15. Que significa o nome de Jó, e a quem, portanto, representa êle principalmente?

15 Nesta primeira parte do drama profético de Jó podemos ver a prefiguração da prova que Jesus Cristo tinha de suportar, há dezenove séculos. O nome de Jó significa “alvo de hostilidade”. Enquanto estava na terra, Jesus Cristo era o alvo principal da hostilidade de Satanás. Êle era a semente prometida da mulher de Deus, a respeito de quem Jeová falara a Satanás, o Diabo, no jardim do Éden: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente. Êle te ferirá na cabeça e tu o ferirás no calcanhar.” (Gên. 3:15, NM) Satanás sabia, por isso, que o Deus Todo-poderoso permitiria, pelo menos, a êle e à sua semente que ferissem a Jesus Cristo “no calcanhar”.

16. Como era Jesus Cristo, na terra, semelhante a Jó em ter posses materiais e filhos?

16 Satanás, o Diabo, insultou a Jesus por perguntar a Jesus na face dêle se era o Filho de Deus que tinha deixado de lado a glória celestial e tinha vindo para libertar a humanidade do domínio mortífero de Satanás. (Mat. 4:3, 6) Por ter nascido como homem perfeito, Jesus merecia ter tudo o que Jeová Deus dera ao homem perfeito, Adão, no jardim do Éden. Quando Jesus foi ungido com o espírito de Deus, para ser o Rei escolhido do novo mundo de Deus, Jesus obteve a posse da terra e de toda a sua riqueza e de todos os seus animais. Deus não lhe deu uma esposa humana, terrena, mas deu-lhe o que se igualava a filhos. Deu-lhe “filhos” na forma de discípulos fiéis, seguidores fiéis de suas pisadas, que êle podia instruir e de quem podia cuidar, assim como um pai terrestre faz com seus filhos. O profeta Isaías predissera êstes filhos espirituais de Jesus, quando disse: “Ata o testemunho e sela a lei entre os meus discípulos. Eis que eu e os filhos que Jehovah me tem dado, são para sinais e para portentos em Israel da parte de Jehovah dos exércitos, que habita no monte de Sião.” (Isa. 8:16, 18; Heb. 2:5-8, 13) Doze de tais filhos espirituais eram apóstolos de Jesus Cristo.

17. Como ficou Jesus, semelhante a Jó, privado de tais coisas, sem que violasse a sua integridade?

17 Como no caso de Jó, Satanás, o Diabo, tentou despojar Jesus para sempre de todas estas coisas. Ele descobriu que ‘não podia fazê-lo por tentar Jesus com o materialismo, com a adoração falsa ou com o temor dos homens ou dos diabos. Satanás desencaminhou um dos filhos apostólicos de Jesus para o materialismo. Êste traidor, Judas, traiu Jesus por trinta moedas de prata, entregando-o aos seus inimigos, cometendo algumas horas depois suicídio, enforcando-se. Quando Jesus entregou-se à multidão conduzida por Judas, os outros onze apóstolos ficaram com mêdo e fugiram, abandonando Jesus aos seus inimigos sanguinolentos. Pouco depois, um dêstes onze negou a Jesus três vêzes. Jesus só se reuniu novamente com todos êstes onze apóstolos e com os outros discípulos depois de sua ressurreição dentre os mortos, ao terceiro dia. Durante o tempo em que Jesus jazia no túmulo de outro homem, êle se achava realmente destituído de tudo — de filhos e de posses — às instâncias de Satanás, aquêle que o feriu no calcanhar. Mas, mesmo até o momento de êle morrer na estaca de tortura, fora de Jerusalém, Jesus, semelhante a Jó, “não pecou nem atribuiu a Deus qualquer indecência”. Seus lábios e seu coração eram sem pecado quando disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”, e depois: “Está consumado”, e finalmente expirou. — Luc. 23:46; João 19:30.

18. Como fêz Jeová então que Jesus fôsse muito feliz? E o que tem Jeová nêle no que se refere à acusação de Satanás?

18 A confiança que Jeová depositara em seu Filho principal, seu sumo sacerdote e mediador, não tinha sido mal colocada. Jesus Cristo tinha apoiado lealmente a Divindade de Jeová e a Sua soberania universal, e isso até o fim, com plena integridade, sob a prova mais dolorosa e mais humilhante. Satanás provou mais uma vez ser caluniador. Jesus Cristo tinha provado que Jeová Deus era verdadeiro, o único digno de nosso amor, de todo o coração, e de nossa completa obediência. Jeová, com afeição terna para com seu Filho obediente, sarou a ferida que Satanás tinha infligido ao calcanhar de Jesus, ressuscitando-o da morte à imortalidade nos céus e constituindo-o “herdeiro de todas as cousas”. (Heb. 1:2) Jeová pode agora dizer a Satanás e a todas as criaturas que, dentre todos os da família de Deus no céu e na terra, não há ninguém semelhante a Jesus Cristo, em todo o universo. Em Jesus, sozinho, Jeová Deus tem uma resposta completa e eterna à acusação falsa de, Satanás de que Deus não possa pôr um homem na terra que lhe permaneça fiel sob a maior prova. Por isso, Deus fez a Jesus muito feliz. Nós o pronunciamos feliz.

PERSEVERANDO SOB PERSEGUIÇÃO E DESCRÉDITO

19. Contra quem centralizou Satanás seu ataque neste “tempo do fim“, e o que é necessário que êstes façam? Por quê?

19 Satanás, o Diabo, falhou em provar a sua acusação falsa contra o Filho principal de Deus. Não satisfeito com a resposta, êle continua a acusar os seguidores ungidos das pisadas de Jesus, os irmãos espirituais de Jesus Cristo, até o dia de hoje. É por isso que, quando o reino nasceu no céu em 1914, e a guerra irrompeu no céu, e o vitorioso Rei Cristo Jesus lançou Satanás do céu para terra, uma voz alta no céu disse: “Agora é vinda a salvação e o poder e o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, porque foi precipitado o acusador de nossos irmãos, que os acusava de dia e de noite diante do nosso Deus” (Apo. 12:7-10) Desde então, este acusador dos irmãos de Cristo tem concentrado seu ataque sobre o restante destes irmãos gerados do espírito, ainda na terra, os quais, semelhantes a Cristo, são parte da semente da mulher de Deus. (Apo. 12:13, 17) Portanto, neste “tempo do fim” do mundo de Satanás, o restante dos co-herdeiros ungidos de Cristo tem o privilégio de mostrar uma perseverança semelhante à de Jó e de provar a sua integridade a Deus. Assim como Jó e como Jesus, eles têm de fornecer a Deus uma resposta para Satanás, para que êste não tenha razão de vituperar a Deus no seu caso. Seu Pai celestial, Jeová, lhes diz agora: “Sê sábio, filho meu, e alegra o meu coração; para que tenha alguma cousa que responder àquele que me desprezar.” — Pro. 27:11, Al.

20. Quem, especialmente, precisa entender o livro de Jó, e como foi êle aberto ao seu entendimento, como ajuda?

20 O cumprimento do drama profético de Jó desloca-se agora dos dias de Jesus para os nossos dias. Quem, então, precisaria entender o livro de Jó? O restante dos que sofrem e herdam com Jesus! Assim, não foi nada menos do que a orientação divina na questão que o assunto de “integridade” foi introduzido como algo completamente novo para nós, e isso dez anos depois de o restante tornar-se ativo, e não antes. Isto se deu no ano de 1929. Publicaram-se três artigos sobre o livro de Jó, nos números de julho e agosto da Sentinela em inglês. Êstes artigos foram então novamente publicados no capítulo 11 do livro Vida, publicado em 25 de agosto de 1929. Dois anos depois disso, iniciou-se o cumprimento duma particularidade surpreendente do drama profético de Jó. Mais tarde, no meio da angústia da Segunda Guerra Mundial, publicou-se uma explicação do livro inteiro de Jó, capítulo por capítulo, no livro inglês O Novo Mundo, nos capítulos 4 a 12 inclusive, lançado na Assembleia Teocrática do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová, em Cleveland, Ohio, E. U. A., em setembro de 1942. E agora, desde o ano passado, tornou-se possível estudar o livro de Jó por meio da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Hebraicas, publicada em inglês. Por causa da grande prova da perseverança e integridade pela qual o restante passa neste tempo do fim”, foi-lhe revelado o entendimento do livro de Jó, para sua ajuda, e é neste que êle encontra dramaticamente retratado a sua própria experiência. Como?

21. Na segunda reunião no céu, que prova propôs Satanás, e o que mostrou Jeová pela resposta que deu a Satanás?

21 Depois de Jó ter perdido todos os seus bens materiais e os seus dez filhos, sem amaldiçoar a Deus na face por ter permitido que Satanás fosse a causa desta terrível perda, reuniu-se outra assembleia dos filhos de Deus no céu, perante Deus. Satanás foi novamente mandado estar presente. O perseguidor de Jó sentia-se desafiante quando Jeová fêz uma observação sôbre a integridade inquebrantada de Jó, dizendo: “Êle ainda se apega à sua integridade, embora me incitasses contra êle, para o consumir sem causa.” Em desprezo de Jó e ainda não admitindo derrota, o infiel Satanás replicou: “Pele por pele, e tudo o que o homem tem êle dará pela sua alma. Para variar, estende tua mão, por favor, e toca-lhe até os ossos e a carne [e veja] se êle hão há de te amaldiçoar na tua face.” Jeová tinha certeza de que até mesmo essa forma de perseguição da parte de Satanás não podia quebrantar a integridade de Jó. Em expressão de sua soberania universal e para mostrar que o próprio Satanás não podia fazer nada contra as testemunhas de Jeová sem a permissão do Deus Soberano, Jeová expôs a Jó a abusos adicionais de Satanás, dizendo: “Ali está êle, na tua mão! Apenas cuide de sua alma!”

22. Como foi Jó então atacado por Satanás, e com que consequências? Mas, como marcou Jó a Satanás de mentiroso?

22 No entanto, Satanás atacou a Jó com uma doença que parecia significar a morte certa, ao ponto que o próprio Jó disse: “A sepultura me está preparada.” Parecia também punição da parte do verdadeiro Deus aos olhos do povo do Oriente Médio. Seus próprios irmãos mantinham-se afastados dêle; seus conhecidos desviaram-se dêle, abandonaram-no; aquêles que êle conhecia bem esqueceram-no como se estivesse morto; tornou-se como estrangeiro para os visitantes e para os escravos de sua própria casa, que recusaram obedecer-lhe. Seu hálito tornou-se nauseante para sua esposa: seu corpo tinha cheiro repugnante para seus próprios irmãos; os jovens não lhe demonstravam mais respeito, nem em palavras, nem em conduta; os companheiros íntimos o detestavam, e os que antes o amavam ficaram frios para com êle. Seu corpo definhou até os ossos, e, para explicar como era que ainda estava vivendo, Jó disse: “Escapei-me com a pele dos meus dentes.” (Jó 17:1; 19:13-20) Convencida, então, que Jeová havia abertamente renunciado a Jó, sua própria espôsa lhe fêz um elogio, no entanto disse que o caso era sem esperança. “Ainda te apegas à tua integridade?” disse ela. “Amaldiçoa a Deus e morre!” Crendo ainda na sua própria integridade, Jó suportou êste golpe cruel da esposa que amava e deu-lhe esta merecida correção: “Falas também como uma das mulheres insensatas. Aceitaremos apenas o que é bom de O [verdadeiro] Deus e não aceitaremos também o que é mau?” Esta reação de Jó marcou a Satanás como caluniador mentiroso perante Deus, pois o registro de Deus diz: “Em tudo isso, Jó não pecou com seus lábios.” — Jó 2:1-10, NM.

23. Como passou o restante por uma experiência semelhante à de Jó com sua espôsa?

23 Quão bem esta parte da prova da integridade de Jó dramatiza profeticamente o que tem acontecido ao restante, dos seguidores ungidos de Cristo! Cada um deles pode dizer juntamente com o apóstolo Paulo: “Eu, por minha vez preencho o que falta das tribulações do Cristo na minha carne, a favor do seu corpo, que é a congregação”! (Col. 1:24, NM) Durante os anos da Primeira Guerra Mundial tiveram muitos associados espirituais que, semelhantes a êles estavam comprometidos a se casarem com o Noivo celestial na “primeira ressurreição” dos mortos; mas, sob as perseguições pesadas que as nações acumularam sôbre as testemunhas de Jeová, com a aprovação, dos lideres religiosos, estes associados rebelaram-se contra terem de sofrer junto com o restante fiel. Disseram que Deus tinha rejeitado a organização do restante, separaram-se do restante e estabeleceram sua própria organização religiosa. Esta foi uma experiência muito penosa para o restante fiel, assim como quando a mulher de Jó se virou contra ele como se fôsse homem abandonado por Deus. Mas, êste restante semelhante a Jó mostrou, à base das Escrituras, o proceder insensato destes renunciantes rebeldes e interesseiros, e declarou que estava determinado a suportar a perseguição que o Deus Todo-poderoso permitisse vir sôbre êle, para provar seu amor e sua devoção a Êle. Aos olhos das seitas religiosas da cristandade, que participaram na perseguição das testemunhas de Jeová, o restante achava-se tão espiritualmente doentio e afligido por Deus como Jó, e abandonaram-no à destruição às mãos dos governos políticos de Satanás e sua máquina militar. Mas, fiel ao drama profético de Jó, o restante fiel suportou tudo isso, embora se admirasse o que tudo isso queria dizer.

24. O que impediu Jeová que o inimigo fizesse ao ’restante semelhante a Jó’? No entanto, por que não acabaram então suas provações na terra?

24 A Primeira Guerra Mundial terminou em novembro de 1918, Deus, porém, tinha impedido que as mãos violentas dos agentes políticos e religiosos de Satanás tirassem a alma dos de seu restante fiel. Revivificou-os na primavera de 1919 de sua condição espiritual semelhante à morte. Fêz que trabalhassem na proclamação das boas novas a respeito do reino de Deus que tinha nascido no céu, no fim dos “tempos designados das nações”, no outono, do hemisfério setentrional, de 1914. Mas as suas provações na terra não tinham ainda acabado, conforme retrataram profeticamente os maus tratos adicionais que Satanás dispensou a Jó, Haveria ainda um extenso período de controvérsia religiosa, também um período em que seriam mal entendidos, desacreditados e condenados, o que seria contrabalançado pelo esclarecimento consolador da parte de Deus.

OS TRÊS AMIGOS FALSOS DE JÓ

25. A que ação manobrou Satanás então três amigos de Jó, e que série de debates resultou disso?

25 Amigos mal informados, com persuasão mal orientada, podem mostrar-se uma prova esquadrinhadora para nossa integridade para com Jeová Deus. Sabendo isso, Satanás manobrou que três companheiros de Jó se encontrassem e lançassem um assalto tríplice, conjugado, contra a integridade de Jó, para quebrantá-la, se possível. Elifaz, da terra de Teman, Bildad, descendente de Suas, e Sofar, de Naamat, não reconheceram à primeira vista a Jó, definhado como se achava pela doença. Fizeram uma grande cena de lamentações altas e demonstrativas, por causa dele. Assentaram-se, então, calados, observando-o por sete dias, abrindo suas mentes às sugestões de Satanás quanto ao que a condição de Jó indicava. Jó rompeu por fim o silêncio, amaldiçoando o dia em que nasceu e expressando a sua admiração por que Deus ainda o mantinha vivo. (Jó 2:11 a 3:26) Isto levou a uma série de três debates. Nos primeiros dois debates, todos os três homens declararam enfaticamente o que achavam, e Jó defendeu-se contra cada um por sua vez. No terceiro debate, Sofar, o naamatita, deixou de tomar parte, pensando provavelmente que era inútil ou não tendo mais nada para dizer, tendo sido silenciado com seus dois companheiros.

26. Que juizo para com Jó formaram êstes três companheiros dêle, e em que base?

26 Ao chegarem, estes três homens fingiram que vieram condoer-se de Jó e consolá-lo. Quanto se afastaram das suas intenções, se realmente as tiveram! Adotaram a atitude daqueles de quem o profeta Isaías predisse que seriam críticos de Jesus Cristo: “Nós o reputávamos como aflito, ferido de Deus e oprimido.” (Isa. 53:4) Interpretaram de modo errado os tratos de Deus com Jó. Entendiam os tratos de Deus tão pouco como Jó. Jó interpretava os tratos de Deus como mostrando que Deus traz sofrimentos tanto sobre justos como sôbre injustos, e que estava no seu direito fazê-lo. Os três companheiros de Jó julgavam as coisas pela aparência e segundo seus próprios raciocínios torcidos. De modo que interpretavam os tratos de Deus como revelando publicamente que Jó era hipócrita, sem integridade, e punindo-o abertamente pelos seus pecados que mantivera por muito tempo oculto dos seus associados que não suspeitavam nada. Revelava-se assim que Jó era mau de coração, enquanto êles mesmos — ora, êles não estavam sofrendo do modo que Jó sofria, o que lhes provava que eram justos aos olhos de Deus e que Jó não o era. Não necessitavam de arrependimento, nem de sacrifício pelos pecados, mas Jó precisava arrepender-se, ser convertido e levado de volta ao favor de Deus. Êles achavam-se justos em si mesmos e gloriavam-se disso.

27. Que lhes disse Jó, expondo a falha dêles de consolá-lo?

27 Bem podia Jó dizer a êstes três agentes de Satanás: “Agora, vós homens, ficastes reduzidos a nada; . . . Quão eficientes provaram ser as declarações da retidão! Mas o que é que repreende a repreensão da parte de vós, homens?” (Jó 6:21, 25, NM) “Vós porém sois inventores de mentiras, e vós todos médicos que não valem nada. Oxalá vos calásseis de todo, que isso seria a vossa sabedoria!” (Jó 13:4, 5, Al) “Todos vós sois consoladores molestos! Não há fim das palavras bombásticas? Ou, o que te incomoda que respondes? Eu mesmo também poderia falar como vós homens fazeis. Se tão somente a vossa alma existisse no lugar da minha alma, seria eu brilhante em palavras contra vós, e menearia eu minha cabeça contra vós?” (Jó 16:2-4, NM) “Por quanto tempo continuareis vós homens a irritar a minha alma e continuareis a esmagar-me com palavras? Já dez vêzes passastes a repreender-me; não vos envergonhais de tratar-me com tanta dureza. E, mesmo que eu tenha feito um engano, é comigo que meu engano passará a noite. Se, de fato, é contra mim que vós homens assumis grandes ares e mostrais que meu vitupério veio corretamente contra mim, sabei, então, que o próprio Deus me transviou e fechou a sua rêde caçadora sôbre mim. Mostrai-me favor, mostrai-me favor, ó vós companheiros meus, pois a própria mão de Deus me tem tocado. Por que continuais vós homens a perseguir-me como Deus o faz, e não vos saciais de minha própria carne?” (Jó 19:2-6, 21, 22, NM} “Como pois me consolais em vão? Pois nas vossas respostas só há falsidade.” (Jó 21:34, Al) Os três supostos consoladores de Jó demonstraram que não tinham sido ungidos com o espírito santo de Jeová, para “confortar a todos os que choram”. — Isa. 61:1-3.

28. Com que palavras retratou-se Jó como estando num tribunal, tendo a Deus por oponente?

28 O próprio Jó retratou-se como estando num tribunal pleiteando sua inocência, sendo Deus seu oponente em juízo. “Pois”, disse Jó, “ele não é homem, como eu, para eu lhe responder, para nos encontrarmos em juizo. Não ha entre nós um árbitro, para pôr a sua mão sobre ambos”. Jó não podia esperar poder vencer, tendo Deus por oponente: “Ainda que eu fosse justo, todavia não lhe responderia; faria súplicas ao meu adversário.” (Jó 9:15, 32, 33) No entanto, Jó continuaria a pleitear perante êle, pois tinha certeza que Deus, o promotor, não o acharia infiel, mesmo que Deus tivesse de matar a Jó para provar que Jó não era apóstata: “Ainda que êle me mate, não esperarei eu? Eu lhe arguiria apenas na face em prol dos meus próprios caminhos. Êle seria também a minha salvação, pois nenhum apóstata se apresentará perante êle.” (Jó 13:15, 16, NM) “Agora também vê! nos céus há alguém que testifica a favor de mim, e minha testemunha está nas alturas. Meus companheiros são porta-vozes contra mim; meu olho tem olhado para Deus, privado de sono. E alguém decide entre um homem vigoroso e Deus, como entre o filho dum homem e seu próximo.” — Jó 16:19-21, NM.

29. Com que expressões mostrou Jó que êle estava determinado a insistir em ser homem de integridade? Como mostrou êle sua apreciação da sabedoria?

29 Jó está determinado a insistir até o fim em que êle é homem de integridade, e a comportar-se em harmonia com a sua afirmação. Êle diz aos seus companheiros de falsos raciocínios: “É inconcebível, da minha parte, que eu justificasse a vós homens! Até expirar não tirarei de mim a minha integridade! Apeguei-me à minha justeza e não a largarei; meu coração não escarnecerá [de mim] em nenhum dos meus dias.” Foi por isso que Jó chegou à conclusão: “Uma coisa há. É por isso que eu digo: ‘Alguém de integridade, também um iníquo, [Deus] trará o seu fim.’” E: “Êle me pesará em balança acurada e Deus saberá a minha integridade.” (Jó 27:5, 6; 9:22; 31:6, NM) Jó conhecia melhor a sua própria vida particular, e olhando para si mesmo à luz dela, Jó tinha certeza de estabelecer a sua própria integridade. Jó revela em quão grande estima teve sempre a sabedoria e que Deus disse ao homem: “Vê! o temor de Jeová — isto é sabedoria, e desviar-se do mal é entendimento.” — Jó 28:28, NM.

30. Para demontrar o que falou Jó sôbre a sua vida particular? Com que convite ao seu oponente no julgamento apresenta êle seu caso em juízo, nas suas palavras finais?

30 Jó fala abertamente perante seus três companheiros, e também perante o jovem Eliú, sôbre como levava sua vida, esforçando-se de viver de acordo com a verdadeira sabedoria, não amando o dinheiro ou confiando nêle, nem adorando as criações visíveis no céus: “Pois eu teria negado O [verdadeiro] Deus que está em cima.” Êle convida seu oponente em juízo a apresentar acusação contra o registro de sua vida, apresentado com a sua própria assinatura: “Oh, que alguém me escutasse, que o próprio Todo-poderoso, segundo a minha assinatura, me respondesse! Ou que a pessoa no caso em juízo comigo tivesse escrito um documento! Eu o levaria certamente sôbre meu ombro; eu o ataria em volta de mim como uma grandiosa coroa. Dir-lhe-ia o número dos meus passos, como a um chefe eu me aproximaria dêle.” Se pudesse ser provado que Jó errou, êle estava disposto a sofrer a devida punição. De modo que êle apresenta assim o seu caso e espera a sentença do tribunal divino. “As palavras de Jó chegaram ao fim.” — Jó 31:28, 35-40, NM.

31. De que modo desempenharam especialmente os líderes religiosos da cristandade os papéis de Elifaz, Bildad e Sofar?

31 No cumprimento do drama profético de Jó, durante êste “tempo do fim”, foram especialmente os líderes religiosos da cristandade os que desempenharam muito bem os papéis de Elifaz, Bildad e Sofar. Acusando maliciosamente o restante do corpo de Cristo, orando até a Deus contra êle, aproveitaram-se injustamente da Primeira Guerra Mundial, com a qual começou o tempo do fim dêste mundo, e lançaram vitupério, perseguição e opressão política sôbre o restante. Depois do fim da Primeira Guerra Mundial continuaram com suas acusações e condenações dos do restante, que se achavam na posição de Jó, argumentando que êstes não se achavam nas boas graças de Deus e não eram testemunhas de Jeová, e que eram um perigo para a segurança dos governos deste mundo, porque davam primeiro a Jeová Deus o que era dele e depois ao César político o que cabia a este. Tentaram adotar diversas medidas contra seu testemunho de casa em casa na ‘pregação destas boas novas do reino estabelecido de Deus, em toda a terra habitada, com o propósito de dar testemunho a todas as nações, antes que venha o fim deste mundo no Armagedon’. — Atos 20:20; Mat. 24:14, NM.

32. Onde, portanto, viu-se o restante obrigado a falar sôbre a sua maneira de vida? Mas, especialmente perante quem esforçaram-se em manter sua afirmação de integridade?

32 Neste respeito, em milhares de tribunais, os do restante viram-se obrigados a fazer uma declaração aberta sôbre sua maneira de vida e de ação, para apresentar a sua inocência e provar a sua inocência, sua integridade. Foi especialmente desde 1922 que êles têm proclamado que o juízo procedente do templo espiritual de Jeová começou com o restante, e êles têm tentado manter limpa sua reputação no tribunal divino, perante o Juiz Supremo, não importando quais as decisões dos tribunais jurídicos e eclesiásticos a respeito dêles. Esforçaram-se, perante Deus, a manter sua integridade, sabendo que Êle profere o juízo final sôbre êles, a sentença que importa e que tem de ser executada no fim. Tem sido para êles uma grande batalha apegar-se à sua afirmação de que são cristãos de integridade perante Deus, a quem, em última instância, submetem seu caso. Jesus Cristo, seu Líder, foi também caluniado e perseguido até a morte, mas isso nunca significou que êle não tivesse integridade para com Deus.

ELIÚ, TESTEMUNHA DE JEOVÁ

33. Quem falou então e por que estava irado? Mas, por que não eram as suas palavras as de um rapaz impertinente?

33 Então, quando tanto Jó como seus três amigos falsos, que tomaram o lado de Satanás em acusar a Jó, acabaram com seus argumentos, Eliú, parente afastado de Jó, começou a falar. Mostrando respeito pelos homens mais idosos do que êle mesmo, Eliú refreara-se de expressar-se até que as partes envolvidas tivessem plenamente discutido o caso. Mas agora, Eliú ficou irado. Por quê? “Contra Jó se acendeu a sua ira, porque justificava mais a sua própria alma do que a Deus. Sua ira acendeu-se também contra seus três companheiros, pelo fato de não terem achado resposta, mas passarem a pronunciar Deus culpado.” (Jó 32:1-3, NM) Os críticos modernos chamam a Eliú de “loquaz” e dizem que seus discursos eram “prolixos”, porque falou tão extensivamente, apresentando a matéria contida nos capítulos 32 até 37 do livro de Jó. Mas Eliú viu que a vindicação de Jeová Deus era mais importante do que a vindicação de qualquer homem. Para proferir palavras que transmitissem entendimento, êle confiou mais no espírito de Deus do que na sabedoria que se espera venha com o avançar dos anos da idade e de muita experiência. Êle era contra mostrar parcialidade para com qualquer homem ou conferir algum título impressionante a qualquer homem. Suas palavras não eram as dum menino impertinente.

34. O que descreveu Eliú corretamente a Jó, com atecipação, predizendo assim também o que sobreveio a quem, desde 1919?

34 Eliú descreveu corretamente a Jó, com antecedência, o que se cumpriu em Jó quando êle foi restaurado à posição dum homem reconhecido publicamente como estando no favor de Deus por ter provado sua integridade e por ter fornecido sabiamente a Deus uma resposta contra Satanás, que tinha vituperado a Deus como se Deus comprasse o amor dos que o servem. Visto que Jó representava ali o restante cristão, Eliú predisse também o que sobreveio ao restante ungido desde 1919, dizendo:

35. O que foi que Eliú disse nesta descrição a Jó?

35 “Sua alma aproxima-se da cova, e sua vida aos que infligem a morte. Se houver para êle um mensageiro, um porta-voz, um dentre mil, para dizer ao homem a sua retidão, então o favorecerá e dirá: ‘Deixa-o, que não desça à cova! Achei um resgate! Que a sua carne se torne mais fresca que na juventude; volte ele aos dias do seu vigor juvenil.’ Êle fará súplicas a Deus para que ache prazer nele, e verá a sua face com gritos alegres, e Êle restaurará a Sua justiça ao homem mortal. Êle cantará aos homens e dirá: ‘Tenho pecado, e o que é reto, eu tenho pervertido, e certamente não era a coisa correta para mim. Êle remiu a minha alma de ir para a cova, e a minha própria vida verá a luz.’ Vê! Todas estas coisas são feitas por Deus, duas vezes, três vêzes, no caso dum homem robusto, para desviar sua alma da cova, a fim de que seja iluminado pela luz dos viventes.” — Jó 33:22-30, NM.

36. Como popou Deus o restante da cova e da morte?

36 Em 1918, Jeová Deus poupou o restante de ir para a cova da morte às mãos de inimigos violentos. Em 1919 poupou-os da morte espiritual. Como? Dando-lhes seu espírito para vivificá-los novamente no seu serviço, para que fossem suas testemunhas do Reino neste “tempo do fim”.

37. Como findou Eliú as suas palavras em vindicação de Jeová? O que mostrou então a quem Eliú prefigurava no drama de Jó?

37 Confirmam-se assim as palavras de Eliú, que acabou as suas palavras em vindicação de Jeová por dizer: “Quanto ao Todo-poderoso, não o podemos esquadrinhar; êle é exaltado em poder, e não menosprezará a justiça e a abundância de justiça. Portanto, que os homens o temam. Êle não se importa com os que são sábios nos [seus próprios] corações.” (Jó 37:23, 24, NM) Portanto, como caráter no drama profético de Jó, Eliú parece prefigurar hem o corpo governante espiritual do restante ungido do corpo de Cristo. Segundo a história moderna desde 1919, êste corpo governante da classe do “escravo fiel e discreto” trouxe ao restante como um todo a informação esclarecedora a respeito de nossa necessidade vital de integridade e sobre a questão suprema, a saber, a vindicação da soberania universal de Jeová por meio de seu reino nas mãos de Jesus Cristo.

A RESPOSTA DE JEOVÁ

38. Como respondeu Jeová, e com que efeito sôbre Jó?

38 Jó tinha pleiteado que o Deus, a quem adorava em integridade, falasse. Ele fêz isso. “Então do meio dum redemoinho respondeu Jehovah a Job: Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?” Por meio daquilo que êle então disse e fêz a Jó êle provou que os críticos modernos estão errados, e que êle é o mesmo Jeová como Jeová o Deus das doze tribos de Israel, e o mesmo Jeová cujas testemunhas temos o privilégio de ser perante toda a humanidade neste grandioso e controversial “tempo do fim”. Em linguagem enaltecida, que concorda com o relato da criação contido no primeiro livro da Bíblia, Gênesis, Jeová mostrou então que se achava acima de todas as questões sem fé e de todas as acusações falsas, pois êle criou o céu e a terra, maravilhas profundas nas quais Jó, apenas recém-chegado à terra, não tinha penetrado plenamente, nem o podia fazer. Jó não tinha controle sobre a criação e o Deus Todo-poderoso podia cuidar da sua criação sem a ajuda de Jó. Disse Jeová: “Acaso com o Todo Poderoso contenderá quem usa de cavillações? Responda a isso quem argue a Deus.” Profundamente humilhado, Jó confessou que não tinha nada a dizer em justificação própria. Jeová descreve então o poderoso beemote e o ágil leviatã, como maravilhas criativas bem conhecidas ao homem. — Jó 38:1, 2; 40:2, 15 até Jó 41:34.

39. Com que nos deve impressionar o estudo das obras de criação de Jeová? Portanto, que fato se viu Jó então obrigado a confessar?

39 Um estudo de tais obras da criação devia impressionar-nos com a sabedoria e o poder de Jeová Deus e devia fazer que pensemos muito antes de nos deixar levar pelas aparências externas de nossa situação a pensar que êle seja injusto e não amoroso. Aproveitando sabiamente a lição, Jó confessou que argumentou seu caso sem entendimento. Êle disse a Jeová: “Ouvira falar de ti em rumores, mas agora meu próprio olho te vê. É por isso que faço uma retratação e me arrependo em pó e cinzas.” — Jó 42:1-6, NM.

40. Do meio de que respondeu Jeová ao restante semelhante a Jó? Desde quando e com que resultado?

40 Será que Jeová respondeu também ao restante semelhante a Jó, do meio dum redemoinho? Sim! Êste redemoinho é a grande tribulação que êle traz sobre a organização de Satanás, para iniciar é para terminar êste “tempo do fim” do mundo de Satanás. Esta tribulação atingiu a parte invisível da organização de Satanás em 1914, e arrebatou a êle e a seus demônios do céu, lançando-os para a vizinhança da terra. Os dias dessa tribulação foram abreviados, por se dar a Satanás um “curto período de tempo”, a fim de agir na terra para pôr em prova o restante, enquanto êste restante e seus associados de boa vontade se empenham na pregação mundial das boas novas do reino estabelecido de Deus. A tribulação prosseguirá na batalha do Armagedon e destruirá a organização visível de Satanás e porá fora de operação sua organização invisível. Durante êste período intermediário, pelo qual se abreviaram os dias da tribulação, é como se fosse do centro calmo do redemoinho, antes de se iniciar a parte final da tempestade, que Jeová respondeu ao restante semelhante a Jó, especialmente desde 1919. Daquele tempo em diante, o restante espiritual teve grandes esclarecimentos de muitas doutrinas bíblicas. Ficou familiarizado com a questão que Satanás levantou sôbre a sua integridade, e também com a questão primordial da soberania universal de Jeová, que tem de ser vindicada pelo seu reino estabelecido. Por isso nos tornamos suas testemunhas como jamais antes.

41. Como tratou Jeová a Elifaz, a Bildad e a Sofar? Que se viam obrigados a fazer?

41 Depois de falar a Jó do meio dum redemoinho, Jeová repreendeu severamente Elifaz, Bildad e Sofar. Foram obrigados a tomar sacrifícios, a oferecê-los e a pedir que Jó orasse por êles. Êles é que necessitavam de conversão, não Jó, pois Jeová disse: “A ele o aceitarei, para que eu vos não trate segundo a vossa estultícia; pois não tendes falado de mim o que é reto, como o meu servo Job.” — Jó 42:8.

42. O que fêz Jeová para Jó? De que era êste um exemplo quando morreu na idade avançada?

42 Jeová libertou então a Jó da mão de Satanás e o curou. Está escrito: “Jehovah aceitou a Job. Jehovah tirou o cativeiro de Job, quando este orava pelos seus amigos; e deu-lhe o dobro do que antes possuía.” Seus irmãos, suas irmãs, e seus antigos conhecidos vieram, e comeram, beberam e associaram-se com êle como anteriormente, e deram-lhe presentes. Sua esposa deu-lhe ainda sete filhos e três filhas, as moças mais belas em todo o país, e elas receberam parte na herança junto com seus sete irmãos. A vida de Jó foi miraculosamente aumentada em mais 140 anos, e êle viu a quarta geração dos seus descendentes. Morreu finalmente na sua integridade, sendo um exemplo de quão ternamente afetuoso e compassivo Jeová é com os que mantêm a integridade para com êle, e quão felizes em Deus se tornam seus servos por suportarem todas as formas da hostilidade de Satanás, a fim de vindicá-lo. — Jó 42:7-16.

43. Como foi o restante feito feliz entre 1919 e 1931?

43 Quão feliz se tornou o restante semelhante a Jó desde 1919, e especialmente desde 1931! Depois do fim da Primeira Guerra Mundial foram soltos dos laços espirituais do mundo de Satanás e sua relação com Jeová Deus foi curada. Êle os abençoou com vigor juvenil para pregarem a mensagem do Reino em toda a parte, e os favoreceu com um grandioso aumento, tão grande em número que compensou todos os seus companheiros que se tornaram infiéis e se desviaram durante as provações, anteriores, e isso completou também o número dos membros do restante, para que o corpo espiritual de Cristo tivesse assim os 144.000 membros conforme predeterminado.

44. Como se cumpriu, desde 1931, o quadro de Jó ter um segundo grupo de dez filhos?

44 Mas, o que houve desde 1931? Ora, foi então que o Pastor Correto de Jeová Deus, a saber, Jesus Cristo, começou a ajuntar ao restante semelhante a Jó as suas “outras ovelhas”, para as quais se tornará “Eterno Pai” durante os mil anos do seu reinado bendito. Êle tem usado o restante dos membros de seu corpo no ajuntamento destas “outras ovelhas”. Deste modo, estas ovelhas tornam-se como que filhos espirituais do restante, seus filhos gerados pelas boas novas do Reino que o restante tem pregado. De modo que estas “outras ovelhas” correspondem ao segundo grupo de dez filhos que Jó tinha depois que Jeová o livrou do seu cativeiro. — 1 Cor. 4:15.

45. Em que sentido são belos semelhantes aos filhos de Jó? Em que respeito têm igualdade na herança?

45 Conforme prefigurado pelo número perfeito dez, estas “outras ovelhas” já se tornaram uma “grande multidão”, mas continuam ainda a ser ajuntadas durante êste curto período antes do Armagedon. São espiritualmente belas, pois são as coisas desejadas das nações, as coisas preciosas de tôdas as nações, que chegaram ao templo espiritual de Jeová para glorificá-lo. Assim como as três filhas de Jó obtiveram dele uma herança junto com seus sete irmãos, assim também as mulheres, tanto quanto os homens, entre as “outras ovelhas”, participam agora no privilégio de ser testemunhas de Jeová e da pregação das boas novas do Reino. Ajudam assim no ajuntamento de ainda mais “outras ovelhas”. Mesmo muitos dos que antes obtiveram uma impressão errada da perseguição de Satanás contra o restante, como no caso dos parentes e conhecidos de Jó, receberam correção e se tornaram companheiros teocráticos do restante.

46. Até quando têm de perseverar o restante e as “outras ovelhas“? Quão felizes serão feitos por perseverarem?

46 O restante tem de perseverar ainda até o Armagedon. Tôdas as “outras ovelhas” ajuntadas têm de manter igualmente a sua integridade para com Deus e têm de perseverar junto com o restante, até que o mundo satânico de perseguidores e opositores seja desolado no Armagedon. Quão felizes somos todos nós por têrmos perseverado até agora com integridade! Quão indizivelmente felizes seremos ao perseverarmos até que Jeová vindique sua soberania universal no Armagedon e nos liberte para seu novo mundo justo! Pois ali êle glorificará o restante de integridade provada, no reino celestial de seu Filho, Jesus Cristo, e abençoará também a grande multidão das “outras ovelhas” por elevá-la à perfeição humana, na semelhança de Deus, num paraíso que embelezará tôda a terra.

Dispamo-nos também de todo o pêso e do pecado que tão facilmente nos enlaça, e corramos com perseverança a carreira que está posta diante de nós. — Heb. 12:1, NM.

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