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  • Glória vinda dos fracos
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
w58 1/5 pp. 259-260

Glória Vinda dos Fracos

Escolheria um rei poderoso o povo mais fraco do seu domínio para representá-lo? Enviaria êle tal povo para trazer glória ao seu reino? Em vez de escolher os mais fracos, não escolheria êle os mais fortes, os mais valentes e os mais sábios?

Isto é o que um rei humano faria, mas não é o que Deus faria. O Soberano do universo não escolhe os que o mundo considera fortes, valentes e sábios, para trazer glória ao seu nome. Êle escolhe os fracos, os desprezados, os que são considerados tolos e não inteligentes. Êstes são os que êle prefere para que o representem. Por quê? Porque êle é glorificado na fraqueza.

Não significa maior glória para um rei ganhar a vitória com lavradores combatentes do que com guerreiros peritos? Não magnifica isso sua sabedoria, ser êle mais astuto e manobrar melhor, vencendo uma força combatente profissional com homens inexperientes na guerra?

Assim como um rei humano pode ganhar glória para si mesmo por tais meios, assim também pode Deus. Os descendentes de Jacó são um bom exemplo de como êle tem feito isso. Quando se acharam no Egito, há 3500 anos atrás, não eram povo forte, antes, eram fracos e oprimidos, escravos dum forte governo militar. Foi sobre êste povo insignificante que Deus colocou seu nome, e não sobre o poderoso Egito. Deuteronômio 7:7 diz a respeito desta escolha: “Jehovah não vos teve afeição, nem vos escolheu, porque éreis mais numerosos que qualquer povo (pois vós éreis o mais pequeno de todos os povos).”

Êle tomou estas pessoas e fêz o aparentemente impossível — libertou-as da escravidão duma forte potência mundial e fêz delas, então, uma nação independente. Não poderiam ter feito isso por si mesmas; isso era evidente. Dum ponto de vista humano, sua situação era sem esperança, no entanto, foram libertas. Êste fato magnificou o poder de Deus.

Muitos anos depois de os israelitas se terem fixado na Terra Prometida, caíram sob o jugo opressivo dos madianitas. Deus permitira isso por causa da sua desobediência. Mas, quando manifestaram o devido arrependimento, êle escolheu Gideão para chefiá-los numa luta pela liberdade. Gideão, porém, não devia, ajuntar um grande exército, pois a mão de Deus, na vitória, não seria então bem evidente. Jeová disse a Gideão: “Tens comtigo gente demais para eu entregar os Midianitas nas suas mãos, sem que Israel se glorie contra mim, dizendo: Foi a minha própria mão que me salvou.” Juí. 7:2.

A força combatente de Gideão foi então reduzida a 10.000 homens. Mas, êste número ainda era grande demais. Finalmente foi reduzido a 300. Êstes foram enviados contra o exército madianita, que tinha vantagem numérica sobrepujante. Do ponto de vista mundano, aquele pequeno bando estava condenado. No entanto, saíram-se vitoriosos. Deus magnificou-se na sua fraqueza. Por meio dela trouxe glória ao seu nome.

Assim como Jeová não escolheu os poderosos do mundo para ser seu povo, nos dias de Moisés e de Gideão, tampouco escolheu tais nos dias de Cristo. Seu Messias, há muito prometido, foi ao povo comum. Cristo escolheu seus apóstolos dentre este e não dentre os poderosos líderes religiosos e intelectuais dos seus dias. O apóstolo Paulo era exceção, mas êle perdeu sua posição de respeito no mundo quando se tornou cristão.

A elite daquele tempo desprezava o povo comum como inferior. Mas era a estes “inferiores” que Cristo favoreceu. Eram humildes e não se exaltavam. Os apóstolos e os outros discípulos, ao se tornarem representantes do Pai de Cristo, foram privilegiados a pregar e a ensinar. Esta era uma obra que os pomposos líderes religiosos achavam que pertencia apenas a eles. Consideravam-se os únicos capazes e dignos de fazê-la. Não obstante, pescadores pobres, cobradores de impostos e fabricantes de tendas foram designados para fazê-la. Tornaram-se proclamadores da verdade de Deus.

Êste povo comum fazia grandes coisas, porque o espírito de Deus estava sobre êles. “De fracos tornaram-se fortes”, como os servos de Deus em dias anteriores. Qualquer jactância dêles só poderia ter sido no poder de Deus e não em qualquer fôrça ou habilidade naturais que êstes primitivos cristãos tivessem.

Assim como Jeová não escolheu os poderosos líderes religiosos do primeiro século para representá-lo, nem o fêz atualmente. Suas razões são as mesmas: “Pois vêdes sua vocação de vós, irmãos, que não muitos sábios segundo a carne foram chamados, nem muitos poderosos, nem muitos nobres; mas Deus escolheu as coisas tôlas do mundo, para que envergonhasse os sábios, e Deus escolheu as coisas fracas do mundo, para que envergonhasse as fortes; e Deus escolheu as coisas vis do mundo e as coisas desprezadas, as coisas que não são, para que reduzisse a nada as que são, a fim de que nenhuma carne se jacte à vista de Deus.” — 1 Cor. 1:26-29, NM.

O povo comum, que Deus escolheu para representá-lo atualmente, não é sábio, poderoso e nobre dum modo carnal, no entanto, está fazendo uma obra tremenda para a honra do nome de Jeová. Como os cristãos do primeiro século, êles também levam esperança às multidões, pela pregação das boas novas do reino de Deus. Êles também dão testemunho perante os governantes do mundo, e também suportam corajosamente terrível perseguição.

Estas testemunhas modernas de Jeová não se jactam em si mesmas, senão em Deus. Êle é quem tem feito que sua pregação do Reino se estenda até os cantos mais longínquos da terra habitada; êle é quem tem feito que prosperasse; e êle é quem as fortalece para testificarem perante governantes e para suportarem severos maus tratos. Tais pessoas, que são fracas aos olhos do mundo, são fortes em Deus. Por meio delas, Deus traz glória ao seu nome.

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