Não Julgue pelo Rosto
Não olhes para a sua aparência nem para a grandeza da sua estatura, . . . Não vê Jehovah como vê o homem; pois o homem olha para o que está diante dos olhos, mas Jehovah olha para o coração. — 1 Sam. 16:7, 8.
SÓ PORQUE uma pessoa tem um rosto atraente, não significa que tenha também bom coração? Significa que ela é honesta e fidedigna? Há pessoas que parecem pensar que sim, mas, apesar do que pensem, o rosto não é janela para o coração. Não revela a verdadeira personalidade da pessoa.
A beleza pode esconder o coração mais vil. Satanás, o deus dêste mundo, é um bom exemplo. Ele é uma criatura deslumbrantemente bela, no entanto é a personificação da iniquidade. — Eze. 28:17.
Embora não possamos penetrar atrás da aparência externa dum homem e ver o seu coração, Deus o pode. Dessemelhante de homens que julgam pelo que vêem na superfície, Deus julga pelo que vê no coração. — 1 Sam. 16:7.
A pessoa talvez possa esconder a sua verdadeira personalidade diante dos olhares humanos atrás dum belo rosto e duma aparência bem parecida, mas não pode esconde-la diante de Deus. Sua personalidade fica despida de tôda a cobertura e fica revelada diante Dêle. “Não há criatura que não seja manifesta diante dele, mas todas as coisas estão nuas e descobertas aos olhos daquele a quem havemos de dar contas.” — Heb. 4:13.
Assim como os homens julgam um ao outro pela aparência externa, assim julgam também as organizações religiosas. Só porque certa organização tem belos edifícios de igreja, cerimônias suntuosas e clérigos de aparência piedosa, julgam que seja a serva escolhida de Deus. As testemunhas de Jeová, por outro lado, são rejeitadas porque não apresentam a mesma aparência encantadora. As testemunhas são consideradas pelo mundo da mesma maneira como o eram os cristãos do primeiro século. “Somos considerados como o refugo do mundo, e como a escória de tudo.” — 1 Cor. 4:13, NTR.
Deus não escolheu seus servos à base de como se parecem aos olhos do mundo, mas à base da sua condição de coração. O que êle escolheu são “as coisas ignóbeis do mundo, e as desprezadas”. (1 Cor. 1:28) Assim como a personalidade dum homem tem de ser julgada pelas suas obras, e não pelo seu rosto, assim também os servos de Deus têm de ser julgados pelos seus frutos.