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  • w59 1/1 pp. 24-31
  • Vivendo á altura do nome

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  • Vivendo á altura do nome
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 1/1 pp. 24-31

Vivendo à altura do nome

Não tomarás o nome de Jeová, teu Deus, de modo indigno“ — Êxo. 20:7, NM.

1. O que indica que o cristão tem de progredir na sua adoração?

A ADORAÇÃO verdadeira não é mero formalismo secular. É viva, progressista e produtiva. “A palavra de Deus é viva”, diz o inspirado apóstolo Paulo. (Heb. 4:12) E Provérbios 4:18 declara: “A vereda dos justos é como uma luz resplandecente, que augmenta de brilho mais e mais até o dia perfeito.” Temos de continuar a andar na luz progressiva. Ser cristão, portanto, não é apenas uma questão de aprender certas doutrinas, reconhecer como bom um conjunto de princípios que governam a vida, para sempre depois reclamando para si a designação de cristão. Absolutamente não! O cristão tem de viver a sua fé, ser progressista no estudo da verdade e na sua aplicação na adoração, e ser produtivo em obras corretas que trazem louvor ao seu Deus Jeová.

2. Que deve ser evitado pelos que aceitam a luz da verdade?

2 Já vimos a necessidade duma sólida base bíblica para as nossas crenças, deixando-se de lado as meras tradições e filosofias dos homens, que privam a pessoa da luz da verdade. Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue, de modo nenhum andará nas trevas, pelo contrario terá a luz da vida.” (João 8:12) Quando alguém é chamado da escuridão para esta maravilhosa luz, ele tem de apreciar suficientemente seu valor para continuar a andar nela, não fazendo excursões de volta à escuridão que envolve o mundo. (1 Ped. 2:9; Isa. 60:2) Não pode haver associação entre a luz e as trevas. — 2 Cor. 6:14.

3. Por que é tão vital que a pessoa se identifique com a sociedade do Novo Mundo?

3 Há muitos os que vieram a reconhecer as profundas trevas espirituais que cobrem o mundo e que cegam as mentes dos homens; estes chegaram a ver a luz da verdade proclamada pelos que Jesus identificou como a “luz do mundo”, contudo não se identificam com essa sociedade do Novo Mundo dos portadores da luz. (Mat. 5:14) Esforçam-se a tomar uma posição supostamente “neutra”. Ao fazerem isso deixam de reconhecer que, neste tempo de juízo, quando se lhes dá a oportunidade de aprenderem a verdade e eles tomam sua posição ao lado de Jeová Deus e do seu justo reino, eles fazem uma escolha que significa vida ou morte. (Deu. 30:15, 16) Talvez creiam na mensagem, mas, a menos que sigam realmente a Cristo, identificando-se com ele e com seus irmãos, o corpo coletivo das testemunhas ungidas de Jeová, eles não possuem a luz da vida. Na antiga Sodoma, nenhum dos que não tomaram ação e não se associaram realmente com Lot e sua família, saindo fora daquela cidade condenada, sobreviveu. Nenhum dos que não atenderam a mensagem de aviso proferida por Noé e não entraram na arca juntamente com ele e sua família sobreviveu ao cataclismo de então. “Assim será a presença do Filho do homem.” (Mat. 24:39, NM) Quão urgente é, neste curto tempo remanescente, identificar-se com a sociedade do Novo Mundo, dentro do novo sistema de coisas semelhante à arca! As Escrituras são enfáticas, e os verdadeiros cristãos são gratos por isso, porque não deixa dúvida nas suas mentes sobre o que se exige para se ter a aprovação de Deus.

4. Que ponto de vista deve ser adotado para com a assistência às reuniões?

4 Aqueles que se acham dentro da sociedade do Novo Mundo reconhecem como provisão para seu bem-estar espiritual o requisito declarado em Hebreus 10:24, 25, NM): “Consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e a obras corretas, não deixando de nos congregar, como é costume de alguns, mas animando-nos uns aos outros, e tanto mais quanto vedes aproximar-se o dia.” Jeová preparou um banquete espiritual de coisas gordurosas para seu povo, a fim de edificá-lo e fortalecê-lo para as provas da fé que enfrentam agora e que os aguardam ainda em medida maior quando Gog de Magog se preparar para o ataque, num esforço total para eliminar tôda a sociedade do Novo Mundo, espiritualmente próspera. Agora é o tempo para se aceitar o convite de participar gratuitamente destas provisões espirituais. (Apo. 22:17) Os novos e também outros talvez achem que os outros interesses tendem a eliminar a associação regular com a sociedade do novo mundo. São estes o trabalho secular, os visitantes ou outras atividades? Então leia cuidadosamente o conselho encontrado em Efésios 5:15-17 (NM): “Mantende estrita vigilância quanto a como andais,para que não sejais como pessoas insensatas, mas como sábias, comprando o tempo oportuno para vós mesmos, porque os dias são iníquos.” Sim, vai custarnos alguma coisa. Talvez tenhamos de renunciar a outras atividades naquelas noites. Mas, se nós, como cristãos, tivermos posto nosso coração nos ’novos céus e uma nova terra em que habita a justiça’, então, não é isso a coisa razoável a fazer, para se manter bem em mente este interesse e para orientarmos nossa vida concordemente? (2 Ped. 3:11-13) “Por esta razão, deixai de ser desarrazoados, mas continuai a perceber qual é a vontade de Jeová.” Não há dúvida quanto a que é sua vontade neste assunto; ele a expressou na sua Palavra. O proceder cristão razoável é amoldarmos as nossas vidas segundo o modelo que tem a sua aprovação. — Rom. 12:2.

5. Qual é o desejo natural daquele que aprende a verdade?

5 Ao passo que as nossas mentes se enchem da verdade, sentimo-nos movidos por um desejo sobrepujante de tornar conhecida nossa apreciação a Jeová Deus pelas suas inumeráveis expressões de benevolência para com suas criaturas. Consideramo-nos felizes de ser contados entre os seus servos e de lhe darmos a nossa devoção exclusiva. Conforme disse o salmista de há muito, assim também nós respondemos: “Dai graças a Jehovah, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.” Se nos refreássemos, então nos sentiríamos como Jeremias, que disse que a Palavra de Deus é como “fogo ardente, encerrado nos meus ossos, . . . e não posso conter-me”. (Sal. 136:1; Jer. 20:9) Podemos mostrar este desejo de servir por nos dedicarmos a Deus, simbolizando esta dedicação pela imersão em água e vivendo então à altura dela por continuarmos a fazer a sua vontade.

A DEDICAÇÃO CRISTÃ

6. O que mostra que a dedicação e o hatismo são necessários para aquêle que deseja viver à altura do nome como cristão?

6 Que a dedicação e o batismo são requisitos divinos está claramente estabelecido na Bíblia. A dedicação cristã é o ato de a pessoa separar-se por um acordo solene, irrestrito e incondicional de fazer a vontade de Jeová Deus por meio de Cristo Jesus, conforme esta vontade é revelada na Bíblia, sendo esclarecida pelo espírito santo de Deus. Para se demonstrar a correção de tal ato, a pessoa precisa apenas perguntar a si mesma: ‘É correto que a pessoa sirva a Deus, dando-lhe a devoção exclusiva, e deve-se fazer uma expressão deste desejo a Deus, em oração? A resposta é obviamente Sim! Jesus rejeitou a sugestão do Diabo que dizia o contrário, quando disse: “É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar, e a ele só é que tens de prestar serviço sagrado.” (Luc. 4:8, NM) Pouco antes disso, ele expressou-se em oração a seu Pai, como há muito fora registrado nos Salmos: ’Eis que venho para fazer a tua vontade.’ (Heb. 10:7-9) Ele tornou conhecido seu desejo de prestar serviço sagrado exclusivamente a seu Pai, Jeová Deus. Em símbolo deste voto de dedicação, ele foi batizado no rio Jordão por João Batista. (Mar. 1:9) Ele próprio explicou ao hesitante João que isto era necessário para cumprir os justos requisitos de Deus, e o próprio Jeová participou em dar testemunho deste fato por abrir os céus e dizer que aprovava a seu Filho e, consequentemente, o proceder que ele adotara. (Mat. 3:13-17) Jesus indicou que aqueles que se tornariam seus discípulos seriam também batizados. — Mat. 28:19, 20.

7. Por que se refreiam alguns da dedicação e do batismo?

7 Tendo tal precedente claro para este proceder cristão, o que é que pode fazer a pessoa refrear-se da dedicação e do batismo? Falta de maduro amor cristão. Aquele que ama a Deus obedece aos seus mandamentos. (1 João 5:3) Naturalmente, isto pode ser afetado de várias maneiras. Por exemplo, alguns se preocupam tanto com os interesses comerciais ou com a busca do conforto que o mundo pode oferecer, que têm pouco tempo de sobra. Se êste for o caso, então é agora o tempo de mudar o alvo das suas afeições, tendo em vista a vida no novo mundo. “Não ameis nem o mundo, nem as coisas no mundo. Se alguém amar o mundo, não está nele o amor do Pai; porque tudo o que há no mundo — o desejo da carne, e o desejo dos olhos, e a exibição ostentosa dos meios de vida da pessoa — não se origina do Pai, mas se origina do mundo. Além disso, o mundo está passando e assim também o seu desejo, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (1 João 2:15-17, NM) A Bíblia chama estas coisas ansiadas por muitos de “poder enganador da riqueza”, porque a posse de bens dá à pessoa um senso falso de segurança. (Mat. 13:22, NM) A verdadeira segurança é encontrada em se amar e servir a Jeová.

8. Por que não se esquivará aquêle que ama a Deus de fazer uma dedicação e simbolizá-la pelo batismo em água?

8 Há os que desamorosamente se refreiam de fazer a sua dedicação a Jeová, porque acham que podem deste modo evitar a carga pesada da responsabilidade e não precisarão prestar contas por ela. Desejam viver no novo mundo, mas são preguiçosos demais para fazer algo a respeito disso. “A alma do preguiçoso deseja, e nada tem; mas a alma dos prudentes será saciada.” (Pro. 13:4) Eles não evitam a prestação de contas, porque chegaram a ter a responsabilidade quando se lhes deu a oportunidade de ouvir a palavra de Jeová. (Eze. 33:7-9) Pela sua dedicação demonstram que entendem a vontade de Deus e estão ansiosos de fazê-la. Ao serem então batizados, eles não assumem maior obrigação, mas estão apenas demonstrando, pela obediência, que eram sinceros quando disseram que votavam, obediência irrestrita a Deus. Eles tornam conhecido aos seus companheiros cristãos, assim como já tornaram conhecido a Deus, que eram sinceros quando disseram que queriam servir a Deus. É um ato de obediência da sua parte e, em vez de colocar um fardo mais pesado sobre eles, resulta na bênção de Jeová, porque estão vivendo à altura do voto de dedicação que já fizeram a Deus na sua oração.

9. O que falta realmente quando alguém se refreia da dedicação, temendo que não saiba o bastante? Que textos mostram que isto é assim?

9 Outros talvez se sintam inadequados, sentem que não sabem o bastante para explicar a Bíblia aos outros, e isto faz que se refreiem em temor. Mas, será que a falta é exclusivamente de conhecimento? O eunuco etíope, mencionado no capítulo oito de Atos, estava pronto para simbolizar a sua dedicação a Jeová depois duma palestra com Filipe ao viajarem numa carruagem. Certo leproso que foi curado por Jesus estava tão cheio de gratidão, que não podia refrear-se, mas “começou a publicar o caso por toda a parte e a divulga-lo”. (Mar. 1:40-45) Certamente não podia responder a todas as perguntas feitas por aqueles a quem falou, mas êle sabia que esta foi a melhor coisa que já encontrara e ele podia dizer aos outros onde podiam aprender mais a respeito disso. Talvez não tenham sabido todas as respostas, mas os seus corações transbordaram de gratidão pelas coisas que ouviram e que experimentaram. Não se refrearam de medo. “No amor não existe medo, mas o amor perfeito lança fora o medo, porque o medo exerce uma restrição.” (1 João 4:18, NM) Não é uma cabeça cheia de respostas, mas um coração cheio de amor é o que move a pessoa a obedecer aos mandamentos de Deus. Se queremos ganhar a vida no novo mundo, temos de ter esta espécie de amor. “ ’Amarás a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de toda a tua força, e de toda a tua mente’, e, ’ao teu próximo como a ti mesmo’. . . . ’continua a fazer isto e obterás a vida’.” — Luc. 10:25-28, NM.

PRESTANDO SERVIÇO EFICIENTE

10. Como se deve realizar o ministério do campo, se há de ser aceitável a Jeová?

10 As instruções de serviço dadas aos cristãos neste tempo do fim encontram-se em Mateus 24:14 (NM): ”Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, com o propósito de dar testemunho a todas as nações, e então virá o fim consumado.” Todos os que obedecem amorosamente a Cristo consideram-no um privilégio participar neste ministério. Por participarem nesta atividade da pregação do Reino, eles ’oferecem a Deus um sacrifício de louvor, isto é, o fruto de lábios que fazem declaração pública do seu nome’. (Heb. 13:15, NM) Estes sacrifícios não podem ser apresentados de modo casual, mas têm de ser apresentados dum modo digno de Deus, em cujo serviço são oferecidos. No entanto, a qualidade aceitável do serviço da pessoa não é determinada pela sua comparação com a dos seus irmãos; ela é governada pela comparação com aquilo que pode fazer. Jesus salientou que uma viúva pobre, que ofereceu no templo apenas duas moedas de muito pouco valor, dera mais do que os ricos, porque ofereceu “tudo o que tinha para o seu sustento”. (Mar. 12:44) Quão vital é que nós, também, demos tudo ao apresentarmos nosso sacrifício de louvor a Deus!

11. Qual é uma boa evidência dum ministério frutífero, e por que é isso tão importante?

11 Cristo Jesus mostrou o que mais faz o serviço da pessoa bem agradável aos olhos de Deus. “Nisto é glorificado meu Pai, que continueis a dar muito fruto e proveis que sois meus discípulos.” (João 15:8, NM) Apenas lançar a semente não é o mesmo que dar fruto. Esta semente da verdade tem de ser regada e cultivada, e tem de crescer até se tornar planta produtiva, a fim de dar fruto. Se a semente da verdade, em resultado de nosso ministério, criar raízes e for cuidada até que ela também cresca até ser uma planta que produz frutos, então o nosso ministério glorifica a Jeová, porque produz mais louvadores. Cada congregação e cada pessoa que participa no serviço de Jeová faria bem em pausar e se perguntar: “Posso eu indicar os frutos de ministros dedicados que produzem louvor, em evidência dum ministério produtivo de louvor a Jeová?“ Paulo podia fazê-lo, e ele disse: “Pois se manifesta que vós sois uma carta de Cristo, escrita por nós como ministros, inscrita, não com tinta, mas com o espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mal em tábuas de carne, nos corações.’“ (2 Cor. 3:3, NM) Se não tivermos tal carta de recomendação, então, em vez de continuarmos a realizar um ministério que é improdutivo neste respeito, faremos bem em analisar a nós mesmos e o nosso serviço, para verificar em que podemos melhorar.

12. Que qualidade demonstrada por Jesus e copiada pelos cristãos fortalece-os para continuarem a pregar, apesar de oposição?

12 Jesus indicou que o segundo dos dois grandes mandamentos é o de amar ao próximo como a si mesmo. Não somente falou ele a respeito disso; ele o demonstrou. Sentiu compaixão pela multidão a que pregava, porque, como disse, “estavam sendo abusadas e maltratadas como ovelhas sem pastor”. (Mat. 9:36, NM) Seu coração se abria para eles, e este amor atraiu os que tinham disposição justa. Assim se dá também com os que são seus discípulos. São reconhecidos como seus discípulos porque manifestam a qualidade duradoura do amor. (João 13:35) Voltam vez após vez aos lares das pessoas, instando que seus moradores se ‘reconciliem com Deus“, fazendo isso de interesse piedoso pelas ovelhas do Senhor. (2 Cor. 5:20) É possível que tenham sido rejeitados friamente ou se lhes bateu a porta no rosto na última vez que visitaram aquele lar, mas “o amor é longânime. O amor não busca os seus próprios interêsses, não fica provocado. Não guarda lembrança da injúria“. (1 Cor. 13:4, 5, NM) E, visto que é o amor que os move a visitar os lares das pessoas, quando fazem repetidas visitas, estão do mesmo modo ansiosos de ajudar as pessoas a ganhar a vida no novo mundo como estavam na sua primeira visita. É esta qualidade que faz que não se afastam do território ou dos lares onde talvez não tenham sido recebidos hospitaleiramente no passado, nem que favoreçam certos tipos de território mais do que outros. Faz com que se mantenham otimistas, mesmo quando a mensagem que levam é rejeitada repetidas vezes. Tendo feito o melhor que puderam para prepará-la e apresentá-la, sabem que as ovelhas conhecem a voz do Senhor e respondem, e regozijam-se ao verem perante si a evidência clara da sua obra de separação, realizada agora sob a direção do Rei Cristo Jesus, por meio da pregação realizada pelos seus irmãos ungidos e pelas outras ovelhas, seus companheiros. (Mat. 25:31-33) Quando alguém aceita a verdade, quanto se alegram que mais uma ovelha do Senhor se associa com eles! E quando fizeram a sua parte na preparação e, sempre que possível, na apresentação da mensagem, em vez de ficarem desencorajados, fortalece-se-lhes ainda mais a fé quando vêem cumprir-se a profecia nos zombadores que rejeitam as boas novas. — 2 Ped. 3:3, 4.

COBERTURA REPETIDA DO TERRITÓRIO

13, 14. (a) Que situação surgiu em muitos lugares devido à diligência dos pregadores no ministério? (b) Que situação similar existiu na congregação de Jerusalém, no primeiro século?

13 Já faz aproximadamente quarenta anos, desde que o Senhor Jeová, junto com seu Mensageiro do pacto, veio ao templo espiritual para julgamento, que as testemunhas fiéis de Jeová têm percorrido os países, em cumprimento da visão do homem vestido de linho com o tinteiro do lado. (Eze. 9:1-11) Em algumas cidades e aldeias revisitaram os lares vez após vez, fazendo-o talvez cada poucas semanas. É possível que os moradores lhes digam que já ouviram a mensagem, e os clérigos religiosos se queixem de que encheram o país com a sua doutrina sobre Jeová Deus e seu reino. As testemunhas de Jeová encontram em muitos lugares indiferença geral ou até mesmo oposição aberta. Em vista destas coisas, devem pensar que a obra já está feita?

14 Quando são confrontados por esta situação“, é aconselhável que considerem a situação de nossos irmãos na congregação de Jerusalém no primeiro século. A obra de pregação fazia-se sentir ali tão vivamente, que os irmãos foram levados pela segunda vez perante o Supremo Tribunal, recebendo a severa repreensão: “Mandamo-vos positivamente que não continuásseis a ensinar na base deste nome, no entanto, vede! enchestes Jerusalém com o vosso ensino, e estais determinados a lançar sobre nós o sangue deste homem.” Alguns não apreciavam as repetidas visitas aos seus lares; mas, estavam os apóstolos livres para descontinuar este serviço? Não se quisessem ser cristãos verdadeiros, ministros de Deus. Sua resposta simples ao tribunal foi: “Precisamos obedecer a Deus como dominador, antes que aos homens.” — Atos 5:28, 29, NM.

15, 16. (a) Quão intensamente cobriram êles seu território? (b) Quais foram os resultados, e por quê?

15 Considere as circunstâncias que existiam naquela congregação. No dia de Pentecostes, quando o derramamento do espírito santo deu início à grande campanha de pregação em Jerusalém, houve o grupo de 120 que recebeu o espírito santo de Deus e que depois se empenhou na obra. Jerusalém era a sua designação lógica. Quão grande era? Parece que Jerusalém tinha naquela época cerca de 1.200 metros de comprimento do norte ao sul, e 780 metros de largura do leste ao oeste. Cobria uma área de aproximadamente um quilômetro quadrado, inclusive a área espaçosa do templo. A população era naturalmente considerável, em vista das ruas estreitas e das casas de vários andares, apertadas uma contra a outra. Mas, forme um quadro mental da situação. Com esta área que talvez seja comparável a cerca de setenta e dois quarteirões residenciais urbanos, havia pouco mais de meio quarteirão para cada ministro servir. É seu território de testemunho tão apinhado de ministros do Reino como era aquele?

16 A obra não ficou paralisada. Pois naquele dia de Pentecostes, cheio de acontecimentos, “foram adicionadas cerca de três mil almas” ao número deles. Com esta grande afluência de crentes, ansiosos de proclamar a verdade, deu-se um tremendo testemunho no seu território designado. “Ao mesmo tempo, Jeová continuava a acrescentar-lhes diariamente os que estavam sendo salvos.” E a congregação expandiu-se ao ponto em que “o número dos homens veio a ser cerca de cinco mil”. A obra ainda não parou ali, mas, “a palavra de Deus continuava a crescer, e o número dos discípulos continuava a multiplicar-se muitíssimo em Jerusalém, e uma grande multidão de sacerdotes começava a ser obediente à fé”. (Atos 2:41, 47; 4:4; 6:7, NM) Por que esta tremenda expansão? Simplesmente porque ’obedeciam a Deus como dominador, antes que aos homens’. Seus oponentes pediram que parassem. Do ponto de vista humano pode ter parecido que o território estava sendo coberto demais vezes. Mas a obra estava sendo feita sob a direção do espírito de Deus. Eles seguiram esta direção, plantando e regando diligentemente, e Deus continuou a fazê-la crescer.

17. (a) Como mostraram as testemunhas de Jeová grande consideração pelos seus próximos ao fazerem tais visitas repetidas? (b) Deviam agora reduzir a atividade em território coberto muitas vêzes?

17 Mas, não se deve considerar a conveniência do público? Sim, e isso se dá quando as testemunhas de Jeová colocam seu interesse nos seus próximos acima da sua própria conveniência pessoal e voltam apesar das rejeições que possam encontrar, apesar da indiferença com que possam ser recebidas, apesar do tempo desfavorável ou até mesmo da proscrição de sua obra, e apesar da ameaça de encarceramento ou até mesmo de morte, se continuarem. Sabem que somente os que aceitam voluntariamente o sinal na sede de sua inteligência, por terem ouvido a mensagem, e a terem aceito e agido em fé, sobreviverão à vindoura batalha do Armagedon. É porque amam aos seus próximos que eles instam que se ‘reconciliem com Deus’. A ordem de Deus aos seus servos hoje em dia é igual à dada ao Ezequiel da antiguidade: “Dir-lhes-ás as minhas palavras, quer queiram ouvir, quer não queiram.” (Ezé. 2:7) Os que aceitam a mensagem e recebem a marca da classe do “homem de linho” são descritos como “uma grande multidão que ninguém podia contar”. (Apo. 7:9) Apercebendo-se bem deste fato, nenhuma das testemunhas de Jeová presume dizer que a obra já está feita em seu território, que não há mais ovelhas. Tem prazer em continuar no seu ministério até que Jeová diga que basta, por fazer que ‘as cidades fiquem desoladas sem habitadores’. — Isa. 6:11.

18. O que é necessário se há de haver crescimento na congregação cristã? Portanto, qual é o proceder correto a adotar?

18 As testemunhas de Jeová apercebem-se vivamente do fato de que não são elas, mas sim Deus quem faz que a organização cresça. (1 Cor. 3:6) Portanto, quando consideram como melhorar seu ministério, não propõem a introdução de idéias e de planos dos homens para o ajuntamento das pessoas e para edificar uma gigantesca organização. A organização é de Deus, e apenas os que ele atrai a ela têm um lugar nela, por serem pessoas semelhantes a ovelhas, que amam a ele, ao seu Filho e ao seu reino, e que atenderam em fé a sua Palavra. Visto que é por meio do seu espírito que Jeová realiza a sua obra, seu povo está ansioso de ver que haja evidência da operação desse espírito no seu ministério, por produzir os frutos. Se estes faltarem, eles estudam outros meios empregados por Cristo Jesus e esforçam-se em copiá-lo mais de perto. Por aceitarem assim a orientação da Bíblia, que foi registrada sob a inspiração do espírito santo, eles abrem a porta para que o espírito de Deus opere mais livremente nas suas vidas, produzindo no seu ministério os frutos que honram a Deus.

19. O que assegurará os melhores resultados em nosso ministério? Por quê?

19 Os que são maduros em crescimento cristão chegaram a apreciar, por meio das Escrituras e da manifestação evidente do favor de Jeová sobre o seu escravo fiel e discreto, que Jeová lida com seu povo como organização e que seu espírito opera em ligação com esta organização. (Mat. 24:45-47, NM) Portanto, ao considerarem os fatores que afetam o crescimento na sua congregação, sabem que devem dar muita consideração ao acatamento das instruções providas regularmente por meio das colunas da Sentinela, do Ministério do Reino e de outras publicações teocráticas, e por meio das assembléias. Visto que o espírito de Deus opera em ligação com a organização, então, ao ponto em que os superintendentes locais, os ajudantes ministeriais e os ministros individuais aceitam o conselho que lhes é provido por meio da organização teocrática, a tal ponto abre-se por meio disso o caminho para a corrente livre do espírito santo de Deus. Todo aquele que achar que não está vendo resultado ao ponto que possa haver na expansão da adoração verdadeira na sua designação, faria bem em considerar estes fatores, dissipar qualquer atitude negativa ou derrotista e pôr otimistamente em operação tôdas as provisões sugeridas pela organização teocrática. Se plantarmos e regarmos diligentemente, seguindo a orientação que Jeová dá por meio de sua Palavra e de seu instrumento de comunicação, ele abençoará os nossos esforços com crescimento, até que tôdas as suas ovelhas estejam seguramente ajuntadas à sua sociedade do Novo Mundo.

20, 21. (a) Como podemos organizar-nos para expandir nosso serviço? (b) Que ponto de vista devemos adotar quanto aos privilégios de serviço confiados aos nossos cuidados?

20 Agora, neste tempo decisivo, quando o velho mundo debaixo de Satanás está próximo do tempo de sua completa destruição às mãos do Filho-Executor de Jeová, Cristo Jesus, é vital que vivamos à altura do nome que levamos como testemunhas cristãs de Jeová, para que estejamos no favor de Jeová e de seu Filho. Como ministros cristãos de Deus temos um propósito na vida, e este é dar devoção exclusiva ao nosso Deus Jeová. Nunca devemos perder isso de vista, mas devemos sempre amoldar as nossas vidas em harmonia com isso. Tendo começado a andar no caminho da justiça, nunca voltemos para trás.

21 Se já fez a sua dedicação de servir a Deus, deixe que esta oriente as suas decisões. Em vez de aceitar obrigações adicionais que detrairão do seu ministério, esteja sempre alerta a aproveitar-se das oportunidades de expandir seu conhecimento da verdade e a aceitar privilégios adicionais de serviço. Talvez possa organizar os seus negócios de modo a gastar mais tempo no ministério como publicador de congregação; se possível, até se mudando com sua família para território onde a necessidade de ajuda é grande. Se for possível, desejará fazê-lo. Talvez possa organizar a sua vida de modo a apoderar-se do tesouro glorioso do ministério de tempo integral como pioneiro, cursando a Escola de Gilead e passando para o serviço missionário, ou servindo como membro da família de Betel. Tendo dado este passo para a frente, tome a determinação de apegar-se aos seus privilégios de serviço. É fácil afastar-se e deixar outro tomar conta, mas a norma que a Bíblia nos apresenta é a de servos fiéis que se mantiveram firme no seu trabalho. Não há registro de que Jesus devolvesse uma designação de serviço sem a cumprir cabalmente, embora ele, por causa da fidelidade, tivesse sido recompensado com privilégios adicionais e maiores do ministério. Abraão aceitou uma designação de serviço no estrangeiro de parte de Jeová quando tinha setenta e cinco anos de idade, e ele continuou no trabalho por cem anos, até o tempo de sua morte. Que seja a determinação de todos os associados com a sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová copiar estes modelos de perseverança fiel. Uma vez começada a carreira, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, seguindo o caminho traçado por Cristo Jesus, aquele a quem Deus aprova. — Heb. 12:1, 2.

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