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  • É cristão o rosário?

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  • É cristão o rosário?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 1/1 pp. 8-11

É cristão o rosário?

Afirma-se que dizer o rosário tem ganho batalhas contra hereges e infiéis. E um dos papas, Leão XIII, escreveu doze encíclicas, exortando os católicos a recitarem o rosário. Mas — 

”O MAIOR Rosário no Japão.” Assim descreveu o jornal Nippon Times, de 10 de março de 1953, o rosário ilustrado acima. Embora não descrevesse o tamanho exato dêle, o retrato fornece pelo menos uma idéia sôbre que comprimento tinha este rosário. Somos informados a respeito dêle que “os aldeanos devotos acreditam que podem manter afastados da aldeia quaisquer desastres por recitarem orações curtas, um milhão de vezes, com este rosário”.

Isto talvez faça que algum de nossos leitores católicos exclame: “Nunca vi um rosário que tivesse este aspecto!” Isso pode ser verdade, mas errará lamentavelmente se pensar que há somente rosários católicos. Diz a Catholic Encyclopedia: “Assim, em quase todos os países encontramos algo no sentido de contadores de orações ou contas de rosário.” Os rosários foram usados na antiga Nínive e estão sendo usados por muçulmanos e por budistas. De fato, os missionários católicos, ao visitarem pela primeira vez a Índia, o Japão e o México, ficaram repetidas vezes surpresos de encontrar que o rosário estava sendo usado pelos povos daqueles países.

Atualmente, a Igreja Católica está instando no maior uso do rosário. Quem encabeça a campanha é a “Cruzada da Oração em Família”, dirigida pelo Padre Patrick Peyton. Entre outras coisas, esta cruzada patrocina nas grandes cidades gigantescos comícios de rosário, que atraem tanto quanto de cinquenta a setenta mil católicos. O rosário está sendo anunciado também na imprensa e pelo uso de cartazes.

Não apenas os “anglo-católicos”, mas até mesmo alguns clérigos protestantes instam no uso do rosário. Por exemplo, Rudolph Wissler disse no jornal Independent de Nova Iorque, de 7 de fevereiro de 1957: “Alguma espécie de rosário protestante daria ímpeto ao aprofundamento da fé.” Argumentando a favor do uso do rosário por parte dos protestantes, ele indicou o fato de que os muçulmanos e os budistas usam também o rosário.

Para encorajar a recitação do rosário oferecem-se indulgências liberais. Pode-se obter uma indulgência plenária ou completa por se recitar o rosário uma vez por dia durante nove dias, constituindo assim uma “Novena de Rosário”. Dependendo da espécie de rosário que se usa, a pessoa pode ganhar tantos quantos 27.000 dias de indulgência parcial, cada vez que recita o rosário.

Sem dúvida, o que se acaba de mencionar suscita uma série de perguntas. Exatamente de que se compõe o rosário? Que orações estão envolvidas? Que se pode dizer dos pretensos benefícios? Tem apoio bíblico a recitação do rosário? É cristão o rosário?

O ROSÁRIO E SUAS ORAÇÕES

O termo “rosário” significa “grinalda de rosas”. Assim é que o nome alemão para rosário é Rosenkranz, literalmente “coroa de rosas”. Afirma-se que a forma e o uso atuais do rosário devem-se a um desenvolvimento gradual, começando com a repetição do Pai-Nosso. “Foi somente em meados do século doze que a Ave-Maria veio a ser usada de modo geral como forma de devoção”, diz The Catholic Encyclopedia. Quem ficou mais proeminentemente associado com a história do rosário é o fundador da ordem dos frades dominicanos. No entanto, segundo a autoridade mencionada, êle nem originou o uso do rosário, nem o desenvolveu na sua forma atual.

Estritamente falado, o rosário é um colar de quinze dezenas ou coleções de dez contas pequenas, cada coleção separada da outra por uma conta maior; usualmente tem também um crucifixo ou um medalhão. O que é popularmente conhecido como rosário é tecnicamente apenas um “terço”, sendo apenas uma terça parte. É uma corrente de cinco coleções de dez ou dezenas de contas pequenas, separadas por cinco contas maiores. As extremidades desta corrente são unidas por uma medalha com a estampa de Maria. Pendente desta medalha há um fio curto com três contas pequenas, uma maior e um crucifixo. (Veja-se a ilustração.)

No uso do rosário estão envolvidas as seguintes rezas: O “Símbolo dos Apóstolos”, o Pai-Nosso, Ave-Maria, Gloria Patri e cinco “Mistérios”. É opcional o acréscimo da oração de “Nossa Senhora de Fátima” e das orações concludentes. O chamado Símbolo dos Apóstolos, ou o “Credo”, que inicia também a recitação do rosário, é sem dúvida familiar a alguns de nossos leitores,a assim como também o Pai-Nosso ou Padre-Nosso. (Mat. 6:9-13, So) A Ave-Maria baseia-se nas palavras do anjo Gabriel e de Isabel dirigidas a Maria, às quais se acrescentou uma oração a Maria, composta por teólogos católicos: “Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.” O Gloria Patri consiste nas seguintes palavras: “Glória ao Padre,ao Filho, e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos. Amém.” Os Mistérios, dos quais há três grupos de cinco — “Gozosos”, “Dolorosos” e “Gloriosos” — são referências a eventos ou supostos eventos nas vidas de Jesus e de sua mãe Mária, e são proferidos em dias determinados. Por exemplo: “O primeiro Mistério Gozoso — Maria Consente em Ser a Mãe do Filho de Deus.”b

A recitação do rosário começa com a repetição do “Credo”, enquanto os dedos tocam no crucifixo. Daí se recita para cada conta grande um Pai-Nosso, ou Padre-Nosso, e para cada conta menor uma Ave-Maria. O ciclo começa no anúncio de um dos Mistérios e termina com Gloria Patri ou Glória. Ao fim de cada ciclo deve-se meditar no Mistério anunciado no princípio. Ao todo, a recitação do rosário envolve cinquenta e três ave-marias, seis padre-nossos, cinco Mistérios, cinco meditações sôbre os Mistérios, cinco Gloria Patri e uma repetição do “Símbolo dos Apóstolos” ou “Credo”. A menos que se apresse isso, leva pelo menos quinze minutos.

MAS, É ISSO CRISTÃO?

Autoriza a Palavra de Deus tal repetição de orações? Não. Jesus disse: “Mas, quando orares, não digas as mesmas coisas vez após vez, assim como fazem as pessoas das nações, pois imaginam que serão ouvidas por usarem de muitas palavras. Portanto, não vos façais semelhantes a êles, porque Deus, vosso Pai, sabe de que coisas necessitais antes que vós lhas peçais.” Quão bem Jesus conhecia a tendência humana, de querer repetir as orações! E, em vista de seu aviso, o fato de que o uso do rosário está amplamente difundido entre os povos das nações não lhe atribui absolutamente nenhuma importância! — Mat. 6:7, 8, NM.

Os apologistas do rosário tentam tirar o efeito das palavras de Jesus por apontarem para Apocalipse 4:8, onde a palavra “santo” aparece três vêzes: “Santo, santo, santo.” Mas é bastante diferente repetir uma palavra duas vêzes numa oração, num total de três vêzes, de repetir as quarenta e uma palavras da Ave-Maria cinquenta e duas vêzes, num total de 2.173 palavras, nem se falando das outras repetições envolvidas. Repetir algo duas vêzes, para dar ênfase, é feito através de todas as Escrituras e faz sentido. Assim, quando Jesus foi confrontado com a sua maior prova, êle orou três vêzes a Jeová, seu Pai. Do mesmo modo Paulo pediu três vêzes a Deus que lhe removesse certo “espinho na carne”. Não há nada nas Escrituras, porém, para indicar que Jesus e Paulo tivessem decorado estas orações ou que as tivessem usado em outras ocasiões nas suas vidas. Estas orações surgiram duma série de provações pelas quais passaram. — Mat. 26:39-44; 2 Cor. 12:7.

Tentar recordar todas as diversas recitações necessárias para se dizer o rosário e repeti-las na ordem correta faz que recitar o rosário é mais uma prova de memória do que uma expressão espontânea duma oração sincera. Além disso, não se pode evitar que a mente da pessoa vagueie quando se tem de dizer a mesma coisa cinquenta e três vêzes na mesma oração. Tais repetições são apenas uma variante das rodas de orações de certas religiões orientais. Essas consistem num cilindro em que se colocam orações escritas. Cada vez que o cilindro completa uma rotação, diz-se que as orações contidas nêle foram repetidas.

Nem é isso tudo. A Ave-Maria é proferida nove vêzes mais do que o Pai-Nosso ou Padre-Nosso, cinquenta e três vêzes em comparação com seis vêzes. É uma oração inventada pelos homens e dirigida a Maria nove vêzes mais importante ou eficiente do que a oração ensinada por Jesus e dirigida ao próprio Pai? O fato é que, não importa onde se olhe nas Escrituras, não se lê nem uma única vez que alguém procurasse chegar a Deus ou a Jesus por intermédio de Maria.

SEM BENEFÍCIOS

No que se refere aos benefícios das indulgências prometidas pela recitação do rosário: Como pode alguém obter tais benefícios quando, não importa onde o procuremos na Palavra de Deus, não encontramos nem uma única palavra sôbre qualquer purgatório? Ao contrário, diz-se-nos claramente o seguinte: “O salario do pecado é a morte.” Quando o homem “volta para a terra; nesse mesmo dia perecem os seus pensamentos”. Os mortos “não sabem cousa alguma”. A esperança do homem está numa ressurreição dentre os mortos, “tanto dos justos como dos injustos”. — Rom. 6:23; Sal. 146:4; Ecl. 9:5; Atos 24:15.

E quanto ao perdão de nossos pecados, assegura-se-nos que é “o sangue de Jesus seu Filho [que] nos purifica de todo o pecado”. E “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e para nos purificar de toda a injustiça”. — 1 João 1:7, 9.

Repetir cinquenta e três vezes a Ave-Maria cada vez que se recita o rosário é diretamente contrário à condenação expressa de Jesus, de se dizerem “as mesmas coisas vez após vez”. Seu amplo uso fora dos países que professam ser cristãos argumenta que sua origem é pagã. O mesmo tem de dizer-se também das suas particularidades acompanhantes, a exaltação de Maria, o oferecimento de indulgências por se dizer o rosário, atribuírem-se-lhe vitórias e seu suposto poder de diminuir os sofrimentos no purgatório. Nenhuma destas coisas acha qualquer apoio nas Escrituras, mas têm o seu paralelo nas religiões pagãs.

Em vista de todos êstes fatos, pode-se dizer que o rosário é cristão? Absolutamente não!

[Notas de rodapé]

a Veja-se o número inglês de Despertai! de 22 de março de 1957.

b “Mistérios Gozosos: 1. A Anunciação. 2. A Visitação de Nossa Senhora a Isabel. 3. A Natividade de Cristo. 4. A Apresentação do Menino Jesus no Templo. 5. Ser Jesus Encontrado no Templo. Mistérios Dolorosos: 1. A Agonia no Jardim. 2. O açoitamento no Pilar. 3. A coroação com espinhos. 4. Levar Êle a Cruz. 5. A Crucificação. Mistérios Gloriosos: 1. A Ressurreição de Cristo. 2. A Ascensão de Cristo ao Céu. 3. A Descida do Espírito Santo. 4. A Assunção de Nossa Senhora ao Céu. 5. A Coroação de Maria no Céu.“ — Religion: Doctrine and Practice, Cassily.

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