BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w59 1/2 pp. 72-75
  • A chamada dos membros do Reino do céu

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • A chamada dos membros do Reino do céu
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • A PRIMEIRA CHAMADA
  • A SEGUNDA CHAMADA
  • A TERCEIRA CHAMADA
  • A VESTE NUPCIAL
  • A ilustração da festa de casamento
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1990
  • A ilustração da festa de casamento
    O Maior Homem Que Já Viveu
  • O ajuntamento de substitutos para a festa
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1975
  • Um rei faz um convite para uma festa de casamento
    Jesus — o Caminho, a Verdade e a Vida
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 1/2 pp. 72-75

A chamada dos membros do Reino do céu

FOI o desejo de Jeová, que seu Filho, Cristo Jesus, não estivesse sozinho no reino do céu, mas que lhe fôsse dada uma gloriosa companheira, chamada a “esposa do Cordeiro”. Jesus pronunciou várias parábolas a respeito do Reino e revelou seus diversos aspectos, sendo que uma delas encontramos em Mateus 22:2-14. Esta parábola revela-nos a maneira em que Jeová Deus, o “rei” da parábola, chama os que hão de se associar com Cristo como membros da família real celeste. — Apo. 21:9.

Jeová é quem escolhe a classe da noiva para seu Filho, determina as características desta classe e o número de seus membros, a saber, 144.000.

“O reino dos céus é semelhante a um rei, que celebrou as bodas de seu filho. Enviou os seus servos a chamar os convidados para a festa.” O “rei”, Jeová, faz os arranjos para as bodas, envia convites chamando os convidados para a festa. A parábola mostra que êle manda chamar três vêzes, para convidar pessoas dentre todas as nações, a fim de se tornarem membros do reino do céu. — Apo. 7:4; 14:1; Mat. 22:2,

3; Apo. 5:9, 10.

A PRIMEIRA CHAMADA

Esperar-se-ia naturalmente que êle desse essa maravilhosa oportunidade primeiro aos israelitas, a semente natural de Abraão, e é isso que a Bíblia mostra que êle fêz. Disse-lhes no Monte Sinai: “Vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa.” Isto se referia ao vindouro reino do céu, em que Jesus Cristo seria um ’sacerdote sobre o seu trono’ e no qual os 144.000 membros de seu corpo, sua “noiva”, reinariam como sacerdotes e reis juntamente com êle. Os descendentes da nação judaica eram, portanto, os convidados e receberam então a chamada por meio do Filho de Deus, que os convidou para a festa. Assim, a primeira chamada foi feita no ano 29 (E. C.). Seus discípulos cooperaram nesta obra segundo as instruções de Jesus “Ide continuamente às ovelhas perdidas da casa de Israel.” Durante três anos e meio, até 14 de Nisan de 33 (E. C.), a chamada tinha de ser feita exclusivamente à nação de Israel. — Mat. 10:6, 7, NM.

Como foi recebido o convite? A parábola diz: “Não quiseram vir.” O jovem dominador rico, que “retirou-se triste; porque tinha muitos bens”, representa bem a atitude negativa geral da nação; e os líderes religiosos revelaram ser inimigos ferrenhos do Filho de Deus, e procuraram matá-lo. Podemos, portanto, entender a denúncia causticante que Jesus fêz, relatada em Mateus, capítulo 23, a qual ele concluiu com as seguintes palavras: “Jerusalém, Jerusalém! que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar teus filhos, como uma galinha ajunta os do seu ninho debaixo das suas asas, e tu não o quiseste! Eis aí vos é deixada a vossa Casa.” Dois dias mais tarde, a primeira chamada cessou quando Jesus terminou o seu ministério e vida terrestres. — Mat. 22:3; 19:21, 22; João 6:50, 66; Lucas 17:20, 21; Mat. 23:37, 38.

Alguns dias depois da ressurreição de Jesus, ele se manifestou a mais de quinhentos discípulos numa montanha da Galileia; e mesmo alguns dêsses duvidaram que era ele. E, nos dias que precediam imediatamente o dia de Pentecostes, 120 deles se reuniram num quarto de andar superior, em Jerusalém. A não ser este número reduzido, a nação judaica recusara aceitar esta primeira chamada.

— 1 Cor. 15:6; Mat. 28:16, 17; Atos 1:13-15.

A SEGUNDA CHAMADA

“Enviou ainda outros servos com este recado: Dizei aos convidados: Tenho já preparado o meu banquete; as minhas rezes e os meus cevados estão mortos, e tudo está pronto; vinde às bodas.” Esta segunda chamada foi feita novamente “aos convidados” da nação judaica, nessa ocasião principalmente ao povo comum daquela nação. O favor de Jeová aos israelitas havia de continuar por mais três anos e meio. Portanto, ainda tinham a oportunidade de prover o número completo de 144.000. — Mat. 22:4.

Esta segunda chamada começou a ser feita aos israelitas em Pentecostes de 33 E. C., quando Pedro falou à multidão em Jerusalém, aos israelitas e seus prosélitos reunidos ali, procedentes da Palestina e de cerca de quinze outros países, dizendo: “Pois para vós é a promessa e para vossos filhos, e para todos os que estão longe, a quantos chamar o Senhor nosso Deus. Os que receberam a sua palavra foram batizados, e foram admitidas naquele dia quase três mil pessoas.” — Atos 2:39, 41.

O que significam estas palavras do rei na parábola de Jesus: “Tenho já preparado o meu banquete; as minhas rezes e os meus cevados estão mortos, e tudo está pronto”? Tinham de se fazer certos arranjos e cumprir certas condições, antes que a festa pudesse começar. Quais foram êstes? O derramamento do espírito de Deus em Jerusalém na ocasião de Pentecostes era evidência de que êle havia aceito o valor do sacrifício humano perfeito de Jesus após a sua ascensão ao trono de Jeová. Mediante a justificação daqueles que se dedicaram a Deus e por êle gerá-los com o seu espírito, receberam a adoção de filhos e tornaram-se membros prospetivos da noiva de Cristo. No vigoroso discurso de Pedro, segundo relatado em Atos, capítulo dois, êle usara a primeira das “chaves do reino”, revelando a um restante fiel da nação judaica o “caminho novo e de vida”, o indizível privilégio de se tornar “herdeiros de Deus, e coherdeiros de Cristo”. — Mat. 22:4; 16:19; Heb. 10:20; Rom. 8:17.

Quanto aos que não aceitaram o convite, transmitido pela congregação cristã original, a parábola diz: “Não fizeram caso e foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio; e os outros, agarrando os servos, os ultrajaram e mataram.” Paulo diz acêrca dêsses: “Os demais tiveram suas sensibilidades amortecidas.” A grande maioria da nação não demonstrou mais disposição de aceitar a segunda chamada do que a primeira; mas permaneceu indiferente e ocupou-se nos seus negócios mundanos. Outros, cheios de ódio ao Messias e a seus seguidores, perseguiram a estes, prendendo-os, espancando-os e até os matando. De modo que rejeitaram a oferta de se tornarem “reino de sacerdotes e nação santa”. — Mat. 22:5, 6; Rom. 11:5, 7, NM; Atos 7:1-60; 8:1; 9:1, 2; Êxo. 19:6.

O que faria então o Rei, Jeová, acerca disso? “Irou-se o rei, e mandou as suas tropas exterminar aqueles assassinos e incendiar a sua cidade.” No ano 70 (E. C.) os exércitos de Roma, sob o comando de Tito, chegaram e destruíram a “cidade”, a nação judaica, sendo que 1.100.000 israelitas perderam a vida e os demais foram “levados cativos para todas as nações”. — Mat. 22:7; Lucas 21:24.

A TERCEIRA CHAMADA

O segundo convite do Rei, feito exclusivamente aos judeus, findou no ano 36 E. C. Visto que apenas um pequeno restante o aceitara, ficou vaga a maioria dos lugares a serem preenchidos. Todavia, o propósito de Jeová nunca pode falhar. O que mostra a parábola, que êle fez então? “Então disse aos servos: As bodas estão preparadas, mas os convidados não eram dignos; ide, pois, às encruzilhadas dos caminhos e chamai para as bodas a quantos encontrardes. Indo aqueles servos pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala nupcial ficou cheia de convivas.” — Mat. 22:8-10.

Jeová enviou então uma terceira chamada, instruindo seus servos a deixarem os limites da “cidade”, e irem além, pelas estradas das nações, a convidar toda espécie de pessoas para as bodas. O primeiro comissionado a assim fazer foi Pedro, quando, em 36 E. C., foi enviado à casa de Cornélio, um oficial do exército italiano, em Cesaréia. Êle usou ali a segunda das “chaves do reino”, mediante a pregação do evangelho àquele gentio e à sua família. O testemunho de Pedro foi seguido imediatamente pelo derramamento do espírito santo sôbre aquelas “pessoas das nações”, e o apóstolo percebeu “que Deus não é parcial, mas, em cada nação, o homem que o teme e que obra a justiça é-lhe aceitável”. Então, “Deus, pela primeira vez, dirigiu sua atenção às nações, para tirar delas um povo para o seu nome” e, assim, foi revelado completamente o mistério no que se refere aos membros. Os apóstolos e outros milhares de membros da primitiva igreja cristã foram então enviados às nações gentias, e, durante todos os séculos a partir de 36 E. C., tem estado em vigência o ajuntamento para as bodas. — Atos 10:45, 34, 35; Efé. 2:12; Atos 15:14; Efé. 3:4-6, NM.

Havia de chegar o tempo em que todos os lugares na sala das cerimônias nupciais estariam ocupados, e isto se daria quando Cristo acompanhasse o Rei Jeová ao Seu templo para o juízo, o que êle fêz em 1918 E. C. É a êsse tempo que a parábola se refere, dizendo: “E a sala nupcial ficou cheia de convivas.” — Mal. 3:1-5; 1 Ped. 4:17; Mat. 22:10.

A VESTE NUPCIAL

Surgiu então a pergunta quanto a quem manteria seu lugar na organização de Jeová a partir de 1918 e depois, porque começara então uma prova rigorosa e um expurgo no que diz respeito à verdade e ao serviço de Jeová, e à perseverança até o fim nas provações e nas perseguições. A parábola mostra o que era necessário, a fim de a pessoa manter seu lugar. “Entrando o rei para ver os convivas, notou ali um homem que não trajava veste nupcial, e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? Ele, porém, emudeceu. Então o rei disse aos servos: Atai-o de pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá o choro e o ranger de dentes.” — Mat. 22:11-13.

O critério aplicado pelo Rei não era se a pessoa era “boa” ou “má” na ocasião em que os escravos a encontraram nas estradas, mas se a pessoa trajava “veste nupcial”. O que é esta veste? Encontramos a resposta nas seguintes palavras: “Vindo é o casamento do Cordeiro e sua esposa já se preparou. Sim, foi-lhe permitido vestir-se de linho fino, resplandecente e puro, pois o linho fino representa os atos justos dos santos.” Os “atos justos dos santos” sendo o ministério cristão confiado a todos os filhos de Deus, gerados do espírito, a veste nupcial representa o serviço do Reino executado na terra, e trajar-se dela significa, portanto, um proceder de obediência para com o Rei e seu Filho. O contrário disso, não estar trajado de veste nupcial significa a recusa de anunciar o Reino e de suportar os vitupérios que são lançados sôbre os escravos do Rei. — Apo. 19:7, 8, NM.

O “homem que não trajava veste nupcial” representa realmente uma classe de pessoas que se tornou manifesta depois que Jeová, acompanhado por Cristo Jesus, veio ao templo para o julgamento em 1918 E. C. A época atual, a partir daquele ano, é o tempo em que se realiza o casamento do Filho de Jeová, sendo ressuscitados todos os santos gerados do espírito, que morreram fiéis antes de 1918 ou que morreram desde então, unindo-os num laço matrimonial eterno com o Noivo celestial. Mas, olhando para os dedicados ainda na terra, que estavam desposados com êle e que estavam na sala da cerimônia nupcial, visto que o reino de Deus havia chegado, Jeová, o Rei, encontrou uma classe que não estava trajada de veste nupcial, uma classe que recusou vestir tal traje por recusar participar no serviço público. Começando em 1919, Jeová abrira a porta para o serviço do Reino a todos os que estavam dedicados, oferecendo-lhes maiores privilégios do que em qualquer outro tempo anterior. A classe desses que repeliram com desprezo tais privilégios não era outra senão a do “escravo mau”, cujo aparecimento no fim do mundo Jesus predissera. Naturalmente, tal insubordinação ao Rei Jeová e ao Noivo Jesus Cristo os desqualificou de serem membros da “noiva”; e, portanto, o Rei ordenou a seus assistentes, os anjos, que os lançassem nas trevas exteriores do mundo de Satanás. Ali, a destruição aguarda tanto a eles como a toda a cristandade infiel, quando o grande Rei, na batalha do Armagedon que se aproxima, enviar seus exércitos celestiais, sob o comando de Cristo Jesus, para destruírem a inteira “cidade”, a parte moderna que corresponde à Jerusalém. — Mat. 24:48-51, NM.

Quando Jesus, em conclusão de sua parábola, disse com advertência: “Pois muitos são chamados, mas poucos escolhidos”, isto mostra que muito mais do que 144.000 foram chamados, sendo êste o número dos membros que finalmente se unem a Cristo Jesus no céu. Se quaisquer dos do restante que estão presentes na sala da cerimônia nupcial caírem por deixar de guardar sua veste nupcial, outros serão trazidos pelo Rei, a fim de tomar o lugar daqueles. Visto que estamos agora nos anos finais do presente sistema de coisas, essa operação talvez esteja quase completa.

O Rei, Jeová Deus, terá finalmente o número predestinado de 144.000 membros da classe da noiva, a fim de ela ser dada a seu Noivo real. Juntamente com êle, como “reino de sacerdotes e nação santa”, ela cooperará, em completa sujeição amorosa a seu marido, o rei, na sua maravilhosa obra a favor da humanidade, durante o seu reinado milenar.

Finalmente, sêde todos vós de mentalidade igual, mostrando sentimento compassivo, exercendo amor fraternal, tendo tenro afeto, sendo humildes na mente, não retribuindo injúria com injúria. — 1 Ped. 3:8, 9, NM.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar