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  • Tesouro Inestimável em Vasos de Barro
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 15/3 pp. 165-168

Tesouro Inestimável em Vasos de Barro

EM TEMPOS antigos, em terras bíblicas, usavam-se vasos de barro como recipientes para a preservação de valores. Por isso lemos em Jeremias 32:14 que o profeta mandou que Baruc colocasse certos autos de compra em vasos de barro, “para que se possam conservar muitos dias.” O apóstolo Paulo talvez pensasse neste costume quando escreveu à congregação em Corinto: “Temos . . . este tesouro em vasos de barro.” (2 Cor. 4:7) Do contexto torna-se claro que os vasos aqui mencionados se referem aos organismos humanos dos cristãos dedicados, do próprio Paulo e dos seus irmãos, e isto é ainda mais corroborado por 2 Timóteo 2:20, 21, onde ele diz: “Ora numa grande casa há não somente vasos de ouro e de prata, mas os ha tambem de madeira e de barro; uns, na verdade, são para uso de honra, outros, porém, para uso vil. Se, pois, alguem se purificar deste, elle será um vaso de honra, santificado, útil ao Senhor e preparado para toda a boa obra.”

Então, qual é o “tesouro“ escondido nestes “vasos” vivos de barro? À base do argumento de Paulo verificamos que é o ministério confiado aos escravos fiéis de Jeová, ‘o glorioso tesouro de serviço’. É verdade que os membros do corpo de Cristo são receptáculos da verdade, mas isto sozinho não abrange a explicação do apóstolo. Pois lemos: ’Visto que temos tal esperança, usamos de grande franqueza no falar, e . . . visto que temos este ministério segundo a misericórdia que nos foi demonstrada, não nos comportamos indevidamente, . . . mas, por tornar manifesta a verdade, recomendamo-nos a cada consciência humana à vista de Deus.” (2 Cor. 3:12, 13; 4:1, 2) Sim, o tesouro significa o precioso privilégio de serviço. E, não é verdade que o grande Deus do universo concedeu o privilégio inestimável de servir como suas testemunhas a humanos humildes, embora os anjos tivessem aclamado tal designação com a maior alegria? É como Pedro diz aos seus irmãos: “Nestas mesmas coisas [que vos foram agora anunciadas] os anjos desejam espreitar. Portanto, fortalecei vossas mentes para atividade.” E: “Vós sois . . . um povo para possessão especial, para que declareis em toda a parte as excelências” daquele que vos chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz.” — 1 Ped. 1:12, 13; 2:9, NM.

“A FIM DE QUE NENHUMA CARNE SE JACTE”

E por que escolheu o todo-poderoso Jeová vasos de barro tão frágeis, que são em si mesmos completamente indignos de tal honra e não têm nenhum poder para resistir à pressão que o inimigo exerça sôbre eles? O apóstolo responde: “Para que o poder, além do normal, seja o de Deus e não o de nós mesmos. . . . a fim de que nenhuma carne se jacte à vista de Deus.” (2 Cor. 4:7; 1 Cor. 1:28, 29, NM) Certamente se precisa do poder divino para que estes vasos possam resistir à pesada pressão, e ele é dado também em medida adequada. Vamos ler a descrição de Paulo nos versículos seguintes (2Co 4:8-12, NM), aqui em 2 Coríntios, capítulo 4: “Somos imprensados de tôda maneira, mas não tão apertados de ficarmos sem movimento; ficamos perplexos, mas não absolutamente sem saída; somos perseguidos, mas não deixados no abandono; somos derrubados, mas não destruídos. Suportamos sempre e em todo lugar, em nosso corpo, o tratamento mortífero dispensado a Jesus, para que a vida de Jesus também seja manifestada . . . em nossa carne mortal. Conseqüentemente, a morte opera em nós, mas a vida em vós.”

“A morte opera em nós, mas a vida em vós”! Quando o apóstolo escreveu estas palavras, ele se referiu a si mesmo e aos seus co-apóstolos e outros colaboradores, em comparação com os membros das recém-fundadas congregações de crentes na Grécia. Mas, quão bem esta expressão declara a relação do restante ungido de Deus, de vasos com tesouros, em nossos dias, para com as Suas “outras ovelhas”, as quais tem tido e ainda tem o privilégio agradável de ministrar a verdade vitalizadora e que estão zelosa e fielmente participando no grandioso serviço de proclamar o Reino já estabelecido! Somos informados em Apocalipse 22:17: “O espirito e a noiva dizem: Vem. Quem ouve, diga: Vem. O que tem sede, venha; e quem quizer, receba de graça a agua da vida.” Estas palavras não deixam dúvida de que são hoje as duas classes que participam no ministério. Efetuarão este serviço sagrado até dentro da batalha do armagedon e durante ela, conforme foi indicado pela resposta dada a Isaías, quando ele perguntou a Jeová por quanto tempo devia continuar a proclamar a mensagem ao povo: “Até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitadores e as casas sem homens, e a terra seja de todo desolada.” (Isa. 6:8-12) Depois da queda da cristandade, o testemunho será dado contra os elementos ímpios que então estiverem no poder, até que “a guerra do grande dia do Deus Todo-Poderoso” os destrua e a sua própria soberania universal fique vindicada para sempre.

A multidão já bastante “grande” das “outras ovelhas” do Senhor continuará a crescer em número, ao passo que o restante dos membros do corpo ungido de Cristo decrescerão ano após ano, conforme os membros do mesmo terminarem sua carreira na morte, fiéis até o fim. A estes, porém, faz-se a promessa agradável de que “as suas obras os acompanham”. Passam pela experiência duma ressurreição instantânea e entram diretamente na sua parte na obra de seu Noivo e Rei reinante. Não é de admirar-se que Apocalipse os chame de ‘bem-aventurados’ — Apo. 14:13.

CHEIRO DE VIDA, CHEIRO DE MORTE

Em Apocalipse 22:17, a mensagem pregada e comparada a água vitalizadora, que os sedentos podem vir apanhar “sem dinheiro e sem preço”, conforme o expressa Isaías. (Isa 55:1-3) Na sua carta aos coríntios, Paulo usa outra ilustração que mostra o efeito diferente deste ministério sobre as pessoas de boa vontade, por um lado, e sobre as de má disposição para com o Reino, por outro lado. Êle diz: “Graças a Deus que sempre nos conduz em procissão triunfal em companhia com o Cristo, e torna o cheiro do conhecimento dele perceptível mediante nós em todo lugar! Pois, para Deus, somos cheiro suave de Cristo, entre aqueles que estão sendo salvos e entre aqueles que estão perecendo; para os últimos, cheiro que procede de morte para morte, para os primeiros, cheiro que procede de vida para vida. E quem esta adequadamente qualificado para estas coisas? ” — 2 Cor. 2:14-16,NM.

O apóstolo referiu-se aqui ao costume daqueles tempos, de queimar incenso suave ao longo do caminho, ao passo que a procissão triunfal dum vencedor militar avançava pelas ruas da capital que lhe dava as boas-vindas. Assim, por difundirem hoje em toda a parte a mensagem triunfante do reino estabelecido de Jeová, seus vasos, que levam a verdade, difundem e tornam manifesta a fragrancia suave desta mensagem. As pessoas honestas de boa vontade para com Deus e seu governo teocrático sentem a suavidade do conhecimento assim difundido, e, para elas, a obra de testemunho tem o cheiro de saúde e de vida. Respiram na atmosfera da verdade do Reino, que é um cheiro de vida que conduz à vida. A mensagem obtém vitórias no sentido de que transforma a muitos dos que anteriormente eram inimigos de Deus, pelas suas obras iníquas, em testemunhas de Jeová e pregadores das boas novas do seu reino teocrático. Dão graças a Jeová Deus e ao Rei, em cuja procissão triunfal participam alegremente, proclamando em voz alta: “Devemos a salvação a nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro.” (Apo. 7:10, NM) Por outro lado, para os que amam as coisas deste velho mundo, a mensagem do Reino é um fedor nos seus narizes, ‘um cheiro de morte’ que conduz à morte.

Não somente a mensagem que as testemunhas de Jeová pregam é mau cheiro, mas elas próprias o são também. Por isso termina o apóstolo a sua declaração a respeito da procissão triunfal por dizer: “E quem está adequadamente qualificado para estas coisas?” Ele responde então à sua própria pergunta nas seguintes palavras: “Nós estamos; pois não somos mercadores da palavra de Deus, como muitos homens o são, mas, antes, falamos com sinceridade, sim, como enviados de Deus, sob a vista de Deus, em companhia de Cristo.” — 2 Cor. 2:17,NM

Os que se opõem à mensagem do Reino acusam as testemunhas de toda sorte de “crimes”, e as autoridades perseguem-nas muitas vezes como “mercadores”, no esforço de parar a sua pregação ou de fazer, pelo menos, que a sua atividade tenha um aspecto mau. Paulo dá aqui uma resposta definitiva a tais acusações; e, embora algumas pessoas mal informadas possam pensar de modo diferente, cada testemunha verdadeira reconhece que está fazendo a sua obra de pregação “como enviado de Deus, sob a vista de Deus, em companhia de Cristo, e como tal é também reconhecida e apreciada pelos que são de boa vontade.

PORTADORES VOLUNTÁRIOS DA LUZ

Neste respeito, é digno de nota que esta obra de testemunho requer voluntários, pessoas que digam, como Isaías na antiguidade:“Eis-me aqui; envia-me a mim.” (Isa. 6:8) Por isso, nunca deve haver qualquer tentativa de obrigar as pessoas de participar nesta obra. A coisa que as testemunhas de Jeová devem fazer quando as pessoas mostram interesse na mensagem é estudar com elas a Bíblia e assim fornecer-lhes o necessário conhecimento dos propósitos e da vontade de Deus, para que o espírito de Jeová possa operar sobre elas; e depois devem mostrar como elas podem partilhar com outros seu recém-adquirido conhecimento inestimável e sua alegria. Deste modo, todas as pessoas dedicadas a Jeová Deus podem ser portadores da luz no meio deste mundo escuro e em trevas.

Na segunda carta de Paulo aos coríntios, ele usa outra ilustração que dá ênfase a esta função de portadores da luz e que explica ao mesmo tempo por que a maioria das pessoas não vê a luz que está sendo irradiada pelos servos de Jeová. Ele se refere ao fato de que o rosto de Moises irradiava por causa da glória de Jeová que vira no monte Sinai. Os israelitas não podiam olhar para esta glória refletida, de modo que Moises tinha de pôr um véu sôbre o rosto enquanto falava. E Paulo explica o significado dêste acontecimento e o aplica ao nosso ministério, como segue: “Moises punha um véu sobre o seu rosto para que os filhos de Israel não olhassem atentamente para o fim daquilo que havia de ser eliminado. Mas a sua percepção mental ficou obtusa. . . . quando se recorre a Jeová, o véu é tirado. Se, agora, as boas novas que declaramos estão de fato veladas, estão veladas entre os que perecem, entre os quais o deus deste sistema de coisas tem cegado as mentes dos descrentes, para que a iluminação das gloriosas boas novas acerca do Cristo, que é a imagem de Deus, não possa penetrar .Pois Deus é quem disse: ‘Da escuridão brilhe a luz’, e ele tem brilhado em nossos corações para iluminá-los com o glorioso conhecimento de Deus pela face de Cristo.” — 2 Cor. 3:12-14, 16; 4:3, 4, 6,NM.

As testemunhas de Jeová refletem fielmente esta luz gloriosa que receberam de Deus por meio de Cristo. E elas, citando ainda o argumento do apóstolo, “renunciando às coisas dissimuladas que envergonham, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus, mas, por tornar manifesta a verdade, recomendam-se a cada consciência humana a vista de Deus”. (2 Cor. 4:2, NM) De modo que, se para algumas pessoas a luz da verdade está velada, certamente não é a culpa das testemunhas de Jeová, mas sim a sua própria.

Isto se dá especialmente em vista de outra declaração em Apocalipse 18:1: “Vi descendo do ceo outro anjo que tinha grande autoridade, e a terra ficou iluminada com a sua gloria.” Quando esta profecia teve seu cumprimento por o Senhor Jesus assumir o poder do reino, entrou em efeito a ordem profetica de Isaías 61:1, 2: “Levanta-te, resplandece; porque é chegada a tua luz, e é nascida sobre ti a glória de Jehovah. Pois eis que as trevas cobrirão a terra, e a escuridão os povos; sobre ti, porem, nascerá Jehovah, sobre ti se verá a sua gloria.“ E, concordemente,os vasos de barro de Jeová tem estado ativos desde 1919, com o resultado predito no Isa 60 versículo 3: “As nações se encaminharão para a tua luz, e os reis para o resplendor da tua aurora.”

Portanto, que cada um dos do restante e das outras ovelhas “ continue a brilhar como iluminadores no mundo (Fil. 2:15, NM),e em apreciação grata do seu grandioso e exclusivo privilégio de serviço, o tesouro inestimável que contem nos seus vasos de barro.

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