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  • Quão Prático É Seu Conhecimento?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 1/6 pp. 323-324

Quão Prático É Seu Conhecimento?

O CÉREBRO, mais do que qualquer outra coisa, que distingue o homem dos animais inferiores. Esta superioridade do homem está em harmonia com o fato de que só êle foi criado na semelhança de seu Criador, Jeova Deus. Os evolucionistas estão inclinados a menosprezar esta diferença. Conforme confessou certa vez um dos principais antropólogos norte-americanos: “Temos estado tão ocupados em traçar os aspectos tangíveis da evolução nas formas dos animais, que as nossas cabeças, os globos pequenos que contêm os céus estrelados e o brilhante universo invisível do pensamento, têm sido consideradas tão corriqueiras como o crescimento duma abóbora amarela no outono.” — Gen. 1:27.

O cérebro do homem, que pode ser comparado a uma esponja, tem viva afinidade e ilimitada capacidade para o conhecimento. Logo cedo na vida, o homem manifesta esta sêde de conhecimento pela curiosidade que manifesta para com as coisas em volta dele. Desenvolve gradualmente a memória, a mente, a personalidade que distinguem a cada um de todos os outros humanos. Esta curiosidade inata torna agradável a adquisição de conhecimento.

No entanto, o Criador não teve a intenção que o homem absorvesse conhecimento apenas pelo prazer que isso lhe dá. É conforme certo historiador observou muito bem: “Os prazeres intelectuais dão apenas curta satisfação, a menos que sejam aplicados a um fim prático. . . . Nunca devíamos estimular o intelecto apenas para saciá-lo. A menos que a cultura intelectual seja aplicada aquilo que é útil, especialmente as necessidades ou ao progresso dos outros, ela é uma ilusão e um laço.” — Beacon Lights of History, Lord, Tomo 5, pág. 299.

Absorver conhecimento apenas pelo prazer que isso da é como viver para comer, em vez de comer para viver. Faz lembrar os antigos epicureus, que primeiro se banqueteavam e depois tomavam eméticos para vomitar tudo o que comeram, a fim de que pudessem novamente ter o prazer de comer. Adquirir conhecimento apenas pelo prazer que isso dá é pouco melhor do que isso. Quando tal pessoa morre, é também o fim do seu conhecimento , nem deu proveito aos outros, nem trouxe alegria à pessoa, nem continua. Todos os que têm a inclinação de se deixar cativar pelo conhecimento em si mesmo, deviam dar atenção às palavras do apóstolo Paulo, no sentido de que “o conhecimento incha”. Aquele que não transforma em ação o conhecimento que adquiriu ‘engana-se a si mesmo com falso arrazoamento’. — 1 Cor. 8:1; Tia. 1:22,NM.

Incidentalmente, o que é ainda pior do que adquirir conhecimento pelo valor próprio que tem é absorver conhecimento que é degradante, depravado. Jornais de escândalos, revistas pornográficas, livros lascivos, quer “clássicos” quer populares, e obras pseudocientíficas, tais como os relatórios de Kinsey sobre os supostos hábitos sexuais de certos homens e mulheres nos Estados Unidos, todos servem ao desejo depravado de conhecimento. Assim como um bom livro é como um bom amigo, maus livros são como “más associações [que] corrompem hábitos úteis”. Os cristãos sábios evitarão a tais. — 1 Cor. 15:33; Tia. 3:15,NM

Há apenas duas razões sólidas para se adquirir conhecimento. Esdras, escriba de Israel depois do exílio, diz quais são: “Porque Esdras tinha preparado o seu coração para buscar a lei do Senhor [Jeová] e para a cumprir e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus direitos.” Sim, adquirirmos conhecimento deve ter por objetivo a aplicação prática dele nas nossas vidas e/ou ter por fim instruir os outros. — Esdras 7:10, Al.

Há muitas espécies diferentes de conhecimento cuja adquisição com um objetivo pode fazer-nos mais proveitosos para nos próprios e mais úteis para outros. Entre tais se encontra o conhecimento a respeito da física, da medicina, da electrônica e das artes. Com a aplicação prática de tal conhecimento, o homem pode usar e usufruir as coisas em volta dele.

Entretanto, por causa da imperfeição e do pecado, o homem goza apenas por alguns anos os frutos de tal conhecimento. Nem trouxe tal conhecimento ao homem a libertação da guerra com si mesmo e com seus próximos, conforme se vê nas crescentes tensões nacionais e internacionais, e no aumento do crime e da imoralidade. Dando ênfase ao valor limitado de tal conhecimento, Jesus perguntou certa vez: “Que aproveitará o homem, se ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? ou que dará o homem em troca da sua vida?” O valor prático de todo o conhecimento humano é realmente limitado. — Mat. 16:26.

Que mais se precisa? O homem precisa orientar seu conhecimento e seu esforço em relação ao seu Criador e ao propósito do seu Criador para com o homem. Êste é o conhecimento que é de maior importância. É o mais prático de todos e pode ser apenas encontrado na Bíblia, a Palavra de Deus. O Filho de Deus, quando estava na terra, deu-nos um bom exemplo neste sentido. Semelhante a Esdras, ele concentrou-se no conhecimento mais importante, aquele que se relaciona com Jeová, e fez uso prático dele, vivendo de acordo com ele e ensinando-o aos outros. — Mat. 4:17; João 17:4, 6.

O cumprimento da profecia bíblica indica que vivemos em dias semelhantes aos de Noé. (Mat. 24:37-39) Por causa deste fato, o conhecimento mais urgente e mais prático que é possível adquirir neste tempo refere-se a como podemos sobreviver ao fim deste velho mundo ou iníquo sistema de coisas. Diz-se-nos acerca desta espécie de conhecimento: “A sabedoria serve de defesa, do mesmo modo que o dinheiro; mas a excelencia do conhecimento é que a sabedoria preserva a vida de quem a possui.” A sabedoria, naturalmente, é a aplicação do conhecimento correto em harmonia com a vontade de Deus. E isto significa, nas palavras do profeta, buscar a Jeová, buscar a justiça e buscar a mansidão. — Ecl. 7:12; Sof. 2:3.

Visto que o homem foi criado à imagem de Deus, ele tem prazer em adquirir conhecimento. Absorver conhecimento pela sua própria causa e vaidade, ao passo que adquirir conhecimento degradado ou depravado é pura tolice. E embora muitas espécies de conhecimento possam servir a muitos fins práticos, o mais prático de todos é adquirir com determinação o conhecimento de Jeová Deus e da sua vontade para conosco. Jesus disse a respeito dele: “Isto significa vida eterna, que adquiram conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que tu enviaste Jesus Cristo.” — João 17:3,NM.

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