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  • Necessário Vos É Nascer de Novo
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 1/5 pp. 265-267

Necessário Vos É Nascer de Novo

Quando Jesus disse estas palavras pela primeira vez, Nicodemos estava interessado no significado delas, assim como muitos desde então queriam saber o seu significado.

PODEREIS ir à igreja cada domingo, e assistir a todo ofício religioso, mas a menos que tenha um renascimento espiritual, ireis diretamente para o inferno!” Esta é uma das coisas que Jack Shuler, popular evangelista norte-americano e ex-ator de cinema continuava dizendo às suas assistências. E certo tratado evangelístico diz: “Se nunca ‘nascestes de novo’, estais ainda em vossos pecados e sois estranhos para o Senhor Jesus Cristo!”

Por que disse Jesus: “Necessário vos é nascer de novo”? (João 3:7, NTR) É imperativo nascer de novo para se ganhar a vida eterna, conforme tantos afirmam? O que é necessário para nascer de novo?

Não podemos entender o assunto de nascer de novo, a menos que entendamos claramente o que as Escrituras ensinam a respeito de dois destinos inteiramente diferentes para aquêles da humanidade que hão de ganhar a salvação.Dois destinos diferentes? Sim, a Palavra de Deus ensina explicitamente que apenas um número muito limitado da humanidade receberá a vida nos céus como herdeiros ou associados do Reino de Cristo. Todos os outros que alcançarem a salvação receberão a vida eterna na terra, como filhos de Cristo,o Rei, e como súditos do seu reino celestial.

As palavras de Jesus tornam aparente que será pequeno o número dos que hão de ganhar a salvação no céu: “Não temas, pequeno rebanho, porque aprouve a vosso Pai dar-vos o reino.” É portanto apenas ao “pequeno rebanho” que se oferece a promessa: “Àquele que conquistar concederei sentar-se comigo no meu trono, assim como eu conquistei e me sentei com meu Pai em seu trono.” Êstes participarão na “primeira ressurreição” e serão “sacerdotes de Deus e do Cristo, e dominarão como reis junto com ele, por mil anos”. Revela-se que seu número é de apenas 144.000, os que estão com “o Cordeiro de pé sobre o monte Sião”. São também chamados de “primícias”, destinados a um lugar no céu, especialmente preparado para êles por Jesus. Junto com êle, constituem a semente espiritual de Abraão. — Luc. 12:32; Apo. 3:21; 20:6; 14:1; Tia. 1:18; João 14:2; Gál. 3:16, 29, NM.

Se alguns hão de reinar como reis, deve haver também outros sobre quem hão de reinar. Outrossim, as referências à primeira ressurreição e às primícias indicam que há pelo menos mais uma ressurreição e frutos posteriores. Ainda mais, se a terra inteira há de ficar “cheia do conhecimento de Jehovah, assim como as aguas cobrem o mar”, então haverá não somente associados celestiais do Reino, mas também súditos terrestres do Reino. O mesmo é demonstrado pela profecia: “Eis o tabernáculo de Deus com os homens. . . E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá.” — Isa. 11:9; Apo. 21:3, 4, ARA.

Por outro lado, Jesus não falou apenas dum “pequeno rebanho”, mas também de “outras ovelhas” que não são daquele aprisco do Reino. É por isso que lemos não somente a respeito de 144.000 associados do Reino, que se assentarão com Jesus Cristo no seu trono, mas também a respeito de “uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda a nação . . . que estavam em pé diante do trono e diante do Cordeiro” e que atribuem a salvação a Deus e ao Cordeiro. — João 10:16; Apo. 7:9, 10.

JESUS, O PRIMEIRO A NASCER DE NOVO

Todos os que hão de ganhar o reino celestial precisam primeiro nascer de novo, assim como Jesus disse a Nicodemos: “Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. . . . Se alguém não nascer da água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do espírito é espírito. Não te admires de te haver dito: Necessário vos é nascer de novo.” — João 3:3-7, NTR.

O próprio Jesus nasceu da carne quando sua mãe Maria o deu à luz. Todavia, não era o propósito de Deus que êle permanecesse para sempre criatura humana carnal. Para poder vindicar completamente o nome de seu Pai, estabelecer o reino de Deus e destruir a Satanás, Jesus teria de ser uma poderosa e gloriosa criatura espiritual. Para este fim, Jesus tinha de nascer de novo, do espírito. Isto se deu no Jordão, depois de Jesus dedicar-se para fazer a vontade de seu Pai, e de seu Pai derramar sobre êle seu espírito. Êle tornou-se assim filho espiritual de Deus, com o direito condicional à vida nos céus, como criatura espiritual. Em reconhecimento deste fato, ouviu-se naquela ocasião que Deus disse: “Êste é meu Filho, o amado, a quem tenho aprovado.” — Mat. 3:17, NM.

No entanto, antes que Jesus pudesse ser recompensado com a vida espiritual nos céus, êle tinha de provar a sua fidelidade debaixo de prova, o que êle fez: “Humilhou-se a si mesmo e tornou-se obediente até a morte, sim, a morte numa estaca de tortura. Por esta mesma razão, também, Deus o exaltou a uma posição superior.” Deste modo, Jesus tornou também possível que todos os obedientes ganhassem a vida eterna: “Ainda que era Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu, e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se responsável pela eterna salvação de todos os que lhe obedecem.” Êle abriu assim especialmente o caminho para o renascimento de seus 144.000 associados no Reino: “Cristo Jesus que tem abolido a morte, mas tem derramado luz sobre a vida e a incorrução mediante as boas novas.” — Fil. 2:8, 9; Heb. 5:8, 9; 2 Tim. 1:10, NM.

Visto que Jesus, pela sua morte, abriu o caminho para alguém nascer de novo e ganhar a incorrução, tem de se seguir que todos os que morreram antes de Jesus não se tomaram associados seus no Reino. É por isso que Jesus disse: “Entre os que nasceram de mulheres não foi suscitado ninguém maior do que João Batista; mas a pessoa que é menor no reino dos céus é maior do que êle.” João Batista, bem como todos os que nasceram antes dêles, serão súditos terrestres do Reino, não herdeiros celestiais do Reino junto com Cristo. — Mat. 11:11, NM.

COMO OS OUTROS NASCEM DE NOVO

Por causa do pecado inerente e das obras iníquas, todos são “alienados e inimigos” de Deus. Antes de êle tratar com quaisquer dêles, êstes precisam dar os seguintes passos, conforme esboçados nas Escrituras: ganhar conhecimento de Jeová Deus e dos seus propósitos e exercer fé neles. Isto significa arrepender-se do proceder egoísta, converter-se para um proceder de justiça, dedicar-se a fazer a vontade de Deus e ser batizado. Dando ênfase à importância da fé neste respeito, o apóstolo João escreveu: “A quantos o receberam, a estes [Cristo] deu autoridade para tornarem-se filhos de Deus, porque eles estavam exercendo fé no seu nome.” — Col. 1:21; João 1:12, AM.

Por dar êstes passos preliminares, a criatura humana imperfeita candidata-se a nascer de novo. Então, se Deus escolher gerar a tal criatura como filho espiritual, Êle primeiro a declara justa, em virtude de sua fé no sangue de Cristo. (Rom. 5:1, 9) Aqueles a quem Deus declara justo, êle produz também como seus filhos — sendo êste o seu propósito — por meio do seu espírito santo. A êstes se aplicam as palavras de Paulo: “Recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” — Rom. 8:15, 16, ARA.

Assim entendemos por que “necessário vos é nascer de novo”: porque é a vontade de Deus para Cristo que êle tenha consigo associados no Reino, nos céus, e nascer do espírito é uma condição que precede a isso. E temos visto o que se requer para nascer de novo: conhecimento e fé na Palavra de Deus, e Deus derramar seu espírito ou fôrça ativa sobre aquêle a quem êle produz como filho espiritual. É isso o que Jesus queria dizer quando falou sôbre nascer de novo “da água e do espírito”. Não da água literal do batismo, pois Cornélio e sua família nasceram de novo pelo espírito de Deus antes de serem batizados em água. Mas, a água refere-se à verdade da Palavra de Deus, que tem um efeito purificador, assim como lemos que Cristo santificou a congregação cristã, “tendo-a purificado pela lavagem de agua com a palavra”. Sim, tais são ‘gerados pela palavra da verdade’. — João 3:5; Atos 10:44-48; Efé. 5:26; Tia. 1:18.

Para que êstes cheguem a ver o reino de Deus, êles, iguais a Jesus, têm de provar ser ’fiéis até a morte’. Dentre os muitíssimos cristãos dedicados hoje na terra, apenas comparativamente poucos professam ter nascido de novo; somente uns poucos têm o espírito de Deus que dá testemunho com o seu espírito ou disposição mental de que são realmente “herdeiros de Deus, e coherdeiros de Cristo”. Isto é de se esperar, porém, visto que o número é limitado a 144.000, conforme vimos, e Jeová Deus começou a escolhê-los em Pentecostes. — Apo. 2:10; Rom. 8:16, 17.

Especialmente desde 1931, grande número de pessoas têm demonstrado a sua fé em Deus e em Cristo por se dedicarem a fazer a vontade de Deus, contudo não reivindicam ter nascido de novo. Todavia, êstes podem dizer: “Devemos a salvação a nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro”, pois esperam gozar de vida eterna na terra, no novo mundo de Deus, como filhos do Rei e súditos do seu reino. — Apo. 7:9, 10; 2 Ped. 2:13, NM.

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