Por que a Assembleia Internacional da Vontade Divina Resolveu
PRESTARAM JURAMENTO A JEHOVAH EM ALTA VOZ.” — 2 CRÔ. 15:14.
1. Por que é muito bom quando uma nação, como um todo, toma uma resolução fiel, em temor a Deus?
É MUITO bom quando uma nação, como um todo, toma uma resolução fiel, em temor a Deus. Nada é melhor do que isso para unir o povo da nação num esforço justo, em benefício duradouro de toda a nação e para a honra e o enaltecimento de Deus. Ele, o Criador do homem e do lar terrestre do homem, não é indiferente a tal ação nacional. Há de mostrar certamente a sua aprovação por abençoar e proteger a nação, e por dar-lhe a necessária ajuda divina no cumprimento de sua resolução piedosa.
2. Quando houve tal ação nacional em tempos passados, e depois de que vitória milagrosa?
2 Há muito tempo houve tal ação nacional que serve de exemplo benéfico para nós hoje. Ela se deu no décimo quinto ano do reinado de Asa, rei de Jerusalém, no décimo século antes da Era Cristã. Zerá, o etíope, com um milhão de guerreiros, marchava através do Egito e ameaçava destruir o reino de Judá. No momento crítico, o Rei Asa clamou a Jeová, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó. Asa foi ouvido, e aqueles inimigos do reino de Jeová em Jerusalém foram exterminados.
3. Ao voltar da vitória, que garantia tranqüilizadora deu-se ao Rei Asa? E depois, que resolveu a nação no templo de Jeová?
3 Quando o Rei Asa voltou desta vitória milagrosa, veio ao seu encontro o profeta Azarias que lhe disse de modo tranquilizador: “Jehovah está convosco, emquanto estais com ele; se o buscardes, acha-lo-eis; mas se o deixardes, ele vos deixará. . . . Vós, porém, esforçai-vos e não sejam remissas as vossas mãos; porque a vossa obra será recompensada.” Sob este poderoso estímulo, o Rei Asa ajuntou no templo de Jeová em Jerusalém todos os israelitas que serviam lealmente a Asa como o rei ungido de Jeová. Em adição a oferecerem sacrifícios a Ele como seu Deus, a nação reunida uniu-se numa resolução. Lemos a respeito disso: “Entraram numa aliança para buscarem a Jehovah, Deus de seus pais, com todo o seu coração e com toda a sua alma; e para que fosse morto todo aquele que não buscasse a Jehovah, Deus de Israel, pequeno ou grande, homem ou mulher. Prestaram juramento a Jehovah em alta voz, e com júbilo, e com trombetas e com buzinas. Todo o Judah se alegrou deste juramento; porque de todo o seu coração juraram, e com toda a sua vontade o buscaram; e deles foi achado. Jehovah deu-lhes descanso ao redor.” — 2 Crô. 15:2-15.
4. Que espécie de sacrifícios oferecem as testemunhas de Jeová hoje em dia, e que particularidade notável foi apresentada no sexto dia de sua assembléia internacional na cidade de Nova Iorque, em 1958?
4 Estes israelitas naturais que se juntaram nesta resolução juramentada devem ter somado centenas de milhares de pessoas, pois num só dia sacrificaram setecentas cabeças de gado e sete mil ovelhas. Hoje em dia, um restante da nova nação de israelitas espirituais oferece sacrifícios de louvor e de obras cristãs ao mesmo Deus. Nesta adoração de Deus, juntaram-se ao restante espiritual centenas de milhares de pessoas de boa vontade, semelhantes a ovelhas, em todos os quadrantes da terra. Nos dias de 27 de julho a 3 de agosto do ano passado, reuniram-se no Estádio Ianque e no vizinho Campo de Pólo, e nos arredores, na cidade de Nova Iorque, delegados e representantes destas testemunhas de Jeová. O programa do sexto dia, sexta-feira, l.° de agosto, anunciava para aquela tarde o discurso sôbre “Por Que Este Congresso Deve Resolver”, proferido pelo vice-presidente da Sociedade Tôrre de Vigia de Bíblias e Tratados, seguido imediatamente pela apresentação “Este Congresso Resolve”, por parte do presidente da mesma Sociedade. Esta fase notável do dia foi apresentada às 13, 30 horas diretamente à assistência dentro e em volta do Campo de Pólo, e depois às 15, 30 horas a uma assistência ainda maior dentro e em volta do Estádio Ianque. O vice-presidente expressou-se do seguinte modo, como introdução:
Por Que Esta Assembleia Deve Resolver
5. Que se pode dizer a respeito do número de testemunhas cristãs reunidas nesta assembléia?
Nunca antes se reuniram tantas testemunhas cristãs de Jeová num só tempo como nesta Assembleia Internacional da Vontade Divina das Testemunhas de Jeová, aqui no Estádio Ianque e no Campo de Pólo, na cidade de Nova Iorque.
6. Por que não foi esta apenas uma assembléia internacional, e em que base sólida descansou a sua reunião em união?
6 Esta não é apenas uma assembléia internacional. É também uma assembléia interracial, pois viemos não somente de muitas nações, como representadas nos 123 países e ilhas onde moramos, mas também dos três grandes ramos da família humana que descenderam de nosso antepassado comum, Noé, Filho de Lamec, Filho de Matusalém, Filho de Enoc. (Crô. 1:3, 4) Em realidade, esta é uma assembléia da família humana cristã. Apesar do aspecto que temos por fora ou apesar da diferença de línguas que falamos, somos todos uma só carne, criados pelo único Deus e remidos pelo único sacrifício de resgate, seu Filho, Jesus Cristo. Além disso, a base para nos reunirmos assim não descansa apenas em nossa unidade natural de carne; descansa mais firmemente na nossa unidade de personalidade cristã, “onde”, segundo o apóstolo Paulo nos faz lembrar, “não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo e em todos”. (Col. 3:10, 11, ARA) Nossa assembléia é assim apenas uma gigantesca manifestação do cumprimento da profecia de Jeová, dada por intermédio de Isaías:
7. Do cumprimento de que profecia foi esta assembléia uma manifestação gigantesca?
7 “Tem de ocorrer na parte final dos dias, que o monte da casa de Jeová fique firmemente estabelecido acima do cume dos montes, e ele será certamente elevado acima das colinas, e todas as nações têm de concorrer a ele. E muitos povos irão certamente e dirão: ’Vinde, vós, povo, e subamos ao monte de Jeová, à casa do Deus de Jacó, e êle nos instruirá nos seus caminhos e nós andaremos nas suas veredas ... E eles terão de forjar suas espadas em relhas de arados e as suas lanças em podadeiras. Nação não levantará espada contra nação, nem aprenderão mais a guerra.” — Isa. 2:2-4, NM.
8. Por que não tinham êstes congressistas nenhuma razão para se jactarem por se terem reunido em tais números ’de tantos lugares diferentes?
8 Em vista das condições mundiais existentes nestes meados de 1958, estarmos reunidos aqui nesta assembléia da Vontade Divina, vindos dos quatro cantos da terra, por muitos meios de transporte e com muitas despesas, não foi uma realização pequena. Não é algo de que nos possamos jactar. Foi o Deus Todo-poderoso quem realizou isso. Ele nos preparou o banquete espiritual apetitoso de que participamos aqui; e foi ele quem nos estendeu o convite amoroso por meio de sua organização visível na terra. Foi ele quem proveu para todos nós os meios de chegarmos aqui. Ele nos protegeu e nos preservou em caminho para cá, e a sua proteção estendeu-se sobre nós até agora nesta assembleia. Foi ele quem nos trouxe a esta ocasião que não tem paralelo. É a ele que expressamos nossos sinceros agradecimentos por tudo isso. A ele cabe todo o crédito! “Nem por meio dum exército, nem pela força, mas sim pelo meu espírito, diz o Senhor dos exércitos.” (Zac. 4:6, So) E com isso concordamos de todo o coração!
9. Que oportunidade lhes ofereceu o fato de estarem reunidos em número tão grande, de tôdas as partes?
9 Estarmos reunidos aqui segundo a vontade divina e pela providência divina oferece-nos uma tremenda oportunidade. Estarmos reunidos em números tão grandes, de tantos lugares em volta do globo, torna bem apropriado que nós, como uma só companhia, façamos alguma expressão para dar vigor ao fato de que temos o um só espírito de Deus, que fomos “ensinados por Jeová” numa unidade de conhecimento e entendimento, e que temos sido fortalecidos e fortificados em nossa decisão de fazer a uma só vontade divina como organização teocrática unida, chamada pelo nome sagrado de Deus, Jeová.
10. Com que coragem e ânimo reuniram-se êles? E para fazerem o que acharam a ocasião mais propicia naquele dia?
10 Nós, os que fomos batizados em obediência a Deus e em imitação de Jesus Cristo, estamos todos dedicados a Deus para fazermos a Sua vontade. Viemos para cá sem temermos encarar a vontade divina e sem mêdo de encarar qualquer revelação adicional da vontade divina, pois este é o tema desta assembleia. Estamos ansiosos de aprender mais a respeito da vontade de Deus. Procuramos aqui renovar a nossa decisão de fazer a sua vontade, para que possamos fazê-la fielmente em cumprimento de nosso voto, a fim de que alegremos o Seu coração. Vemos que há muita confusão em todo êste mundo, mesmo na cristandade, sôbre qual é a vontade divina. Sabemos também que há muitas pessoas semelhantes a ovelhas, em todas as partes da terra, que desejam aprender a vontade de Deus para que possam cumprir o propósito de suas vidas em fazê-la. Conseqüentemente, achamos que esta seja a ocasião mais propícia para fazermos alguma declaração sobre qual é a vontade divina e para expressarmos nossa determinação de continuarmos a fazê-la e de ajudarmos a outros homens de boa vontade a fazê-la também.
11. Por que não era necessário descrever as condições existentes na terra? Como as descreveu Paulo a Timóteo com muita antecedência?
11 Os jornais, as revistas e as comunicações radiofônicas do mundo descrevem os eventos que ocorrem e as condições deploráveis que existem tanto na cristandade como no resto da terra. Não precisamos entrar numa descrição pormenorizada do que já é de conhecimento geral dos homens. Há dezenove séculos, nosso irmão cristão, o apóstolo Paulo, deu uma descrição antecipada do que nós, reunidos aqui de todas as partes da terra, temos observado com respeito a esta condição: “Nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, sem benignidade, não tendo afeição natural, não querendo entrar em acordo, caluniadores, sem autocontrole, cruéis, sem amor à bondade, traidores, obstinados, inchados com amor próprio, mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus, tendo uma aparência de devoção piedosa, mas provando ser falsos para com seu poder; ... De fato, todos os que desejarem viver com devoção piedosa em associação com Cristo Jesus, serão também perseguidos. Por outro lado, porém, os homens iníquos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados.” — 2 Tim. 3:1-5, 12, 13, NM.
12. Que se declarou ser a causa básica para o estado em que se encontram. os negócios do mundo? Por que se destacou uma classe específica como sendo a mais repreensível por causa das condições do mundo?
12 Aqui temos a causa básica do atual estado de coisas. Inequivocamente e sem hesitação declaramos que a causa básica de todo êsse crime, delinquência, ódio, luta, preconceito, comunismo e da confusão louca é a religião errada, a religião falsa; sendo que atrás dela acha-se o inimigo invisível do homem, Satanás, o Diabo. Os homens mais responsáveis pela condição do mundo são os instrutores e líderes religiosos; e os mais repreensíveis dêstes são os clérigos religiosos da cristandade. Estes possuem a Bíblia completa, as Escrituras Sagradas, inspiradas pelo espírito de Deus. Os membros dos seus sistemas religiosos pagam-lhes dinheiro àrduamente ganho e confiam que estudem a Bíblia e que preguem a vontade divina e o propósito divino conforme apresentados nela. Os clérigos da cristandade têm o respeito reverente de suas congregações, as quais confiam nos seus clérigos para lhes ensinarem a verdade bíblica e dé viverem em harmonia com os seus ensinos, em imitação de Jesus Cristo. O apóstolo Paulo disse como modelo para os clérigos: “Tornai-vos meus imitadores, como eu o sou de Cristo.” (1 Cor. 11:1) Se as centenas de milhares de clérigos na cristandade tivessem feito conforme Paulo mandou, que poder poderiam ter exercido para impedir que a cristandade, que domina o resto do mundo, chegasse à condição séria em que se encontra hoje! Quão eficientemente poderiam ter impedido duas guerras mundiais e a grande tensão e pressão que levou ao desenvolvimento das bombas atômicas e de hidrogênio!
13. Por que não estavam sem justificativa ao fazerem tal crítica dos clérigos da cristandade? E por que tinham realmente a obrigação de falar a respeito dos líderes da cristandade?
13 Estamos sendo injustos ao fazermos tal crítica! É errado que tenhamos o mesmo sentimento que o profeta de Jeová, Jeremias, teve a respeito duma situação similar nos dias dele, e que nos expressemos em harmonia com o nosso sentimento! Achamos que não. Não muitos anos antes de Jerusalém e seu templo, ou casa de Deus, serem destruídos, Jeremias disse: “Acerca dos prophetas. O meu coração está quebrantado dentro de mim, todos os meus ossos tremem; por causa de Jehovah e por causa das suas santas palavras, estou feito como um homem bêbedo e como um homem vencido do vinho. Pois a terra está cheia de adúlteros. A terra chora por causa da maldição; os pastos do ermo se secam. A carreira dos adúlteros é má, e a sua força não é reta.” Daí, Deus acrescenta este comentário às palavras contritas de Jeremias: “Pois tanto o propheta como o sacerdote são profanos; até na minha casa achei a sua maldade, diz Jehovah.” (Jer. 23:9-11) Depois de todos estes anos desde a Primeira Guerra Mundial, a cristandade está numa relação para com Deus semelhante à de Israel nos dias de Jeremias. Sim, a cristandade enfrenta uma destruição mais terrível e mais devastadora do que a que Jeremias viu sobrevir à Jerusalém e ao seu templo. Visto que nós cristãos somos chamados pelo nome de Deus, assim como Jeremias diz que ele também o foi (Jer. 15:16), e visto que somos testemunhas de Jeová, assim como Jeremias, temos a obrigação de falar a respeito dos líderes da cristandade, prefigurados pelos profetas e pelos sacerdotes de Israel.
14, 15. Com que palavras Indicou Jeremias quem era responsável pelo estado de decadência da nação?
14 Jeremias, sob a inspiração de Deus, indicou os líderes religiosos como os responsáveis pelo estado em que se achava a nação, cheia de corrução e confrontada pela destruição violenta:
15 “Portanto assim diz Jehovah dos exercitos acerca dos prophetas: Eis que os alimentarei de absinthio, e lhes darei de beber agua de fel; porque dos prophetas de Jerusalem sahiu a contaminação de toda a terra. Eu não enviei estes prophetas, comtudo elles correram; eu não lhes falei, todavia prophetizaram. Porém se tivessem assistido no meu concilio, teriam feito o meu povo ouvir as minhas palavras, e o teriam desviado do seu mau caminho e da maldade dos seus feitos.” — Jer. 23:15, 21, 22.
16, 17. De modo similar, por que são os clérigos da cristandade responsáveis pela maldade do povo hoje
16 Os clérigos da cristandade, católicos e protestantes, têm a Bíblia e têm tempo para estudá-la e os púlpitos para pregá-la. Se estes profetas religiosos hodiernos, conforme Jeová disse a Jeremias, tivessem assistido no Seu concilio, em relação íntima com Ele, como seus servos fiéis e discretos, então teriam feito os povos da cristandade ouvir as palavras do próprio Deus. Teriam assim feito que o povo se desviasse do seu mau caminho que o levou à atual situação desastrosa.
17 Em vez disso, os clérigos da cristandade têm rejeitado a Palavra de Deus e têm induzido o povo a rejeitar a Sua Palavra e a recorrer às filosofias mundanas e a teorias científicas não provadas. Em resultado, o povo continua a ficar pior na maldade dos seus feitos.
18, 19. Como descreveu recentemente certo clérigo, no periódico The Lutheran, a atitude do povo para com a Bíblia e para com a igreja, e que “tremendas possibilidades” não estão sendo aproveitadas pelos clérigos?
18 Recentemente, numa publicação religiosa chamada de The Lutheran, certo clérigo disse a respeito do aumento no número dos que vão à igreja na América do Norte: “A maré entrante da fé” não tem “abraçado o evangelho”, nem tem “rejeitado a igreja”. Em outras palavras, êstes frequentadores de igreja não aceitaram a Bíblia Sagrada, mas tampouco rejeitam os sistemas religiosos da cristandade que têm rejeitado a Bíblia. O mesmo clérigo observou que o tempo atual é um “tempo de tremendas possibilidades”. — World-Telegram and Sun de Nova Iorque, de 14 de junho de 1958.
19 No entanto, os clérigos não querem aproveitar estas possibilidades por fazer o povo ouvir a Palavra de Deus, para desviá-lo de sua apostasia e para prepará-lo para a vida eterna no novo mundo de Deus.
20. Por que se acham perplexos os líderes do mundo? E no meio desta perplexidade, que devia haver para orientar a sociedade humana?
20 Entre todos os dias, êstes são os dias de perplexidade que Jesus predisse. Os líderes do mundo estão perplexos, em vista dos problemas cada vez maiores que os confrontam, em vista da relutância obstinada dos poderosos das nações em cooperarem, e em vista dos perigos duma guerra nuclear, bacteriológica e de foguetes, de cujas consequências a humanidade sofreria por gerações no futuro. Não sabem como sair do atoleiro internacional. (Luc. 21:25) No meio desta perplexidade em escala mundial, deve haver uma mensagem de verdade sólida para orientar a sociedade humana.
21. Quem, dentre tôdas as pessoas, hoje em dia, devia ter uma mensagem iluminadora? Por quê?
21 Dentre todas as pessoas na face da terra, são os professos cristãos que deviam ter a mensagem que possa iluminar todos os povos no meio das profundas trevas que envolvem tôdas as nações, inclusive a cristandade. “Eu sou a luz do mundo; quem me segue, de modo nenhum andará nas trevas, pelo contrario terá a luz da vida”, disse Jesus. E aos cristãos que o seguem fielmente ele disse: “Vós sois a luz do mundo. ... brilhe a vossa luz deante dos homens.” (João 8:12; Mat. 5:14, 16) Ele disse definitivamente que seus verdadeiros seguidores teriam a única mensagem iluminadora e salvadora para êstes dias de perplexidade. Jeová Deus prometeu há muito tempo que iria suprir aos seus adoradores esta mensagem todo-importante.
22. Como agem os clérigos quanto à liderança? Como é êste fato revelado pelo que se deu com o vice-chanceler da arquidiocese de Nova Iorque?
22 Todavia, os clérigos da cristandade não têm nenhuma mensagem atual para a humanidade. Eles esperam que os políticos perplexos, aturdidos e cambaleantes tomem a dianteira, para que possam seguir a estes políticos e dar-lhes apoio moral e religioso nas suas igrejas. Se os políticos sugerem uma Liga de Nações, os clérigos são todo a favor dela. Se os políticos propõem uma organização de Nações Unidas, os clérigos apoiam-na como a única esperança, que toda a humanidade precisa apoiar para não se perder. Aqui em Nova Iorque, por ocasião do décimo aniversário das Nações Unidas, ofereceram-se na Catedral de S. Patrício orações “pela orientação divina em todas deliberações” das Nações Unidas. O Monsenhor Thomas A. Donnellan, quem fez a pregação, disse (segundo o relato publicado no Times de Nova Iorque em 31 de outubro de 1955) que “apesar das “imperfeições, dos vetos e das táticas de obstrução’, as Nações Unidas são, “humanamente falado, a última e melhor esperança de paz internacional’. O Monsenhor Donnellan é o vice-chanceler da Arquidiocese católica romana de Nova Iorque”.
23. Como foi êste mesmo fato ilustrado, em 1952, por um ministro presbiteriano de Nova Iorque?
23 No mesmo teor, e na mesma cidade, numa ocasião anterior, o ministro presbiteriano Dr. J. S. Bonnell tirou seu texto do sermão do monte de Jesus: “Bem-aventurados os pacificadores”, e disse aos muitos delegados da ONU na sua assistência: “Bem-aventurados sois vós, homens das Nações Unidas, que devotais a vossa vida ao entendimento dos problemas de outras pessoas.” A notícia disso no Times de Nova Iorque, na data de 21 de abril de 1952, terminava com este parágrafo: “Sustentando que os povos do mundo têm de reconhecer que as Nações Unidas representam a suprema esperança de paz mundial, o ministro afirmou que a organização não poderia existir se fosse repetidas vezes deixada de lado pelas nações maiores do mundo.”
24. Há dez anos, como deu o Papa Pio XII o exemplo para a atitude da cristandade para com a ONU?
24 Há dez anos, o Papa Pio XII, dando um exemplo da atitude da cristandade para com a ONU, apelou para os seus estados membros no sentido de que “devotem seus mais sérios esforços à solução dos problemas de paz e segurança permanentes na próxima Assembléia Geral”, e disse: “Se jamais houve uma assembléia de homens, reunidos numa encruzilhada crítica da história, que necessitasse da ajuda da oração, é esta Assembleia das Nações Unidas.” — Times de Nova Iorque, em 2 de setembro de 1948.
25. A luz da atitude dos clérigos, que declaração da parte de Sir Alexander Cadogan representa um desafio, e para quem?
25 Que esta atitude dos clérigos representa um desafio para os verdadeiros cristãos bíblicos é revelado na declaração de Sir Alexander Cadogan: “Até que alguém apresente um plano melhor, as Nações Unidas são o único meio de salvação.” Até o dia de hoje, os clérigos da cristandade não têm apresentado nenhum plano melhor.
26, 27. Significa o fracasso dos clérigos quanto a um “plano melhor” que Deus não tem nada melhor para oferecer? Com que palavras revela Jeremias a razão por que os clérigos não têm nenhuma mensagem orientadora para os homens?
26 Perante o povo do mundo, os clérigos representam o Deus do cristianismo. Significa o fracasso dos clérigos quanto a uma mensagem clara, a um “plano melhor”, que Deus não tem nada melhor para oferecer do que as Nações Unidas? Seria um insulto a Jeová Deus pensar assim. Por que é, então, que estes clérigos assalariados, que se apresentam em vestes religiosas especiais para se identificarem como devotados a Deus e como o representando, não têm nenhuma mensagem para guiar os homens à unidade, à paz e à vida? O profeta Jeremias esclarece a razão. Ele disse:
27 “Assim diz Jehovah dos exércitos: Não escuteis as palavras dos prophetas que vos prophetizam a vós. Enchem-vos de vãs esperanças; falam a visão do seu coração, e não segundo a bocca de Jehovah. Dizem continuamente aos que me desprezam: Jehovah falou: Vós tereis a paz. . . . Fazem que o meu povo se esqueça do meu nome pelos sonhos deles que cada um conta ao seu próximo, assim como os seus pais se esqueceram do meu nome por causa de Baal. O profeta que tem um sonho, conte um sonho; e o que tem a minha palavra, fale a minha palavra fielmente.” “Portanto eis que eu sou contra os profetas, diz Jehovah, que furtam as minhas palavras cada um ao seu proximo.” “Eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz Jehovah, e os referem, e fazem errar o meu povo com as suas mentiras e com a sua vã jactância.” “Eu não os enviei, nem lhes dei ordem. Nada aproveitarão eles a este povo.” — Jer. 23:16, 17, 27, 28, 30, 32.
28, 29. (a) Se fósse Deus quem enviou êstes clérigos, que teriam êles e que fariam êles? (b) Como violam êles a parte inicial da oração do Pai-Nosso, e, portanto, qual é a atitude de Jeová para com eles?
28 Se Jeová Deus, por meio de Cristo, tivesse enviado estes clérigos, então estes teriam a Sua mensagem e a estariam pregando em obediência à Sua ordem. Não estariam pregando os sonhos de seu próprio coração, em harmonia com os planos dos políticos dêste mundo. Não estariam furtando as palavras de Jeová cada um ao seu próximo e aos seus paroquianos. Antes, provariam que possuem a Sua palavra por proclamá-la veridicamente e por instruir o povo naquilo que a Bíblia diz sobre os nossos dias.
29 Não fariam que o povo professo de Deus se esquecesse do santo nome Dele por meio dos seus sonhos que continuam a contar uns aos outros. Recusam ser chamados pelo nome santo de Deus, Jeová. Não professam ser testemunhas de Jeová. Para não apoiarem o fato de que Jeová teria testemunhas na terra, neste tempo dos mais críticos, assim como êle sempre teve desde os dias de Abel, o primeiro mártir, fazem arranjos propositados para manter o próprio nome de Deus, Jeová, fora das suas traduções modernas da Bíblia. Pelo seu próprio exemplo e proceder eles negam que o cristão verdadeiro tem de ser, como o foi o próprio Jesus Cristo, testemunha de Jeová Deus. Proferem a oração do Pai-Nosso, ou Padre-Nosso, e apesar disso trabalham contra a parte inicial dessa Oração, que diz: “Pae nosso que estás nos céus; santificado seja o teu nome.” (Mat. 6:9) É por estas razões vitais que o Deus, cujo nome está sendo menosprezado e difamado, diz que ele é contra estes pregadores-profetas. É por isso que êle diz às pessoas que não lhes dêem ouvidos, pois nada aproveitarão à humanidade, nem mesmo à cristandade.
A OBRA DE TESTEMUNHAR E DE AJUNTAR
30. Que comissão deu Jesus aos seus discípulos ao partir dêles? E, para cumprirem esta comissão, quantos professos cristãos têm os clérigos para apoiá-los?
30 Nas suas palavras de despedida dirigidas aos seus discípulos, Jesus disse: “Recebereis poder, ao descer sobre vós o espírito santo, e sereis minhas testemunhas até as extremidades da terra.” (Atos 1:8) “Que em seu nome [i. e.: o de Jesus] se pregasse arrependimento para remissão de pecados, a todas as nações, começando de Jerusalém. Vós sois testemunhas destas cousas.” (Luc. 24:47, 48, ARA) Segundo o último censo ou cálculo da população religiosa do mundo, os clérigos da cristandade estão sendo apoiados por 820 milhões de professos cristãos. Portanto, testemunhar a todos na terra, hoje em dia, significaria, segundo o último algarismo, testemunhar a 2.700.000.000 de pessoas. Será que alguém exclama: Que tarefa gigantesca? Não, numericamente é uma tarefa pequena; pois temos 820 milhões de professos cristãos por quem pode ser cumprida. Jesus disse que todos os cristãos deviam ser testemunhas até as extremidades da terra.
31. Para que o número dos que estão na cristandade desse um testemunho mundial, que teria exigido de cada um? Portanto, que perguntas fazemos quanto a que possibilidades os clérigos tiveram?
31 Subtraiam-se 820 milhões de 2, 7 bilhões. Isto deixa 1.880.000.000. Dividam-se então os 1.880.000.000 de não-cristãos pelos 820 milhões de testemunhas cristãs obrigatórias. Isto nos dá o quociente de cerca de 2, 3. Com todas as testemunhas disponíveis na cristandade, requereria apenas que cada um testemunhasse a 2, 3 não-cristãos, para dar um testemunho mundial. Em outras palavras, o terço da população do mundo que constitui a cristandade teria simplesmente de testemunhar aos outros dois terços da população do mundo, aos não-cristãos. Não possuem os clérigos da cristandade possibilidades maravilhosas? Que teria acontecido se os clérigos, semelhantes ao Bom Pastor Jesus Cristo, tivessem tomado a dianteira e tivessem dirigido uma campanha mundial de testemunho, com seus 820 milhões de ovelhas de seus rebanhos religiosos? Quais teriam sido os resultados hoje em dia?
32. (a) Como deviam os clérigos ter procedido para tomar a liderança neste testemunho mundial? (b) Quantos anos de possibilidades tiveram, mas que resultados podem mostrar de seu estilo de pregação e ministério?
32 Que espécie de liderança deviam os clérigos ter oferecido neste testemunho mundial? Não cabe a nós dizer-lhes isso. Eles professam ser seguidores ou imitadores de Jesus. O próprio exemplo dele diz aos clérigos como deviam ter procedido. Ele pregava publicamente e nos lares das pessoas. Não se dirigiu a estas invisivelmente pelo rádio e por lhes enviar literatura impressa. Ele não possuía nenhum edifício de igreja em que pregasse ao povo que lhe pagava por isso. O apóstolo Paulo disse: “Tornai-vos meus imitadores, como eu o sou de Cristo.” (1 Cor. 11:1) Paulo diz aos clérigos da cristandade como ele imitava a Jesus e realizava a obra de testemunho. Paulo diz: “Não me esquivei de vos annunciar cousa alguma que era proveitosa e de vo-la ensinar publicamente, e de casa em casa.” (Atos 20:20) Imitaram os clérigos a Jesus Cristo e a seu imitador, Paulo? Em certa maneira o fizeram publicamente, nas suas próprias igrejas, perante uma congregação que pagava. Mas que se pode dizer de fazerem isso de casa em casa? Foram eles, como pastores, em busca das ovelhas perdidas e desgarradas, assim como Jesus fez? O registro acumulado pelos clérigos responde por eles. Os resultados de seu estilo de ministrar e de testemunhar respondem por êles apenas na cristandade, este um têrço da população do mundo. Resta ainda a população não-cristã, dois terços da humanidade, para com a qual os clérigos da cristandade têm uma obrigação, no sentido de dar testemunho. Pelo menos desde os dias do Imperador Constantino, no quarto século, os clérigos da cristandade tiveram até agora 1.600 anos de possibilidades, de oportunidades!
33. (a) No que se refere à responsabilidade, por que devem também as testemunhas de Jeová examinar-se? (b) Por que destruiu Jeová a Jerusalém apesar de suas testemunhas? E, em vista duma destruição similar hoje em dia, que têm de fazer as testemunhas de Jeová?
33 Certamente alguém fracassou na responsabilidade. Nós testemunhas devíamos examinar a nós mesmos para ver se participamos no fracasso. Nos dias de Jeremias, Jeová viu o fracasso dos sacerdotes e dos profetas sonhadores. Mas ele não deixou, por causa deles, o povo que se achava em perigo sem qualquer testemunho. Suscitou seus verdadeiros profetas e colocou na boca deles a Sua palavra, especialmente no caso de Jeremias e de Ezequiel. A destruição de Jerusalém veio de qualquer modo, por causa da ira de Jeová com a maioria do povo. “Eis que a tempestade de Jehovah, seu furor, já saiu, uma tempestade remoinhosa; descarregar-se-á sobre a cabeça dos iníquos. A ira de Jehovah não retrocederá, até que tenha ele executado, e até que tenha cumprido os desígnios do seu coração; nos últimos dias entendereis isso perfeitamente.” (Jer. 23:19, 20) Assim também hoje, Jeová não recuará de destruir a cristandade no Armagedon. Suas testemunhas, porém, semelhantes a Jeremias e Ezequiel, e outros adoradores fiéis de Jeová, esperam sobreviver ao Armagedon. Primeiro, porém, temos de terminar a nossa comissão como testemunhas de Jeová, sem falta.
34. Que disse Jeová mediante Jeremias quanto a que tem de ser feito antes que se destrua a cristandade?
34 Há necessidade de se fazer uma grande obra de ajuntamento, antes que a cristandade seja destruída junto com o resto do mundo de Satanás. Neste respeito, Jeová profetizou por meio de Jeremias: “De todos os paizes para onde os tiver afugentado, ajuntarei os que restam do meu rebanho, e os farei voltar para as suas habitações; fructificarão e se multiplicarão. Levantarei sobre eles pastores que os apascentarão. Nunca mais terão medo, nem se espantarão; nem do seu numero faltará nenhum, diz Jehovah. Eis que veem dias, diz Jehovah, em que levantarei a David um Renovo justo, que como rei reinará, procederá sabiamente e executará o juizo e a justiça na terra. Nos seus dias será salvo Judah, e Israel habitará seguro; este é o nome de que será chamado: Jehovah é a nossa justiça.” — Jer. 23:3-6.
35. A quem suscitou Jeová como “Renovo justo“ de Davi, e como cumpriu êste seu nome honroso: Jeová É a Nossa Justiça?
35 Jeová é o grande Pastor. (Sal. 23:1) Ele cuida de suas ovelhas aqui na terra. Ele suscitou o Pastor-Rei Davi e suscitou-lhe também um “Renovo justo”. Este “Renovo justo” é Jesus Cristo. Em 1914, Deus o empossou como rei do novo mundo. As evidências que provam este fato continuam a aumentar diante de nós. O Rei Jesus Cristo já domina, e ele tem agido com discrição e tem executado a justiça e o juízo em nossa terra, em nossa condição espiritualmente restaurada na terra. Ele salvou Judá espiritual por libertar-nos da Babilônia hodierna. Ele faz que o Israel espiritual habite seguro, embora estejamos no meio deste mundo que nos odeia. Está cumprindo o nome de honra pelo qual é conhecido, Jeová é a Nossa Justiça, ou, Jeová é o Nosso Vindicador. {TA) Trouxe-nos a justiça de Deus. Ele é o Rei que nos libertou de Babilônia. Ele mostrou ao mundo, especialmente à cristandade, que Jeová Deus está conosco e a favor de nós, e que estamos sendo considerados justos por Deus, não condenados. Ficamos vindicados por causa de nossa devoção exclusiva a Jeová e por causa de nossa separação intransigente dêste mundo, pois nos harmonizamos mais e mais com a Palavra de Deus e temos recusado conformar-nos a este mundo. Nosso maior desejo é participar com nosso Rei na vindicação da soberania universal de Jeová.
36. Por que não são os governantes e os clérigos da cristandade os que Jeová suscitou para serem pastores das ovelhas que êle ajunta?
36 No entanto, a quem suscitou Jeová como pastores sobre todas as ovelhas que ele ajunta na terra? Não os governantes políticos, nem os clérigos religiosos que têm intimidade com os políticos da cristandade. Êles fizeram que o povo andasse às cegas, não sabendo para onde vai. Não ajudaram nem dirigiram as pessoas semelhantes a ovelhas para o Rei de Jeová, o “Renovo justo” de Davi. Sua manipulação dos negócios da terra tem deixado o povo num estado de temor, e as nações estão aflitas.
37. A quem, então, suscitou Jeová como pastôres sôbre as ovelhas que êle ajunta? Como exerceram êstes a liderança?
37 Quando olhamos para a organização sobre a qual se invoca o santo nome de Deus e que trabalha àrduamente para fazer o povo lembrar-se do nome Dele, podemos discernir que Jeová tem suscitado ou levantado os prometidos pastores espirituais. Ele levantou superintendentes fiéis e conscienciosos, junto com seus ajudantes ministeriais. Por meio destes ele tem apascentado as suas ovelhas com nutrição espiritual e tem guiado seus passos nas veredas da atividade cristã correta e na adoração correta do verdadeiro Deus. Estes têm guiado os membros das congregações das testemunhas de Jeová para o campo, para acharem e ajuntarem todas as ovelhas que os clérigos da cristandade deixaram entregues a si próprias e desgarradas. Assim eles têm guiado todo o rebanho das testemunhas de Jeová, em toda a terra habitada, a dar testemunho do mais grandioso evento de todos os tempos, o estabelecimento do reino de Deus como a organização capital do universo, para a vindicação de Deus e para a bênção da humanidade.
38. Por que temos nós, semelhantes a Jeremias, uma terrível responsabilidade?
38 Temos uma terrível responsabilidade. Temos aceito o nome de Deus sobre nós e êle nos tem favorecido com aquilo que ele reteve dos clérigos da cristandade, uma mensagem que salva a vida, para tôdas as pessoas, não importa de que raça, religião atual, nacionalidade, cor, língua ou posição social. Semelhantes a Jeremias, podemos dizer: “Sabe que por amor de ti tenho soffrido affrontas. Acharam-se as tuas palavras, e eu as comi; e as tuas palavras eram para mim o goso e a alegria do meu coração. Pois sou chamado do teu nome, Jehovah, Deus dos exércitos.” — Jer. 15:15, 16.
39. Que nos esforçamos a fazer desde 1919? E, em vista das consecuções em 1957, quão cedo poderiam os 2, 7 bilhões de habitantes da terra receber o testemunho?
39 Especialmente desde 1919 temo-nos esforçado em alcançar toda a terra habitada com as boas novas do reino estabelecido de Deus, não somente os dois terços de não-cristãos da população do mundo, mas também os 820 milhões de membros da cristandade, aos quais os clérigos deixaram na ignorância a respeito do Reino, dirigindo-os para as Nações Unidas deste mundo. Somente durante o ano de atividade de 1957, gastamos 100.135.016 horas na pregação real de casa em casa e püblicamente, em 164 países e ilhas onde se acham testemunhas de Jeová. Dentre estas horas, mais de 20 milhões foram gastas em fazer revisitas a pessoas interessadas. Assim, quanto ao total de mais de 100 milhões de horas, mais de uma pessoa recebeu o testemunho cada hora. Isto significa que centenas de milhões de pessoas receberam o testemunho do Reino, em mais de 120 idiomas, somente no ano de 1957. Isto se deu em face de forte oposição, e, em certos lugares, em face de violenta perseguição. Se tivéssemos o campo livre, se todas as nações abrissem suas portas, e com a ajuda do espírito de Jeová, em quão pouco tempo as suas testemunhas poderiam alcançar os 2, 7 bilhões de habitantes da terra com as boas novas do Reino estabelecido! No que se refere à situação vigente, porém, esforçamo-nos em levar o testemunho a novos campos.
40. Por que nos temos de esforçar para estender o testemunho a novos campos? Portanto, o que não haver para nós no que se refere à obra?
40 Temos de fazer isso. Já apareceu a escrita na parede deste velho mundo babilônico, anunciando a condenação da inteira organização mundial de Satanás. A cristandade, que lançou a sua sorte e seu destino com este mundo, está condenada com ele a sofrer uma destruição, em comparação com a qual os horrores da destruição de Jerusalém nos dias de Jeremias parecerão insignificantes. As vidas de inúmeras pessoas semelhantes a ovelhas, em todos os quadrantes da terra, acham-se em perigo ao passo que se aproxima o grande dia de destruição. Nossa obra ainda não acabou. Nossa obrigação é continuar com esta obra de testemunho até que a destruição sobrevenha ao mundo desatento, semelhante a cabritos. Dedicamo-nos a fazer a vontade divina. Portanto, este é nosso trabalho, segundo a vontade de Deus para agora. Este é o trabalho pelo qual nós fomos trazidos até aqui. Não pode haver desvio da nossa parte, nem afastamento, nem atraso, nem incerteza, nem interferência interna nesta obra.
41, 42. Para que era a assembléia internacional uma ocasião excelente? Portanto, que passou então a fazer o presidente da Sociedade?
41 Hoje, pela benevolência de Jeová,fomos trazidos a esta assembleia harmoniosa. Para nós, testemunhas, dos quatro cantos da terra, de tantas nacionalidades e línguas, é esta a ocasião suprema para fazermos uma declaração unida a respeito de nossa posição em face da situação mundial, qual é o nosso entendimento esclarecido da vontade divina e qual é o nosso objetivo unido para o futuro, ao nos desincumbirmos de nossa comissão dada por Deus. Esta é a razão “por que esta assembleia deve resolver“ fazer uma declaração, antes de partirmos, para ser publicada em todo o mundo. Eu cedo, portanto, a tribuna ao presidente da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de Pensilvânia, para a apresentação duma declaração em que todos nós possamos participar unida e sinceramente.
42 No meio de grande aplauso, o presidente da Sociedade veio para a frente e apresentou a seguinte
em dia?
[Imagem na Página 36]
N. H. Knorr
[Imagem na Página 37]
F. W. Franz