BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w59 15/4 pp. 248-251
  • Seja Feita A Tua Vontade Na Terra- Parte 1 da Série

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Seja Feita A Tua Vontade Na Terra- Parte 1 da Série
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • CAPÍTULO I
  • A VONTADE DE QUEM?
  • UMA VISÃO SIMBÓLICA DÊLE
  • Haverá criaturas inteligentes no espaço sideral?
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1968
  • Exploração espacial — o que reserva o futuro?
    Despertai! — 1992
  • Há vida além da terra
    Despertai! — 1973
  • Por que todas as aventuras espaciais?
    Despertai! — 1973
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 15/4 pp. 248-251

Seja Feita A Tua Vontade Na Terra — Parte 1 da Série

Na tarde de sábado, 2 agosto de 1958, depois de proferir um discurso sôbre o tema “Faça-se a Tua Vontade” perante uma assistência de 174.983 pessoas reunidas no Estádio Ianque’ e no Campo de Pólo na cidade de Nova Iorque, por ocasião da Assembléia Internacional da Vontade Divina das Testemunhas de Jeová, o presidente da Sociedade Tôrre de Vigia de Bíblias e Tratados de Pensilvânia lançou um novo livro inglês, de 384 páginas, intitulado ’Seja Feita a Tua Vontade na Terra’. Esta nova publicação foi aclamada com grande alegria por aquela vasta multidão de pessoas, e, durante os últimos dois dias da assembléia internacional, foram adquiridos àvidamente 228, 000 exemplares dela.

Por causa da importância imediata do conteúdo dêste livro absorvente, começa a ser publicado em série a partir dêste numero de “A Sentinela”, assim como nas outras edições desta revista, para que os milhões de leitores desta revista, em mais de cinqüenta idiomas, possam ler a mensagem contida no livro com a mínima demora, bem como estudá-la junto com outros estudantes da profecia bíblica. Por guardarem cada parte da série, os leitores da “Sentinela” terão finalmente o livro inteiro, cada leitor em seu próprio idioma.

CAPÍTULO I

A VONTADE DE QUEM?

1.Porque avança a humanidade ràpidamente em direção a um novo mundo?

A HUMANIDADE avança rapidamente em direção a um novo mundo. As grandes tribulações que têm perturbado este mundo desde o ano 1914 atingirão em breve o seu clímax no Armagedon.a Êste velho mundo não poderá suportar tal tribulação esmagadora, uma tribulação tal qual o homem nunca viu em todo o tempo desde o início da existência humana. Será a pior de todas, mas será também a última tribulação do mundo, e os sobreviventes agradecidos entrarão num novo mundo que promete coisas maravilhosas.

2. Por que é imperativo que venha um novo mundo, e que perguntas surgem a respeito dele?

2 Por razões importantes é imperativo que venha um novo mundo. As coisas não podem continuar assim e nas mesmas bases. Tem de haver uma mudança total. Esta mudança terá de ser feita por poderes diferentes dos responsáveis pelas aflições da humanidade durante êstes milhares de anos. Esta mudança fará novas tôdas as coisas. O mundo, o sistema inteiro de coisas, será salutarmente novo. Ao pensarmos neste novo mundo desejável, surgem algumas perguntas vitais. Será este novo mundo modelado e edificado pelos cientistas humanos da atualidade ou pelos do futuro? Durante êsse mundo, que permanecerá sempre novo, a vontade de quem terá de ser feita e será feita na terra? Será a vontade de alguma criatura humana imperfeita, egoísta e moribunda? Ou será a vontade de alguém altruísta, perfeito, imorredouro, alguém superior e mais poderoso do que a mais notável das criaturas humanas? Será a vontade de alguém na terra, ou de alguém no espaço sideral, ou de alguém além do espaço sideral?

3. A partir de 1957, por que se interessaram as informadas no espaço sideral?

3 Especialmente desde outubro de 1957, todos os homens, e mulheres, informados, têm ficado interessados no espaço sideral. Suas expressões são dum novo ponto de vista, daquele do espaço cósmico. Dizem que já entramos na era nuclear do espaço. Dizem que temos de conquistar o espaço sideral pelo uso da energia nuclear, essa poderosa energia contida no núcleo dos átomos de que se compõe toda a matéria, a energia terrífica que ficou conhecida pela explosão de bombas hediondas de invenção científica. Mas, por que conquistar o espaço sideral? Para que os que o conquistam possam obter o controle sobre o lar eterno do homem, êste planeta, a terra. Dizem que o ponto de controle se acha em alguma parte lá fora no espaço sideral. Para êles, não basta a chamada arma decisiva; a “posição decisiva” é a coisa de suprema necessidade. Para o estarrecimento de muitos, certo conhecido legislador disse:

4. Que disse um famoso legislador a respeito do espaço sideral?

4 “Há algo mais importante do que qualquer arma decisiva. Isto é a posição decisiva — a posição de controle total sobre a terra está nalguma parte lá fora no espaço. Êste é o futuro, o futuro distante, embora não tão distante como talvez pensássemos. Quem ganhar esta posição derradeira, ganhará o controle,o controle total sobre a terra, para fins de tirania ou para o serviço da liberdade.“b

5. Que temor expressou esta declaração? Portanto, que resposta se dá à pergunta quanto a quem deve controlar o espaço sideral?

5 Esta declaração ressonante, feita para despertar o povo ameaçado quanto ao “perigo do momento”, expressou o temor de que haja um “imperialismo espacial” unilateral da parte de alguma potência mundial política e militar. A vontade da potência mundial que obtiver a “posição decisiva” junto com a “arma decisiva”, seria então a vontade que dominaria a terra. Surge assim a pergunta: Quem deve controlar o espaço sideral? Acreditando que agora o “céu é o limite” para os homens, homens sábios nas coisas do mundo sugeriram que os membros da organização internacional, as Nações Unidas, prescrevam a “posição decisiva” a toda nação e que todos os estados membros se unam num movimento para a conquista do espaço, tendo por objetivo a paz mundial. Disse certo escritor num artigo de fundo: “O controle do espaço sideral pode bem ser a chave para o futuro; e, pela causa da paz mundial, até mesmo da sobrevivência humana, este não deve ser um assunto de prestígio nacional, mas sim de segurança coletiva.”c! O controle internacional foi considerado a única resposta prática a todas as questões criadas pela invasão do espaço sideral por parte do homem, com foguetes e satélites artificiais. Viu-se a necessidade duma lei internacional, duma “lei do mundo”, para impedir que a conquista do espaço por parte do homem seja usada mal por qualquer nação ou grupo de nações.

6. (a) Que disse certo jornal religioso a respeito da conquista e da exploração do espaço sideral? (b) Mas, quem ficou mais destacado por tal exploração?

6 A religião tem entrado nas discussões sobre as oportunidades e os perigos da era espacial do homem. Uma semana depois que a União Soviética lançou seu primeiro satélite, o Sputnik N.° 1, numa órbita em volta de nosso globo, o jornal do Vaticano, “O Observador Romano”d, encorajou a exploração do espado sideral. Êle disse sob a data de 11 de outubro de 1957: “Deus não tem nenhuma intenção de estabelecer um limite para os esforços do homem em conquistar o espaço.” Expressou que o ponto de vista da Igreja Católica Romana sobre o espaço sideral não mudou desde que o Papa Pio XII falara perante um congresso astronáutico realizado em Roma, na Italia, em 1956. “Naquela ocasião”, disse o jornal do Vaticano, “o Papa Pio XII disse aos 400 delegados de vinte e uma nações que “quanto mais explorarmos o espaço sideral, tanto mais próximos chegamos à grandiosa idéia de uma única família debaixo do Deus Mãe-Pai’ ”e. No entanto, os fatos até a data revelam que a exploração do espaço sideral, do modo do homem, dá o maior destaque aos cientistas da física. Um artigo ineditorial num jornal, intitulado “Conseguiremos Fazer o Serviço na Ciência?”, pagou tributo aos cientistas russos e disse então que nos achamos no “limiar da era do espaço em que o lado que estiver mais forte na ciência herdará a terra — ou o que sobrar dela”.f

7. Sobre que beatitude lançaram dúvida estas palavras? De que depende o cumprimento desta beatitude?

7 Estas palavras lançam dúvida sobre a terceira beatitude do famoso Sermão do Monte de Jesus Cristo: “Bemaventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.” Contudo, é possível que num futuro próximo os mansos ou os de temperamento manso herdem realmente esta terra, sem que haja opressão de espécie alguma? Para obtermos a resposta a esta pergunta, bem como a outras perguntas vitais, teremos de saber a vontade de quem há de ser feita na terra, no vindouro novo mundo.

8. Quanto à “posição decisiva”, que estão esquecendo as nações?

8 Com todos os seus temores, ansiedades e ambições, as nações dêste mundo estão esquecendo algo. O que é? Que há um poder que já ocupa a “posição decisiva”, a posição decisiva não apenas para com esta pequenina terra, mas para com todos os planetas, luas e sóis do imensurável universo que podemos ver com os telescópios. É o Poder divino e inteligente que criou a terra, o homem, os animais ,e as aves nela, sim, que criou todos os astros, o sol e a lua que brilham sobre nós. O homem egocêntrico, cheio de confiança em si próprio, não gosta de pensar neste Poder divino e inteligente ou na responsabilidade que o homem possa ter para com êste Poder onipotente como seu Criador. O homem tenta depreciar a existência de tal poder criativo e inteligente, só porque os minúsculos satélites ou sputniks de curta vida não o encontraram ao circularem em órbita em volta de nós, no espaço. Quão tolo! Pois a sua posição decisiva não se acha em algum lugar no espaço distante até onde os cientistas humanos pudessem lançar seus satélites ou sputniks de maior alcance.

9. Onde ocupa o Criador a posição decisiva? Por que exerce ele em toda a parte o imperialismo espacial?

9 Saiba o homem desarrazoado que a posição decisiva do Criador todo-poderoso e todo-científico acha-se no domínio invisível, ao qual o homem, nem com toda a sua ciência, pode chegar com os seus foguetes. Necessariamente, pois, o Criador ocupa a “posição decisiva” porque êle é o Altíssimo, o Supremo sobre todo o universo. Êle é o Centro vivo e criativo ao redor de quem toda a criação revolve. Êle exerce legitimamente o imperialismo espacial em toda a parte, pois êle é o Soberano sôbre todo o céu e a terra, e sobre todo o espaço entre êles. Não repartirá ou partilhará o seu imperialismo espacial com nenhuma nação ou grupo de nações. Nenhuma arrogante nação terrestre pode vencê-lo. Êle é Deus!

UMA VISÃO SIMBÓLICA DÊLE

10. Por que não nos podemos atrever a desconsiderar a Deus e por que não o podemos ver?

10 Embora não o possamos ver, não nos atrevemos contudo a desconsiderar o Altíssimo, o todo-poderoso Deus Soberano. Não podemos escapar de suas leis em nenhuma parte do seu ilimitado universo, inclusive da lei de que nenhum homem de pó pode vê-lo e continuar a viver. Deus não pôde violar esta lei nem mesmo a favor de seu profeta Moisés, por meio do qual êle deu os incomparáveis Dez Mandamentos. Quando Moisés pediu a Deus que fizesse que êle, como mero homem, visse a glória divina, Deus disse a Moisés: “Não poderás ver a minha face, porque o homem não pode ver a minha face e viver.”g Esta regra é veraz, não importa quanto os cientistas tenham tentado descobrir o segrêdo da vida. Deus não é matéria criada, assim como o homem. Êle é espírito, impossível de ser visto com olhos terrenos, mesmo quando auxiliados por telescópios de longo alcance ou pelo mais poderoso microscópio electronico.

11. Como podemos e temos de adorá-lo?

11 Há séculos, Jesus Cristo explicou a certa mulher samaritana, dizendo: “Deus é espirito; e é necessário que os que o adoram, o adorem em espirito e em verdade.”h Apesar de sua invisibilidade no domínio espiritual, as criaturas humanas podem adorá-lo de modo inteligente em verdade e alcançar assim bênçãos indizíveis. Certo homem que adorava a este grande Invisível como Governante divino imortal exclamou: “Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos.”i Tomando a sério esta exclamação oracional, como podemos atrever-nos a tirá-lo da mente?

12. Visto que não temos uma descrição de Deus, como nos ajuda êle a entender e a apreciar as coisas relacionadas com êle próprio?

12 “Ninguém jamais viu a Deus”, escreveu um seguidor de Jesus Cristo há dezenove séculos.j Êle era amigo pessoal de Jesus e recostava-se no peito deste; no entanto, não tinha visto a Deus. Visto que nenhum homem, nem mesmo João, filho de Zebedeu, que assim escreveu, tem visto a Deus, não temos nenhuma descrição sôbre o seu aspecto. Não podemos imaginar como êle se parece. Se pintássemos um quadro dêle ou esculpíssemos uma imagem que o representasse, estaríamos enganando a nós mesmos, e o estaríamos rebaixando e insultando. Isto o rebaixaria em nossa estima, em vez de elevá-lo, na pretensão de o adorarmos assim. Não significaria adorá-lo em espírito, que não é materialista como uma imagem; nem adorá-lo em verdade, que não é imaginária. Mas, êste Deus todo-glorioso, invisível, ajuda-nos a entender e a apreciar coisas sôbre êle por compará-las a coisas que vemos e conhecemos bem. Êle fala até a respeito de si mesmo como se tivesse nariz, olhos, boca, orelhas, mãos e pés, e um coração pulsátil. Êle pode assim fornecer uma visão de si mesmo pelo uso de símbolos. Êle deu a João, filho de Zebedeu, uma visão de si mesmo, que infunde respeito, para que João pudesse descrever-nos a visão e levar-nos, como se fôsse, à própria presença de Deus, na sua “posição decisiva” no céu.

13. De que modo viu e aprendeu João mais do que todos os cientistas hodiernos?

13 João viu mais e aprendeu mais do que todos os cientistas hodiernos têm aprendido e estão aprendendo pelo uso de todos os satélites ou sputniks que lançaram no espaço sideral, equipados com instrumentos científicos de medição, aparelhos de transmissão de rádio e de televisão. João viu mais longe do que o espaço sideral, com seus sóis e planêtas visíveis, suas galáxias, seus meteoros e cometas, e seus raios cósmicos. João era então o último dos doze apóstolos de Jesus Cristo ainda com vida. O que êle viu foi uma revelação, tornada possível, não pelos instrumentos científicos hodiernos, mas somente pela operação da força ativa invisível ou espírito de Deus. O livro em que João descreve esta visão milagrosa é chamado de A Revelação ou Apocalipse de João. Aparece como último dos livros das Escrituras Sagradas, A Bíblia Sagrada. João padecia então por ser cristão, “por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de Jesus”, diz João. Era mantido prisioneiro na ilha penal de Patmos, não muito longe da costa da Ásia Menor, agora Turquia asiática. (Apo. 1:9) O que viu João, que seja de valor e de importância para nós nesta era nuclear do espaço?

(Continua)

[Nota de Rodapé]

a Veja A Bíblia Sagrada, em ApocalipseRe 16:16.

b Declaração do senador norte-americano Lyndon B. Johnson, líder da maioria no Senado e presidente da subcomissão sôbre o Estado de Preparação, feita numa reunião de senadores democráticos, em 7 de janeiro de 1958, conforme citada pelo Times de Nova Iorque, de 8 de janeiro de 1958.

c Times de Nova Iorque, em 16 de janeiro de 1958, página editorial.

d O Jornal L’Osservatore Romano.

e Segundo um despacho da Associated Press, de Roma, com data de 11 de outubro de 1957, e publicado na imprensa norte-americana.

f Citado da página 38 de Times de Nova Iorque de 26 de março de 1958.

g Citado da Bíblia Sagrada Mateus 5:5, Versão Brasileira.

h Citado da Bíblia Sagrada Êxodo 33:20.

i Citado da Bíblia Sagrada, João 4:24.

j Ibidem, 1 Timóteo 1:17.

Ibidem, João 1:18.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar