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  • Seja Feita a Tua Vontade na Terra – Parte 2
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 1/5 pp. 284-287

Seja Feita a Tua Vontade na Terra — Parte 2

Continuamos a publicar em forma seriada a tradução portuguesa do livro inglês intitulado ’Seja Feita a Tua Vontade na Terra’, estando aqui no capítulo 1 que tem por título “A Vontade de Quem?“ Começamos aqui com o páragrafo 14, sob o subtítulo “Uma Visão Simbólica Dêle.“ A visão é de Deus, quem deu a João, filho de Zebedeu, a série de visões conhecida como Apocalipse ou A Revelação, que é o último livro da Bíblia Sagrada. O Apocalipse foi transmitido a João pelo Senhor Jesus Cristo, quem enviou um anjo para mostrar, por meio de sinais, as coisas que haviam de vir.

14. A que foi convidado João, e por seguirmos a êle, aonde chegamos e o que podemos ver?

14 João acabara de receber do glorificado Jesus Cristo no céu sete mensagens para as sete congregações cristãs na Ásia Menor. “Depois destas coisas olhei, e, vê! uma porta aberta no céu, e a primeira voz que ouvi era como de trombeta, falando comigo, dizendo: ‘Sobe para cá, e eu te mostrarei as coisas que têm de acontecer. ” (Apo. 4:1, NM) Por seguirmos a João através desta porta aberta que conduzia para além do espaço sideral em que satélites artificiais giram em torno da terra, entramos como que na presença do supremo e todo-poderoso Deus Soberano. Sabendo que nenhum homem pode ver a face de Deus e continuar a viver, não esperamos ver a sua forma ou quaisquer das suas feições. Não poderíamos suportar a vista dêle, assim como não poderíamos suportar de perto a explosão duma bomba de hidrogênio. Mas o que vemos por meio da visão de João é glorioso, brilhante e ofuscante. Mostram-se-nos também coisas que têm de ocorrer na história universal.

15. Sob que fôrça veio João, e o trono de quem viu êle?

15 Assim que João aceitou o convite de subir ao céu através da porta aberta, êle veio sob a operação da força ativa ou do espírito de Deus, para ver aquilo que os homens não podem ver normalmente. “E, vê! um trono achava-se na sua posição no céu, e havia alguém sentado no trono.” A posição dêste trono é a decisiva quanto à superioridade. É o trono do Altíssimo que domina sôbre tôda a criação visível e invisível, de quem depende tôda a criação quanto à existência e ordem universal. É o trono do Rei da eternidade, um Rei perpétuo mais elevado do que todos os imperadores, reis, ditadores e governantes da terra, os quais perecem.

16. Que aparência tinha o que estava sentado no trono? E a que chamam estas coisas a nossa atenção?

16 Que aspecto tem êle? Semelhante à figura dum homem? Não! “E aquêle sentado é, em aparência, como pedra de jaspe e como uma pedra preciosa de côr vermelha, e em volta do trono há um arco-íris como esmeralda em aparência.” Êle é como pedras preciosas, altamente polidas, luminosas e belas, que atraem o olhar e recebem grande admiração. Não há nada amedrontador no seu aspecto, nada horrendo que possa sugerir que êle atormentaria as suas criaturas terrestres, almas humanas, para todo o sempre, em tormento consciente, num inferno de fogo. Sua aparência é encantadora e agradável à vista, fazendo a pessoa perder-se em admiração. Em volta do seu trono há ainda mais glória, a aparência de calma serenidade. O aparecimento dum perfeito arco-íris de esmeralda indica isso, fazendo lembrar a calmaria agradável e tranqüilizadora que segue à tempestade. Faz lembrar o primeiro arco-íris que Deus colocou no céu depois do dilúvio global, para servir de sinal celeste para Noé e para todos nós, seus descendentes, a fim de indicar que nunca mais haveria um dilúvio global. Foi naquele tempo que Deus disse: “As águas não se tornarão mais um dilúvio para arruinar toda a carne. E o arco-íris tem de aparecer na nuvem e eu o verei certamente para me lembrar do pacto de eternidade entre Deus e tôda a alma vivente no meio de tôda a carne que se acha sôbre a terra.” (Gên. 9:12-16, NM) Os cientistas humanos que gostariam de controlar o clima da terra duma “posição decisiva” no espaço sideral, nunca poderão destruir o pacto de Deus simbolizado pelo arco-íris.

17. Com quem se cerca Deus, segundo se viu, e por que não representam êstes os “apóstolos do Cordeiro”?

17 Antes de Deus começar a criar, êle se achava todo sozinho no espaço, desde tempos que não têm princípio. Mas, a qual das suas criaturas decidiu Deus convocar à sua presença? De quem se cerca êle? Na visão observada de perto, João nos diz: “Estavam também ao redor do trono vinte e quatro tronos; e sobre os tronos vi sentados vinte e quatro anciãos vestidos de roupas brancas, e nas suas cabeças coroas de ouro.” (Apo. 4:4) Quem são êstes “anciãos”, estas vinte e quatro pessoas de idade avançada, entronizadas em volta do trono do próprio Deus? João conhecia “anciãos” na comunidade judaica, na congregação do antigo Israel. Quinze séculos antes de João, quando o profeta Moisés recebeu de Deus os Dez Mandamentos, Moisés teve associado consigo setenta dos homens mais idosos ou “anciãos” da nação de Israel. (Êxo. 24:1, 9) João, porém, era um “ancião” ou homem mais idoso na congregação cristã. Era um “ancião” especial, porque era um dos “doze apóstolos do Cordeiro [Jesus Cristo]”, que serviam como doze alicerces da congregação cristã, como doze pedras de alicerce dos muros da nova Cidade Santa. (Apo. 21:14, ABA) Mas êstes “anciãos” coroados e entronizados, que João viu sentados em volta do trono de Deus, não podiam representar os doze apóstolos de Jesus Cristo, pois eram vinte e quatro em número, ou duas vêzes o número dos doze apóstolos.

18. A quem representam os vinte e quatro “anciãos”?

18 Na congregação do antigo Israel, os “anciãos” eram representantes da congregação inteira dos israelitas. Assim também, desde os dias de João, os “anciãos” cristãos têm representado a congregação inteira dos cristãos ou israelitas espirituais. Segundo esta regra, os vinte e quatro “anciãos” sentados em tronos em volta de Deus representam a congregação inteira de cristãos que provam ser fiéis até a morte e que são recompensados com uma ressurreição, da morte para vida no céu e para um trono no reino celestial de Deus.a

19. Que número atinge finalmente esta congregação, e que promessas lhe deu Jesus Cristo?

19 Esta congregação de cristãos fiéis que ganham a recompensa celestial chega a ter finalmente 144.000 em número, ou seis mil vêzes vinte e quatro. O próprio João foi usado para nos dar êste número final dêles, em Apocalipse 7:1-8; 14:1-5. João foi usado para nos transmitir estas mensagens do glorificado Jesus Cristo no céu: “Prova-te fiel, mesmo sob o perigo da morte [ou: até a morte], e eu te darei a coroa da vida.” “Aquêle que conquistar será assim trajado de vestes exteriores brancas, e eu de modo nenhum apagarei seu nome do livro da vida, mas reconhecerei o seu nome perante meu Pai e perante seus anjos.” “Àquele que conquistar concederei sentar-se comigo no meu trono, assim como eu conquistei e me sentei com meu Pai em seu trono.” (Apo. 2:10; 3:5, 21, NM) O que êstes vinte e quatro “anciãos” dizem e fazem nesta visão dada a João prova adicionalmente que simbolizam os 144.000 que compõem a congregação final.

20. São êles “anciãos” em anos quanto a tôda a criação? Que pavimentou o caminho para serem entronizados como pessoas de idade avançada?

20 Foi somente há dezenove séculos que se iniciou a congregação cristã na terra. No que se refere à presença de qualquer membro dela no céu, esta presença no céu só podia datar desde o estabelecimento do reino de Deus, pelo qual os fiéis cristãos têm orado durante todos estes séculos. Apesar destes fatos, Deus considera os membros da congregação como “anciãos” ou pessoas de idade avançada, em comparação com todos os outros da sua criação inteligente no céu e na terra. É, portanto, claro que aquilo que pavimentou o caminho para serem vestidos de branco, coroados e entronizados como “anciãos” em volta do trono de Deus não são os anos de vida literal dos membros da congregação, mas sim o seu progresso em conhecimento, em treinamento oficial e em devoção piedosa e leal.

21. Como foram êles escolhidos para serem “anciãos” na presença de Deus?

21 Como foram escolhidos para serem “anciãos” na própria presença de Deus? Certamente não foi por nenhuma eleição democrática, realizada por qualquer nação ou povo na terra, no Oriente ou no Ocidente. Foram escolhidos pelo próprio Deus, pois Deus não olha do modo em que uma nação ou um homem olha, mas Deus escolhe segundo as suas próprias normas quem há de receber um assento dentro do seu círculo imediato. De modo que estes “anciãos” simbólicos são escolhidos teocràticamente, desde o lugar supremo de autoridade lá em cima, e não pelas pessoas aqui na terra.

22. Possui Deus assim um Senado? Com respeito a que têm os vinte e quatro “anciãos” a honra de servir?

22 Visto que Deus se cerca de um círculo de vinte e quatro anciãos simbólicos, significa isso que ele tem o que poderia ser chamado de Senado, um Conselho íntimo de autoridades celestiais com as quais ele entra em consulta e toma conselho, pedindo o parecer deles e agindo de acordo com a opinião ou o voto majoritário? Não, pois êle é todo-sábio. Não precisa do conselho de nenhuma das suas criaturas. O profeta Isaías perguntou corretamente a respeito deste grande Criador: “Quem dirigiu o espirito de Jehovah, ou, como seu conselheiro, o ensinou? Com quem tomou ele conselho? quem o instruiu e lhe ensinou a vereda do juizo? quem lhe ensinou conhecimento e lhe mostrou o caminho de entendimento? Eis que as nações são reputadas como a gota dagua que está a cair dum balde, e como o pó miudo nas balanças.” (Isa. 40:13-15) A congregação cristã representada pelos vinte e quatro “anciãos” tem, portanto, apenas a honra de servir como destacadas autoridades celestiais do Ancião de Dias, o Criador.

23. Segundo as coisas diante de Deus e dos “anciãos”, que espécie de ambiente se sugeriu a João?

23 Na visão dada a João, Deus e seus vinte e quatro “anciãos” estavam entronizados num ambiente similar ao interior do templo de adoração na antiga cidade de Jerusalém. À base da descrição assentada por escrito na Bíblia, João sabia que havia dez candeeiros de ouro na câmara sagrada do templo que o Rei Salomão mandara construir mil anos antes. Cinco candeeiros achavam-se do lado direito e cinco do lado esquerdo diante do quarto mais recôndito ou Santíssimo. No átrio do templo havia também uma grande bacia de cobre contendo água, tão grande que era chamada de mar. (1 Reis 7:23-26, 44, 49) Com a água dela, os sacerdotes lavavam as mãos ou os sacrifícios.

24. Em que diferiu o fato de Deus estar entronizado ali das circunstâncias do templo antigo do Rei Salomão?

24 Com respeito ao trono de Deus, João diz: “E procedentes do trono há relâmpagos, e vozes, e trovões; e há sete lâmpadas de fogo ardendo diante do trono, e estas significam os sete espíritos de Deus. E diante do trono há como que um mar vidrento semelhante a cristal.” No templo do Rei Salomão, da antiguidade, Deus não se assentava entronizado no Santíssimo dele, mas havia uma luz milagrosa que pairava acima da arca sagrada de ouro, que continha as duas tábuas de pedra nas quais o dedo de Deus escrevera os Dez Mandamentos. No entanto, na visão dada a João, vê-se Deus como que sentado entronizado no seu templo celestial.

25. Conforme representadas pelo que João viu e ouviu, que coisas procedem do trono de Deus?

25 Os relâmpagos que procediam do seu trono lembravam a João aptamente que “Deus é luz”. Por ocasião da criação da terra, foi Êle quem disse: “Haja luz.” (1 João 1:5; Gên. 1:3) Do seu poder procedem não somente os relâmpagos literais, mas também todos os lampejos de esclarecimento, de conhecimento, de entendimento e de sabedoria para suas criaturas no céu e na terra. É Daquele que se assenta no trono divino que procede o poder da voz, também as ondas sonoras produzidas pelos órgãos da fala, e especialmente as mensagens divinas transmitidas pela voz. As mensagens divinas trovejam às vezes na sua qualidade impressionante e no proferimento da sentença sobre seus inimigos. “O Deus da gloria troveja.” (Sal. 29:3) Suas profecias acêrca de coisas futuras predisseram a sua vinda ao seu grande templo espiritual, a fim de julgar os homens. — Mal. 3:1.

26. Que significam as “sete lâmpadas de fogo”, e por que deve haver diante dêle lâmpadas acesas?

26 O espírito ou a força ativa de Deus é invisível aos olhos humanos, mas pode fazer que as criações se movam e trabalhem. Pode produzir resultados que os nossos olhos fracos podem ver e que os nossos outros sentidos podem perceber. Por meio do seu espírito ou força ativa, Deus pode dar esclarecimento, revelar coisas que nenhum cérebro humano poderia inventar ou entender, e isso por lançar luz sobre segredos sagrados há muito ocultos. Seu espírito é como as “sete lâmpadas de fogo” ardendo diante de Deus no seu templo celestial, não para dar-lhe luz, mas para fazer as coisas brilhar para os que chegam à sua presença. Estas sete lâmpadas de fogo, diz João, “significam os sete espíritos de Deus”. Não é que estes sete espíritos se refiram a sete pessoas espirituais, mas é que o espírito ou a fôrça ativa de Deus deve ser considerada de sete modos. Sendo que sete é um número bíblico que representa inteireza ou perfeição espiritual, os sete espíritos denotam a plenitude total do espírito de Deus. Êle usa a quantidade total necessária do seu espírito ou fôrça ativa para o esclarecimento dos que o servem no seu templo espiritual. Êstes esclarecidos, por sua vez, refletem a luz espiritual para outras criaturas, a fim de dar-lhes um conhecimento da verdade de Deus.

27. Sôbre que brilharam estas sete lâmpadas? Que representou êste fato?

27 Estas sete lâmpadas simbólicas de fogo devem ter lançado a sua luz sobre o “mar vidrento semelhante a cristal”, no qual os sacerdotes podiam lavar-se. Assim, também, o espírito sétuplo de Deus opera somente através de uma organização ou um grupo de criaturas que seja pura aos seus olhos. Seu espírito opera por meio duma organização purificada e ajuda aos membros a manterem pura a organização e suas ofertas a Deus. Lembre-se de que o grande “mar” do templo do Rei Salomão podia conter cerca de 74.000 litros de água e era “para que os sacerdotes se lavassem nele”. (2 Crô. 4:2-6, Al) Igual à água pura, a verdade de Deus tem poder purificador. Os que são admitidos à presença de Deus, semelhantes aos vinte e quatro anciãos, necessitam de tal água da verdade, a fim de cumprirem seu deveres sacerdotais de modo aceitável a Deus e para o bem de todos os homens de boa vontade. Fiel a este quadro, a congregação dos 144.000 seguidores fiéis de Jesus Cristo é mencionada como recebendo dêle uma purificação “com a lavagem de água por meio da palavra, para que pudesse apresentar a congregação a si mesmo em seu esplendor, não tendo mancha, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas para que fôsse santa e sem defeito”. (Efé. 5:25-27, NM) Deus tem por norma a pureza religiosa. Tem na sua proximidade aquilo que é limpo.

(Continua)

[Nota de Rodapé]

a Vinte e quatro era o número das divisões em que o Rei Davi dividiu os sacerdotes da nação de Israel, para servirem no templo em Jerusalém. A congregação cristã será um “sacerdócio real”. — 1 Crô. 24:1-19; Luc. 1:5-24, 57-67; 1 Ped. 2:9; Apo. 20:6.

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