BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w59 1/6 pp. 340-343
  • Quem É Deus?

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Quem É Deus?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • O APARECIMENTO DOS DEUSES FALSOS
  • MEDOS, PERSAS, GREGOS E ROMANOS
  • OS DEUSES DA ÍNDIA E DA CHINA
  • O VERDADEIRO DEUS
  • A causa jurídica universal que envolve você
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1988
  • De que Deus é testemunha?
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
  • Existe apenas um Deus verdadeiro?
    Despertai! — 2006
  • Será você testemunha em favor do Deus verdadeiro?
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1988
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 1/6 pp. 340-343

Quem É Deus?

Dentre os muitos deuses que existiram e existem, qual é o certo? Como provou ele diante de toda criação que ele é Deus?

QUASE tudo o que o homem chegou a conhecer tem sido numa ocasião ou noutra adorado como deus ou deusa. O sol, a lua, as estrêlas e os planetas tem todos sido objetos de adoração, desde tempos imemoráveis. Plantas e animais, insetos e répteis, criaturas animadas e inanimadas, foram acrescentados à coleção dos deuses. Mosquitos, moscas, macacos, javalis, cobras e vacas, árvores e rios, estão todos ainda classificados entre os deuses proeminentes da atualidade. Não parece haver fim da criação de deuses.

Algumas pessoas adoravam um só Deus e não tinham ídolos, outras adoravam milhões de deuses e tinham muitos ídolos. O Rei Salomão adorava Astarot, deusa dos sidônios, e Malcom, coisa repugnante dos amonitas. Algumas mulheres de Jerusalém adoravam a Tamuz. O Rei Acab e a Rainha Jezabel adoravam a Baal. O Rei Jeroboão fêz o povo encurvar-se diante de bezerros de ouro. Os israelitas faziam até seus filhos e suas filhas passar pelo fogo, para o deus Moloc. A Babilônia e o Egito tinham muitos deuses; a Assíria e a Pérsia, a Grécia e Roma tinham todas deuses de nomes diferentes aos quais adoraram.

Também o mundo moderno tem os seus deuses. Por exemplo, a Igreja Católica Romana adora um deus trino, um deus sem nome, chamado apenas pelos seus titulos de “Senhor”, “Deus”, “Pai”,etc. Êle é considerado pelos católicos um deus amoroso bem com um deus vingativo, abençoando os bons com felicidade celeste, expurgando os malfeitores num purgatório de fogo e punindo os iníquos para toda a eternidade com dores cruciantes num inferno de fogo. Muitas seitas protestantes participam com a Igreja Católica Romana na adoração deste deus trino, sem nome.

Por outro lado, os Cientistas Cristãos afirmam: “Deus é a Mente, a Alma, o Espírito divino. Êle é a Vida, a Verdade e o Amor. Êle é onipotente, onisciente e onipresente; o único criador, a única causa, o Tudo-em-tudo.”

As religiões orientais tem muitos deuses. Somente os deuses e as deusas da Índia já se têm multiplicado até hoje, ao ponto de atingirem o número aproximado de 330.000.000, e são adorados em milhares de templos, em muitos casos com imagens e ritos que chocam a decência de pessoas de respeito próprio e de moral.

No entanto, os cristãos professam adorar somente um Deus, assim como o apóstolo Paulo declarou aos coríntios: “Pois ainda que há os que se chamam deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), para nós, contudo, há um só Deus, o Pai, de quem são todas as cousas, e para quem nós existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, por quem são todas as cousas, e nós outros por ele.” Mas, quem é este único Deus? — 1 Cor. 8:5, 6.

Não temos dúvida de que ele é o Deus de Jesus Cristo, o Deus que ressuscitou a Jesus dentre os mortos; o Deus do fiel Abraão, Isaac e Jacó, antepassados de Israel; o Deus de Samuel, Elias, Isaias, Jeremias e outros profetas fieis; Aquele a quem Moisés confessou, Davi honrou e Noé serviu; o Deus da Bíblia Sagrada, cujo nome é Jeová. “Eu sou Jehovah; este é o meu nome: a minha glória não a darei a outrem, nem o meu louvor ás imagens esculpidas.” Este nome Jeová aparece mais de 6.823 vêzes no texto hebraico das Escrituras Sagradas. O profeta Moisés escreveu a respeito dele: “Desde a eternidade até a eternidade tu és Deus.” — Isa. 42:8; Sal. 90:2.

O APARECIMENTO DOS DEUSES FALSOS

Noé sobreviveu ao dilúvio porque adorava o Deus verdadeiro, Jeová. Êle transmitiu aos filhos a adoração do Deus vivo, mas, logo depois do dilúvio, a verdadeira adoração degenerou na adoração falsa de muitos deuses. A adoração de Jeová foi negligenciada pelos que começaram a adorar as forças e os objetos da natureza. Era conforme Paulo, o apóstolo, declarou: Os homens “trocaram a verdade de Deus pela mentira e veneraram e renderam serviço sagrado a criação antes que Àquele que criou, o qual é bendito eternamente, Amém.” — Rom. 1:23, 25, NM.

Em Ur dos Caldeus, terra natal de Abrão, o povo adorava os astros como deuses, porque seus líderes eram grandes astrólogos. Seus deuses, Assur e Kissar, eram obras das suas próprias mãos. Os caldeus criaram também os deuses Anu, Bel e Baal, e Hea. Jeová provou que era superior a todos os deuses dos caldeus quando frustrou a tentativa dêstes de construir a torre de Babel, por confundir as línguas dos homens. — Gên. 11:5-9.

Quando os descendentes de Abraão peregrinaram para o Egito, chegaram em contato com toda uma série de deuses diferentes. Segundo Wilkinson, o Egito tinha muitos deuses, sendo os maiores Nef, Amon, Ftá, Quem, Sati, Maut e Bubaste. Ra e Seb eram os primeiros duma segunda classe de divindades egípcias. Os egípcios acreditavam que Nef fazia girar o sol e a lua. Ftá era adorado como o criador. Quem era o deus da agricultura. Ra era adorado como deus-sol e seu filho Seb representava o tempo. Os antigos egípcios adoravam também uma trindade composta de Osíris, Ísis e Horo, a saber, pai, mãe e filho. Esta trindade é precisamente a mesma que a adorada na cristandade. Veio transmitida desde o antigo Egito e Babilônia.

Jeová vindicou a sua supremacia sôbre todos os deuses do Egito quando os degradou com dez pragas e destruiu as forças egípcias no Mar Vermelho. Depois da vitória do Mar Vermelho, os israelitas cantaram os louvores de Jeová: “Este é o meu Deus, e louval-o-ei; ele é o Deus de meu pai, e exaltal-o-ei. Jehovah é homem de guerra; . . . Quem entre os deuses é semelhante a ti, Jehovah?” Ninguém. — Êxo. 15:2, 3, 11.

Baal era um grande deus dos antigos babilônios. Êle era também o deus dos assírios, dos fenícios e dos cartagineses. Até os israelitas desviaram-se para a adoração de Baal. Ele era apresentado como deus cruel. Para apaziguá-lo, ofereciam-se-lhe nenês. Os sacerdotes de Baal cortavam a si mesmos com facas e lancêtas até sangrarem. Também se lhe sacrificavam animais em grandes quantidades. Uma estátua de doze metros de altura, feita de ouro, servia como templo construído para a adoração de Baal em Babilônia. Jeová mostrou-se invencível diante de Baal quando ele mandou matar os profetas de Baal nos tempos de Elias. Mais tarde, quando os babilônios passaram a adorar Merodac como deus, o Rei Nabucodonosor viu-se obrigado a reconhecer que Jeová é o Deus verdadeiro, dizendo ao profeta Daniel: “Na verdade o vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos reis.” — Dan. 2:47.

Mesmo todos os deuses dos assírios mostraram-se impotentes diante de Jeová, quando ele derrotou os seus exércitos, destruindo 185.000 soldados do Rei Senaqueribe em uma se noite. Nesroc, deus do rei assírio, não pôde nem mesmo salvar o rei de ser assassinado pelos seus próprios filhos. — Isa. 37:36-38.

MEDOS, PERSAS, GREGOS E ROMANOS

Quando os medos e os persas assumiram o domínio do mundo, surgiram novos deuses. O deus persa Ormuzde tornou-se o deus supremo a ser adorado. Às vezes era representado como um homem majestoso montado num touro, emblema persa da criação. Mitra, o deus-mediador simbolizado pelo sol, e Arimã, príncipe das trevas, junto com Ormuzde, formavam a trindade persa. Grandes cerimônias eram realizadas em honra de Mitra, no aniversário dele, que era o dia 25 de dezembro, o Natal da cristandade.

Apesar dos muitos deuses da Pérsia, o Rei Dario foi obrigado a reconhecer o Deus de Daniel, Jeová, como o verdadeiro Deus. Dario fez um decreto, dizendo: “Faço um decreto que em todo o domínio do meu reino tremam os homens e temam diante do Deus de Daniel, pois ele é o Deus vivo, e que permanece para sempre; o seu reino é o que não será destruído.” O Deus de Daniel era Jeová, Deus do fiel Israel. — Dan. 6:26.

Os antigos gregos ultrapassavam as outras nações quanto ao número de deuses que inventaram e adoraram. Alguns afirmam que no Monte Olimpo, na Grécia, durante um curto período de tempo, havia 30.000 deuses de diversas categorias. Os deuses gregos eram personificações das forças da natureza. Os gregos fizeram-nos evoluir gradualmente para representações de poderes e paixões humanas. Os deuses gregos tornaram-se então homens e mulheres idealizados, passando por aventuras humanas, guerras e amores. Roma aceitou mais tarde os deuses gregos, mas deu-lhes nomes diferentes.

Saturno era adorado por ter trazido uma idade de ouro a Roma. Uma vez por ano realizava-se em sua honra uma celebração de sete dias, chamada de saturnais. Os historiadores contam-nos que foi deste festival pagão, celebrado em dezembro, que a cristandade obteve seu feriado do Natal.

Jeová confundiu os deuses gregos e romanos quando ressuscitou seu Filho unigênito, Jesus Cristo, dentre os mortos, para viver novamente. Jesus Cristo foi aquele a quem os soldados romanos tinham pendurado numa estaca e de quem zombaram.

OS DEUSES DA ÍNDIA E DA CHINA

Os deuses da Índia eram na maior parte abstratos. Os antigos hindus tinham muitos deuses. Acreditava-se que Indra era o maior dos deuses. Seus adoradores afirmavam que ele matara o deus-demônio Vritra, provando assim a sua supremacia sôbre os deuses. lama era adorado como deus da morte, e se falava dele como o fundador do paraíso e o governante da idade de ouro no porvir.

Na posterior mitologia hindu era Brama o representado como deidade suprema. A trindade hindu compõe-se de Brama, o Criador, de Vixenu, o Preservador, e de Xiva, o Destruidor. Os três juntos constituem o único deus Brahm. Brama é o deus supremo dos hindus, mas em realidade é pouco adorado, e, diz-se que em toda a Índia há apenas dois templos devotados a ele. Vixenu, a segunda pessoa da trindade hindu, recebe a adoração de milhões. Xiva, a terceira pessoa da trindade, e representado com uma corda para estrangular os malfeitores, com um colar de caveiras humanas, com brincos de serpentes e com o rio sagrado, o Ganges, na cabeça. Há numerosos templos em sua honra e para a sua adoração. Na Índia, também as vacas, os macacos, as cobras e os javalis são considerados sagrados.

A respeito da antiga China diz-se que seus deuses eram poucos, porém mais tarde, o chinês tinha um deus especial para quase tudo o que existe na vida. Chang-ti era adorado como a grande causa primária. Os novos imperadores devotavam as colheitas de um pedaço de terra em sacrifício a Chang-ti. Acreditava-se que, se os governantes negligenciassem esta prática, várias formas de calamidades públicas lhes sobrevinham.

Os chineses adoravam outros deuses. Hwa-Kwang, deus do fogo e do calor, é representado com três olhos. Seus adoradores afirmam que ele pode ver mil milhas, mesmo no escuro. Os mercadores apelam para ele, para que os proteja contra os assaltantes e os ladrões. To-ti é o deus da terra, que confere prosperidade nos negócios. O deus-tigre e o deus-fogo são duas divindades chinesas muito populares. Iguais a estes, quase todos os deuses chineses são feios e grotescos.

O xintoísmo, a religião geral dos japoneses, tem os seus deuses e deusas, símbolos e lendas sagradas. O deus-inferno japonês é deveras colossal em tamanho, tendo cêrca de dezenove metros de cima para baixo.

Os teutões e os saxões adoravam os deuses do céu. Sacrifícios humanos eram comuns para apaziguar os deuses. Huit-zilopochtli, deus asteca da guerra, podia ser apaziguado apenas com sacrifícios humanos. F. S. Dobbins afirmou que “nada menos de vinte mil homens, mulheres e crianças eram anualmente sacrificados a este monstro”. Isto representa um algarismo não inferior a cinqüenta humanos por dia.

Depois havia deuses e deusas dedicadas à virtude, à fe, à honra, a esperança, à justiça, à misericórdia, à castidade, à verdade, ao bom senso, à paz, à saúde, à fidelidade, ao dinheiro, à liberdade, ao riso, ao gênio e ao silêncio. Uma notável peculiaridade dos deuses é que em quase cada caso se lhes deram as características dos seus criadores. Eram as obras e as imaginações de homens. O apóstolo Paulo ensinava corretamente, conforme atesta Demétrio: “Este Paulo tem persuadido e desencaminhado muita gente, dizendo não serem deuses os que são feitos por mãos de homens.” E não são mesmo. — Atos 19:26.

O VERDADEIRO DEUS

O único Deus que provou a sua supremacia através de todos os séculos é Jeová. Davi escreveu a respeito de Jeová: “Todos os deuses dos povos são deuses sem valor, mas, quanto a Jeová, ele fêz os próprios céus.” “Jeová é Deus grande e Rei grande sobre todos os outros deuses.” O Governante do universo não é um deus trino, sem nome. Seu nome é Jeová. Êle declara a respeito de si mesmo: “Antes de mim não se formou nenhum deus nem haverá depois de mim. Eu, sim eu, sou Jehovah; e fora de mim não há salvador.” “Olhai para mim, e sede salvos, todos os confins da terra; pois eu sou Deus, e não há outro.” O apóstolo Pedro declarou: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” Esta verdade ainda está de pé, pois “Jehovah é o verdadeiro Deus; ele é o Deus vivo e o rei sempiterno”. Volte-se para ele. Adore-o e viva. — Sal. 96:5; 95:3, NM; Isa. 43:10, 11; 45:22; Atos 2:21, NM; Jer. 10:10.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar