Recomendado O Novo Em Lugar Do Velho
“O VINHO. . . alegra o coração do homem.” Isso é verdade. Mas, para sentirmos a maior e mais duradoura alegria, precisamos de vinho espiritual das verdades cintilantes e estimulantes da Palavra de Deus, assim como é verdade que “o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca de Jehovah”. — Sal. 104:15; Deu. 8:3.
Foi depois de Jesus ter respondido à queixa dos fariseus, de que seus discípulos não jejuavam, que ele apresentou uma ilustração na qual comparou a mensagem confortadora e alentadora do Reino a vinho novo. E ele destacou especialmente que “vinho novo deve ser posto em odres novos”. Sabia muito bem que as verdades que levava eram poderosas demais para ficarem contidas nas organizações semelhantes a odres velhos dos seus oponentes, governadas por criaturas e destinadas a enaltecer a estas em vez de a Jeová. Longe de apreciar o vinho novo que Jesus servia, os fariseus preferiam o vinho velho, dizendo: “O velho é bom.” — Luc. 5:33-39.
Hoje em dia, no tempo da segunda presença de Cristo, prevalece a mesma situação. Os servos de Deus tem novamente um revigorante vinho novo, como se fosse, para servir aos homens de boa vontade. “Como pode ser novo”, perguntará talvez “quando vem da Bíblia, sendo que toda ela tem mais de dezoito séculos de idade?” Porque tudo se torna novo em razão do cumprimento da profecia bíblica. E que grande numero de profecias esta geração está vendo em cumprimento! Outrossim, não lemos também que “a vereda dos justos é como uma luz resplandecente, que aumenta de brilho mais e mais até o dia perfeito?” Considere a notável demonstração que tivemos disso em nossa Assembleia Internacional da Vontade Divina, tanto nos discursos proferidos como nas publicações lançadas. — Pro. 4:18.
Que os líderes religiosos da cristandade continuem a servir a seus rebanhos o vinho velho do alto criticismo, que é insípido e produz sono, dos credos mofados, das antigas tradições dos homens, da petrificada filosofia grega e da encanecida sabedoria deste velho mundo. Que digam os que o preferem: “O velho é bom.” Mas que todos nós os que provamos o cintilante vinho novo nos supramos dele abundantemente. Como? Por nos aproveitarmos diligentemente de todos os instrumentos que nos trazem este vinho novo, as publicações da Sociedade e as reuniões congregacionais. Uma vez que adquirimos um entendimento claro e uma viva apreciação deste vinho novo, recomendemo-lo entusiásticamente a todos os que encontramos, conforme surge a oportunidade.
Ao levarmos esta nova mensagem, este novo vinho, aos homens de boa vontade, devemos tentar fazer isto por meio dos canais sectários da cristandade? Devemos praticar a união de crenças e a “fraternidade”, recomendando seus velhos odres de organização para servir neles este vinho novo, para sermos considerados tolerantes e de mentalidade liberal? Quão tolo seria isso! Aqueles velhos sistemas religiosos, decrépitos e ressequidos, não poderiam conter tal mensagem poderosa e estimulante! Aqueles odres velhos se romperiam e o vinho ficaria desperdiçado!
Jeová na sua sábia e amorosa providência forneceu-nos novos odres, um novo meio ou instrumento especialmente adaptado para os nossos dias, a saber, a sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová. Recomendemos também a todos os que estão dispostos a provar o nosso novo vinho refrescante, pela apta expressão verbal, pela contínua atividade zelosa e pela conduta correta, o novo mundo em lugar do velho mundo, e a sociedade do Novo Mundo em lugar da cristandade. Sim, ajudemos-lhes a apreciar que “vinho novo deve ser posto em odres novos”. — Luc. 5:38.