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  • Mantenhamos Estrita Vigilância Quanto a Como Andamos
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 1/10 pp. 581-588

Mantenhamos Estrita Vigilância Quanto a Como Andamos

“Mantende estrita vigilância quanto a como andais, para que não sejais como pessoas insensatas, mas como sábias, comprando o tempo oportuno para vós mesmos, por que os dias são iníquos.” — Efé. 5:15, 16.

1. O que é de nosso melhor interesse hoje em dia, e por que devemos ser governados pelo fato de que o reino de Deus já domina ao fazermos isso?

ONDE quer que vivamos na terra, é de nosso melhor interesse hoje mantermos estrita vigilância sôbre como andamos, quer dizer, sôbre como nos comportamos. Um fato de máxima importância devia predominar ao passo que ‘mantenhamos estrita vigilância quanto a como andamos.’ Este fato é que o reino de Deus já domina, que já tem dominado durante êstes últimos quarenta e cinco anos desde 1914. Por que é êste fato tão importante? É importante porque o propósito principal dêste reino celestial é cuidar que se faça a vontade de Deus, assim na terra como no céu. (Mat. 6:9, 10) O velho mundo iníquo da atualidade aproxima-se rapidamente do seu fim na maior tribulação de tôda a história, porque êste mundo nunca estêve em harmonia com a vontade de Deus, mas é o maior oponente dela. O reino de Deus faz cumprir a Sua vontade, Seu reino introduzirá uma nova ordem, composta de “novos céus e uma nova terra”, em que a vontade expressa de Deus será certamente a lei. (2 Ped 3:13, NM) Ninguém de nós, em nenhum lugar, pode escapar desta maravilhosa mudança. Portanto, a sabedoria nos dita que demos a nossa inteira lealdade ao reino de Deus, para que não findemos quando este velho mundo findar. A lealdade ao reino de Deus significa harmonizar-nos cabalmente com a Sua vontade. Sua vontade justa para nós, neste tempo de perplexidade mundial, acha-se assentada na sua Palavra escrita, a Bíblia sagrada.

2. Como podemos descrever os dias atuais, e que conselho de Paulo é, portanto apropriado para nós hoje?

2 Ao olharmos em volta de nós para as condições religiosas e morais do mundo, e para as relações existentes entre nações e entre pessoas, somos obrigados a dizer que estes dias são iníquos. Por isso é bem apropriado para o nosso tempo o conselho que o apóstolo Paulo deu aos cristãos do seu tempo: “Mantende estrita vigilância quanto a como andais, para que não sejais como pessoas insensatas, mas como sábias, comprando o tempo oportuno para vós mesmos, porque os dias são iníquos. Por esta razão, deixai de ser desarrazoados, mas continuai a perceber qual é a vontade de Jeová. Também, não fiqueis bêbedos de vinho, em que há devassidão [pela qual o cristão pode ser desassociado da congregação de Deus], mas continuai a encher-vos de espírito.” — Efé. 5:15-18; 2 Cor. 5:9-13,NM.

3. (a) Como andávamos antes de nos dedicarmos a Deus? (b) Como devemos andar desde a nossa dedicação, e que pergunta pessoal devemos fazer neste respeito?

3 Atualmente, em tôda a terra, mais de meio milhão de pessoas entregaram-se plenamente ou dedicaram-se a Jeová Deus por meio de Jesus Cristo, e simbolizaram publicamente esta dedicação por serem imersos em água, assim como o próprio Jesus Cristo foi batizado. (Mat. 3:13-17; 28:18-20) Em tempos passados, antes de qualquer de nós fazer a sua dedicação a Deus, andamos de certo modo. Andamos “de acôrdo com o sistema de coisas dêste mundo, segundo o dominador da autoridade do ar, o espírito [Satanás, o Diabo] que agora opera nos filhos da desobediência”. Continuávamos a “andar assim como andam também as nações na inutilidade de suas mentes, enquanto estão mentalmente em escuridão e alienados da vida que pertence a Deus, por causa da ignorância que há nêles, por causa da insensibilidade dos seus corações. Tendo ficado além de qualquer senso moral, entregaram-se à conduta desenfreada, para cometerem com avidez toda espécie de imundície”. (Efé. 2:2; 4:17-19, NM) Nós, dedicados, devemos agora cessar de andar dêste modo. Pela nossa dedicação a Deus expressamos a vontade de andar segundo a vontade de Deus, para que assim possamos ‘andar com Deus’. (Gên. 5:22-24; 6:9) Por causa da iniqüidade dos tempos, é de máxima sabedoria e urgência que mantenhamos estrita vigilância quanto a como andamos. Já é mais que tempo de nos perguntarmos a nós mesmos: Retrocedemos para andar com êste mundo, ou andamos mais achegados a Deus? Para respondermos a esta pergunta, temos de saber qual é a vontade de Deus. Isto exige que estudemos a Palavra escrita de Deus.

4. Que diz 1 Tessalonicenses 4:3-5, 7 sobre qual é a vontade de Deus, e, portanto, como difere Jeová de Priapo e de Baal de Peor?

4 Na sua Palavra encontra-se esta breve declaração: “Isto é o que Deus quer, a santificação de vós, para que vos abstenhais da fornicação; para que cada um de vós saiba como obter posse do seu próprio vaso em santificação e honra, não com cobiçoso apetite sexual, tal como também têm as nações que não conhecem a Deus; . . . Deus nos chamou, não com uma concessão para a impureza, mas em conexão com a santificação.” (1 Tes. 4:3-5, 7, NM) Nosso “próprio vaso” é o nosso próprio corpo; e quando fazemos uma dedicação de nós mesmos a Jeová Deus, dedicamos assim a Deus os nossos vasos, nossos próprios corpos, pela justiça de seu Filho, Jesus Cristo. Jeová não é nenhum deus do sexo, semelhantes Priapo, deus falso da mitologia grega e romana, nem é êle adorado com qualquer espécie de orgias sexuais, com que se adorava o falso deus Baal de Peor. — Num. 25:1-13.

5. Que vontade de Deus com respeito à sua organização impõe aos membros dela uma tarefa difícil? Mas, como são ajudados?

5 Nós, dedicados, fomos ajuntados e formados numa organização teocrática. É a vontade de Deus ter uma organização pura, uma organização santificada para seu uso, de modo honroso. Para nós, membros terrestres dela, é uma tarefa bastante difícil mantermos pura a organização teocrática no meio dêste mundo imoral que só pensa no sexo e durante êstes tempos iníquos. Mas o espírito de Deus está conosco, para nos ajudar e santificar para o propósito de Deus.

6. Neste respeito, sôbre quem recai uma responsabilidade especial e que promessa de restauração cumpriu Deus por meio de tais?

6 Naturalmente, sôbre cada dedicado descansa a responsabilidade pessoal de participar em manter pura a organização, santificada para ser usada por Jeová. Uma responsabilidade especial recai, porém, sôbre os que foram feitos superintendentes dentro da organização. Nós vivemos especialmente desde a primavera do ano 1919 nos “tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas de outrora”. (Atos 3:21) Há dezenove séculos, nos primeiros dias da congregação cristã, durante a vida dos doze apóstolos do Cordeiro Jesus Cristo, Jeová suscitou superintendentes fiéis para proferir os seus juízos e dar o Seu conselho. Êstes superintendentes fiéis morreram, sendo que depois se deu um grande “desvio” da fé apostólica. Portanto, Jeová fêz a seguinte promessa a respeito dos “tempos da restauração”: “Restituirei os teus juízes como foram dantes, e os teus conselheiros como no princípio; depois serás chamada a cidade da justiça, a cidade fiel.” (Isa. 1:26) Jeová cumpriu a sua restauração prometida e mantém a sua organização pura, justa e fiel, por meio dos superintendentes conscienciosos que êle colocou no cargo, hoje, sob as ordens de seu Juiz designado e Maravilhoso Conselheiro, Jesus Cristo. — Atos 17:31; Isa. 9:6.

7. Por terem de prestar contas sobre que encargo precisam os superintendentes manter estrita vigilância sobre como andam?

7 Atualmente, os superintendentes da sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová têm grande responsabilidade. São apresentados como “exemplos para o rebanho”. Além de sua influência como exemplos corretos, exercem também considerável autoridade na sua organização congregacional local ou no território do circuito, do distrito ou da filial, ou na zona em que servem. Sendo superintendentes, têm de lidar com vidas, “almas” dedicadas a Jeová Deus, de modo que “velam por vossas almas como quem há de prestar contas”. (1 Ped. 5:3; Heb 13:17, NM) A espécie de prestação de contas que poderão apresentar quanto a estas almas dedicadas vai determinar que juízo Deus fará dêstes superintendentes. Se há alguém que precisa manter estrita vigilância sôbre como anda no seu cargo de responsabilidade, são os superintendentes.

EXEMPLOS DE COMO ANDAR

8, 9. (a) Como foi ilustrado em Josué e nos seus associados o poder exercido pelos bons superintendentes a favor duma organização justa? (b) Como se torna este fato claro daquilo que aconteceu a Israel depois da morte dêstes superintendentes?

8 O grande poder exercido pelos superintendentes que são moral e espiritualmente fortes a favor duma organização fiel e justa é ilustrado com o sucessor de Moisés, Josué, e os homens mais idosos de Israel, associados com Josué. Acêrca da boa influência que exerceram, lemos: “Tendo Josué despedido o povo, foram-se os filhos de Israel, cada um para a sua herança, afim de possuírem a terra. O povo serviu a Jehovah todos os dias de Josué, e dos anciãos que sobreviveram a Josué, os quais tinham visto todas as grandes obras que Jehovah fizera a favor de Israel.”

9 Os anciãos observantes, informados e fiéis de Israel agiam como baluarte teocrático contra a invasão do paganismo no meio da congregação nacional de Jeová. Êste fato se torna claro daquilo que aconteceu à congregação de Israel depois da morte dêstes superintendentes teocráticos. Surgiu então uma nova geração que não conhecia a Jeová ou a obra que êle fizera a favor de Israel, e que não tinha o exemplo útil, o conselho e o cuidado vigilante dêstes superintendentes. O registro bíblico diz-nos: “Os filhos de Israel fizeram o mal á vista de Jehovah, e serviram aos Baalins. Abandonaram a Jehovah, Deus de seus pais, que os tirou da terra do Egito, e seguiram a outros deuses, dentre os deuses dos povos que estavam ao redor deles; adoraram-n-os, e provocaram a Jehovah á ira.” Depois de Jeová ter suscitado juízes piedosos por meio dos quais os libertou dos opressores pagãos, esqueceram prontamente o que os juízes tinham feito por êles como servos de Jeová: “Contudo não obedeceram aos seus juízes, porque se prostituíram a outros deuses, e os adoraram. Depressa se desviaram do caminho, por onde seus pais andaram em obediência aos mandamentos de Jehovah: não fizeram assim como eles.” — Juí. 2:6-8, 10-12, 17.

10. Semelhantes àqueles superintendentes, contra que agiram os apóstolos de Cristo como baluartes nos seus dias?

10 Iguais aos juízes fiéis e aos superintendentes associados do antigo Israel, também os doze apóstolos de Jesus Cristo agiram como baluarte. Enquanto os apóstolos viviam, agiam como fôrça restritiva contra o “desvio” da congregação e contra a revelação do “homem sem lei”, “o filho da destruição”, como exercendo o contrôle sôbre a congregação. — 2 Tes. 2:2-12, NM.

11, 12. (a) Que desenvolvimento religioso se deu depois da morte dos apóstolos, e que fatos mostram se nos restabelecemos disso? (b) Apesar disso, por que precisa cada um de nós manter estrita vigilância sobre como anda?

11 Depois da morte dos doze apóstolos e dos seus fiéis companheiros na superintendência, progrediu rapidamente o “desvio” da pura fé e prática cristã e a classe do “homem sem lei” assumiu o contrôle da organização religiosa. Hoje em dia, estamos restabelecidos dêste “desvio” religioso e estamos livres do domínio da classe do “homem sem lei” na cristandade. Fomos organizados de modo teocrático numa sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová. Acompanha-nos invisivelmente o Josué Maior, Jesus Cristo, a fim de conduzir-nos para o vindouro novo sistema de “novos céus e uma nova terra”. Acha-se também conosco a classe do “escravo fiel e discreto”, a quem o Josué Maior encarregou de todos os seus bens terrestres, no ano 1919.

12 O Josué Maior e a sua classe do escravo ungido agem como barreira intransponível à intrusão de qualquer espírito de apostasia e do “homem sem lei” na sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová. (2 Ped. 3:13; Isa. 65:17; Mat. 24:45-47, NM) Não obstante, cada cristão dedicado precisa dar atenção ao conselho solene do apóstolo Paulo, para mantermos estrita vigilância sôbre como andamos. Embora êste mundo e seu deus e governante, Satanás, o Diabo, não poderão mais levar cativa tôda a congregação das testemunhas de Jeová, contudo, o mundo e seu deus, Satanás, continuam tentando contaminar a organização e escravizar tantos membros individuais dela quantos possível. Os antigos israelitas, mesmo com o profeta Moisés entre êles, fornecem-nos um exemplo de aviso no sentido de que pessoas na organização podem ser vencidas para a sua destruição, agora, durante a presença invisível de Cristo. Como?

13. Que exemplo de aviso temos dos israelitas na ocasião em que Moises se achava no monte?

13 Sucedeu pouco depois de Jeová Deus ter declarado milagrosamente os Dez Mandamentos desde o cume do monte Sinai, na península arábica. Numa ocasião em que Moisés se achava ainda na vizinhança, embora no cume do monte Sinai, por quarenta dias, fora da vista dêles, os israelitas fizeram o bezerro de ouro e passaram a adorá-lo, junto com barulhenta conduta desenfreada. Ora, o primeiro, o segundo e o sétimo dos Dez Mandamentos que os israelitas concordaram em guardar declaravam: “Eu sou Jeová, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa de escravos. Nunca deves ter quaisquer outros deuses contra a minha face. Não deves fazer para ti uma imagem esculpida ou uma forma que se assemelhe a qualquer coisa que haja nos céus acima, ou que haja na terra embaixo, ou que haja nas águas debaixo da terra. Não deves inclinar-te diante delas, nem ser induzido a servi-las, porque eu, Jeová, teu Deus, sou um Deus que exige devoção exclusiva. . . . Não cometerás adultério.” (Êxo. 20:2-5, 14, NM) Mas, quando muitos dos israelitas viram que os olhos de Moisés, seu superintendente nacional, não se fixaram nêles, lançaram de si as restrições. Sim, dentro de apenas quarenta dias depois da subida de Moisés muitos israelitas estavam prontos para esquecer os Dez Mandamentos e entregar-se desenfreadamente à idolatria e a orgias sexuais. — Êxo. 32:1-35.

14. Que outro exemplo de aviso nos fornecem os israelitas acampados nas planícies de Moab?

14 Quarenta anos depois, achavam-se junto ao rio Jordão, logo do outro lado de Canaã, nas planícies de Moab, e estavam na iminência de ver realizado o cumprimento milagroso da promessa de Jeová, de introduzi-los na Terra Prometida. No entanto, milhares da nova geração de israelitas voltaram os seus olhos para o outro lado, para ver as filhas pagãs de Moab. Na sua ânsia por relações imorais com elas, êstes israelitas egoístas estavam dispostos a se juntar a estas mulheres, que serviam de engodo, servas do Diabo, na adoração do deus falso, Baal de Peor. Zinri, capitão israelita, foi tão descarado de trazer uma mulher madianita, Cozbi, ao acampamento santo de Israel e à sua própria tenda. Somente a ação zelosa de Finéias, o sacerdote, contra Zinri e Cozbi, executando-os, fêz que parasse a praga que abateu vinte e quatro mil israelitas profanados. (Num. 25:1-9) Moisés ainda vivia e estava no acampamento naquela ocasião, contudo, os israelitas dominados pela paixão não se importavam com isso. Esqueceram a santidade para a qual foram chamados. Esqueceram os justos mandamentos de Jeová e entregaram-se à paixão desenfreada em relações imorais com mulheres pagãs, embora isto significasse adorar um deus falso, Baal de Peor, e incitar o verdadeiro Deus, Jeová, ao ciúme.

15. De que modo se refere certo apóstolo a estes casos como sendo exemplos de aviso para nós, e que fato é estabelecido com certeza do exemplo de aviso fornecido pelos israelitas?

15 Paulo, o apóstolo cristão, referiu-se a estes casos históricos de desvio da santidade como exemplos de aviso para nós, dizendo: “Ora, estas coisas tornaram-se nossos exemplos, para que nós não sejamos pessoas que desejem coisas prejudiciais, assim como êles as desejarem. Nem vos torneis idólatras, como alguns deles o fizeram; assim como está escrito: “O povo sentou-se para comer e beber, e levantaram-se para divertir-se com algazarra.’ Nem pratiquemos fornicação, como alguns deles cometeram fornicação, apenas para caírem, vinte e três mil deles em um só dia.” (1 Cor. 10:6-8, NM) Se alguém dedicado a Jeová, assim como toda a nação de Israel era, permitir que seu coração se torne mau, então procurará satisfazer o desejo de seu coração sob tôdas e quaisquer circunstâncias, assim que se oferecer uma oportunidade conveniente. O exemplo de aviso daqueles israelitas destruídos torna certo êste fato.

16. Ao passo que estamos tão próximos da realização de nossa esperança, que fazem, contudo, alguns dos dedicados e de que deixam de lembrar-se ao procederem assim?

16 Assim também hoje, não importa quão próximos estamos da realização de nossa esperança do Reino, alguns dos dedicados afrouxam a sua vigilância quanto a como andam segundo as Escrituras Sagradas. Estão dispostos e bastante temerários a aventurar-se à impureza deste mundo para satisfazer as suas paixões carnais. Não se controlam com a lembrança de que isso pode não só significar a sua própria destruição, mas também trazer vitupério sôbre Jeová e desprezo para a sua organização visível. Visto que naquele instante não se acham sob a vigilância direta e a observação visual do superintendente da congregação, não mantêm estrita vigilância sôbre como andam ou se comportam. Esquecem-se de que Jeová Deus e os seus santos anjos estão vigiando, e não podem escapar de que se revele o seu pecado e que sejam apanhados nêle. — Num. 32:23.

17. Devemos sempre andar como estando na presença de quem? Para este fim, que proceder construtivo e decidido temos de adotar?

17 Devemos andar sempre não apenas como na presença de homens, nossos superintendentes terrestres. Temos de andar sempre como na presença de Deus, pois os olhos dele estão em tôda à parte, vigiando os maus e os bons. (Pro. 15:3) “Pois Deus trará a juízo todas as obras, mesmo as que estão escondidas, quer boas, quer más” (Ecl. 12:14) Precisamos adotar um proceder construtivo, um rumo determinado, igual ao do salmista, que disse: “Tenho posto sempre a Jehovah diante de mim; estando ele á minha direita, não serei abalado.” (Sal. 16:13) Sendo positivos neste sentido, faremos sempre esforços para agradar e honrar a Jeová Deus naquilo que dissermos e fizermos, não importa se estamos sendo diretamente vigiados pelos nossos anciãos espirituais ou os nossos servos ou superintendentes da congregação.

18. Por que não devemos ter nunca confiança excessiva na firmeza de nossa posição, e contra que calamidade devemos precaver-nos?

18 Nunca estamos pertos demais da nova ordem de “novos céus e uma nova terra” depois do Armagedon, nem tem qualquer um de nós estado bastante tempo na verdade bíblica ou passado por um número suficiente de tentações para podermos afrouxar a nossa vigilância sem o perigo de cairmos. Referindo-se aos israelitas que foram salvos do Egito, mas que pereceram no deserto, alguns dêles até mesmo no quadragésimo e último ano, Paulo comentou: “Ora, estas coisas lhes aconteciam como exemplos, e foram escritas para aviso a nós, sôbre quem já têm chegado os fins consumados dos sistemas de coisas. Por conseguinte, aquêle que pensa que tem uma posição firme, tenha cuidado de que não caia. Nenhuma tentação sobreveio a vós exceto a que é comum aos homens” e sob a qual caíram os homens. (1 Cor. 10:11-13, NM) .Desde os mais novos até os mais antigos de nós na verdade, desde o membro comum da congregação até o servo ou superintendente da congregação, nenhum de nós deve jamais confiar em si mesmo, mas todos devemos manter estrita vigilância quanto a como andamos, para que não caiamos de modo calamitoso. Que calamidade seria se fôssemos desassociados da congregação de Jeová e sofrêssemos a destruição eterna! — 1 Cor. 5:9-13.

PERDIÇÃO DE MINISTROS DEVIDO A PÉSSIMA MORAL

19. A necessidade de vigilância é enfatizada por que aumento na porcentagem de delinquentes nas congregações norte-americanas?

19 A necessidade de constante vigilância com oração é enfatizada pela informação fornecida pelo Departamento de Serviço da sede da Sociedade Tôrre de Vigia de Bíblias e Tratados (dos E. U. A.) em Brooklyn. Ela se refere aos membros dedicados e batizados pertencentes às milhares de congregações nos Estados Unidos da América do Norte. Durante cada um dos cinco anos, desde março de 1952 até abril de 1957, houve uma média de 500 membros desassociados por violações flagrantes que não podem ser toleradas dentro da congregação de Jeová. Mas, durante o ano desde abril de 1957 até abril de 1958, o número subiu muito acima da média anual de 500 para 1.334 membros delinquentes, ou a mais de duas vêzes e meia tantos. Não nos atrevemos a diminuir o choque desta informação surpreendente por argumentar que isto se deve talvez em parte a que as congregações norte-americanas tiveram pelo menos 18.537 pessoas novas associando-se com as atividades de testemunho durante êstes doze meses. Êste número de novatos é inferior a um doze avos dos 226.797 que proclamaram as boas novas do Reino nos Estados Unidos durante abril de 1958, cêrca de 65 por cento dêstes proclamadores sendo dedicados e batizados. Portanto, que são 1.334 delinqüentes comparados com mais de 147.900 membros dedicados e batizados? Menos de 1 por cento.

20. Embora se trate de menos de 1 por cento, contudo, que aviso atemorizante dá isso a todos nós?

20 Embora o número de 1.334 seja menos de 1 por cento, êste repentino aumento a tal número revela definidamente que mais de duas vêzes tantos como nos anos anteriores deixaram de exercer vigilância sôbre si mesmos e de agir sàbiamente durante os dias iníquos de 1957-1958. Visto haver 3.718 ou mais congregações funcionando nos Estados Unidos da América do Norte, cêrca de uma dentro de cada três congregações poderia ter ficado afetada pelas 1.334 desassociações. Portanto, o fato de que tantas congregações foram afetadas e de que o número de desassociações aumentou bem mais de o dôbro durante 1957-1958, dá a todos nós um aviso que inspira mêdo, para nos precavermos daí em diante para que não sejamos nós os que caem.

21. Como se poderá aplicar mal o texto de Tiago 4:4 à pratica da forma pura e imaculada de adoração e assim ao pecado?

21 A sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová tem de continuar a praticar a forma pura e imaculada de adoração. O discípulo cristão Tiago descreve-nos isso de modo claro: “A forma de adoração que é pura e incontaminada do ponto de vista de nosso Deus e Pai é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas nas suas tribulações, e guardar-se a si mesmo sem mácula do mundo. Adúlteras, não sabeis que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Qualquer, portanto, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tia. 1:27; 4:4, NM) É uma idéia errada se alguém pensa que pode guardar-se sem mácula do mundo atual por não se empenhar na sua política e por manter a sua neutralidade para com os seus conflitos, e deste modo não ser amigo do mundo e não ser adúltero em sentido espiritual, cometendo, porém, ao mesmo tempo adultério ou fornicação literal, física, pecando assim contra o seu próprio corpo.

22. Como poderá alguém ter parte no cumprimento de Mateus 24:14 e ainda assim cair perversamente num pecado semelhante ao de Balaão?

22 É igualmente uma idéia errada pensar-se que enquanto se cumpre a ordem profética em Mateus 24:14 e se relata o tempo gasto no testemunho e no serviço de campo, que a pessoa se pode entregar imoralidade corporal com o outro sexo. Lembre-se de que o profeta Balaão foi usado por Jeová como porta-voz para proferir uma bênção sobre a nação de Israel, mas que Balaão, mais tarde, foi morto por tentar promover a adoração do sexo e a imoralidade em Israel, no fim dos quarenta anos no deserto. — Num. 23:4 a 24:25; 25:1-3; 31:1-8, 15, 16; Apo. 2:14.

23. Como mostra Paulo que a moralidade cristã é um requisito acompanhante da pregação?

23 O testemunho pessoal a favor do reino de Deus é deveras um requisito para a vida eterna, mas a moralidade cristã é um requisito acompanhante. Paulo clamou: “Realmente, ai de mim, se eu não declarasse as boas novas!” Mas, apenas algumas sentenças mais adiante êle acrescenta: “Eu subjugo o meu corpo e o conduzo como escravo, para que, depois de ter pregado a outros, eu mesmo, de algum modo, não venha a ser desaprovado. . . . Nem pratiquemos fornicação, como alguns dêles [israelitas] cometeram fornicação, apenas para caírem, vinte e três mil dêles em um só dia.” — 1 Cor. 9:16, 27; 10:8, NM.

24. Se alguém cometer imoralidade física, amigo de quem se torna assim? Portanto, em que outra classe de imoralidade cai isso também?

24 Que ninguém se engane: Se cometer adultério ou fornicação, faz-se amigo do mundo. Constitui, portanto, também adultério ou fornicação espiritual. Certamente não significa fazer-se amigo de Deus ou de sua congregação. Significa imitar este mundo, usar o mundo por modelo. É uma exibição do espírito do mundo. É prova do amor deste mundo iníquo, “porque tudo o que há no mundo — o desejo da carne, e o desejo dos olhos, e a exibição ostentosa dos meios de vida da pessoa — não se origina do Pai [Jeová Deus], mas se origina do mundo.” (1 João 2:16, NM) Portanto, a imoralidade demonstra que o fornicador pertence ao mundo e é uma pessoa deslocada dentro da sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová.

25. Por meio de que dois atos drásticos ilustrou Jeová o que se tem de fazer com tais membros imorais da congregação?

25 Jeová eliminou 23.000 fornicadores de sua congregação, não num ano, mas num só dia. Os fornicários têm de ser desassociados de sua congregação. Ele exterminou até os dois sacerdotes Hofni e Finéias, filhos do Sumo Sacerdote Eli, durante a batalha perto de Silo, porque cometiam perversamente adultério com as mulheres que serviam à entrada da tenda da reunião, trazendo vitupério para Jeová Deus. — 1 Sam. 2:12, 22-25; 3:13, 14; 4:4-11, 17.

26. (a) Que diz Paulo para mostrar se há ou não outros pecados que exigem a desassociação? (b) Qual deve ser a atitude de coração e o proceder daquele que se apercebe de sua transgressão?

26 Há outros pecados além da fornicação que requerem a desassociação. Paulo escreveu à congregação: “Escrevi que não comuniqueis com alguem que se chama vosso irmão se for ele fornicario, ou avarento, ou idolatra, ou maldisente, ou bebedo, ou roubador; com esse tal nem sequer comais. . . .Tirai esse iníquo do meio de vós.” (1 Cor. 5:11, 13) Se alguém cometer um pecado que merece a desassociação, mas se aperceber da baixeza de sua transgressão e de quanto desagradou a Deus, qual deve ser a atitude de seu coração? Uma de tristeza; deve sentir-se dolorosamente mortificado e deve arrepender-se. Deve confessar o seu pecado, não somente a Deus, que já o conhece pela observação, mas também à organização visível de Deus, por meio dos seus teocraticamente nomeados servos. É um tempo decisivo para se buscar a reconciliação com Deus e com o povo de Deus, por meio de Cristo, pedindo misericórdia. Em harmonia com isto, as Escrituras nos admoestam: “Há alguém [espiritualmente] doente entre vós? Que chame os homens mais idosos da congregação, e estes orem sôbre êle, friccionado-o com óleo no nome de Jeová. E a oração de fé sarará o indisposto, e Jeová o levantará. Também, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Portanto, confessai abertamente vossos pecados um ao outro e orai um pelo outro, para que possais ser curados.” (Tia. 5:14-16, NM) Êste proceder de humilhar a si próprio e de confessar a necessidade espiritual ajuda o pecador a reconciliar-se com Deus. Ajuda-lhe a manter daí em diante estrita vigilância quanto a como anda perante Deus.

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