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  • w59 15/4 pp. 236-242
  • O Governante Perfeito Para o Governo do Homem

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  • O Governante Perfeito Para o Governo do Homem
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1959
w59 15/4 pp. 236-242

O Governante Perfeito Para o Governo do Homem

1. Apesar de não haver hoje reino na Jerusalém terrestre, tem Deus o seu Rei prometido? Por que nasceu êste naquele lugar?

QUE se pode dizer, então, do rei perfeito e eterno, que, segundo a promessa, viria na linhagem do Rei Davi de Jerusalém? Depois destes milhares de anos de experiências humanas com governos, não vemos hoje nenhum reino na cidade de Jerusalém, na terra de Israel. Não obstante, Deus tem o seu Rei prometido! Também, até descendeu da linhagem real do Rei Davi. Em apoio deste fato, passamos das Escrituras Hebraicas para as Escrituras Gregas Cristãs, e logo as primeiras palavras que encontramos nelas rezam: “Livro da geração de Jesus Cristo, filho de David, filho de Abrahão.” (Mat. 1:1) Sim, esta linhagem de reis, que procederia desde Abraão, através do Rei Davi, teve seu clímax em Jesus Cristo e não passou além dele. Não foi por acaso que este Jesus nasceu na mesma cidade em que o Rei Davi nascera, na cidade de Belém. Era o cumprimento da profecia de Jeová. — Miq. 5:2; Mat. 2:1-16.

2. Como nasceu êste ali realmente como ‘Filho do Céu’, e de que modo foi então identificado como aquêle que se havia de tornar o Rei prometido?

2 De fato, este Jesus teve por antepassados o patriarca Abraão e o Rei David,mas ele teve realmente um Pai celestial, e sua virgem mãe era, necessariamente, humana. Era ela quem descendia de Abraão e de Davi. (Luc. 3:23-34) Portanto, êste Jesus, que nasceu em Belém, em cumprimento da profecia bíblica, era realmente o “Filho do Céu”; era realmente o Filho de Deus, a quem seu Pai celestial enviou por um milagre à terra, a fim de prover o governante perfeito para a humanidade. Não havia nenhum rei perfeito entre a própria humanidade imperfeita, pecadora e moribunda. Lembremo-nos de que, quando êste menino Jesus nasceu em Belém, o anjo do céu anunciou aos pastores no campo: “Hoje vos nasceu na cidade de David um Salvador, que é Cristo Senhor.” Êsse anjo que trouxe a “boa nova de grande goso que o será para todo o povo” chamou êste menino nascido ali de Cristo. Quer dizer, êle era o Messias, o Ungido; êle havia de tornar-se rei, em cumprimento dá profecia. — Luc. 2:8-11.

3. Onde foi criado êste filho, e o que se tornou ali?

3 Êste menino escapou de ser morto pelo Rei Herodes, que reinava em Jerusalém como representante do Império Romano. Depois da morte de Herodes, Jesus foi levado para a cidade de Nazaré. Ali cresceu até se tornar homem. Tornou-se, não pastor, como seu antepassado, o Rei Davi, mas carpinteiro. Vivia e trabalhava na cidade de Nazaré, na obscuridade, levando como que uma existência oculta.

4. O que fêz que Jesus abandonasse sua carpintaria? E como se demonstrou que o próximo passo que ele deu não foi errado?

4 O que foi, então, que induziu Jesus a sair de sua carpintaria? O que foi que o encaminhou para o reino sobre toda a humanidade? Ah, foi a proclamação do reino de Deus. Naquele tempo, Jeová Deus suscitara o profeta João, filho de Zacarias, e, no tempo devido, João Batista passou a pregar o arrependimento dos pecados e o batismo em símbolo de tal arrependimento. Êle disse aos judeus que se arrependessem porque o governo de Deus estava próximo. A proclamação de João era: “Está próximo o reino dos céos.” Assim que a notícia da proclamação de João atingiu Jesus, ali na carpintaria de Nazaré, êle deixou o trabalho. Largou as ferramentas e dirigiu-se a João Batista, e foi batizado por êle. Êste não foi um passo errado dado por Jesus de Nazaré, pois assim que êle saiu da água, depois do seu batismo no rio Jordão, houve uma proclamação da parte do Rei celestial de eternidade, Jeová Deus. Veja mentalmente a cena conforme descrita pelo Registro fiel: “Depois de ser batizado, Jesus saiu imediatamente da água; e, vê! os céus foram abertos, e êle viu o espírito de Deus descendo sobre êle como uma pomba. Vê! também houve uma voz dos céus que dizia: ‘Êste é meu Filho, o amado, a quem tenho aprovado.’ ” — Mat. 3 :l-6, 13-17,NM.

5, 6. (a) Em que sentido era diferente a unção de Jesus daquela de David? (b) Que queriam fazer com Jesus os judeus egoístas? Por que recusou-se ele a isso?

5 Séculos antes disso, Davi tinha sido ungido para ser rei sobre Israel; mas, êste Jesus foi ungido desde o céu com o espírito de Deus para ser rei do reino prometido, o govêrno perfeito para toda a humanidade. O apóstolo Pedro relata: “Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o espirito santo e poder, o qual andou por toda a parte, fazendo o bem e sarando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com ele.” (Atos 10:38) Era reconhecido por seus seguidores como o “Filho de Deus”, o “Rei de Israel”. (João 1:49; Mat. 16:16) Êle passou por grandes provas. Suportou grande oposição das mãos dos líderes de Israel.

6 Apesar de tôda esta oposição e perseguição, manteve-se fiel ao verdadeiro reino de Deus. Não permitiu que homens, nem mesmo os próprios judeus, o fizessem rei sobre êles, assim como não tinha permitido que o Diabo o fizesse rei sobre tôda a humanidade. (Luc. 4:5-8) Lembramo-nos da ocasião em que êle alimentou gratuitamente a 5.000 homens, junto com mulheres e crianças, multiplicando a merenda dum rapaz, consistindo de cinco pães e dois peixes, para alimentar a multidão inteira. Quando os judeus viram que Jesus tinha êste poder milagroso de alimentar uma nação, queriam egoistamente fazê-lo rei. Mas, o Registro diz que assim que Jesus viu que iam à força fazê-lo rei sôbre eles, retirou-se deles e subiu sozinho ao monte. (João 6:1-15) Por quê? Jesus queria que Deus o fizesse rei. Êle esperava que Deus o coroasse rei do govêrno perfeito sôbre toda a humanidade, no tempo designado por Deus. Não podemos alegrar-nos com isso?

7, 8. (a) Por que não estaria Jesus satisfeito com menos do que um governo perfeito sobre a humanidade? (b) Neste respeito, que carreira adotou Jesus e, por isso, onde se lhe deu um assento?

7 No que se refere à capacidade de Jesus, de tornar-se governante imaculado, êle levou uma vida perfeita na terra, no meio de gigantescas tentações. Jesus disse aos judeus que o acusavam: “Quem de vós pode acusar-me de pecado?” (João 8:46, Liga de Estudos Bíblicos) Como homem perfeito, êle orou e ensinou-nos a orar em prol dum govêrno perfeito, de origem perfeita, dizendo: “Pai nosso que estas nos céus; santificado seja o teu nome; venha o teu reino.” (Mat. 6:9, 10) Visto que orava sempre pelo govêrno perfeito, Jesus nunca estaria satisfeito com menos, nem o devíamos estar nós.

8 Jesus permaneceu por isso até a morte um homem perfeito, sempre dando testemunho do verdadeiro reino de Deus. Quando êle estava em julgamento perante o Governador Pilatos, êle corrigiu o mal-entendido do governador, dizendo: “Meu reino não faz parte dêste mundo. Se meu reino fizesse parte dêste mundo, meus ministros teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas, no entanto, meu reino não é desta fonte.” (João 18:36; 1 Tim. 6:13-16, NM) Mantendo a sua perfeição humana imaculada pelo pecado, Jesus Cristo morreu como mártir fiel do reino de Deus. Por causa da perfeição de sua integridade e lealdade para com Deus, o Pai celestial ressuscitou-o dentre os mortos e o levou de volta ao céu, assentando-o à sua própria destra, muito acima dos anjos. Deus lhe disse ali que esperasse até que chegasse o tempo de Deus para fazê-lo rei, tempo em que Deus lhe daria todas as nações, sim, os próprios confins da terra, como domínio do seu reino. — Sal. 2:6-9; Dan. 7:13, 14; Sal. 110:1, 2.

9. A quem aceita Deus no governo, junto com Jesus? Qual é a perspectiva dum restante destes ainda na terra?

9 Conseqüentemente, Jeová Deus, a Origem celestial do govêrno perfeito, tem o Governante perfeito para o reino que êle prometeu para a bênção de tôda a humanidade. Todavia, êle inclui no govêrno, junto com Jesus Cristo, seguidores fiéis do Governante perfeito. Enquanto Jesus estava ainda na terra como homem, êle começou a chamar a si êstes seguidores. Aos fiéis dentre estes êle disse que fazia com êles um pacto para o reino, assim como Deus, seu Pai, fizera com êle um pacto para o reino, para que se assentassem com êle em tronos no seu reino, e comessem e bebessem à sua mesa, no seu reino, e julgassem as doze tribos de Israel. (Luc. 12:32; 22:28-30) Desde então tem estado em progresso a convocação e a prova do pleno número dos 144.000 associados fiéis do Governante perfeito, Jesus Cristo. Já agora, a maioria dêstes provaram a sua fidelidade a Deus e ao Governante perfeito, até a morte, e foram aperfeiçoados no reino celestial pela ressurreição à glória celestial. Somente um restante dêstes associados do Reino permanecem ainda e estão procurando provar a sua fidelidade até a morte, e êstes aguardam ser aperfeiçoados no reino celestial, ao lado do perfeito Rei dos reis, Jesus Cristo.

O TEMPO PARA O GOVÊRNO PERFEITO

10. Que dia tinha de vir em cumprimento da promessa de Deus a Maria? Que prova tangível temos quanto ao tempo em que veio?

10 Vivemos agora num dos tempos mais maravilhosos. Tinha de vir o dia em que Deus cumprisse as palavras de seu anjo Gabriel, ao anunciar o vindouro nascimento de Jesus à sua virgem mãe, Maria: “Êste será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e Jeová Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e êle será rei sôbre a casa de Jacó para sempre, e não haverá fim do seu reino.” (Luc. 1:26-33, NM) Êste dia veio em princípios de outono [segundo o hemisfério setentrional] do ano 1914, ao terminarem os “tempos designados das nações” no que se refere ao domínio da terra sem a interferência do reino de Deus. Deveras, o tempo atual é para a humanidade um tempo de aflição sem paralelo. Nunca antes passou a humanidade por uma tribulação tal qual passamos desde o ano de 1914. Mas, êste grande tempo de tribulação é prova tangível de que está próximo o govêrno perfeito para tôda a humanidade, prometido por Deus.

11. Por que não devemos ter agora qualquer dúvida sôbre a presença do Reino? Que ocasião culminante atingiu-se no ano passado,na pregação?

11 O reino está aqui, estabelecido nos céus para assumir o domínio sobre tôda a humanidade. Não devemos ter dúvida sobre isso, pois Jesus, como profeta, predisse as evidências pelas quais saberíamos o tempo do estabelecimento do govêrno prometido. Êle disse que êste “tempo do fim” das nações dêste mundo iniciar-se-ia com guerra mundial, e seria acompanhado por fomes, pestes, terremotos num lugar após outro, e pela perseguição de seus seguidores. Ele disse também que as boas novas do reino estabelecido de Deus seriam pregadas em tôda a terra habitada, com o propósito de dar testemunho a todas as nações, e que só então viria o fim dos governos imperfeitos dos homens. (Mat. 24:7-14, NM; Mar. 13:8-10) A pregação das boas novas do reino de Deus, por parte das testemunhas de Jeová, tem-se expandido cada vez mais, de ano a ano. Uma ocasião culminante na pregação do Reino, e que atraiu a atenção de todo o mundo, foi quando as testemunhas de Jeová realizaram sua assembléia internacional de oito dias no Estádio Ianque e no Campo de Pólo, na cidade de Nova Iorque, onde, na reunião pública de domingo, 3 de agosto de 1958, 253.922 pessoas, ouviram o discurso de uma hora sôbre o tema “O Reino de Deus Já Domina — Está Próximo o Fim do Mundo?” O fim completo do mundo está próximo, disse o orador, mas assim também o início do novo mundo justo, sob o reino de Deus governado por Jesus Cristo, o Governante perfeito.

12. (a) Até onde estão marchando as nações, para que acontecimento? (b) Esta é uma razão impelente para as testemunhas de Jeová fazerem o quê? E fazerem isso aumenta que evidência?

12 Sem dúvida, nós estamos vivendo no “tempo do fim” das nações. Elas estão marchando para a batalha do grande dia de Deus, o Todo-poderoso, a guerra universal, que é chamada de Armagedon. (Apo. 16:14-16) Ali serão destruídas pelo govêrno celestial do Filho de Deus, assim como anuncia Daniel 2:44: “Nos dias desses reis suscitará o Deus do céu um reino que não será jamais destruído, nem passará a soberania deste a outro povo; mas fará em pedaços e consumirá todos estes reinos, e ele mesmo subsistirá para sempre.” Esta é a razão impelente por que as testemunhas de Jeová, em todo o mundo, em mais de 170 países, estão proclamando as boas novas do reino estabelecido. Esta pregação no meio da aflição mundial sem precedentes aumenta a evidência de que estamos vivendo no fim dêste mundo sob a dominação de Satanás, o Diabo, o imperfeito e pecaminoso “deus dêste sistema de coisas”. (João 12:31; 2 Cor. 4:4, NM) É por isso que nos achamos nos portais dum novo mundo que há de ser governado pelo govêrno perfeito para tôda a humanidade, o govêrno exercido pelo Governante perfeito, Jesus.

BENEFÍCIOS PERFEITOS

13. De que gozará a humanidade, em tôda a terra nos dias do govêrno do Filho perfeito de Deus? Que profecia de Isaías se cumprirá?

13 Êste govêrno celestial realizará para a raça humana coisas que nenhum govêrno político de criaturas humanas imperfeitas, na terra, tem jamais conseguido. A profecia divina diz-nos que nos seus dias a humanidade gozará de paz perfeita, em tôda a terra, sim, não haverá mais guerras, em nenhuma parte da terra, em nenhum tempo, e não haverá mais indústrias armamentistas nem exércitos. Tôda a humanidade terá desarmamento integral, nenhuma nação levantando espada contra outra nação; nem aprenderão os homens mais a guerra, pois o povo de todas as nacionalidades se achará sob o domínio do governo todo-poderoso, sem faltas, do Governante perfeito. Nos dias deste governo do Filho perfeito de Deus, Jesus Cristo, as pessoas justas florescerão e a paz abundará enquanto durar a lua. (Sal. 72:7, 8) Cumprir-se-á a profecia de Isaías 9:6, 7 (NM): “O seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Poderoso Deus, Pai de eternidade, Príncipe da Paz. Da abundância do domínio principesco e da paz não haverá fim.”

14. De que modo cumprirá ele o nome do “Pai de eternidade”, e como provará o seu governo que é perfeito por meio do que fará a favor dos súditos fiéis quanto ao corpo, à mente e ao coração?

14 Êste Governante perfeito não será somente o Príncipe da Paz maior do que o pacífico Rei Salomão, mas também o Pai de eternidade para todos os homens de boa vontade que se ajoelhem diante dêle em sujeição e lealdade como seu Governante dado por Deus. Êle será o Pai eterno deles devido ao fato de que lhes dará a vida eterna. Pode fazer isso em amor e justiça, pois é êle quem morreu pelos pecados herdados de tôda a humanidade. O profeta João Batista indicou-o, dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29) Êste Rei semelhante a um cordeiro, em virtude do valor do seu sacrifício humano pago a Deus, poderá tirar os pecados de todos os seus súditos obedientes. Tirando-lhes os pecados, êle os tirará da condenação à morte que pesa tanto sobre a humanidade atual. Será maravilhoso que seus súditos fiéis, em vez de ficarem cada vez mais decrépitos na sua imperfeição, e cada vez mais fracos, descendo finalmente ao túmulo, serão tirados gradualmente de sua fraqueza, imperfeições, enfermidades e doenças. Êste restabelecimento não parará até que se atinja a perfeição humana, quando os homens obedientes chegarão a ser à imagem e semelhança de Deus, assim como o primeiro homem Adão, quando colocado no jardim do Éden. Êste Pai eterno, o Príncipe da Paz, abre assim perante os seus súditos a perspectiva de vida eterna em perfeita paz. Somente um govêrno perfeito poderia dominar de tal maneira, fazendo que seus súditos fiéis e obedientes se tornem perfeitos em corpo, mente e coração.

15. Que fazem hoje à terra os governantes imperfeitos, mas o que, em cumprimento da sua promessa antes de morrer, fará o Governante perfeito depois do Armagedon?

15 Junto com êste benefício perfeito, o Governante perfeito dará aos seus súditos um lar perfeito aqui nesta terra. Atualmente, os governantes imperfeitos das nações estão arruinando a terra de várias maneiras. Estão até contaminando a atmosfera em volta da terra com os resíduos radioativos de suas explosões atômicas e nucleares. Ameaçam fazer desta terra um lugar inabitável para a humanidade, especialmente por uma terceira guerra mundial. Mas, não será assim com o Governante perfeito, Jesus Cristo, no trono celestial. Depois da guerra universal do Armagedon, Êle transformará esta terra num paraíso, de leste a oeste, do Pólo Norte ao Pólo Sul. “Estarás comigo no Paraíso”, disse êle ao malfeitor compassivo que morria ao lado dêle numa estaca de tortura, no Calvário, há dezenove séculos. (Luc. 23:43, NM) Em cumprimento desta promessa do Senhor Jesus, antes de êle morrer, agora que êle já entrou no seu reino, êle restaurará na terra o paraíso que o primeiro homem Adão e sua esposa Eva perderam para nós, por se rebelarem e pecarem contra Deus, seu Criador.

16. Que transformação ocorrerá em vários sentidos com respeito a esta terra? E em que sentido serão idealmente perfeitas as condições de vida para o homem obediente?

16 Com um perfeito ôlho para a beleza e em respeito sadio pela criação de Deus, o Rei Jesus Cristo restaurará e cultivará a terra, trazendo-a a um estado de perfeição paradísica. Não haverá então nem tempestades, nem furacões, nem enchentes para destruir as habitações dos homens e destruir os produtos de seu trabalho de lavoura nos campos. Então não acontecerá mais que metade da humanidade esteja à beira da morte por inanição. Não haverá mais escassez de víveres, nem fomes, nem secas para afligir a humanidade. O clima da terra será regulado em perfeição, e a terra produzirá abundante e variadamente, e a prosperidade abrangerá toda a humanidade obediente. O governo perfeito fará que a paz, a felicidade e o bem-estar humano ultrapassem os dos dias do Rei Salomão, e as condições de vida da humanidade obediente serão idealmente perfeitas, não havendo perturbadores, nem mesmo Satanás, o Diabo, e seus demônios do domínio espiritual invisível. No momento culminante da batalha do Armagedon, estas forças espirituais iníquas terão sido presas e lançadas num abismo de restrição completa. — Apo. 19:11 a 20:3.

17, 18. (a) De que forma será o domínio daquele governo não somente para os vivos, mas também para os mortos? (b) Em que palavras predisse isso a voz divina proveniente do trono celestial?

17 A Palavra certa de Deus garante que uma grande multidão de pessoas de boa vontade, da atualidade, sobreviverá à batalha do Armagedon e continuará a viver naquele novo mundo com seu governo perfeito para toda a humanidade. No entanto, o reinado daquele governo não será apenas para os viventes, os sobreviventes do Armagedon, mas também para os membros mortos da família humana, inclusive Abraão, Moisés, o Rei Davi e João Batista. O Rei Jesus Cristo, que, quando estava na terra, ressuscitou pessoas dentre os mortos, exercerá novamente êste poder do céu, que restaura a vida, como o Redentor que morreu a favor de toda a humanidade. Visto que ele é o Rei a quem se deu a autoridade para julgar, êle cumprirá a sua promessa: “Vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz e sairão, os que fizeram boas coisas, para uma ressurreição de vida, os que praticaram coisas vis, para uma ressurreição de juízo.” (João 5:27-29, NM) Sob o governo perfeito, todos os que sobreviveram ao Armagedon e todos os que terão sido trazidos de volta dos túmulos memoriais, serão de modo perfeito ensinados a justiça e a verdade. Por fim, por um proceder de obediência inabalável para com o Governante perfeito, Jesus Cristo, e para com Jeová Deus, a Origem deste govêrno perfeito, os obedientes receberão a dádiva da vida eterna, na imagem e na semelhança de Deus, na terra paradísica.

18 Predizendo isso, a voz divina vinda do trono de Deus declarou, conforme registrado no último livro da Bíblia: “Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo. . . . Êle limpará de seus olhos tôda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” “E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas.” — Apo. 21:3-5, NTR.

19. Por fazer tôdas estas coisas a favor da família humana, o que exibirá o govêrno prometido por Deus?

19 Que governo estabelecido pelo homem sob o domínio de Satanás pôde jamais fazer tais coisas, ou até mesmo prometer fazê-las para a humanidade? Nenhum governo feito por homens! Mas o governo que tem a Jeová Deus por Origem, e que Êle se comprometeu a estabelecer, pelas profecias proferidas em seu próprio nome, exibirá a sua perfeição perante a humanidade por fazer todas estas coisas maravilhosas em prol da família humana, para que esta possa viver para sempre numa terra perfeita, alegrando-se com seu Criador e dando-lhe glória.

20. Se quisermos ver a chegada dêste govêrno, para fazermos o que já é então tempo?

20 Em vista da iminência de tais coisas, já é tempo que nos preparemos para êste govêrno perfeito para tôda a humanidade. Gostaríamos de vê-lo chegar, quando a batalha do Armagedon livrar a terra do domínio invisível do Diabo e dos governos imperfeitos de políticos egoístas, não gostaríamos? De fato, gostaríamos de ver chegar êste govêrno dado por Deus. Se quisermos vê-lo chegar e gozar das suas bênçãos, sem morrer, teremos de preparar-nos agora, antes do Armagedon, para viver debaixo dêle. Portanto, agora, antes que irrompa repentinamente o Armagedon, é o tempo para estudarmos a Palavra sagrada de Deus, a Bíblia, e conhecermos seus requisitos para a sobrevivência para o novo mundo, sob o domínio de Jesus Cristo, o Governante perfeito.

21. Por que têm as testemunhas de Jeová grande prazer em estudar a Bíblia, e como devemos harmonizar as nossas atividades com a oração de Jesus a favor do govêrno perfeito?

21 As testemunhas de Jeová têm grande prazer em ajudar a alguém a estudar êste Livro vitalizador, para entendê-lo e para conhecer os requisitos de Deus, a fim de que cada um possa ter a Sua proteção e bênção durante a grande tribulação que ainda há de vir, e que atingirá o seu clímax terrível na guerra universal do Armagedon. Ao estudarmos a Palavra de Deus, oremos pelo seu reino. O homem perfeito, Jesus Cristo, ensinou-nos a orar por êste govêrno perfeito, dizendo: “Pae nosso que estás nos céos; santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céo.” (Mat. 6:9, 10) Além disso, ao passo que estudarmos e orarmos em prol dêste reino, façamos também uma proclamação altruísta dêle aos outros, para a salvação dêstes. Façamos a nossa parte, junto com as testemunhas de Jeová, em cumprimento da profecia de Jesus: “Estas boas novas do reino serão pregadas em tôda a terra habitada, com o propósito de dar testemunho a tôdas as nações, e então virá o fim consumado.” (Mat. 24:14, NM)Para darmos glória a Deus, provemos que somos representantes honrosos de seu govêrno perfeito para tôda a humanidade.

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