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  • A generosidade é prova de sabedoria

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  • A generosidade é prova de sabedoria
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
w60 15/1 pp. 35-36

A generosidade é prova de sabedoria

Houve tempo em que se mostrava generosidade até mesmo nas relações comerciais. Houve tempo em que o padeiro, por exemplo, dava treze pãezinhos quando o freguês pedia doze, originando em certos lugares a expressão “a dúzia do padeiro”. O padeiro sabia que a sua solvência não dependia daquele pãozinho extra, mas que fazia seu freguês ficar contente, e assim lhe dava também contentamento. É provável que nem pensasse em que isto era bom negócio, embora o fosse. A sua generosidade era prova de sabedoria. Em que sentido?

Porque a vida sem felicidade é penosa. Por mostrarmos generosidade mesmo em coisas pequenas podemos dar tanto aos outros como a nós mesmos certa medida de felicidade, tornando a vida mais agradável. Necessitamo-nos mutuamente. Não disse o Criador a respeito de nosso primeiro pai: “Não é bom que o homem esteja só”? (Gên. 2:18) Mas, a tendência dos tempos e a inclinação egoísta que herdamos fazem que desconsideremos os outros e atuemos como se a nossa felicidade dependesse exclusivamente de obtermos e retermos cada vez mais. Exatamente o oposto é o que se dá: a felicidade vem de partilharmos as coisas com outros, tornando assim a vida mais agradável.

Simplesmente tem de ser assim, pois, embora as condições atuais pareçam desmentir isso, este universo é de boa moral. Foi criado por um Deus justo, amoroso e sábio, que fez também as suas leis. Senão, o próprio Jeová Deus não poderia ser feliz, pois todas as coisas boas vêm dele, e ninguém pode retribuir-lhe. Mas o fato’ é que ele é extremamente feliz, pois Jesus disse: “Há mais felicidade em dar do que há em receber”, e Deus, certamente, é quem dá mais. — Atos 20:35; 1 Tim. 1:11, NM.

Sim, visto que este universo foi criado pelo Deus que é amor, que é a perfeita expressão do altruísmo, é verdade que o egoísmo derrota a si próprio. Quanto mais adquirimos, tanto mais desejamos, e também tanto menos avaliamos o que temos. Com o aumento da riqueza vem mais ansiedade, e quanto mais ansiedades tivermos, tanto menor será também a probabilidade de que sejamos felizes. Não é possível ser feliz sem contentamento. Enquanto a nossa principal preocupação for a adquisição de bens materiais e continuarmos na posse deles, revelamos que não estamos contentes, que não temos o suficiente. Como podemos então ser felizes? Por outro lado, se formos generosos, dizemos realmente que há coisas de maior valor do que os meros bens materiais. Subentende-se também na generosidade a fé e a esperança nas provisões de Deus, que ele há de prover o pão de cada dia. — Mat. 6:11, 19, 32.

Notemos alguns exemplos pertinentes, registrados nas Escrituras para nosso benefício. Abraão foi dos que eram generosos. Quando os seus próprios servos e os de Lot tiveram altercações sobre os pastos, Abraão, como líder do grupo e o mais idoso, poderia ter arbitrariamente tomado a melhor parte para si e ter deixado o resto para Lot. Mas não, ele foi generoso. Soube avaliar que o amor e a amizade significavam muito mais do que as melhores pastagens, e por isso ele disse ao seu sobrinho: “Não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus, porque somos irmãos. Porventura não está toda a terra deante de ti?”

Ele deixou Lot escolher, e, naturalmente, Lot escolheu os melhores pastos, Abraão ficando com o resto. Ficou Abraão prejudicado com isso? Absolutamente não. Ele ainda tinha bastante para os seus rebanhos, e reteve assim a amizade e boa vontade de seu sobrinho, que valiam muito mais do que pastagens, especialmente visto encontrar-se em território hostil. Por uma circunstância irônica, Lot perdeu no fim tudo o que possuía, por causa da iniqüidade de Sodoma e Gomorra, o que se devia parcialmente à riqueza da terra, ao passo que Abraão reteve as suas posses, podendo legá-las ao seu herdeiro. — Gên. 13:8, 9; 19:15-25; 25:5, 6.

Um incidente envolvendo Elias e a viúva de Sarepta é também pertinente. Embora esta viúva tivesse apenas o suficiente para mais uma refeição para si mesma e seu filho, encarando depois a morte por inanição, ela concedeu generosamente o pedido de Elias, de servir-lhe primeiro uma parte desta última refeição cozida por ela. Portanto, fiel à profecia de Elias, “da panela a farinha se não acabou, e da botija o azeite não faltou” para ela, até que terminou a seca trazida por Deus por causa da infidelidade de Israel. — 1 Reis 17:8-16, Al.

Pode-se dizer também que a generosidade é prova de sabedoria, no sentido de que é quase que invariavelmente contagiosa. Assim, quanto às nossas relações diárias, Jesus disse: “Praticai o dar, e as pessoas darão a vós. Derramarão em vos só regaço uma boa medida, recalcada, sacudida e transbordante. Pois, com a medida com que vós medirdes, eles medirão a vós, por sua vez.” Sim, do mesmo modo como a avareza de outro tende a fazer-nos mesquinhos, para não sairmos perdendo ou sermos enganados, assim também o exemplo altruísta e generoso tende a fazer-nos generosos. Experimente este princípio de Jesus e veja como funciona bem! — Luc. 6:38, NM.

Se alguns extremamente egoístas não corresponderem à nossa generosidade, que se dá então? Perdemos algo? Absolutamente não, pois ainda se aplica o princípio de que há maior felicidade em dar.

Todo o precedente aplica-se de modo especial em assuntos religiosos ou espirituais. Jeová Deus estabelece o padrão da generosidade, e ao ponto que chegamos a conhecê-lo, entendemos seus propósitos e apreciamos os seus atributos, a tal ponto veremos que o imitamos por sermos generosos. Não faz ele a chuva cair e o sol brilhar tanto sobre maus como sobre bons? Não é ele o Dador de “toda a boa dádiva e todo o dom perfeito”? Certamente! — Mat. 5:45; Tia. 1:17.

Os cristãos dedicados serão portanto generosos no uso do seu tempo, dos seus meios e da sua energia, reconhecendo que “aquelle que semeia pouco, tambem colherá pouco; e aquelle que semeia em abundancia, também colherá em abundancia”. Este princípio se aplica não só ao ministério de campo, mas também à assistência às reuniões e ao apoio que se lhes dá. — 2 Cor. 9:6.

O sábio escreveu verazmente: “Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros que retêm mais do que é justo, mas é para a sua perda. A alma generosa engordará, e o que regar também será regado.” — Pro. 11:24, 25, Al.

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