“O que queremos é textos bíblicos”
“TENHO certeza de que terão prazer em ouvir esta experiência; assim como Jesus disse: ‘Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.’
“A Sra. O—, tendo aprendido a verdade, não achou mais tolerável deixar as suas duas filhas na escola católica, pois se viam obrigadas a participar em todos os ritos e ensinos católicos. Deram-se os necessários passos, através do departamento jurídico da Sociedade, para registrar as meninas numa escola protestante, inglesa. Isto foi necessário porque a Sra. O— se achava separada do marido, o qual se opunha fortemente à sua nova religião e à transferência das suas filhas para a escola protestante.
“Finalmente se completou a matrícula sem o consentimento do pai e pensava-se que tudo estava em ordem. Uma semana antes de se iniciarem as aulas, em setembro, o Sr. O— visitou a sua esposa e houve uma discussão sobre as filhas, sendo que o Sr. O— se opunha fortemente à transferência da escola católica, e ameaçou simplesmente levar as meninas consigo.
“Ele instou então com sua esposa para que fizesse uma última visita aos ‘padres’ jesuítas, pois tinha certeza de que poderiam convencer a sua esposa de que ela estava desviando a família inteira da verdadeira religião. Ela consentiu a ir com ele, mas disse de antemão ao seu marido que tinha certeza de que os jesuítas não podiam provar biblicamente que ela não tinha agora a religião verdadeira, recebida das testemunhas de Jeová. Também, que aquilo que lhe diriam provavelmente seria algo parecido a isto: ‘Minha prezada senhora, não sabe que a Igreja Católica foi estabelecida há 2.000 anos e que este homem Russell foi um homem muito mau?’ etc.
“Combinaram visitar os ‘padres’ jesuítas (supostamente do ramo que se especializava nas Escrituras), e, depois de serem admitidos, o marido explicou ao sacerdote que gostaria que o sacerdote explicasse com textos bíblicos por que a sua esposa devia arrepender-se e ser novamente uma boa católica. As primeiras palavras do sacerdote foram: Minha prezada senhora, não sabe que a Igreja Católica foi estabelecida há 2.000 anos e que este homem Russell . . . ?’ ‘Não, não!’ interrompeu o Sr. O—, ‘não é isso o que queremos. O que queremos é textos bíblicos.’ ‘Bem’, disse o sacerdote, ‘este não é meu ramo; eu me especializo em teologia. Desejarão falar com o Padre [fulano] no andar de cima’.
“Subiram então para o outro andar para falar com o ‘Padre fulano’, e o Sr. O— explicou a este segundo sacerdote qual era a situação. As próximas palavras deste segundo sacerdote marcaram o ponto de mudança de opinião do Sr. O— sobre a Igreja Católica, porque o sacerdote disse: ‘Minha prezada senhora, não sabe que a Igreja Católica foi estabelecida há 2.000 anos?’ etc.
“O Sr. O— saltou da cadeira, agarrou a mão de sua esposa e saiu correndo, dizendo sobre os ombros: ‘Sinto muito, o senhor simplesmente não tem o que queremos.’
“Daquele momento em diante, o Sr. O— tem sido muito mais razoável. Ele aceitou ‘Seja Deus Verdadeiro’ e ‘A Verdade Vos Tornará Livres’ em francês, bem como um exemplar das Escrituras, que está lendo. Permitiu também que sua esposa, deixasse uma das filhas freqüentar a escola protestante.
“A Sra. O— foi imersa na assembléia da Vontade Divina, em Nova Iorque.”
“No ínterim, por causa da firmeza pela verdade da parte da irmã O—, sua irmã, a Sra. G—, está agora estudando e progredindo rapidamente.
“O Sr. G— também decidiu que mandará os seus filhos à escola protestante inglesa. Providenciou-se um estudo para ele.
“É para nós realmente uma alegria trabalhar aqui e ver este povo francês lançar de si o jugo do sistema católico e achar verdadeira felicidade e esperança na sociedade do Novo Mundo. Agradecemos a Jeová o aumento que ele dá ao se acharem estas ovelhas perdidas.” — Dum ministro pioneiro em Quebec.