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  • Vivendo agora para um novo mundo

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  • Vivendo agora para um novo mundo
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
w60 1/11 pp. 652-659

Vivendo agora para um novo mundo

1. O que terá Deus segundo o seu propósito, e o que escreveu Pedro sobre isso?

O PROPÓSITO de Deus ter um novo mundo em que habite a justiça. Foi a esperança de tal novo mundo que incentivou os primitivos cristãos nos dias dos apóstolos; deveras, fez que mudassem completa as suas vidas. Em vez de viver para as coisas que o m em volta deles lhes podiam oferecer, começaram a viver para esse novo mundo. O apóstolo Pedro escreveu: “Desde que todas estas coisas [as coisas do velho mundo em volta deles] assim serão dissolvidas, que sorte de pessoas deveis ser em atos santos de conduta e feitos de devoção piedosa . . . ! Mas, há novos céus e uma nova terra que aguardamos segundo a sua promessa, e nestes habitará a justiça.” — 2 Ped. 3:11-13, NM.

2. Qual foi o resultado da rebelião do homem no Éden?

2 Muito antes dos dias de Pedro, Jeová, o Criador do universo, fizera conhecer o seu propósito de ter tal novo mundo. Ele disse por meio do profeta Isaías: “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das cousas passadas, jamais haverá memória delas.” (Isa. 65:17, ALA) Foi desde o princípio o seu propósito ter tal mundo justo, e foi só por causa da rebelião do homem no Éden que esta terra se tornou um lugar em que a iniqüidade e a injustiça vieram a florescer, e o pecado tem resultado em sofrimento e morte para os habitantes da terra, em vez de a terra ser um paraíso de paz e felicidade, com vida eterna para os que nela vivem. Mas, Deus não abandonou este emocionante propósito seu, pois ele promete que os justos “possuirão a terra, e residirão nela para sempre”. — Sal. 37:29, NM.

3. Que significará que ‘a justiça habitará na terra’?

3 A palavra “justo” significa “reto, virtuoso, obediente à lei”. O propósito declarado de Deus é ter então uma terra purificada, restaurada à condição de beleza paradísica igual ao Éden original, em que “habitará a justiça”. Há de ser um mundo em que florescerão a justiça, a verdade e a retidão, em que todos os habitantes da terra serão obedientes às leis, isto é, cumprindo a lei divina e fazendo a vontade divina. Foi em prol de tais condições na terra que Jesus nos ensinou a orar na sua oração-modelo: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.” — Mat. 6:9, 10, Al.

4, 5. (a) Por que trouxe Deus o Dilúvio sobre a terra? (b) De que era quadro o Dilúvio, e como são as atuais condições na terra similares ás que existiam pouco antes do Dilúvio?

4 Hoje não vivemos em tal mundo. Os habitantes deste mundo não vivem juntos em paz, nem há tratos justos entre a maioria deles. A virtude é algo facilmente posto de lado. Há menos respeito pela guarda das leis corretas, mesmo das leis dos homens, pois as notícias indicam claramente que aumenta o desrespeito pela lei. O que, porém, mais perturba as pessoas sinceras é o fato de que este mundo mostra pouco ou nenhum respeito pela lei divina de Deus. Condições similares existiam na terra nos dias de Noé, quando “a maldade do homem se multiplicara sobre a terra, e . . . toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente”. (Gên. 6:5, Al) Por causa desta maldade, Deus destruiu aquela sociedade iníqua dos homens por um dilúvio, permitindo que apenas Noé e sua família escapassem. A Bíblia fala disso como sendo a destruição duma “terra”. Não era que a terra literal fosse destruída; o que foi destruído foi a sociedade de pessoas que vivia na terra, os que viviam apenas para as suas próprias idéias mundanas depravadas e que se tinham esquecido de Deus. — 2 Ped. 3:5, 6.

5 O que aconteceu naquele tempo foi um modelo em pequena escala de como Deus há de destruir este presente mundo mau. O próprio Jesus avisou sobre isto e disse: “Pois assim como foram os dias de Noé, assim será a presença do Filho do homem.” (Mat. 24:37, NM) Foi acuradamente predito que pouco antes do fim deste mundo perverso as condições na terra seriam similares às que precediam ao Dilúvio. Note quão fiel aos fatos são estas palavras inspiradas: “Nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, sem benignidade, não tendo afeição natural, não querendo entrar em acordo, caluniadores, sem autocontrole, cruéis, sem amor à bondade, traidores, obstinados, inchados com amor-próprio, mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus.” (2 Tim. 3:1-4, NM) Um estudo cuidadoso das outras profecias da Bíblia torna bem certo que vivemos agora nestes últimos dias, e isto significa que o fim deste presente mundo mau ocorrerá em nosso tempo.

O AJUNTAMENTO DAS OVELHAS PARA A SOCIEDADE DO NOVO MUNDO

6, 7. (a) A que espécie de pessoas mostra Jeová agora misericórdia? (b) Como fala Jesus do ajuntamento atual dos que amam a justiça?

6 A destruição deste mundo mau envolverá necessariamente as vidas de grande número de pessoas. Mas Deus, na sua benevolência e misericórdia, tem por propósito fazer que, antes de este mundo vir ao fim, se ajuntem dentre as nações os que amam o que é direito, os que desejam ver a justiça florescer, os que mostram fé na Palavra de Deus, a Bíblia, e na promessa do novo mundo, cuja fé é tal que estão preparados a dar as costas a este velho mundo e seu mau proceder, e, em vez disso, ajustar-se aos princípios de justiça que hão de governar para sempre o novo mundo feito por Deus.

7 Que haveria em nossos dias tal ajuntamento dos que amam a justiça é esclarecido nas Escrituras. O próprio Jesus proferiu a parábola das “ovelhas e dos cabritos para ilustrar exatamente isso. O relato desta parábola, em Mateus 25:31-46, indica que se trataria dum ajuntamento de pessoas de todas as nações e da separação delas do mundo, de tal modo que seriam identificáveis como povo separado e ajuntado. Jesus mostrou além disso que haveria tal ajuntamento de pessoas semelhantes a ovelhas para formar um povo identificável nestes últimos dias, quando disse: “E tenho outras ovelhas, que não são deste aprisco; essas também tenho de trazer, e elas escutarão a minha voz, e se tornarão um só rebanho, um só pastor.” (João 10:16, NM) Estes são os que aceitam a chamada feita em Sofonias 2:3: “Buscae a Jehovah, todos os mansos da terra, que tendes posto por obra o seu juizo: buscae a justiça, buscae a mansidão; pôde ser que sejaes escondidos no dia da ira de Jehovah.” — Veja-se também Isaías 2:1-3.

8. Que escolha confronta agora todos os viventes?

8 Assim se dá que todas as pessoas que hoje vivem têm a oportunidade de aprender a verdade e então fazer a decisão quanto ao seu próprio destino. É preciso escolher: Desejará continuar a viver igual a este presente mundo mau, empenhar-se nas suas práticas erradas, ser parte dele e morrer com ele? Ou deseja aprender a respeito do novo mundo, almejando a sua justiça, viver para ele e viver nele para sempre? Abandonará este mundo de injustiça para viver agora para o novo mundo?

9, 10. (a) Por que não pode haver demora na decisão? (b) Que decisão farão os que amam a justiça, em harmonia com Romanos 12:2?

9 É uma escolha que não pode ser adiada indefinidamente. Não se pode dizer com sabedoria: “Bem, mudarei quando esse novo mundo vier. Naturalmente estarei então disposto a conformar-me àquilo que Deus desejar que façamos naquele novo mundo.” Não! Agora é o tempo para se começar a viver para o novo mundo, dando-se evidência de ser adorador genuíno de Deus em espírito e em verdade, como alguém semelhante a uma ovelha, amante do que é direito, pois “o Pai espera que tal espécie o adore”. — João 4:23, NM.

10 Antes que venha a destruição deste mundo na batalha do Armagedon, chamada assim pela Bíblia, Jeová Deus oferece às pessoas das nações a oportunidade de aprender a verdade, de se harmonizar coro ela e daí demonstrar a sua fé por buscarem o caminho da justiça, dando evidência de que são a espécie de pessoas que viveriam em justiça no perfeito novo mundo de Deus, se recebessem a oportunidade para isso. Se for o seu desejo sincero receber a aprovação de Deus e obter dele a vida naquele novo mundo, então desejará agir alegremente em harmonia com as palavras: “Deixai de vos amoldar a este sistema de coisas, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que proveis a vós mesmos a boa, aceitável e completa vontade de Deus.” — Rom. 12:2, NM.

11. O que faz que as testemunhas de Jeová sejam tão notavelmente diferentes?

11 As testemunhas de Jeová, como grupo cristão de pessoas, esforçam-se a seguir esta ordem bíblica. São um povo ajuntado de todas as nações. Crêem na promessa bíblica dum novo mundo e já começaram a viver agora para ele. Por esta razão são de fato uma sociedade do Novo Mundo. É este fato simples que as torna tão notavelmente diferentes. Sua fé no novo mundo não é negativa, mas é positiva. É uma fé viva e as move ao apoio ativo daquilo que crêem. É por isso que são encontradas visitando os lares das pessoas para falar-lhes sobre a sua esperança. Nisto estão privilegiadas a cumprir uma das profecias para os nossos dias: “E estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, com o propósito de dar testemunho a todas as nações, e então virá o fim consumado.” (Mat. 24:14, NM) Mas, sabem que viver para o novo mundo significa mais do que pregá-lo. Viver para o novo mundo significa viver em harmonia com os princípios justos do Criador dele em tudo o que se faz, e estes princípios precisam governar todas as ações da pessoa como pai ou como filho, como empregador ou como empregado, no trabalho ou na folga.

12. Como considera o mundo os que fazem a mudança para o modo de vida do Novo Mundo, mas de que nos devemos lembrar?

12 Significará uma grande mudança para os que adotam tal proceder, irias certamente será uma mudança para melhor. Tal mudança é muitas vezes mal entendida. Este mundo é governado flor certos princípios e idéias; o novo mundo é governado por outros — por princípios e propósitos divinos. O mundo talvez estranhe quando nos harmonizamos com estes últimos; pois não nos ajustamos mais ao seu modo de pensar e de agir. Talvez conduza até a antagonismo e oposição da parte de pessoas que antes considerávamos nossos amigos. Não se deu o mesmo com Jesus? E não escreveu o apóstolo Pedro: “Porque não continuais a correr com eles . . . , eles se admiram e continuam a falar de vós abusivamente”? (1 Ped. 4:4, NM) Mas, o objetivo do cristão na vida é principalmente agradar a Deus, e por isso, a coisa importante a saber é “de que maneira deveis andar e agradar a Deus”, não apenas aos homens. — 1 Tes. 4:1; Col. 1:10; 1 Tes. 2:4.

13. Como se viram as pessoas confrontadas por uma questão similar nos dias primitivos do cristianismo?

13 Se for o seu sincero desejo receber das mãos de Deus a vida no Seu novo mundo de justiça, então é do seu interesse examinar cuidadosamente alguns dos princípios básicos de conduta, que Deus exige dos que ele ajunta hoje para o seu lado de favor e bênção, reunindo-os como um só rebanho na sociedade do Novo Mundo. As decisões que tiver de fazer são similares às que confrontaram os que viveram nos dias primitivos do cristianismo, quando se viram pela primeira vez defronte da verdade pregada pelos apóstolos e viram a escolha entre continuar a proceder como antes, em harmonia com o proceder das nações em volta deles, e fazer a mudança necessária, se quisessem entrar em relação favorável com seu Criador.

OS PRINCÍPIOS DA VIDA SEGUNDO O NOVO MUNDO

14, 15. De que proceder se deviam desviar os cristãos em Éfeso, segundo lhes disse Paulo?

14 Por volta do ano 60, ou 61 (E. C.), o apóstolo Paulo escreveu aos cristãos em Éfeso. Antes de se lhes ter pregado a verdade, os membros daquela congregação primitiva tinham vivido igual às outras pessoas das nações. Mas aquela espécie de vida não era a que agradava a Deus. Por isso Paulo lhes escreveu que não continuassem mais “a andar assim como andam também as nações na inutilidade de suas mentes, enquanto estão mentalmente em escuridão e alienados da vida que pertence a Deus, por causa da ignorância que há neles, por causa da insensibilidade dos seus corações. Tendo ficado além de qualquer senso moral, entregaram-se à conduta desenfreada, para cometerem com avidez toda espécie de imundície”. — Efé. 4:17-19, NM.

15 Foi esta a espécie de exemplo de viver que Cristo Jesus lhes dera para seguira Certamente não! “Mas, não aprendestes que o Cristo seja assim, assumindo, naturalmente, que o ouvistes e que fostes ensinados por intermédio dele, assim como a verdade é em Jesus, para que vos despojeis da velha personalidade que se conforma ao vosso procedimento anterior e que se corrompe segundo seus desejos enganosos; mas, para que sejais feitos novos na força que ativa vossa mente, e vos revistais da nova personalidade que foi criada, segundo a vontade de Deus, em verdadeira justiça e benevolência.” — Efé. 4:20-24, NM.

16. Que principio básico considera Paulo em Efésios 4:25?

16 O apóstolo passa então a mencionai por nome algumas das más coisas praticadas pelas nações e que não podiam mais ser praticadas pelos cristãos. O que ele tinha para dizer é exatamente tão importante para nós os que vivemos agora durante o tempo do fim deste sistema de coisas, se é que queremos seguir o exemplo dos primitivos cristãos e aprender a viver dum modo agradável a Deus para receber a sua aprovação. Primeiro, observe que o versículo 25 do capítulo 4 de Efésios nos diz que depois de termos posto de lado a falsidade devemos falar “a verdade cada um ao seu próximo”. (NM) Este mesmo princípio foi declarado por Jeová, muitos séculos antes, por meio do seu profeta Zacarias (capítulo 8, versículos 16, 17): “Estas são as cousas que fareis: falae a verdade, cada um com o seu proximo; julgae nas vossas portas juizo de verdade e de paz; nenhum de vós intente no seu coração o mal contra o seu proximo; e não ameis o juramento falso; porque todas estas são cousas que aborreço, diz Jehovah.”

17, 18. (a) Como é a desonestidade considerada pelas pessoas deste velho mundo? (b) Quais são algumas das razões por que as pessoas dizem mentiras?

17 A desonestidade, que inclui coisas tais como mentir, enganar, roubar e defraudar, é muito comum neste mundo, não é verdade? É encontrada em todas as rodas da vida, entre pessoas de todas as idades. Não só as crianças mentem para não serem descobertas em algum proceder errado, mas também os adultos mostram desonestidade nos seus tratos com outros, nos negócios, ao procurarem fugir da responsabilidade por alguma dívida ou obrigação ou para encobrir algum mal. Por causa disso, muitos começaram a perder a confiança nos outros. Alguns chegam até a afirmar que, por causa da desonestidade dos outros, é direito que eles também sejam desonestos. Mas, se nós quisermos fazer o que é direito, não podemos mais “andar assim como andam também as nações na inutilidade de suas mentes”.

18 Há muitas razões por que não há honestidade entre pessoas e por que recorrem à mentira e ao engano. Conforme mencionado acima, uma razão é fugir da punição por algum proceder errado. O medo é certamente uma forte influência na vida de muitos e é uma das razões básicas para o mentir. Em alguns países, o povo é criado com o medo dos “espíritos” dos antepassados falecidos, e é ensinado desde a juventude que é necessário enganar estes “espíritos” para evitar dano. Os que têm tal crença chegam muitas vezes a pensar que mentir e enganar para tal fim não é mau; mas, tal idéia é certamente prejudicial para a consciência da pessoa e enfraquecerá a sua capacidade de falar a verdade, em vez de a mentira, nos seus tratos com os seus próximos. Alguns assumem a atitude dê que o mentir é só errado quando a pessoa é apanhada na mentira, mas, se consegue mentir com êxito, então é “esperta” e tem feito algo de admirável. É deveras um conceito pervertido do que é certo e do que é errado. Ainda outros mentem de orgulho. De fato, é verdade dizer-se que alguns levam toda a sua vida como mentira, afirmando ser algo que não são, e tendo de inventar histórias inverídicas sobre as suas façanhas para apoiar as suas afirmações. Ainda outros mentem deliberadamente para enganar, para desencaminhar, a fim de ganhar algum, vantagem sobre os outros, para o seu próprio lucro egoísta.

19. Por que não há lugar para o mentir e o enganar na sociedade do Novo Mundo?

19 Quando se aprende a verdade da Palavra de Deus, vê-se a necessidade de deixar de lado toda a prática da desonestidade. O temor é substituído pelo amor; o amor por Jeová, por seus princípios e pelos irmãos cristãos. Ao aprenderem que os antepassados estão realmente mortos nos túmulos e não vivos em outra parte como “espíritos”, os que antes tinham esta crença não mais temem a tais, nem acham que precisam enganá-los. O cristão sabe que não pode enganar a Deus, e mesmo se tentasse enganar ou mentir a outras criaturas humanas, Jeová, que pode ver os pensamentos mais íntimos do coração não seria enganado, e Sua desaprovação levaria a resultados desastrosos. O orgulho, outra causa da mentira, é algo odiado por Deus, mas ele aprova a humildade. Portanto, na crescente sociedade do Novo Mundo de Deus não há lugar para coisas tais como o enganar, o mentir e outras formas de desonestidade. — 1 Cor. 4:5; 1 Tes. 2:4; Atos 5:3-5; Miq. 6:8; 1 João 4:18; Mat. 22:37-39; Pro. 16:5.

A HONESTIDADE NAS DIVERSAS RELAÇÕES

20. Embora haja confiança e confidência entre as testemunhas de Jeová, contra que é correto que se protejam?

20 Entre os que agora estão sendo ajuntados dentre as nações do mundo para o um só “rebanho” das ovelhas de Jeová substituem-se assim a desconfiança e a suspeita da sociedade do velho mundo pela confiança e confidência. Sim, mesmo agora, os princípios da Palavra de Deus estão mudando as vidas das pessoas para que possam usufruir a associação cristã sem os temores que afetam a associação dos que estão no velho mundo. Isto não significa que as testemunhas de Jeová sejam, por exemplo, um povo crédulo, facilmente enganado, confiando como que em qualquer um. Usam de precaução sensata e estão alertas a lidar com qualquer pessoa de maquinações iníquas que procure infiltrar-se na sua associação por razões de lucro pessoal, para aproveitar-se da bondade e da confiança existentes na sociedade do Novo Mundo. Tais mal-intencionados mostram prontamente pelas suas obras que não amam a verdade e a justiça, no íntimo, e os cristãos maduros logo percebem o seu disfarce hipócrita. — Mat. 7:20.

21. Como se aplicaria o principio da honestidade nos negócios dum cristão?

21 Que se pode dizer daquele que é dono e administrador dum negócio? Pode ele, como cristão, usar corretamente de meios enganosos para fazer competição aos outros e aumentar seu lucro? O seguinte princípio bíblico é muito pertinente em resposta a essa pergunta: “Não cometereis injustiça no juízo, . . . nem no peso, nem na medida. Balanças justas, pesos justos.” Portanto, o comerciante cristão não enganaria os seus fregueses por não lhes dar a medida pelo seu dinheiro ou por trabalho inferior, a fim de ter um lucro desonesto. Igualmente, ele lidará justa e honestamente com os seus empregados. — Sal.19:35, 36; Col. 4:1, ALA.

22. Com que objetivo se apresenta esta informação neste artigo?

22 Isto não significa que o cristão tem o direito de ir falar aos outros como eles devem manejar os seus negócios, como se fosse juiz de tais questões. O propósito do que se escreve aqui não é tentar dizer às pessoas do mundo como devem cuidar de suas vidas. O que se apresenta aqui são simplesmente princípios que governam a vida cristã, para que os que desejam cessar de viver do modo como as nações fazem e viver em harmonia com a justiça do Novo Mundo, possam ser ajudados a fazer isso.

23. Como pode uma pessoa ser desonesta no seu trabalho, e por que razão de máxima importância deve o cristão ser trabalhador diligente?

23 O mesmo princípio de honestidade aplica-se também aos empregados em relação a seus patrões. Quando alguém entra num acordo de trabalhar para outro por determinado ordenado, então tal acordo deve ser cumprido. Se a pessoa não o cumprir, por preguiça de fazer o trabalho designado, isso seria realmente uma forma de desonestidade, não é verdade? Seria igualmente desonesto se a pessoa usasse o tempo em que concordou trabalhar para o patrão, e pelo qual recebe ordenado, para outros objetivos, mesmo que ache que tal outro objetivo seja mais interessante ou mesmo mais proveitoso para si própria ou para os outros. Usar assim o tempo do patrão sem o seu conhecimento e sua permissão é ser infiel ao acordo. O trabalhador honesto e diligente ganha respeito e uma reputação honrosa. (1 Tes. 4:11, 12) O empregado ou servo cristão faz bem o seu trabalho, não apenas para agradar aos homens ou ganhar a aprovação dos homens, mas por que é direito fazer isso, é ser honesto, e ele reconhece que é um proceder que agrada a Jeová e lhe traz uma recompensa dele. Paulo escreveu em Efésios 6:5-8 (NM): “Vós, escravos, sede obedientes aos que são vossos senhores em sentido carnal, com temor e tremor, na sinceridade de vossos corações, como ao Cristo, não de modo ostentoso como para agradar a homens, mas como escravos de Cristo, fazendo a vontade de Deus de toda a alma. Sede escravos com boas inclinações, como a Jeová, e não como a homens, pois sabeis que cada um, qualquer que seja o bem que fizer, receberá isto de volta de Jeová.” — Compare-se com Colossenses 3:22-25.

24. Que principio adicional do modo de vida do Novo Mundo é declarado em Efésios 4:28?

24 Continuando no capítulo 4 de Efésios (versículo 28, NM), o apóstolo especificou outra regra do modo de vida do Novo Mundo: “Que o ladrão não roube mais, antes, trabalhe arduamente, fazendo com as mãos o que é boa obra, a fim do que tenha algo para distribuir a alguém em necessidade.” Roubar significa tirar algo a que não se tem direito, secretamente, sem ser visto. É fácil de compreender que arrombar uma casa, à noite, quando o proprietário não está ali, e tirar dinheiro ou outros bens, tais como roupa, seja roubo. Mas, o que se pode dizer quando alguém lida com alimentos ou materiais, ou equipamento, no decorrer do seu emprego como empregado doméstico, ou num escritório ou numa fábrica? Tem-se a liberdade de se servir de tais coisas?

25. Que perguntas podem ser feitas, para se guardar contra o roubo?

25 Em certas comunidades aldeanas, em alguns países, é costume que o viajante em trânsito pela aldeia pode servir-se de um pouco de alimento, para que possa prosseguir na sua viagem revigorado. Este costume mostra consideração e louvável hospitalidade. Todos os da comunidade compreendem este costume onde é praticado, e não é de modo algum considerado roubo, mesmo que o viajante use o alimento na ausência do seu dono. Tal costume faz-nos lembrar da provisão feita para o estranho, para o viajante ou o pobre, debaixo da lei judaica. (Veja-se Levítico 19:9, 10.) Mas, os costumes mudam, e, embora tal costume seja ainda praticado em algumas comunidades rurais, não é mais comum nas grandes cidades, sob as condições da civilização moderna. Portanto, é preciso ajustar-se à situação onde quer que se esteja. Um guia seguro para se saber o que é roubo e o que não é roubo é perguntar-se: “Tenho o direito de tomar isso?” Quer dizer: “Tenho a permissão do proprietário deste alimento ou deste material para usá-lo ou tirá-lo?” Caso se tratar de algo que é propriedade do patrão, poderá perguntar-se: “Tiraria eu isto se o meu patrão estivesse presente e me visse?” Se achar que a resposta é “não” a qualquer uma destas perguntas, então sabe que seria roubo tomar o objeto em questão.

26. Que poderá fazer o trabalhador honesto e diligente?

26 Em harmonia com o conselho do apóstolo, o cristão deve trabalhar arduamente, fazendo com as mãos o que é bom, não o que é mau; deve ser honesto e diligente, não precisando roubar a fim de ter o suficiente para comer. Antes, não só proverá para as suas próprias necessidades e para as necessidades de sua esposa e seus filhos, se estiver casado, mas estará também em situação de ajudar a qualquer um de seus companheiros cristãos na congregação, que talvez não sejam tão afortunados, tendo possivelmente sofrido alguma perda ou desastre inesperado. E ele estará também em condições de contribuir para os fundos da congregação local, a fim de ajudar a arcar com as despesas e promover a obra da pregação das boas novas do reino .de Deus na sua vizinhança.

27, 28. (a) De que modo são as pessoas muitas vezes desonestas quando tomam dinheiro emprestado? (b) Que diz a Bíblia sobre os que não restituem o que tomaram emprestado? (c) Que boas qualidades deve o cristão cultivar e que más qualidades deve abandonar?

27 Este velho sistema de coisas está cheio de egoísmo. As pessoas mostram isso na sua atitude para com a vida, procurando ganhar o máximo pelo mínimo que possam dar em troca. Os líderes políticos e religiosos apelam para este egoísmo a fim de tentar ganhar apoio para as suas respectivas organizações. Isto se vê do modo como as pessoas estão prontas para tomar emprestado dinheiro de quem puderem, mas estão vagarosas para devolvê-lo, e muitas vezes acontece que nem têm a intenção de devolvê-lo. Alguns tentarão até justificar isso por dizer que tomar emprestado dum rico e não lhe pagar de volta não está realmente errado, visto que o rico não precisa do dinheiro para si mesmo. Quantas vezes surgem brigas e lutas por causa de dívidas não pagas! Por isso diz Salmo 37:21 que “o iníquo toma emprestado e não paga”.

28 Jeová não abençoa os iníquos. Ele não abençoa os que são egoístas, gananciosos, apenas, interessados no que podem tirar da vida, ao passo que, em troca, fazem o mínimo possível pelos outros. Os que desejam a vida no novo mundo precisam cultivar amor, em vez de egoísmo, o espírito de dar, em vez de ganância. Em vez de endividar-se para aumentar os bens materiais, o cristão aprende a estar satisfeito com as coisas necessárias, trabalhando diligentemente para ganhar tais coisas com o trabalho honesto. O apóstolo Paulo exercia cuidado para não impor um fardo desnecessário aos seus irmãos. Ele não usou a sua condição para obter lucro material de seus companheiros cristãos, só porque era apóstolo. Não cobiçou deles nem “prata nem ouro”. Como apóstolo de tempo integral ele apreciava a ajuda das congregações, para que pudesse dedicar todo o seu tempo ao ministério, mas quando esta ajuda voluntária não era prestada, ele estava pronto para trabalhar com as suas próprias mãos na fabricação de tendas, pára cuidar de suas necessidades materiais. — Atos 20:33, 34; 18:3; 1 Tes. 2:9.

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