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  • São cristãs as Testemunhas de Jeová?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
w60 15/11 pp. 677-680

São cristãs as Testemunhas de Jeová?

Por que se fala contra elas? Qual é seu objetivo?

ESTABELECERAM-SE entre as religiões ortodoxas da cristandade certas normas tradicionais em matéria de adoração e culto religioso. Elas têm a sua classe clerical e seus leigos, sendo que os clérigos fazem toda a pregação e os leigos são os que escutam. Têm as suas atividades sociais, as suas campanhas para angariar fundos, seus interesses políticos e muitos ensinos e dias santificados de aceitação comum. Qualquer grupo religioso que não se ajusta a esta norma é na maioria das vezes considerado esquisito. As autoridades políticas e jurídicas podem até chegar a negar-lhe o reconhecimento como grupo religioso e podem negar-lhe as liberdades garantidas pela constituição. Os líderes religiosos tradicionais podem zombar dele, acusando-o de enganar os outros, de ser falso profeta e não ser cristão. As testemunhas de Jeová têm tido esta experiência neste século vinte.

O tratamento dispensado às Testemunhas é similar ao que os cristãos do primeiro século tiveram de suportar por não se terem conformado às normas religiosas populares entre os judeus e romanos daqueles tempos. Esses primitivos cristãos estavam na minoria, sendo que sua adoração, suas crenças e suas práticas religiosas eram nitidamente diferentes das dos romanos idólatras e dos que aderiam às tradições do judaísmo. Era popular mostrar-lhes intolerância. Os imperadores romanos os lançavam nas arenas para serem queimados vivos ou despedaçados por animais selvagens. Os líderes religiosos do judaísmo instigavam levantes contra eles, fazendo que fossem perseguidos de cidade em cidade. Jesus Cristo predisse isto quando falou a alguns dos religiosos tradicionais: “Eu vos envio profetas, e sábios, e instrutores públicos. Matareis a alguns deles e os pendurareis na estaca, e a alguns deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade.” — Mat. 23:34, NM.

Estes mesmos líderes religiosos decoravam os túmulos memoriais dos profetas que viveram antes do seu tempo, dizendo: “Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas.” (Mat. 23:30, ARA) No entanto, tratavam os cristãos do modo como seus antepassados tinham tratado os profetas hebreus que não se conformaram ao que era popular.

Embora tenham passado muitos séculos desde os dias dos primitivos cristãos, e muitos milhões de pessoas professem agora o cristianismo, os cristãos que não se conformam aos modos delas ainda são maltratados. Os grupos religiosos convencionais talvez lamentem os maus tratos a que ficaram sujeitos os primeiros cristãos e digam que, se tivessem vivido então, não teriam estado entre os perseguidores, mas, eles se viram e perseguem as testemunhas de Jeová por não se conformarem às normas religiosas populares da atualidade. Jesus Cristo predisse que isto se daria, quando falou sobre os seus seguidores que viveriam nos últimos dias: “As pessoas vos entregarão, então, à tribulação e vos matarão, e sereis odiados por todas as nações por causa do meu nome.” ‘Vem a hora em que todo aquele que vos matar imaginará que prestou serviço sagrado a Deus.” — Mat. 24:9; João 16:2, NM.

QUE SIGNIFICA SER CRISTÃO?

O que faz o cristão não é a aderência a crenças popularmente aceitas de organizações religiosas convencionais, nem a participação em costumes religiosos populares ou em feriados religiosos. Conformar-se ao conceito popular do que significa ser cristão não transforma a ninguém num cristão. Ser cristão significa satisfazer as qualificações bíblicas. O apóstolo Pedro disse: “Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas.” (1 Ped. 2:21, NTR) É preciso seguir o exemplo dado por Cristo.

Além de se familiarizar cabalmente com as Escrituras e viver segundo os seus princípios retos, Cristo dava testemunho do nome e dos propósitos do seu Pai celestial. “Eu lhes fiz conhecer o teu nome e o farei conhecer.” (João 17:26) Ele declarou que o objetivo de sua vinda era dar testemunho da verdade. (João 18:37) Os cristãos do primeiro século seguiram o exemplo dele por darem testemunho da verdade, embora isto fosse em conflito com os ensinos tradicionais de aceitação popular naqueles tempos.

Aqueles primeiros seguidores de Cristo recusaram adotar qualquer das crenças filosóficas ou formalismos religiosos dos gregos e romanos pagãos. Sabiam que a adoração do cristão tem de ser pura e não profanada por influências pagãs. “Não vos ponhaes debaixo de um jugo desegual com os incredulos; pois que sociedade pôde haver entre a justiça e a iniqüidade, ou que communhão tem a luz com as trevas?” — 2 Cor. 6:14.

O reino de Deus recebia destaque na pregação de Jesus Cristo. Ele lhe dava grande ênfase e disse aos seus seguidores que buscassem “primeiro o reino e Sua justiça [isto é, a justiça de Deus]”. (Mat. 6:33, NM) Esta é uma exigência que os cristãos precisam satisfazer, e, iguais aos primitivos cristãos, precisam não só buscar o Reino, mas também precisara falar dele. — Mat. 10:7.

Assim como Jesus manteve a integridade para com seu Pai celestial sob as mais provadoras circunstâncias, assim precisa fazer a pessoa que procura ser cristã. Quando os homens do mundo tentam obrigá-la a violar a sua integridade a Deus, precisa fazer o que Pedro falou: “Precisamos obedecer a Deus como dominador, antes que aos homens.” (Atos 5:29, NM) O cristão não pode violar a sua integridade quando é perseguido por não se conformar ao que é popular mas contrário à Palavra de Deus. Não pode esperar que todos os homens falem bem dele. “Todos os que desejarem viver com devoção piedosa em associação com Cristo Jesus serão também perseguidos.” — 2 Tim. 3:12; Luc. 6:26, NM.

Os frutos do espírito são produzidos pelo cristão em todas as ocasiões, não apenas num único dia por semana. Quanto a estes frutos, a Bíblia diz: “Por outro lado, os frutos do espírito são amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, autocontrole.” (Gál. 5:22, 23, NM) Estas qualidades precisam ser exercidas mais do que apenas pro forma por aquele que deseja ser cristão.

Visto que as testemunhas de Jeová são diferentes dos membros tradicionais das igrejas quanto às suas crenças e atividades religiosas, alguns talvez digam que não são cristãs; mas, vejamos se satisfazem as exigências bíblicas que especificam quem é cristão. Isto é o que importa, não o que é popular.

AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ SATISFAZEM OS REQUISITOS

As atividades das testemunhas de Jeová combinam com o seu nome. Iguais a Jesus Cristo, chamado nas Escrituras de “testemunha fiel e verdadeira”, as testemunhas de Jeová dão testemunho do nome, do propósito. e da verdade de Deus. (Apo. 3:14) Não escondem o nome Dele, mas declaram publicamente que é Jeová. Conforme observará, ele aparece com destaque na capa desta revista, que é a principal publicação usada pelas Testemunhas. É a vontade de Jeová que o seu nome seja divulgado entre os habitantes da terra. — Sal. 83:18; Heb. 13:15.

Sendo as Suas testemunhas, atestam o fato de que é um único Deus e que exige corretamente a devoção exclusiva. Veja esta expressão delas na Sentinela de 1.° de maio de 1956: “A devoção exclusiva a Jeová Deus é um requisito muito sério . . . .Ele é exclusivo. Todos os outros ficam fora desta posição muito honrada que só ele pode ocupar. Este está sozinho na sua posição exaltada no universo. Não incluirá a ninguém mais consigo mesmo. Ele não partilha a sua glória com outro.” Este fato elimina a devoção religiosa a imagens ou a líderes humanos. — Êxo. 20:5, NM.

Iguais aos primeiros cristãos, as testemunhas de Jeová insistem em manter pura a sua adoração a Jeová Deus. Negam-se a usar íconos, símbolos, procissões, vestes clericais e as muitas outras coisas que a cristandade religiosa adotou das religiões pagãs, há muitos séculos. Recusam-se a profanar a sua adoração com a celebração de feriados religiosos que têm as suas raízes no paganismo, ou com credos religiosos que se originam de filosofias humanas e não da Palavra de Deus. Esta determinação de manter pura a sua adoração diferencia as Testemunhas das populares crenças e práticas religiosas. Assim como os líderes religiosos dos dias de Jesus ficaram grandemente agitados com as verdades bíblicas que ele ensinou, assim também os líderes religiosos da cristandade ficam agitados com as atividades de pregação das testemunhas de Jeová.

Conforme foi claramente demonstrado pela resolução adotada pelas Testemunhas na sua Assembléia Internacional da Vontade Divina, em 1958, o reino de Deus é o tema principal de sua pregação. Ela declarou: “O único governo estável no universo é o reino estabelecido de Deus, nas mãos de seu Filho ungido.” Seguem o exemplo de Jesus, buscando, “em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça”. — Mat. 6:33, ARA.

Iguais aos primitivos cristãos, as testemunhas de Jeová mantêm a sua integridade a Deus, apesar dos muitos esforços maliciosos feitos para silenciá-las. Nos Estados Unidos, durante 1940, os 600 assaltos contra elas pela populaça amotinada não as amedrontaram ao ponto de se calarem. Hitler não conseguiu quebrantá-las nas prisões e nos campos de concentração, onde torturou 10.000 delas, e também os comunistas estão fracassando nisto nos seus terríveis calabouços e campos de trabalho escravo. As Testemunhas acharam verazes as seguintes palavras de Jesus, hoje em dia assim como há 1900 anos: “Se vós fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário dele vos escolhi, por isso o mundo vos odeia.” — João 15:19, ARA.

Fazer uma proclamação pública das verdades bíblicas é uma obrigação que descansa sobre todos os que se esforçara a seguir o exemplo de Cristo. As testemunhas de Jeová não desconsideram este fato. Todas elas se empenham no ministério por pregarem aos outros. Em 1959, mais de 870.000 delas dedicaram mais de 126 milhões de horas a esta obra divinamente autorizada. Sabem que a pregação é uma das coisas exigidas para se obter a salvação. “Pois com o coração se exerce fé para a justiça, mas com a boca se faz declaração pública para a salvação.” — Rom. 10:10, NM.

Por manifestarem os frutos do espírito fornecem prova adicional de que são cristãs. Seu amor, sua mansidão e seu autocontrole ficam publicamente revelados quando realizam as suas assembléias. Por ocasião da sua assembléia na cidade de Nova Iorque, em 1958, o jornal Daily News relatou que uma autoridade do Escritório de Congressos e Visitantes de Nova Iorque “chamou as Testemunhas de ‘uma honra para a comunidade’ e disse que seu comportamento era ‘fora deste mundo’ quanto às boas maneiras”.

CRENÇAS BÍBLICAS

Embora as crenças das testemunhas de Jeová muitas vezes diferem das que a cristandade considera como ortodoxas, são não obstante bíblicas. As Testemunhas crêem que as pessoas que morrem estão numa condição semelhante ao sono, uma condição de inconsciência. A esperança dos mortos é despertar para a vida pela ressurreição. Esta crença é bíblica, porque o próprio Jesus comparou a morte ao sono. Ele disse: “Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. Mas Jesus dizia isto da sua morte.” — João 11:11, 13; Sal. 146:4; Ecl. 9:10, Al.

A sorte dos iníquos é outro ponto de diferença entre as crenças das Testemunhas e as das religiões ortodoxas. Em vez de pregarem que os iníquos são atormentados num inferno de fogo, após a morte deles, afirmam que os iníquos perecem na morte eterna. Isto, também, é segundo a Palavra de Deus. Está escrito: “Jehovah preserva todos os que o amam, mas exterminará todos os perversos.” — Sal. 145:20; Rom. 6:23.

Uma crença popular da cristandade é que Deus seja três pessoas numa só, todas as três sendo coiguais e coeternas. As testemunhas de Jeová rejeitam esta crença porque ela não é encontrada na Bíblia. Antes, é encontrada no hinduísmo e em outras religiões pagãs. As Testemunhas seguem o ensino bíblico de que o Pai e o Filho são pessoas diferentes, o Filho tendo sido criado pelo Pai. Está escrito que Cristo foi “o, principio da creação de Deus”. (Apo. 3:14) Jeová é seu Pai e o Deus a quem ele adora. Isto foi declarado pelo próprio Jesus: “Subo para meu Pae e vosso Pae, paia meu Deus e vosso Deus.” — João 20:17.

A salvação humana é reconhecida pelas Testemunhas como sendo possível por nenhum outro meio a não ser pelo sacrifício de resgate de Cristo. Isto também é um ensino bíblico. (Mat. 20:28) O reino sobre o qual Cristo foi constituído Rei é proclamado pelas Testemunhas como um governo celestial que dominará sobre a terra. É um verdadeiro governo. — Isa. 9:6, 7; 1 Cor. 15:24.

Será este governo divino, estabelecido nos céus, que destruirá todo governo e autoridade humana que não tiver a sanção de Deus. (2 Ped. 3:7) A terra será então habitada por pessoas mansas que, por causa da sua fidelidade ao Criador, receberão a dádiva da vida eterna. As Escrituras apóiam esta crença por dizer: “Os que são abençoados por ele é que possuirão a terra.” “Feliz é o homem que continua a perseverar na provação, pois, ao ser aprovado, ele receberá a coroa da vida que Jeová prometeu àqueles que continuam a amá-lo.” — Sal. 37:22; Tia. 1:12, NM.

Estas e outras crenças das testemunhas de Jeová, embora diferentes das crenças tradicionais na cristandade, são bíblicas. São as coisas transmitidas pela Palavra de Deus e não procedem das religiões pagãs da antiguidade. As testemunhas de Jeová provam pelas suas crenças e pelas suas atividades que são deveras cristãs. Satisfazem as qualificações bíblicas para o cristão. Seu objetivo principal é pregar as boas novas do reino de Deus “por todo o mundo em testemunho a todas as nações”. Desta e de muitas outras maneiras seguem de perto as pisadas de Cristo, conforme se exige dos verdadeiros cristãos. — Mat. 24:14.

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