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  • Cumprindo meu propósito na vida
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
w64 1/4 pp. 213-215

Cumprindo Meu Propósito na Vida

Relatado por Allen S. Coville

FOI no Extremo Leste de Londres, à idade de dezoito anos, que ouvi pela primeira vez a respeito das testemunhas de Jeová. Minha irmã casada residia nos arrabaldes de Londres, e eu costumava passar os fins-de-semana ali. Ela já estava estudando a verdade e assistia às reuniões; e quando eu imaginava que ela estivesse no jardim ou de outra forma ocupada, ia olhar furtivamente nos livros da Sociedade, que estavam dispostos em ambos os lados do rádio. Mais tarde, em casa, a verdade causou uma profunda impressão em mim, em resultado da leitura de três folhetos publicados pela Sociedade Tôrre de Vigia: Anjos; Lar e Felicidade e Certeza de Prosperidade.

Eu freqüentava a Igreja Metodista com meus pais, mas com o tempo passei a ir ao Salão do Reino ao invés. Em junho de 1938, decidi empenhar-me na obra de pregação. Naquele tempo não havia programa de treinamento, nem sermões de três a oito minutos e nem escola do ministério. Lembro-me de que oferecíamos o folheto Cura por um pêni o exemplar. Depois de ir a seis portas com um irmão, êle disse: “Vá ali e eu vou do outro lado da rua.” Sem nenhum tato, comecei a obra de pregação; mas, com a ajuda dos irmãos, e com persistência e paciência da minha parte, melhorei as minhas apresentações.

Chegou então setembro de 1938. Simbolizei a minha dedicação a Jeová, mediante imersão em água, durante a assembléia no Royal Albert Hall, em Londres, de 9 a 11 de setembro. Um dos discursos do irmão Rutherford naquela assembléia foi “Encare os Fatos”. Continuei os meus estudos em todo momento disponível. Tinha de viajar de metrô (trem subterrâneo) por cêrca de quarenta e cinco minutos para ir ao emprêgo e voltar e li dêsse modo diversas publicações da Sociedade.

DECISÃO DE IR PARA BETEL,

Chegou dezembro de 1938; e o irmão Schroeder, então servo da filial na Inglaterra, fêz uma visita à nossa congregação, e eu fui convidado para Betel. Fiz a decisão correta. Os nove anos no Betel de Londres foram muitíssimo agradáveis, embora passássemos momentos muito tensos em certas ocasiões durante os anos da Segunda Guerra Mundial. Para entender realmente o que é pregar e trabalhar em condições de contínuos reides aéreos é preciso passar por essa experiência.

Fiquei grato de servir na qualidade de servo de congregação, além dos privilégios de Betel. Dentro daqueles nove anos estava a experiência de cumprir uma sentença de prisão por manter a neutralidade na conflagração mundial. Oito dos irmãos de Betel foram no mesmo dia, e fomos postos em liberdade em 4 de julho de 1944. No ano de 1946 meus pais começaram a estudar a verdade, e foi um prazer tanto para mim como para minha irmã ver ambos serem batizados na assembléia de 1951, em Wembley.

Daí, em fins de 1947, chegou uma carta do escritório do presidente da Sociedade, convidando-me à Escola Bíblica de Gileade da Tôrre de Vigia. “Queira apresentar-se para o período letivo a começar em 25 de fevereiro de 1948.” Eis outra decisão que tinha de ser feita; ainda poderia rejeitar tal convite. Compreendia que tinha saído do serviço secular e entrado diretamente no serviço de Betel. Muitos pensamentos me passaram pela mente falando eu comigo mesmo: Sabe, nunca foi pioneiro. Quem sabe será enviado ao trabalho missionário em algum país estrangeiro, para ir de casa em casa, falando todos os dias num idioma estrangeiro, e será que poderá fazer isso?’ Mas, em dezembro de 1947, vinte e quatro Testemunhas da Inglaterra embarcaram no navio Queen Elizabeth, com destino a Nova Iorque, e eu estava entre êsses.

Desembarcamos em Nova Iorque em princípios de janeiro de 1948; e depois de chegarmos a Betel fomos enviados a diferentes lugares em Nova Iorque e nos arrabaldes, esperando a viagem para Gileade. Apreciei os poucos dias que passamos no Betel de Brooklyn, podendo trabalhar ali depois de ter ouvido tanto a respeito.

As aulas começaram em Gileade no dia 25 de fevereiro, e os cinco meses e meio que se seguiram jamais serão esquecidos. Havia o trabalho árduo, mas agradável (o horário firme de cada dia de estudo e as tarefas na fazenda), a associação cristã (com os irmãos de diferentes nacionalidades, servindo de antegôsto da vida futura no Nôvo Mundo) e a apreciação (por aquilo que a organização faz por amor àqueles que podem satisfazer os requisitos do treinamento de Gileade). Sim, tudo era dirigido em direção daquele único alvo — a preparação para o verdadeiro trabalho a seguir, estando então mais bem equipados para cuidar das “outras ovelhas”.

O dia da formatura foi em 1.° de agôsto de 1948, a primeira formatura realizada no campo em frente do recém-construído edifício da biblioteca de Siloé. Ao partirmos de Gileade, o discurso do irmão Knorr, por ocasião da formatura ainda ressoava nos meus ouvidos: ‘A Sociedade é uma organização humana, mas tem o espírito e a bênção do Senhor, e posso dizer pela Sociedade que ela não vos decepcionará. Estamos com todos vós.’ E quão veraz se tem provado isso! Desde então muitos de nós nos temos visto belo menos duas vêzes, em 1953 no Estádio Ianque, e outra vez em 1958, durante uma reunião especial no Palácio New Rockland, durante a Assembléia Internacional da Vontade Divina.

APLICANDO O TREINAMENTO DE GILEADE

Depois de Gileade, servi na qualidade de servo de circuito no circuito número quatro de Pensilvânia, EUA, começando assim a aplicar meu treinamento de Gileade. Dai, exatamente um ano depois de desembarcar do navio, seis do grupo original de vinte e quatro estavam outra vez no Queen Elizabeth, com destino de volta à Europa.

Minha designação, juntamente com outro irmão inglês, foi na França como missionário, tendo de ir diàriamente de casa em casa falando um idioma estrangeiro. A possibilidade que me havia passado pela mente antes de ir a Gileade se tornava agora um fato. Portanto, numa manhã enevoada de janeiro de 1949, a barca noturna de Southampton até Le Havre rumou para o pôrto do Havre. Assim começou a nossa real aplicação do treinamento de Gileade.

Fomos cumprimentados por alguns dos publicadores locais, que falavam francês, que não pudemos compreender. Saímos da doca e rumamos para a cidade, olhando para o nosso futuro território. Chegamos finalmente ao nosso alojamento, um sótão com telhado bem inclinado, na casa de um casal de irmãos idosos. Fizeram o que puderam por nós, e nós apreciamos isso, mas era tão diferente! Ali começou para nós a paciência, a perseverança e a verdadeira fé em Jeová e na Sua organização. Com o tempo nos estabilizamos e começamos a trabalhar, inclusive a lavar e cozinhar para nos mesmos.

Embora tendo conhecimento básico de francês, que recebêramos em Gileade, achamos difícil dar testemunho. Enquanto eu estava na Inglaterra, fôra-me preparado um cartão escrito em francês, e eu o usava para me apresentar. À primeira casa que fomos, encontramos pessoas que já tinham uns livros da Sociedade; não entendemos que os tinham, mas vimos que os tinham, porque no-los mostraram. De modo que continuamos a dizer compassadamente: “Voulez-vous lire cette carte, s’il vous plaît?” Em seguida, ouvimos um dilúvio de palavras em réplica.

Com o passar das semanas, o nosso conhecimento de francês foi melhorando aos poucos, e assistimos ao estudo da Sentinela, e seguimos o estudo fielmente em francês.

APRENDENDO E ENSINANDO NOS ESTUDOS BÍBLICOS

Por causa das circunstâncias fora do nosso contrôle, não foi possível permanecer mais de cinco meses, de modo que voltamos para a Inglaterra. Recebi outra designação, desta vez na Bélgica. Cheguei à Bélgica em 1.° de setembro de 1949. Já estando munido de algum conhecimento de francês, e havendo ali então quatro missionários juntos, aos poucos aumentei meu conhecimento de francês. Posso dizer verazmente que recebi a maior ajuda em entender e falar francês dirigindo estudos bíblicos domiciliares, tanto na França como na Bélgica. Consegui fazer com que as pessoas entendessem que apreciaria que corrigissem meus erros graves de pronúncia e de gramática. Ao mesmo tempo, pude mostrar-lhes, com a palavra de Jeová, como podiam aprender a “nova língua” da Bíblia. Olhando para trás, posso dizer que aprendi muito do idioma desse modo — mesclando-me com as pessoas e aprendendo delas, fazendo ao mesmo tempo uso proveitoso para o bem-estar espiritual delas.

Durante o meu primeiro mês na Bélgica, que era durante a campanha de um folheto naquele mês, coloquei 514 folhetos; e no sétimo mês tive o privilégio de dirigir nove estudos bíblicos.

Durante o tempo em que tenho estado aqui na Bélgica tenho tido diversos privilégios de serviço: como missionário, como servo de circuito, trabalhando no Betel de Bruxelas e também servindo qual servo de distrito. Em julho de 1955, depois de servir a Jeová no estado de solteiro por quase dezessete anos, casei-me com uma irmã que estava na décima sétima classe de Gileade e que tem estado no serviço de pioneiro desde maio de 1945. Casamo-nos aqui em Bruxelas; e até agora temos servido juntos aqui na Bélgica durante os últimos cinco anos.

O trabalho missionário é uma vida feliz. Devo dizer que aquêles poucos meses na França logo depois de Gileade foram os mais difíceis até o presente; mas agora estou contente de ter resistido então, porque por tais experiências a pessoa fica fortalecida para provações adicionais.

Estou contente de ter feito a decisão de ir ao Betel de Londres em dezembro de 1938; pois tem resultado em abundantes bênçãos. Muitos privilégios se nos apresentarão se adotarmos a atitude de Isaías: “Eis-me aqui, envia-me a mim.” Quando há mister que se façam decisões, é correto avaliar o custo, mas aquêle que decidir a favor do Reino e de seus interêsses nunca ficará desapontado.

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