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  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1962
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1962
w62 1/2 pp. 88-91

Como ler a Bíblia

LER deve significar pensar, e isto especialmente no que se refere à Bíblia. Quantas pessoas lêem e relêem certos trechos da Bíblia sem entendê-los e às vezes sem mesmo tentarem entendê-los! Como se pode tirar o máximo proveito da leitura da Bíblia

Há certos requisitos vitais para a leitura bem sucedida da Bíblia. Um deles é ter a disposição ou atitude mental correta. Esta atitude deve ser semelhante à atitude de confiança do filho para com os pais; pois, está-se buscando instrução do Pai celestial. É preciso ser humilde e dócil, despindo-se das noções preconcebidas, para que se possa ser ensinado por Deus. Importante é a oração a Deus, pedindo-se sabedoria e entendimento, e ela mostra que se reconhece a Bíblia Sagrada “pelo que verazmente é, . . . a palavra de Deus”. — 1 Tes. 2:13.

Quem lê a Bíblia, precisa também tomar em consideração a sua condição física. É difícil para a mente estar atenta quando o estômago está cheio de comida. Quando alguém está bem cansado, talvez seja melhor tirar uma soneca por alguns minutos ou deixar o período de leitura para uma ocasião diferente. Deve haver um sossego razoável, boa luz e alguma ventilação, especialmente no verão.

Agora, quanto à questão de quando ler a Bíblia. Procure ler a Bíblia cada dia. Reserve uns quinze minutos, ou, melhor ainda, meia hora. Alguns talvez encontrem tempo antes do café da manhã; outros talvez achem ideal o descanso da hora do meio-dia; e ainda outros podem achar que o melhor arranjo seja ler a Bíblia pouco antes de deitar-se.

Onde deve começar a leitura? Se nunca tiver lido a Bíblia inteira, pelo menos uma vez, então é bom fazer assim, para que obtenha uma visão geral. De fato, um dos aspectos duma boa leitura é compreender o quadro geral, e isto se aplica também aos capítulos individuais da Bíblia. Uma vez que leu a Bíblia inteira consecutivamente, talvez deseje ler a Bíblia de modo diferente, isto é, selecionar certos livros ou capítulos para ler. Muitos estudantes da Bíblia procuram ler pelo menos um capítulo por dia, selecionando o capítulo em que está localizado o texto do dia, segundo aparece na última página de A Sentinela. Isto se tem mostrado um excelente arranjo e tem feito que a sua meditação sobre o texto do dia seja muito mais frutífera.

PENSE PARA ENTENDER

O que é a leitura? “A leitura”, diz o Professor William H. Armstrong no seu livro O Estudo É Trabalho Árduo, publicado em inglês, “é pensar. Não se esqueça desta importante declaração. . . . A leitura significa ponderar, pesar e comparar as idéias que se extraem da página impressa. Isto é o pensar”. Infelizmente, “a leitura, conforme praticada pela maioria das pessoas”, comenta Ernest Dimmit, em A Arte de Pensar, em inglês, “não é senão um método de não pensar”. Sim muitas pessoas lêem a fim de NÃO PENSAR! Submergem-se em novelas populares e em histórias de revistas, e sentem assim excitação emocional; mas tal leitura não é pensar. A leitura, para muitas pessoas, é um modo de passar o tempo à toa, sob um nome dignificado.

Quando lê a Bíblia, previna-se contra um estado mental passivo. Aplique os princípios do bom estudo. “Ocorre demasiadas vezes que ‘estudamos’ as nossas lições com a mente fora de foco”, diz o livro Esta É a Maneira de se Estudar, “na esperança vã de que olhar para uma página impressa faça de algum modo que o seu conteúdo nos seja transmitido sem que tenhamos de pensar . . . De qualquer modo, a mera leitura não é estudar; rejeite a idéia de que está estudando quando tudo o que está fazendo é permitir que uma série de impressões fluam passivamente através de sua mente. Nenhuma prática empregada sob o pretexto de se aprender poderia ser mais prejudicial. . . . Planeje gastar não mais de a metade de seu período de estudo na leitura de sua lição. Use a outra metade para fazer algo com o que está aprendendo. Pense no que estudou. . . . Pare depois de cada parágrafo, seção e capítulo e repita o sentido do que acaba de ler. Se o significado for obscuro ou incerto, esclareça o assunto na sua mente antes de tentar prosseguir.”

Portanto, uma vez que obteve a perspectiva geral, a mera cobertura da matéria na Bíblia não é seu objetivo na leitura bíblica. Alguns gostam de contar aos outros quantas vezes leram a Bíblia. Cada vez que começam novamente, passam prontamente sobre a matéria sem compreendê-la. A menos que dedique cerca da metade do seu tempo à reflexão, o tempo que passa lendo será de pouco proveito. Isto significa que o passo da leitura será vagaroso, visto que o objetivo é meditação e entendimento, não apenas abranger tantas páginas. A Bíblia, por causa de sua natureza, não recompensa a olhadela rápida com profunda e duradoura compreensão e discernimento.

O apóstolo Paulo, dando ênfase ao pensar, sim, à ponderação, escreveu a Timóteo: “Pondera estas coisas.” E novamente: “Pensa constantemente no que eu digo; o Senhor te dará realmente discernimento em todas as coisas.” (1 Tim. 4:15; 2 Tim. 2:7) Timóteo havia de fazer mais do que apenas ler as catas de Paulo; havia de ponderar os princípios contidos nelas. Tais princípios são regras de ação, e este jovem superintendente tinha de pensar em como e quando teria de aplicar esses princípios. Precisava ter os princípios bem em mente, para que, quando surgissem problemas, ele pudesse dizer: ‘Este é o caminho que seguiremos e este é o princípio que se aplica.’ Por pensar e meditar assim, Timóteo ganharia discernimento. O discernimento divino viria, não dum estado mental passivo, mas de se ‘ponderarem estas coisas’.

APLICAÇÃO PESSOAL E PERGUNTAS

Quais são algumas ajudas para a leitura produtiva da Bíblia Sagrada? Primeiro, há a questão da aplicação pessoal. O leitor da Bíblia precisa estar suscetível a uma nova compreensão de si mesmo, embora seja dolorosa; e, acima de tudo, precisa estar disposto a revisar ou mudar as suas atitudes e ações em harmonia com esta compreensão. Portanto, ao ler, fique atento a qualquer princípio que se aplique à sua vida. Pergunte-se: Como afeta isso a minha vida? Exige isso que eu me ajuste para harmonizar a minha atitude ou minhas ações com esta expressão da vontade divina? Por exemplo, ao ler o conselho de Paulo: “Continuai a fazer todas as coisas livres de murmurações e argumentos”, o verdadeiro servo de Deus esquadrinha seu coração para ver se ele se está realmente harmonizando com a vontade divina neste respeito. — Fil. 2:14.

Portanto, ao passo que o cristão lê a Bíblia, ele está continuamente atento a achar e a aplicar princípios que sirvam de guia na sua vida diária, e não só isso: Ele considera também de que maneira os textos na matéria que lê apóiam as verdades bíblicas que ele usa no seu ministério do Reino. Para poder fazer uso destes textos no futuro, ele toma nota deles. O ministro talvez verifique que ele está usando muitas vezes o texto de Apocalipse 21:4 para mostrar que a morte herdada de Adão será destruída; portanto, ao ler o capítulo quinze de Primeira aos Coríntios, ele tomará nota do texto: “Pois ele tem de dominar como rei até que Deus haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés. Como o último inimigo, a morte há de ser destruída.” O ministro de Deus planeja assim usar este texto ao ensinar a outros os propósitos divinos. — 1 Cor. 15:25, 26.

Depois, ajuda na leitura fazer perguntas tais como: ‘Por que é isso assim?’ e ‘Por que aconteceu isso?’ Tais perguntas estimulam os pensamentos. Pode-se, por exemplo, ler Mateus 4:1, 2: “A seguir, Jesus foi conduzido pelo espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. Depois de ter jejuado quarenta dias e quarenta noites, sentiu fome.” Seria possível fazer a pergunta: “Por que foram precisos quarenta dias e quarenta noites?” Pode-se arrazoar que Jesus aproveitou bem esse tempo por meditar na Palavra de Deus. Mas, ainda assim, por que tal período de tempo? Ao refletir no assunto, sua mente talvez pense, por associação, em outros períodos similares, que tanto Moisés como Elias passaram por eles. (Êxo. 24:18; 34:28; Deu. 9:25; 1 Reis 19:8) Outros pensamentos levam à mente a cena da transfiguração, em que Jesus foi transfigurado junto com Moisés e Elias, e essa idéia lhe deu compreensão do assunto: Que Jesus foi ao deserto por um período específico de tempo para se harmonizar com esses tipos, e que a cena da transfiguração exigia esta conformidade. Portanto, por fazer-se algumas perguntas e depois meditar no assunto, aumentará grandemente o seu entendimento.

IMPORTÂNCIA PROFÉTICA E INFORMAÇÃO DE FUNDO HISTÓRICO

Ao ler, então, esteja atento ao cumprimento profético, tanto em escala menor como em escala maior. Se estiver lendo Lucas, capítulo nove, sobre a transfiguração de Jesus, poderá perguntar, atento à importância profética: “Que significa isso?” Se, depois de pensar no assunto, não chegar a uma resposta satisfatória, então faça algumas pesquisas. Recorra ao índice de textos numa das publicações da Torre de Vigia. Procure Lucas 9:29, 30 (ou os versículos correspondentes em Mateus e Marcos) ou num índice de assuntos, sob a palavra “transfiguração”. Por fazer isso, terá a indicação de publicações que mostram que a cena da transfiguração representava a presença de Jesus no poder do Reino e que ele faria uma obra semelhante às de Moisés e de Elias. Aprenderá também que a transfiguração foi para Pedro o cumprimento da promessa de Jesus no sentido de que alguns dos seus discípulos não provariam a morte antes de verem o Filho do homem no seu poder régio.

Às vezes, durante a leitura, achará desejável procurar matéria de fundo histórico para aumentar seu entendimento. Suponhamos que esteja lendo o livro de Ester e que note que grande parte da ação ocorreu em “Susã, o castelo”, ou na “cidade de Susã”. (Ester 1:2; 3:15) Talvez se pergunte: Onde está essa cidade? Como era ela? Por recorrer a um dicionário bíblico, verificará que Susã foi a cidade real persa de Susa, onde havia o tesouro, e que foi a residência de inverno dos reis. Num dicionário, o leitor poderá ver o retrato duma vista aérea das ruínas de Susa, e poderá ver que se achava situada às margens do rio Carquê, e que se achava situada no que é hoje o sudoeste do Irã. O nome “Susã” significa agora muito mais ao ler este relato em que a palavra ocorre com muita freqüência.

LEMBRANDO-SE DO QUE LÊ

Certos capítulos da Bíblia prestam-se especialmente para a formação de quadros mentais, que são uma grande ajuda para a memória. Para a maioria de nós, as palavras são o meio pelo qual se realiza a maior parte do nosso pensar, mas estas palavras não são tão fáceis para lembrar como o são os quadros. Talvez seja esta a razão por que alguns podem lembrar-se do rosto duma pessoa, mas não do seu nome. Um grande número de palavras que descrevem certa situação podem muitas vezes ser transformadas em quadros. Em outras palavras, imagine a cena descrita pelas palavras.

Suponhamos que esteja lendo o capítulo vinte e um de João, a respeito da pescaria dos discípulos, como Jesus lhes apareceu, como eles recolheram a rede cheia de 153 peixes grandes, como Pedro mergulhou na água e nadou em direção de Jesus, como tiveram sua refeição matinal na praia do lago e como Jesus instruiu Pedro sobre o assunto vital de ensinar outros. Ora, imagine então mentalmente a cena: Os discípulos num barco, no lago, sem pescarem nada. Imagine Jesus dizendo-lhes que lançassem a rede pelo outro lado do barco; imagine mentalmente a grande rede cheia de peixes, o barulho ao Pedro mergulhar na água e nadar fortemente ao encontro de Jesus, o fogo de carvão de lenha e a refeição de pão e peixe. Quando Jesus instruiu Pedro a ‘apascentar as suas ovelhinhas’, o leitor talvez queira formar, o quadro mental dum grupo de ovelhinhas e de Jesus apontando para elas. Se tiver estes quadros na mente, lembrar-se-á de muito mais deste capítulo de João.

Outra ajuda que funciona de modo similar à de se formarem quadros mentais é a condensação de grande quantidade de matéria em poucas anotações, cada uma das quais faz lembrar muitos fatos relacionados. É surpreendente quanta informação pode ser lembrada por se fazer este breve esboço. Tomemos por exemplo o capítulo vinte e um de João, reduzindo o capítulo a um breve sumário.

O aparecimento de Jesus na margem do mar de Tiberíade

A. A pesca milagrosa

B. Pedro apascentando ovelhas

C. João permanecendo até a vinda de Jesus

Para dominar completamente a matéria num capítulo, há necessidade de resumir o capítulo na mente, antes de passar para outro capítulo. Fazer um breve esboço é uma maneira de se resumir o capítulo. Olhe atentamente para as suas anotações. Ponha-as de lado e procure lembrar-se do aspecto das palavras. Depois veja se o fazem lembrar os muitos fatos importantes relacionados com elas.

Portanto, há muito que se pode fazer para que a sua leitura da Bíblia seja produtiva. Leia para entender. Compreenda a idéia geral. Quando aconselhável, busque matéria de fundo histórico para aumentar a apreciação. Tome em consideração a importância profética. Descubra os princípios que sirvam de guia para a sua vida diária e os textos que lhe ajudem no seu ministério. Faça perguntas durante a leitura e deixe que a associação de idéias lhe ajude a responder a elas. Se não entender alguma matéria, não passe por cima dela, como se não tivesse importância. Deus não registrou nada na Bíblia que seja dispensável. O que foi provido é para a nossa instrução, para orientar-nos a fazer decisões e a viver segundo a vontade divina. Não mostre desrespeito por Deus, passando por cima da matéria que não entende. Investigue, recorra aos índices numa das publicações da Torre de Vigia. Tome tempo para ler a Bíblia com entendimento.

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