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  • A benção de Jeová enriquece
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1962
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1962
w62 1/11 pp. 665-670

A benção de Jeová enriquece

CONFORME RELATADO POR MAUD YUILLE

O SÁBIO escreveu: “É a benção de Jehovah que enriquece, e não a faz seguir de dor alguma.” (Pro. 10:22, VB) Ouça-me contar-lhe como aprendi que isto se aplica.

Alston Yuille, filho do padeiro, entregou pão na nossa casa no dia que eu nasci, mas passaram mais de vinte anos antes de chegarmos a nos conhecer, sendo ele então engenheiro do governo em Mobile, Alabama, EUA, e eu professora de escola superior. Seu irmão havia comprado de um “colportor” três livros, Estudos nas Escrituras, os quais dera à mãe. Ela os deu a Alston. Lendo-os, ele ficou tão perturbado, que os pôs de lado. Mas não os podia esquecer. Finalmente, com caderno de apontamentos na mão, nem mesmo confiando numa concordância, pôs-se a ler a Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, anotando todas as referências à vida após a morte. Ao terminar estava convencido: O inferno é a sepultura. Quando o conheci, ele pôde ajudar-me com os meus problemas espirituais.

Eu era uma criança muito religiosa. Para mim, Deus era uma realidade e eu desejava conhecê-lo melhor. De modo que, aos doze anos de idade, associei-me com a Igreja Batista. Mas não cheguei a obter conhecimento da Bíblia. Meus colegas do Seminário Batista me acusavam de falta de fé quando lhes fazia perguntas; as reuniões evangélicas punham em destaque os homens e não a Deus. Com efeito, durante os meus estudos na Universidade de Alabama eu havia perdido interesse em freqüentar a escola dominical e a igreja.

Em 24 de setembro de 1913, aquele “último ano normal da história humana”, casei-me com Alston Yuille. Veio a Primeira Guerra Mundial; daí uma tempestade tropical, levando tudo que possuíamos exceto a hipoteca da fazenda. Em fevereiro de 1917, Alston foi enviado a Califórnia. Daí, certo domingo, passando pelo anúncio do “Plano das Eras” na frente do Salão dos Estudantes da Bíblia, ele entrou, travou conhecimento com eles e começou a freqüentar as reuniões. Pouco tempo depois, ele me escreveu pedindo-me por especial favor que eu lesse os Estudos nas Escrituras.

E eu? Quando ouvi o Pastor Russell pregar sobre o “Armagedon” e vi o Foto-Drama da Criação, em 1914, a simplicidade e a sinceridade causaram uma profunda impressão em mim, mas naquele tempo eu tinha “muitas panelas no fogo”. As coisas então estavam diferentes. O terrível pensamento continuava a passar pela minha mente: “O cristianismo tem falhado.” Finalmente, fiz a decisão: Aqueles livros de Alston. Certa noite comecei a ler, e li até o amanhecer. Que revelação! A cristandade tem falhado, mas não o cristianismo. Imediatamente escrevi a Alston que estava gostando de ler os Estudos; as nossas cartas se cruzaram no correio. Quando fui para junto dele em Stockton, Califórnia, assistimos assiduamente às reuniões dos Estudantes da Bíblia. Como os irmãos naquela pequena congregação me ajudaram a afirmar os passos no serviço de casa em casa!

O SERVIÇO DE PIONEIRO

Em 25 de dezembro de 1917, fizemos juntos a nossa dedicação a Jeová, simbolizando-a pela imersão no domingo antes do Memorial, em 1918. O trabalho de petição para a libertação de nossos irmãos da Penitenciária de Atlanta e um anúncio na Sentinela induziram-me a enviar uma petição para o serviço de pioneiro. Iniciei o serviço de tempo integral quando foi lançada a revista A Idade de Ouro, em outubro de 1919. Naquele tempo, deixávamos com as pessoas exemplares avulsos e voltávamos uma semana mais tarde. A minha primeira assinante, uma presbiteriana, interessava-se pela Bíblia; fiz revisitas; ela aceitou a verdade e ainda permanece fiel. A princípio, achei um pouco difícil cuidar dos deveres domésticos e ser pioneira, mas com o tempo se tornou mais fácil.

Em 1922, assistimos à nossa primeira assembléia, em Cedar Point, daí passamos um ano no serviço de pioneiro em Alabama. As nossas experiências felizes provaram vez após vez que ‘a bênção de Jeová enriquece’. Uma noite, chegamos exaustos de cansaço numa pequena aldeia e encontramos uma pensão amistosa, onde pudemos passar a noite. Após o jantar, enquanto eu ajudava a esposa do proprietário a lavar a louça, falamos sobre o nosso trabalho. Eles estavam tendo dificuldades na igreja local — uma provação para a sua fé. Lavada a louça, ela e o marido vieram ao nosso quarto e lhes demos testemunho até quase meia-noite. Saciaram-se da verdade. Recusaram aceitar o pagamento pela nossa estada e pelas refeições, mas aceitaram de bom grado uma coleção de livros.

Sabíamos que em certa aldeia havia indiferença e oposição, mas fazia parte do nosso território e o testemunho tinha de ser dado. Não colocamos ali nem sequer uma peça de literatura, nem grátis. Voltando para casa sem ter suficiente dinheiro para comprar gasolina para o carro e sem perspectivas para jantar, paramos para fazer uma revisita a um senhor interessado. Ele ficou com uma Bíblia, toda a literatura que tínhamos e fez assinatura para as duas revistas. Terminado aquele território, voltamos a São Francisco, onde continuei o serviço de pioneiro. Foi um dia feliz quando Alston pôde entrar novamente no serviço de tempo integral para nele permanecer.

Pela benignidade imerecida de Jeová assistimos a todas as assembléias históricas nos Estados Unidos após 1923, destacando-se a de 1931, em Columbus, Oaio, onde foi adotado o nome “testemunhas de Jeová”, e em Washington, em 1935, quando fomos apresentados à “grande multidão”. As assembléias eram sempre ocasiões de revigoramento, em que podíamos carregar de novo as nossas baterias espirituais, por assim dizer.

O ano de 1931 foi memorável. Recebido o nome testemunhas de Jeová e o folheto O Reino, a Esperança do Mundo, começamos a fazer serviço nas ruas com o folheto. Parecia um pouco estranho, no início, ficar de pé nas esquinas de ruas movimentadas do centro de São Francisco e dizer: “O Reino, a Esperança do Mundo — cinco centavos!” Mas logo nos acostumamos e gostamos disso. Depois, veio a campanha especial com o folheto O Reino, oferecido aos homens da alta finança, aos políticos e aos pregadores. A minha designação foi levá-lo aos homens da alta finança. Não sabia como podia chegar a falar com alguns desses homens, mas a “bênção de Jeová” o tornou fácil e tive experiências muito alegres. Certo cavalheiro alto olhou para baixo para mim quando lhe oferecia o folheto. Sorrindo, perguntou: “Cinco centavos! É isto o total que eu devo?”, e entregou-me duas moedas de meio dólar. Outro estava fora quando fui visitá-lo; deixei o folheto e o meu cartão de visitas. Ele me escreveu um bilhete agradecendo-me o folheto, anexando cinco dólares.

Mais tarde, houve o trabalho de radiodifusão. Os irmãos da região da Baía de São Francisco possuíam uma emissora, a KFWM (mais tarde KROW). Aos domingos irradiávamos um programa religioso de uma hora com um discurso, perguntas bíblicas e música; durante a semana, programas de interesse geral eram tecidos em torno de uma “palestra” de quinze minutos sobre algum assunto de A Idade de Ouro. Nós, os pioneiros, visitávamos as pessoas interessadas. Alegro-me de ter participado nessa obra.

As campanhas de “divisão” foram realmente emocionantes. Todos os publicadores de uma grande área se concentravam numa cidade onde havia perseguição por parte das autoridades. Iguais a gafanhotos, descíamos sobre a cidade, notificando a polícia antes de iniciar o trabalho, daí visitávamos todos os lares, explicando às pessoas a verdadeira natureza do nosso trabalho. Parecia ir realmente à batalha, ao passo que um carro após outro saía do “ponto de reunião” e íamos quietamente para o trabalho, cada qual ao seu território designado. Deu-se um maravilhoso testemunho da verdade mediante estas campanhas.

Ao passo que os anos corriam rapidamente, cada dia estava cheio de experiências agradáveis. Quando o Juiz Rutherford falou no Auditório Cívico de São Francisco, recebi nomes de pessoas interessadas, entre outras o de um jardineiro de Union Square. Quando fui à procura dele, não o pude achar em parte alguma. Portanto, pus-me a partir. Mal caminhara meio quarteirão, e a minha consciência começou a falar: “Eis um homem interessado na verdade, e, ao invés de o achar, estás fugindo como Jonas, talvez abandonando uma das ovelhas do Senhor.” Então, regressei e o encontrei no galpão de ferramentas. Ele encomendou uma coleção inteira das publicações da Sociedade e assinou para as duas revistas. Quando fui entregá-los, ele estava falando com outra pessoa que também mostrou interesse e encomendou livros. O jardineiro tornou-se nosso irmão e o outro, o irmão Rosselli, foi por muitos anos um pioneiro devotado, primeiro em São Francisco, onde tivemos juntos muitas experiências alegres, daí, visto que ele estava livre, foi a campos no estrangeiro, Havaí, as Filipinas, Alasca, Espanha, Itália e foi expulso de Portugal. Enfraquecendo-lhe a saúde, voltou para São Francisco. Ele ensinou a verdade ao seu massagista, Peter Carrbello. Peter e sua esposa cursaram Gilead, vieram ao Brasil como missionários e serviram no serviço de circuito e no lar de Betel no Rio de Janeiro. O boníssimo Senhor não se aprouve a dar-me filhos da minha própria carne, mas estes “filhos” e “netos” são uma alegre consolação.

PARA O BRASIL

Chegou o mês de março de 1936. Fazíamos planos para construir uma casa-reboque, a fim de que pudéssemos ficar ainda mais livres para o serviço em qualquer parte. Mas chegou então uma carta do escritório do presidente perguntando a Alston o que ele acharia em ir à América do Sul. Ora, nunca pensara antes em tal coisa, mas estava disposto a ir a qualquer parte no serviço do Senhor, o mesmo se dava comigo. De modo que, em 31 de maio, navegamos rio abaixo no Mississipi, de Nova Orléans, no “Del Valle”, da Delta Line, através do Golfo do México e ao Rio de Janeiro, daí a São Paulo por trem, onde se achava a filial do Brasil.

Havia cerca de sessenta publicadores no Brasil quando chegamos. Embora no começo eu só pudesse sorrir para eles, senti-me inteiramente à vontade com os irmãos brasileiros. Pus-me a aprender o idioma com uma professora, filha de uma irmã na verdade; mas também a garotada da vizinhança vinha cada noitinha sentar-se na entrada da nossa casa, fazendo-me mil perguntas e respondendo às minhas. Como riam do meu português! Mas ensinaram-me muito.

Aproximadamente um mês após a nossa chegada, realizamos uma assembléia em São Paulo, a primeira no Brasil. Ficamos emocionados com a assistência de cento e dez pessoas na conferência pública, anunciada com alto-falante no carro e pelo rádio. O espírito também era exatamente o mesmo que sempre prevaleceu nas maiores assembléias.

Pudemos trazer fonógrafos conosco ao Brasil, pelo que era muito grata naqueles primeiros dias em que estava aprendendo o idioma. O equipamento de som para o nosso carro veio logo depois de nós, sendo usado com eficácia durante o tempo que ficamos em São Paulo. Grandes multidões de pessoas se ajuntavam enquanto se tocavam os discursos, e depois do programa colocávamos muita literatura.

A PERSEGUIÇÃO

Durante os anos tenebrosos da Segunda Guerra Mundial recebemos o nosso quinhão da perseguição. Brasil, lembrar-se-á, afirma ser 90 por cento católico e os seus porta-vozes políticos o chamam “o maior país católico do mundo”. De modo que se manifestou forte oposição da parte da hierarquia; confisco da literatura de pioneiros nas pequenas cidades, falsas acusações e tentativas de impor leis contra a Sociedade que não se aplicavam, sendo o carro com alto-falante o objeto de ataque especial.

Numa pequena cidade, enquanto realizávamos o último programa, ao meio-dia, o padre mandou pessoas da igreja amotinar o carro, mas o prefeito e o delegado da polícia vieram também. O prefeito disse que tínhamos todo o direito de transmitir a nossa mensagem. Quando se lhe perguntou se ele e os agentes da polícia permaneceriam ali durante o programa, ele disse que sim e que não haveria nenhuma dificuldade. Uma das mulheres enviadas pelo padre disse: “Esta é a verdade.” Terminando o programa, agradeceu-se ao prefeito, foi-lhe dado o livro Riquezas, e partimos para a próxima aldeia.

A interferência se tornou forte. De poucas em poucas semanas, algum departamento enviava alguém para “investigar” a Sociedade. Havia censura e era quase impossível comunicar-se com Brooklyn. Alston foi informado de que se fosse para os Estados Unidos, o seu passaporte lhe seria tirado e não receberia outro. A Sociedade estava ameaçada de dissolução. Não era tempo para ele estar ausente. Portanto, ele me enviou ao congresso de Détroit, em 1940, com uma completa explicação dos nossos problemas ao presidente da Sociedade, também ao Sr. Bankhead, então presidente da Câmara dos Deputados, um antigo colega de universidade do meu marido. Julgava-se que algum irmão de Brooklyn fosse a Washington, mas o Irmão Rutherford escreveu que eu fosse para lá. Pode imaginar isso! Como poderia eu desincumbir-me dessa designação? “A benção de Jeová” abriu o caminho. Entreguei os meus documentos, respondi a algumas perguntas, parti à meia-noite de avião para Nova Orléans, desci novamente o Mississípi e voltei para casa no Brasil. Em 1941, o irmão Rutherford mudou o escritório da filial para o Rio de Janeiro, onde, esperava-se haveria menos perseguição. Assim provou ser.

NO RIO DE JANEIRO

Por um ano procurávamos em vão uma casa para alugar, de modo que a Sociedade, com a ajuda dos irmãos locais, comprou uma casa localizada no único lugar do Rio de Janeiro à distância de alguns passos da estação de todos os trens suburbanos. A bênção de Jeová esteve sobre isto. O investimento vale muitíssimas vezes o custo original. Alguns anos mais tarde, em 1953, construiu-se uma oficina gráfica e escritório de dois andares no fundo da casa, e agora a Sociedade está construindo um lindo novo lar de Betel na frente deste mesmo terreno. Quantas mudanças tenho visto!

O Irmão Knorr visitou-nos pela primeira vez em 1945. Quão ansiosos estávamos por uma visita do presidente da Sociedade! As suas visitas têm sempre sido uma bênção e um grande estímulo para a obra, conforme o têm sido as de outros diretores da Sociedade, os irmãos Franz e Henschel. Daí, começaram a chegar os graduados de Gilead, com seu treinamento de Gilead, a fim de ajudar os irmãos brasileiros. Alguns tiveram dificuldade em conseguir permanência; a maioria deles tem permanecido conosco, e estamos contentes com a ajuda que têm prestado.

Em 1946, o irmão Knorr convidou todos os servos de filial (e suas esposas) a passar seis meses inesquecíveis no Betel de Brooklyn, assistir a graduação da sétima classe de Gilead e à assembléia “Nações Alegres” em Clevelândia, Oaio. Embarcamos no Santarém, do Loide Brasileiro, linha nacional, rumo a Nova Iorque. O navio, pesadamente carregado de café, movia-se suavemente. Dirigi estudo bíblico com o médico e o comissário de bordo todas as tardes, e, quando um cônsul de Montevidéu, designado a Cuba, faleceu a bordo, o médico pediu-me que falasse com a viúva. Ela falava espanhol, eu português, mas nos entendíamos. Dei-lhe o livro “A Verdade Vos Tornará Livres”, em espanhol, o qual pareceu agradar-lhe. Uma das nossas missionárias a visitou após seu regresso ao Uruguai. Estávamos então numa campanha de folheto e colocamos muito mais que a nossa quota de 100 para cada um, testemunhando a todos, desde ao comandante até à tripulação e a todos os passageiros.

Nunca posso esquecer os estudos da Sentinela nas noites de segunda-feira durante o tempo que ficamos em Betel. Vários irmãos britânicos estavam ali, os quais acabavam de passar os anos de guerra, e como conheciam as suas Bíblias!, citando texto após texto em apoio dos pontos nos parágrafos. Para mim, o estudo da Sentinela de segunda-feira à noite é o verdadeiro centro da vida familiar de Betel.

A saúde de Alston ficava cada vez mais precária, de modo que alguns acharam que deveria pedir permissão ao irmão Knorr para ficar nos Estados Unidos. Um dia perguntei-lhe o que achava se o irmão Knorr decidisse que ficássemos nos Estados Unidos. “Minha designação é no Brasil”, foi a resposta imediata. “Onde é a sua?” A minha também era no Brasil! Voltamos para o Brasil em outubro. No domingo antes do Memorial, em 1948, exatamente trinta anos após o seu batismo, Alston terminou a sua carreira terrestre. Sentira muita satisfação em enviar o relatório mensal para dezembro de 1947, indicando que o Brasil ultrapassara o marco de 1.000 publicadores. Não houve interrupção nas fileiras. A morte de Alston se deu no domingo de manhã, e antes de nos sentarmos para o café como família na segunda-feira de manhã, Dillard Leathco fora designado e servia na qualidade de servo de filial.

Voaram-se anos felizes, cheios de atividade. Marcos importantes para mim foram as assembléias em 1953 e 1958, no Estádio Ianque, mas a mais maravilhosa de todas elas foi a assembléia “Adoradores Unidos” do ano passado. Por muitos meses vinha olhando para a gravura que aparece no calendário, do novo edifício, onde dois membros do nosso Betel do Brasil estavam sendo treinados em Gilead e esperava poder ver esse edifício, mas nunca sonhei que seria o meu lar durante a semana da assembléia. Sim, realmente foi! E aquela assembléia foi uma pura alegria.

De Nova Iorque fui a Houston assistir a outra assembléia. Após isto fiz uma breve visita aos membros mais achegados da minha família terrestre, levando-lhes a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, que acabava de ser lançada na assembléia; daí, de volta para casa no Brasil, desta vez não de navio, mas de avião a jato, a fim de tomar parte na preparação da nossa assembléia “Adoradores Unidos” em São Paulo, no mês seguinte.

Meus irmãos brasileiros me são muito queridos, e quão rica sou agora com 24.000 deles em vez dos sessenta que havia aqui quando cheguei ao Brasil há vinte e seis anos atrás! O povo brasileiro é muitíssimo hospitaleiro, ardoroso e acessível. É uma alegria genuína testemunhar a eles e estudar com eles.

No tempo das férias gosto de levar comigo uma irmã mais jovem e passar duas semanas preciosas como pioneira de novo, em território isolado. Serve para ‘matar as saudades’. A vida em Betel é incomparável; não a trocaria por nenhuma outra coisa desta terra.

Quando recordo de novo tudo isto, posso dizer verdadeiramente: “Quão glorioso tem sido o caminho todo” e estou confiante que continuará a ser glorioso no futuro. Quão ricos somos como ministros de tempo integral com a bênção de Jeová!

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