Demonstrando Nossa Aprovação por Aceitarmos Responsabilidade
O CRISTÃO maduro se preocupa em demonstrar a sua aprovação da parte de Deus. Por quê? Porque sabe que sem tal aprovação ele se classifica como tendo fracassado e não pode esperar receber a vida eterna no novo mundo de Deus. Por isso ele põe o coração nas palavras de Paulo: “Continuai a provar o que vós mesmos sois. . . . A menos que sejais reprovados.” — 2 Cor. 13:5, 6.a
Que o velho mundo não se preocupa em demonstrar-se aprovado é evidente na sua fuga de responsabilidade. De todos os lados vemos evidência disto. Esta prevalência é frisada em expressões tais como “Comigo não” e “Quero moleza”. A recusa de aceitação, de responsabilidade pode ser vista especialmente no campo de religião. Os líderes da cristandade têm recusado a responsabilidade de ensinar a Palavra de Deus ao povo e, por isso, há muita ignorância religiosa. Sendo que os pais têm recusado aceitar a responsabilidade que vem com a paternidade, grassa a delinqüência juvenil.
Uma das grandes tarefas do ministro cristão é persuadir as pessoas que encontra no ministério de campo a aceitar responsabilidade por estarem dispostas a palestrar sobre religião, por aceitarem literatura bíblica, por aceitarem que o ministro as revisite e por terem um estudo. bíblico em seus lares. Algumas aceitam um estudo bíblico em seus lares, mas ao tornar-se-lhes aparente que têm obrigação de falar com outros, elas fogem da responsabilidade, acabando com o estudo.
Não que a questão de aceitar responsabilidade seja cabalmente satisfeita, quando o cristão começa a pregar as boas novas. É apenas o começo. Ele precisa continuar a demonstrar-se aprovado por aceitar qualquer responsabilidade que lhe cruze o caminho. Se puder fazer arranjos para o serviço de tempo integral, ele está sob a obrigação de aceitar tal responsabilidade. Se puder servir onde é maior a necessidade de pregadores do Reino, ele deve cumprir esta obrigação. Há também os privilégios organizacionais para os ministros varões da congregação que não podem ser impunemente recusados.
De fato, todos os ministros cristãos devem procurar melhorar o ministério deles, para que possam estar em condição de receber mais responsabilidade. O amor, não a ambição vã, deve induzi-los a querer ser usados mais cabalmente por causa de privilégios adicionais de ajudar outros. Que ninguém recuse, dizendo que isto não pode ser feito. Lembre-se de que Jeová não ficou contente quando, Moisés apresentou desculpas. Antes, que tenha fé que o espírito de Deus o capacitará para desincumbir-se fielmente das responsabilidades adicionais que aceitar, assim como outros têm sido ajudados.
É verdade, os privilégios organizacionais são limitados. Mas cada ministro cristão pode aceitar a responsabilidade de ver que cada pessoa no seu território receba testemunho. Isto significa guardar registro de casa em casa. Além disto, ele pode aceitar a responsabilidade de revisitar a todos que demonstraram interesse, empenhando-se em alimentar tal interesse, para que isto resulte em mais uma pessoa tomar posição a favor de Jeová e seu reino.
Há muita alegria e satisfação reservada para os que se demonstram aprovados por aceitar responsabilidade, tanto agora como no futuro novo mundo. E por cada um aceitar responsabilidade o resultado será uma organização forte e eficiente de adoradores unidos, orientando eficientemente o povo de boa vontade no caminho à vida.
[Nota(s) de rodapé]
a Para mais pormenores, veja-se A Sentinela de 1.° de outubro de 1962.