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  • Errando o alvo
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
w64 1/7 pp. 412-413

Errando o Alvo

MUITAS pessoas na sociedade moderna consideram a crença no pecado como sendo antiquada e o tomar consciência dêle como sendo pernicioso para a saúde mental. Êste conceito tende a remover restrições morais, resultando em deterioração moral pública. Comentando o modo em que a psicologia de Freud tem contribuído para êste conceito desmoralizador, o psicólogo O. Hobart Mowrer, antigo presidente da Associação Psicológica Americana, declarou:

“Já por meio século, nós, psicólogos, vimos seguindo grandemente a doutrina de Freud de que . . . o paciente é, em efeito, muito bonzinho; de que êle tem em si impulsos, especialmente os sensuais e os hostis que êle tem estado a inibir desnecessàriamente. E a saúde, dizemos-lhe, jaz na expressão dêstes impulsos.” Tentando apagar a consciência do pecado, os psicólogos, segundo o Dr. Mowrer, também têm abolido restrições morais, resultando em tornarem-se cada vez mais divulgadas e mais frustradoras as desordens da personalidade.

Não obstante a negação dos sábios mundanos, o pecado é uma realidade que não pode ser desconsiderada levianamente. Há muito mais envolvido do que a violação de leis morais. Há o dano causado nas relações entre a pessoa e seu Criador, pois o pecado tem a ver com a violação de leis divinas. A palavra grega para pecado é hamartía, tendo a idéia de errar, assim como alguém erra o caminho, a idéia de deixar de fazer alguma coisa, de errar o ponto ou de ir errado. A palavra Hebraica para pecado tem idéia similar. Jeová Deus estabeleceu o padrão de justiça para suas criaturas como marca de perfeição. Errar ou não atingir a marca é chamado de pecado. Êste pode ser de dois tipos -pecado herdado e pecado cometido pessoalmente.

O pecado herdado é o culpado pelo modo imperfeito que nossos corpos funcionam e pela morte que vem automàticamente a todos. Falando sôbre isto, a Palavra de Deus diz: “Por intermédio de um só homem entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos tinham pecado.” (Rom. 5:12) Êsse um só homem, Adão, foi o antepassado comum de todos os humanos. Errando êle voluntàriamente o alvo de perfeita obediência a Deus, pecou e colocou-se numa condição imperfeita. Seus filhos, sendo gerados em tal condição, herdaram sua imperfeição advinda do pecado dêle. Assim, nenhum dos seus descendentes nasceu sem os efeitos do pecado dêle.

O outro tipo de pecado é o resultado de nossa própria falha pessoal em atingir o alvo que Deus estabeleceu, seu padrão de justiça. Sendo imperfeitos, não podemos atingir aquêle alvo, mas podemos visá-lo e tentar aproximar-nos dêle o mais possível, obedecendo às leis de Deus. Tais esforços mostram o nosso amor pela justiça. Tendo sincero desejo de fazer o que é certo aos olhos de Jeová, sentimo-nos magoados quando violamos quaisquer de suas leis. Arrependemo-nos do que fizemos, oramos com fervor pelo perdão e não repetiremos o pecado. Deus cobrirá o nosso pecado por meio do sacrifício redentor de Cristo e não o guardará contra nós. Perdoar-nos-á por causa de nossa atitude arrependida.

Todavia, o perdão de Jeová não é estendido a uma pessoa que faz do pecado uma norma regular na vida e então o pratica. Tal pessoa não tem inclinação ou desejo para se esforçar em direção do alvo que Deus estabeleceu. Ela viola voluntàriamente as leis de Deus, não demonstrando amor pela justiça nem sentindo remorso pelos pecados. A sua consciência se torna cauterizada e insensível para com a injustiça dos seus caminhos aos olhos de Deus. Referente a tal pessoa insubordinada, a Bíblia declara: “Todo aquêle que pratica pecado está também praticando o que é contra a lei, e assim o pecado é aquilo que é contra a lei. Quem estiver praticando pecado origina-se do Diabo, porque o Diabo tem estado pecando desde o princi̇́pio.” (1 João 3:4, 8) Desde o princípio do seu curso pecaminoso, a iníqua criatura espiritual conhecida como Diabo, tem violado voluntàriamente as leis de Deus. Aparentemente, êle tem endurecido qualquer consciência de culpa, advogando como desejável aquilo que Deus declara ser pecado. Pecadores voluntários manifestam a atitude dêle.

Não se pode esperar que Deus perdoe os pecados de uma pessoa que recusa tomar consciência do pecado e que não busca o perdão dêle. Não é nada mais do que ilusão pessoal negar a existência do pecado. Recusando alguém a reconhecer as leis de Deus, não significa que elas não existam; isto não torna alguém sem culpa, quando as viola. Assim como os juízes humanos não julgarão inocente uma pessoa por ela recusar a reconhecer as leis que violou, tampouco Deus a julgará inocente por violar leis divinas. Está escrito: “Se fizermos a declaração: ‘Não temos pecado’, estamos desencaminhando a nós mesmos e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, êle é fiel e justo para nos perdoar os nossos pecados e para nos purificar de tôda a injustiça.” — 1 João 1:8, 9.

O perdão é dado à pessoa que reconhece, os seus pecados e, arrependida, os confessa a Deus, pedindo perdão. Tal pessoa manifesta a atitude correta para com a obediência às leis de Deus. Manifestando a atitude correta de coração, o pecado de tal pessoa não é dos que leva à extinção dela. Mesmo que morra de morte “natural” por causa do pecado herdado de Adão, ela tem a esperança da ressurreição Mas isto não pode ser dito referente ao homem insubordinado com respeito às leis de Deus, tendo êle a atitude do Diabo acêrca do pecado. Não se sentindo culpado pela violação das leis divinas, êle não se arrepende e não se esforça em busca do perdão. A prática do pecado cauteriza a sua consciência de modo que fica endurecido na prática da injustiça. A memória de tal pessoa não é guardada por Deus. “A memória do justo é abençoada, mas o nome dos perversos cai em podridão.” — Pro. 10:7, ALA.

Quer seja a psicologia de Freud quer seja outra idéia desmoralizadora que derruba a restrição moral, há grave perigo em se lhe dar ouvido. É a vereda do pecado e da morte, não o caminho da vida. “Não vos deixeis desencaminhar: De Deus não se mofa. Pois o que o homem semear, isso também ceifará.” — Gál. 6:7.

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