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  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1964
w64 1/10 pp. 606-607

Perguntas dos Leitores

● Há qualquer explicação que se possa dar da aparente discrepância entre Jeremias 52:12 e 2 Reis 25:8? Jeremias 52:12 diz que foi no décimo dia do mês, enquanto que 2 Reis 25:8 reza que foi no sétimo dia do mês. — G. G., E. U. A.

O texto completo de 2 Reis 25:8 reza: “No sétimo dia do quinto mês, do ano décimo nono de Nabucodonosor, rei de Babilônia, Nebuzaradã, chefe da guarda e servidor do rei de Babilônia, veio a Jerusalém.” (ALA) Jeremias 52:12 fala a respeito disso como sendo “no décimo dia do quinto mês”. Quanto à diferença de três dias, alguns têm explicado que Nebuzaradã dirigiu-se a Jerusalém, partindo de Ribla no sétimo dia do mês, não chegando a Jerusalém senão no décimo dia do mês. No entanto, parece que esta alta autoridade babilônica que assumiu o comando das fôrças babilônicas depois do término do sitio, realmente chegou à cena no sétimo dia do mês, a fim de superintender a destruição da cidade. Sua tarefa era de superintender a demolição das fortificações, o saque da cidade, o arrasamento da cidade e o transporte dos habitantes dela para o cativeiro. Parece que o décimo dia do mês assinala o fim de suas operações.

É digno de nota que 2 Reis 25:8 diga que no sétimo dia do mês, Nebuzaradã “veio a Jerusalém.” Não diz que “entrou” em Jerusalém. Por outro lado, Jeremias 52:12 diz que êste comandante babilônico, no décimo dia do mês, “penetrou em Jerusalém”. (Maredsous) A Versão Trinitária também mostra uma diferença semelhante entre êstes dois textos, 2 Reis 25:8 dizendo que o chefe da guarda babilônica “veiu a Jeruselem”, no “setimo dia”, e Jeremias 52:12 dizendo que no décimo dia “entrou . . . em Jeruselem”.

O comandante babilônico, ao chegar à cena de batalha, sem dúvida estabeleceu seu quartel-general ou ocupou um quartel-general que já havia sido estabelecido do lado de fora das muralhas da cidade. Dali, então, parece que êle dirigia as operações, tais como a derrubada das muralhas da cidade. (2 Reis 25:10; Jer. 52:14) As tropas babilônicas também assaltaram tanto a cidade como o templo de Jeová e farrearam bastante. (Jer. 52:17-23; 2 Reis 25:13-17; Dan. 5:2, 3) Visto que o despojamento da cidade e a derrubada das muralhas manteve ocupadas as tropas caldéias durante diversos dias, aparentemente não chegaram a queimar realmente a cidade até o décimo dia do mês. Naquele dia, Nebuzaradã “penetrou em Jerusalém”, ou entrou na cidade, a fim de completar essa operação, e, quando satisfeito com os assuntos, deu ordem para que fôsse queimada a cidade e seu santo templo. De acôrdo com Josefo (Guerra Judaica, Livro VI, Capítulo IV, 5, 8), o templo de Herodes foi incendiado no décimo dia do quinto mês (de 70 E. C.), e Josefo acrescenta que foi uma maravilhosa coincidência que o primeiro templo tenha sido incendiado no mesmo dia pelos babilônicos. Sem dúvida que, já no fim do décimo dia, a cidade estava pegando fogo e grande parte dela estava reduzida a cinzas, tendo Nebuzaradã terminado sua tarefa designada de dar cabo da cidade.

● Como é possível se harmonizarem os relatos sôbre a morte do Rei Acazias, de Judá, conforme aparecem em 2 Reis 9:27 e em 2 Crônicas 22:8, 9? — C. S. Estados Unidos.

O relato em 2 Reis 9:27 reza: “À vista disso, Acazias, rei de Judá, fugiu pelo caminho de Bete-Hagã; porém Jeú o perseguiu e disse: Feri também a êste; e o feriram no carro à subida de Gur; que está junto a Jibleão. E fugiu para Megido, onde morreu.” (ALA) Quanto ao relato em 2 Crônicas 22:8, 9, reza: “Ao executar Jeú juízo contra a casa de Acabe achou os príncipes de Judá e os filhos dos irmãos de Acazias, que o serviam, e os matou. Depois mandou procurar a Acazias e, achando-o em Samaria, onde se havia escondido, o trouxeram a Jeú, e o mataram; seus próprios servos o sepultaram.”

A aparente dificuldade deixa de existir quando observamos que os escritores bíblicos nem sempre descreveram os eventos em estrita ordem cronológica. Também, não tinham sinais de pontuação, como os temos hoje em dia, a fim de indicar expressões intercaladas ou diversificações da ordem cronológica. O escritor do relato de Reis, tendo comentado a respeito de Acazias e de sua fuga, simplesmente continua a informar o que sabia a respeito do resto da vida dêle, ou de sua morte, não indicando se tudo isto se seguia em ordem cronológica ao que êle ainda contaria ou não. É por isso que a Tradução do Nôvo Mundo (em inglês) não só coloca em parêntesis êstes acontecimentos que ocorreram mais tarde, mas também traduz a conjunção hebraica waw, que inicia a expressão intercalada, como “mais tarde”. A respeito desta palavra hebraica waw, o Prefácio da Tradução do Nôvo Mundo das Escrituras Hebraicas, (em inglês), Volume 1, página 18, edição de 1953, diz o seguinte:

“Embora waw (‘e’) seja repetida muitas vêzes em hebraico, não a ignoramos e a deixamos sem traduzir, como se fôsse desnecessária, ou atrapalhasse, ou ultrapassada em estilo, mas a expressamos por meio de usar palavras transitivas ou frases conectivas com o sentido que o hebraico nos leva a obter. Trazemos à baila o vigor da waw em sua relação com o verbo com que esteja combinada. De modo que esta simples palavra waw no hebraico é usada para transmitir muitas nuanças de significado, além do seu significado básico ‘e’.”

Portanto, foi mais tarde que Jeú continuou a sua busca no encalce do Rei Acazias, enviando seus homens à procura dêle. Parece que o relato no livro de Crônicas discorre sôbre êstes incidentes à medida que êles iam acontecendo, embora o relato não mencione o local em que Acazias foi mortalmente ferido sob as ordens de Jeú, nem diz em que local o rei morreu finalmente, como o faz o relato de Reis.

Combinando-se os dois relatos, obtemos o que aparentemente ocorreu: Jeú, ao se dirigir a Jezreel, encontrou-se com Jorão e Acazias. Jeú feriu mortalmente a Jorão, mas Acazias conseguiu fugir. Nessa ocasião, Jeú não perseguiu a Acazias, mas continuou a se dirigir a Jezreel, para ali terminar sua tarefa executora. No ínterim, o fugitivo Acazias tentou retornar a Jerusalém; no entanto, êle só chegou até Samaria, onde se tentou esconder. Os homens de Jeú, em perseguição a Acazias, descobriram-no em Samaria e o capturaram, sendo êle trazido a Jeú, o qual estava próximo da cidade de Jibleão, não muito distante de Jezreel. Quando Jeú viu a Acazias, êle ordenou que seus homens o matassem dentro da própria carruagem dêle. Êstes homens o feriram mortalmente ao se dirigir a Gur, próximo de Jibleão; mas permitiu-se que Acazias fugisse, e êle fugiu para Megido, onde morreu devido aos ferimentos que lhe foram infligidos.

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