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  • Coloca-se a favor do que é correto?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1965
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1965
w65 15/12 pp. 739-740

Coloca-se a favor do que é correto?

DE TODOS os lados surgem pressões sobre as pessoas tementes a Deus, para que façam o que sabem que é errado. Por exemplo, talvez seja costumeira prática comercial tapear os fregueses por apresentar em falsa luz os produtos que a pessoa vende, ou prometer certos serviços e então deixar de cumprir o prometido. Se o leitor tiver negócio, será que tem a coragem e a integridade de fazer transações honestas, muito embora isso não seja lucrativo

Os jovens sabem que é errado colar na escola, mas, apesar de saberem isso, muitos deles colam. Em realidade, numa recente enquête em que foram entrevistados 5.000 estudantes de noventa e nove faculdades, cerca da metade admitiram que colavam de alguma forma. Como estudante, será que tem a força moral de colocar-se contra as pressões de praticar tal erro?

O cristão compreende que deve a adoração e a lealdade a Deus, não importa o que os outros talvez exijam dele. “É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado”, disse Jesus Cristo. (Mat. 4:10) Os apóstolos de Jesus avaliavam a importância de obedecer a este mandamento de se adorar a Deus, e, assim, em certa ocasião, disseram a um tribunal judaico: “Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens.” (Atos 5:29) Será que o leitor, também, tem a coragem de colocar em primeiro lugar a adoração a Deus, até mesmo em face de amarga perseguição?

O que faria se as autoridades lhe ordenassem, conforme fizeram aos cristãos primitivos, que não “fizessem qualquer pronunciação, nem ensinassem à base do nome de Jesus”? Será que se colocaria a favor do que sabia ser correto? Os apóstolos Pedro e João se colocaram. Responderam com destemor: “Se é justo, à vista de Deus, escutar antes a vós do que a Deus, julgai-o vós mesmos. Mas, quanto a nós, não podemos parar de falar das coisas que vimos e ouvimos.” (Atos 4:18-20) Teria o leitor a coragem de dizer a mesma coisa?

No decorrer da história, homens e mulheres têm encarado o desafio de se colocarem a favor do que é correto, ou sucumbirem às pressões destinadas a quebrar sua integridade. Nos dias do idoso profeta Daniel, por exemplo, foi sancionada uma lei que tornava crime ‘fazer uma petição a qualquer deus ou homem, exceto a Dario, o rei persa’. (Dan. 6:7) A pena da desobediência era a morte, às bocas dos leões. O que faria Daniel quando ouvisse falar desta lei? O que teria feito o leitor?

O registro bíblico diz: “Com esta notícia, Daniel entrou em sua casa, . . . Três vezes ao dia, ajoelhado, como antes, continuou a orar e a louvar a Deus.” Daniel sabia que era correto e apropriado orar a seu Criador e ele tinha a coragem de colocar-se a favor do que acreditava! — Dan. 6:10-28, CBC.

Tais exemplos de fidelidade não se limitam aos tempos passados. Nos nossos dias, muitos servos de Deus também se têm colocado a favor do que é correto. Por exemplo, na Alemanha nazista, onde os cidadãos eram obrigados a dar o ‘heil Hitler’ e inquestionável lealdade ao Estado. Um plano de propaganda bem elaborado dopou a maioria da nação a crer que era correto ser obediente a tais requisitos. Mas, como poderiam os verdadeiros cristãos prestar tais honras de adoração a um homem? Como poderiam dar sua vida em apoio à ânsia de domínio da parte do Estado? Não poderiam fazê-lo e, ao mesmo tempo, adorarem corretamente a Deus. Isto resultou em severa prova para eles.

Considere o caso do jovem Herbert Walter, que morava com a família numa grande fazenda em Schlesien, então parte da Alemanha oriental. Tinha-se tornado ardoroso estudante das Escrituras, e aguardava as bênçãos que o reino de Deus traria à terra. O pai dele, por outro lado, era um alemão orgulhoso e patriota, que, junto com os demais filhos, era ardente apoiador de Hitler. Com o tempo, o pai de Herbert o repudiou, dizendo: “Não tenho nenhum filho que não mostre interesse em sua pátria.” Assim, Herbert e a esposa foram obrigados a abandonar a fazenda.

Então, em 1939, a ‘blitzkrieg’ ou guerra relâmpago, assolou a Polônia, e, no início de 1941, ordenou-se a Herbert que se apresentasse ao centro de treinamento de Luebeck, Alemanha. Ali, no meio de cerimônias patrióticas, os treinandos marchavam, colocando a mão sobre a bandeira, e juravam dar sua vida pela pátria e pelo führer. Chegara a ocasião. Herbert sabia que chegaria. O que faria ele? Sua família e seus amigos, vez após vez, instaram com ele para que abandonasse sua “religião maluca”. Será que os pedidos deles agora o desviariam? Quando se lhe pediu a razão de sua recusa em jurar lealdade, respondeu: “Minha vida pertence a Jeová Deus, e não me pertence para que a dê a outrem. Já jurei lealdade ao rei de Deus, Cristo Jesus, que é meu Senhor.”

Tomou-se ação imediata: Realizou-se rápido julgamento, e a sentença de morte foi proferida. Esperando em sua cela, em 8 de maio de 1941, Herbert passou seus últimos momentos escrevendo aos que iria deixar. Em resumo, disse-lhes que iria ser decapitado antes do nascer do sol, e se esforçava de explicar-lhes a razão pela qual se tinha de colocar a favor do que ele cria. Depois disso, foi feito em sua comunidade natal o anúncio público da execução.

“Como se sentiu de ser decapitado o seu irmão?”, perguntaram recentemente à irmã de Herbert. “Eu e minha família ficamos profundamente envergonhadas. Foi uma desonra ele ter sido condenado como traidor de seu país”, respondeu ela. “Mas, como se sente agora?” “Eu sinto-me muito orgulhosa dele. Sinto-me muito feliz de ele ter feito o que era correto e não ter transigido.” Estas foram as palavras da irmã de Herbert, dirigidas a uma assistência cristã no meio-oeste dos Estados Unidos, para onde ela se mudara, com a família. Depois de todos esses anos, ela aceitara um estudo bíblico, e, seguindo o exemplo do seu irmão, agora amado, nesta assembléia ela estava sendo batizada em símbolo de sua dedicação para servir a Jeová Deus, Aquele que recompensa os que ardorosamente o buscam, até mesmo os ressuscitando dentre os mortos.

Nem sempre é fácil colocar-se a favor do que é correto. Talvez até aconteça que o leitor seja ameaçado de tortura e morte. Tenha presente a promessa de ressurreição feita por Deus. Tenha coragem! Poderá colocar-se a favor do que é correto.

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