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  • Seja fidedigno em todas as coisas
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1967
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1967
w67 1/7 pp. 387-388

Seja fidedigno em todas as coisas

QUANDO alguém tem um encontro marcado com o leitor, prefere que tal pessoa chegue na hora ou atrasada? Se der a uma pessoa uma tarefa a fazer, prefere que a cumpra, ou a ignore a menos que fique fiscalizando-a? Quando compra certa máquina, deseja uma que funcione bem ou uma que constantemente apresente defeitos?

Quase todos reconhecem que é desejável a primeira hipótese em cada caso. Apreciamos as pessoas que chegam ao trabalho na hora. Desejamos que cumpram suas obrigações funcionais. E queremos máquinas que funcionem bem.

Em cada caso, a qualidade desejada é a fidedignidade. Existe pouca dúvida de que todos desejam a fidedignidade nas outras pessoas, e nas coisas que talvez usem. O que amiúde é mais difícil, porém, é que a própria pessoa seja fidedigna.

Se deseja que as pessoas sejam fidedignas, será que o é? Se deseja que cheguem na hora marcada para os encontros, será que chega? Se quer que os outros sejam fidedignos quando trabalham para o leitor, é cuidadoso de ser fidedigno quando trabalha para outras pessoas? Sim, a fidedignidade opera nas duas direções. Se é bom que a outra pessoa aja assim, certamente tem de ser bom que cada um, individualmente, também aja assim. Seu desejo da fidedignidade nos outros é partilhada igualmente pelo desejo deles que o leitor seja fidedigno quando trata com eles.

Contudo, querer a fidedignidade nos outros e ser assim a própria pessoa são duas coisas inteiramente diferentes. É relativamente fácil querer a fidedignidade nos outros, mas não é tão fácil a própria pessoa ser fidedigna. Por quê? Por um lado, nem todos são fidedignos, e isso dá um mau exemplo para os outros. Com efeito, cada vez mais a tendência no mundo é desviar-se da fidedignidade e conseguir o máximo com o mínimo de esforço possível. Isto dificilmente leva ao incentivo da fidedignidade na maioria das pessoas.

Por outro lado, a fidedignidade é obtida com dificuldade visto não ser característica que herdamos de nossos pais; tem de ser ensinada, cultivada e praticada antes que se torne habitual. Podemos ver a falta dela nas criancinhas. Poderá esperar que seu filho seja fidedigno em conservar limpas as roupas, em escovar os dentes, ou em guardar as coisas, ou até mesmo em ser honesto, a menos que use tempo para lhe ensinar estas coisas? Não, porque a verdade do assunto é como a Bíblia diz em Provérbios 22:15: “A tolice está ligada ao coração dum menino; a vara da disciplina é o que a removerá dele.”

Mas, se é difícil conseguir a fidedignidade, e a tendência é se afastar dela, qual é o motivo de desejarmos ser fidedignos? O motivo é que isso é justo, não importa o que os outros prefiram fazer, e isso beneficia tanto os outros como a nós mesmos. É como a questão da moral. É correto ter boa moral, não importa que os outros talvez sejam imorais. E ter boa moral traz proveito a outros e à pessoa que a pratica, física e mentalmente. É a mesma coisa que acontece com o ser fidedigno.

Isto se dá especialmente do ponto de vista daquele que teme a Deus e deseja agradar a Ele, pois deseja que suas fiéis criaturas imitem o que é correto, e não o que é errado. E ser fidedigno é boa característica. É correto. Também traz benefícios a outros, bem como a nós mesmos. Estes motivos já bastam.

O Filho de Deus, Jesus Cristo, mostrou que a fidedignidade era correta, e que deveria ser praticada mesmo nas coisas pequenas, visto que ser fidedigno na execução das coisas pequenas é o meio de se aprender a ser fidedigno ao fazer grandes coisas. Jesus afirmou: “Quem é fiel no mínimo, é também fiel no muito, e quem é injusto no mínimo, é também injusto no muito.” (Luc. 16:10) Em certa ilustração, Jesus elogiou o trabalhador fidedigno naquilo que lhe foi designado e mostrou que isso provava que ele era digno de maiores responsabilidades. Disse: “Feliz aquele escravo, se o seu amo, ao chegar, o achar fazendo assim. Deveras, eu vos digo: Ele o designará sobre todos os seus bens.” (Mat. 24:46, 47) A recompensa da fidedignidade numa tarefa menor era a atribuição à pessoa de uma responsabilidade maior.

A lógica disto salta aos olhos, pois quem confiaria uma grande tarefa a uma pessoa se ela fosse indigna de confiança numa tarefa menor? Se certo homem não se desse bem com seus companheiros de trabalho num departamento, seria lógico que a companhia o fizesse diretor da seção de pessoal da firma inteira? Se certo homem não pudesse ser caixa, por não poder somar e subtrair corretamente, será que seria convidado a ser o contador-chefe duma companhia? Não, apenas quando se demonstra a fidedignidade numa tarefa menor é que alguém fica pronto para uma tarefa maior.

Ser fidedigno traz inúmeros benefícios. Significa que trabalhará melhor, mantendo o patrão satisfeito; isso o habilitará a cumprir os acordos que fez com outros, e na hora, tornando-o um colega mais desejável; e, no círculo familiar, ser fidedigno como marido ou como esposa contribuirá para uma relação familiar mais feliz.

Pense, também, nos outros benefícios que lhe pode trazer, individualmente. Por exemplo, a pessoa que aprendeu a ser fidedigna ao colocar as coisas em seu lugar pode ter certeza de as encontrar ali quando as procurar. Não terá de gastar muito tempo e sentir-se amolada de procurá-las. Também, se a pessoa cultiva o hábito de calcular bem o tempo para chegar na hora nos encontros marcados, poupar-se-á das dificuldades e da irritação, porque a pessoa que tem por hábito atrasar-se usualmente vive correndo e amiúde sente-se transtornada por estar atrasada.

A pessoa fidedigna é mais feliz em seu trabalho. A pessoa que não é fidedigna tem sempre de se preocupar se seu patrão descobrirá seus maus hábitos de trabalho. Tem sempre de apresentar desculpas pelo seu trabalho de má qualidade. Usualmente vive na defensiva, pois sabe que deveria fazer as coisas melhor, mas não faz. Esse não é o modo de se obter a satisfação do seu trabalho. Mas, quando a pessoa cultiva o hábito de ser fidedigno no trabalho, sabe que fez o que se exige dela, o que é correto, e pode ter paz mental.

Sim, quase em tudo que possamos fazer na vida, haverá melhora se formos fidedignos. Nosso trabalho, nossa vida familiar, nossas associações, sim, até mesmo nosso respeito próprio serão beneficiados. Assim, seja fidedigno em todas as coisas!

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