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  • Evite ser precipitado em questionar motivos
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1968
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1968
w68 1/1 pp. 3-4

Evite ser precipitado em questionar motivos

QUÃO inclinada é a natureza humana decaída de se precipitar em questionar os motivos dos outros! Uma criança talvez dê um presente à sua professora, em apreciação aos esforços dela, mas seus colegas talvez logo a acusem de fazer isto com motivos egoístas, por querer se tornar um dos favoritos da professora. Acha isso mesquinho? Infantil? Sem dúvida, mas talvez se ache envolvido um pouco de egoísmo, um pouco de falta de amor, nesta precipitação em questionar os motivos dela.

Sim, ser precipitado em questionar os motivos dos outros é desamoroso, e os adultos às vezes são tão inclinados a fazer isso como são as crianças. Em nossas associações diárias, contudo, deveríamos desejar ser prontos a atribuir bons motivos a outros, ter disposição bondosa para com eles e estar prontos a lhes dar o benefício da dúvida.

Assim, quando o marido quer fazer feliz a esposa por surpreendê-la com um buquê de flores ou uma caixa de bombons, que ela se regozije naquela expressão de amor; que ela, sem muito bom motivo, não comece a imaginar qual foi o motivo dele, como se fosse culpado de alguma indiscrição e agora estivesse tentando corrigir as coisas! Quão desamoroso e quão tolo isso é! Todavia, há esposas que pensam e agem exatamente assim — e maridos também, para sermos justos!

O que nos ajudará a evitar ser precipitados em questionar os motivos de outros é lembrarmos que, na Bíblia, Satanás, o Diabo, é representado repetidas vezes como fazendo isto. Assim, quando Jeová Deus trouxe o justo Jó à atenção de Satanás, este logo questionou os motivos de Jó em servir a Deus. Mas, apesar de tudo que Satanás pôde fazer, ficou provado que estava errado e Jó estava certo. — Jó 1:7-22; 42:7-17; Rev. 12:10.

E, entre os que atingem o próprio nadir, ou as maiores profundezas, em questionar os motivos dos outros se acham homens tais como o ateu Marquês de Sade, cuja filosofia era atribuir um motivo degradado a toda ação humana honrosa. Segundo ele — para se dar um exemplo — os pais não merecem respeito e gratidão, pois ao terem filhos e os criarem seguiram apenas instintos e motivos egoístas. Mas, o Criador, Jeová Deus, ao fazer o homem à sua imagem e semelhança, realmente fez uma criatura capaz de atingir grandes alturas de nobreza, boa qualidade moral e altruísmo. — Gên. 1:26, 27.

Ser precipitado em questionar os motivos dos outros é tolice, pois pode privar a pessoa de muita felicidade. Em especial quanto aos irmãos cristãos da pessoa, é muito melhor errar em ser generosa demais, confiante demais, do que ser crítica demais, suspeitosa demais. Sendo confiante antes que suspeitosa, a pessoa não provocará desnecessariamente mal-entendidos, e não se sentirá movida a dizer ou fazer coisas que talvez se arrependa depois! Com efeito, é bom tanto para a mente como para o corpo ser esperançoso, desejar crer em boas coisas a respeito dos outros.

A Bíblia nos dá um exemplo da tolice de ser pronto a questionar os motivos de outrem em 2 Samuel 10:1-19. O Rei Davi, de Israel, certa vez enviou condolências ao rei de Amom, por causa da morte do pai dele. No entanto, tal rei se precipitou em questionar os motivos do Rei Davi e teimosamente sustentou sua posição errada, ao ponto de influenciar um rei vizinho a guerrear contra o Rei Davi. Por fim, o rei de Amom trouxe apenas dificuldades sobre si mesmo e seu povo. — 2 Sam. 12:26-31.

Uma ajuda contra a tendência de ser precipitado em questionar os motivos dos outros é reconhecer que isso talvez seja uma forma de rivalidade, de competição. Como assim? No sentido de que, por ser precipitada a questionar os motivos de outrem, a pessoa está rebaixando essa outra pessoa e, destarte, elevando-se por comparação. Isto talvez seja feito inconscientemente, pois o coração humano é enganoso. — Jer. 17:9.

Ao ser precipitada em questionar os motivos de outrem, a pessoa presume fazer mais do que realmente pode. Jesus Cristo, o Filho de Deus, podia julgar os motivos de outros rapidamente, como até mesmo mostram os relatos evangélicos. E também o podia o apóstolo Pedro, por obter milagrosamente poderes por meio do espírito santo, como se pode ver ao expor os mentirosos hipócritas, Ananias e Safira. Mas, Deus não concedeu a nenhuma pessoa na terra, atualmente, tal poder. — Mat. 22:17, 18; Atos 5:1-11.

Em especial, a empatia, ou a habilidade de se colocar no lugar duma outra pessoa, por assim dizer, ajudará a pessoa a evitar ser precipitada em questionar os motivos de outrem. Usualmente atribuímos a nós mesmos bons motivos no que dizemos e fazemos, não é? Então, por que não atribuir igualmente aos outros bons motivos para o que falam e fazem? Trata-se realmente da questão de tratar os outros como gostaríamos que nos tratassem. Não desejaríamos que os outros fossem precipitados em questionar os nossos motivos, será que gostaríamos? — Mat. 7:12.

Não se dá que estejamos errados toda vez que questionamos os motivos. Afinal de contas, nos tratos comerciais, a pessoa tem de admitir a tentação que os interesses próprios apresentam de exagerar, colorir a verdade ou praticar a esperteza. “Que o comprador se cuide!” — significa apenas usar o bom senso em tais casos. E há também uma ocasião e o ensejo para se julgarem os motivos, depois de terem sido revelados por ações notórias; como no caso em que o malfeitor é chamado a comparecer diante duma comissão judicial duma congregação cristã. Mas, note que não existe nada de precipitado ou de apressado demais quanto a questionar motivos neste caso. — 1 Cor. 5:1-13; Judas 4-19.

No entanto, além de tais exceções, quando consideramos os motivos de nossos companheiros em nossos empregos, em nosso próprio círculo familiar ou na congregação cristã, vamos ser generosos, caridosos, confiantes, prontos a dar a outros o benefício da dúvida. Lembre-se, é Deus quem ‘vê o que é o coração’. Não obstante, podemos ler nosso próprio coração, assim, mais do que tudo que deve ser guardado, vamos salvaguardar o nosso próprio coração, tornando certo que nossos próprios motivos sejam sempre puros. — 1 Sam. 16:7; Pro. 4:23.

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