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  • O poder refinador da adversidade

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  • O poder refinador da adversidade
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1968
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1968
w68 15/1 pp. 35-36

O poder refinador da adversidade

QUÃO inclinados somos nós a evitar ou tentar livrar-nos das provas e sofrimentos da adversidade! Todavia, não são todas elas o quinhão comum da humanidade? Conforme o paciente Jó exclamou, no meio de suas provas: “O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação.” E, conforme observou o sábio Rei Salomão, o quinhão do homem “representa dores e contrariedades”. — Jó 14:1, ALA; Ecl. 2:23.

Visto que a adversidade é o quinhão da humanidade, por que rebelar-se contra ela? A adversidade, não importa qual seja a sua causa ou natureza, pode realmente contribuir para o nosso bem se a suportarmos com a correta disposição mental e por amor aos princípios. Não é sem boa razão que a Bíblia repetidas vezes nos recomenda a virtude da perseverança. — Mat. 24:13; Heb. 12:1; 2 Ped. 1:5, 6.

Sim, submeter-nos a condições que provocam sofrimento, mental ou físico, pode exercer um poder refinador sobre nós. Pode fazer que nos tornemos melhor pessoa, mais compreensiva, mais altruísta. Este poder refinador pode ser assemelhado ao calor que, nos tempos antigos, era usado para refinar o ouro e a prata, e que, atualmente, é usado para temperar o aço. Usando tal ilustração, Jeová Deus fez profeticamente que fosse registrado o seguinte a respeito de seu povo fiel: “Farei passar este terço pelo fogo; purificá-lo-ei como se purifica a prata, prová-lo-ei como se prova o ouro.” Então como resultado desta obra refinadora, Deus poderá dizer a eles: ‘Sois o meu povo’, e eles prontamente admitirão: ‘Jeová é o nosso Deus.’ — Zac. 13:9, CBC.

Como é que este princípio se aplica às nossas rodas diárias, nestes tempos modernos? Por exemplo, o infortúnio, a falta de bom juízo ou o egoísmo talvez levem uma pessoa a dificuldades financeiras, por assim dizer. Tal pessoa poderia seguir a lei do menor esforço, decretando-se falida, que é o que muitas pessoas fazem. Segundo o U.S. News & World Report, de 3 de abril de 1967, o número de tais falências durante os doze meses que findaram em 30 de junho de 1967, nos EUA, seria de pelo menos 186.000. O número triplicou em comparação com dez anos atrás e envolve uma perda aos credores de NCr$ 4.050.000.000. Mas, isto talvez elimine da pessoa muito descuido ou egoísmo, por ter de honrar suas obrigações, praticar rígida economia e trabalhar arduamente para cumprir suas obrigações, se for de todo possível fazer isso; para não se mencionar a questão de a pessoa manter seu respeito próprio e uma consciência limpa.

Este proceder mais honroso é o que o salmista da antiguidade, o Rei Davi, recomendou quando falou de modo favorável a respeito daquele que “jurou o que é ruim para si mesmo, e, todavia, não o altera”. Ou, conforme dito por uma moderna tradução livre, Davi elogiou aquele que “mantém seu compromisso a qualquer custo”. — Sal. 15:4, The Jerusalem Bible.

Outro exemplo que se pode dar do poder refinador da adversidade sofrida por uma questão de princípios e da correta disposição mental é o que sobrevém às vezes aos pais ao descobrirem que seu filho é o que costumeiramente se chama de “retardado mental”, mas agora é mais considerada e precisamente denominado como “aprendiz vagaroso” ou “excepcional”. O que farão? Tornar-se-ão amargurados e ressentidos? Ou levianamente passarão sua carga a uma instituição estatal e se esquecerão da criança, como alguns pais têm feito? Não, há uma forma melhor de agir.

Na verdade, criar tal criança em casa talvez seja uma grande carga para os demais da família, mas quantas possibilidades representa o suportar tal carga no sentido de refiná-los, mediante treiná-los a exercer paciência, condolência, entendimento e empatia; em resumo, altruísmo! Como se expressou uma das principais escritoras estadunidenses — cuja autobiografia tem sido de grande conforto para muitíssimos pais que têm filhos que aprendem devagar: “Minha filhinha desvalida me ensinou tanta coisa! Ensinou-me a ter paciência, acima de tudo.” Com efeito, o mais recente conceito médico sustenta que, se for de todo praticável, é melhor para todos os envolvidos, para a sociedade, para os pais e para a própria criança, mantê-la no lar. — The Child Who Never Grew (A Criança Que Jamais Cresceu), Pearl Buck (1950).

Daí, então, o poder refinador da adversidade pode ser experimentado por ‘manter o compromisso, o voto de casamento, a qualquer custo’, apesar da vívida desilusão e desapontamento. Resultados infelizes amiúde acompanham as pessoas que se casam sem ter entendimento, como é o caso dos adolescentes. Muitos procuram sair das dificuldades por meio da separação ou do divórcio; e este é o proceder que muitos adolescentes nos Estados Unidos estão seguindo, os divórcios sendo três a quatro vezes mais numerosos entre os adolescentes que se casam do que entre as pessoas mais idosas.

Não obstante, há grandes possibilidades para o refinamento das personalidades de cada um, se cada um determinar perseverar durante o período de ajuste necessário; por aprenderem a exercer o domínio próprio quando provocados, aprenderem a demonstrar altruístico interesse no outro, destarte progredindo à madureza emocional que toda pessoa deveria ter realmente antes de se casar. Afinal de contas, não se casaram dispostos a enfrentar “seja lá o que for”, e não depende principalmente deles mesmos quanta alegria ou dor cada um obterá de tal relação? Aqueles que desejam tornar seu casamento um sucesso podem encontrar conselhos muito úteis na Palavra de Deus, a Bíblia. — 1 Cor. 7:10, 11; Efé. 5:22-33.

Naturalmente, tudo isto tem a aplicação mais pertinente aos cristãos que se dedicaram a Deus, para fazer a Sua vontade, e seguir as pisadas de Jesus Cristo. Ao cumprirem sua dedicação, talvez possam encontrar provações em forma de disciplina e adversidade que não previram. Mas, por suportá-las, serão refinados, conforme indicado pelas palavras inspiradas: “Nenhuma disciplina parece no momento ser motivo de alegria, mas sim de pesar; no entanto, depois dá fruto pacífico, a saber, a justiça aos que têm sido treinados por ela.” E, adicionalmente, os cristãos têm a promessa de obterem a vida interminável por perseverarem até o fim. — Heb. 12:11; Mat. 24:13.

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