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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1968
w68 1/4 pp. 223-224

Perguntas dos Leitores

● Segundo Lucas 22:37, Jesus deveria ser “contado com os que são contra a lei”, em cumprimento de Isaías 53:12. Será que os discípulos de Cristo devem ser tidos como os “que são contra a lei”, por causa de portarem espadas? — A. F., EUA.

Não, não parece que os seguidores de Jesus, muito embora tivessem duas espadas nessa ocasião, fossem os “que são contra a lei”. Antes, esta parte de Isaías 53:12 foi cumprida quando foi pendurado numa estaca entre dois criminosos. Por examinarmos o contexto das palavras de Jesus, podemos entender melhor o ponto que frisava. Lucas 22:35-38 reza:

“Ele lhes disse também: ‘Quando vos enviei sem bolsa, e sem alforje, e sem sandálias, carecestes porventura de alguma coisa?’ Disseram: ‘Não!’ Então lhes disse: ‘Mas agora, quem tiver bolsa, apanhe-a, e assim também um alforje; e quem não tiver espada, venda a sua roupa exterior e compre uma. Pois eu vos digo que se tem de efetuar em mim o que foi escrito, a saber: “E ele foi contado com os que são contra a lei.” Porque aquilo que se refere a mim está sendo efetuado.’ Disseram então: ‘Senhor, eis aqui duas espadas.’ Ele lhes disse: ‘Basta.’”

O Senhor passava sua última noite junto com os discípulos, antes de sua morte. Compreendia que, uma vez preso e executado, as condições mudariam para eles. Antes, quando os enviara, foram bem recebidos e sustentados pelas pessoas, mas, em geral, as coisas seriam mais difíceis agora. (Mar. 6:7-11) Daquele tempo em diante não seriam mais bem acolhidos pela maioria, mas seriam rejeitados e vituperados. Por conseguinte, teriam que fazer algumas provisões para si mesmos.

Depois de declarar qual seria a situação deles no futuro, Jesus explicou a seus discípulos por que as coisas seriam diferentes; forneceu-lhes a razão. Era porque seria morto, executado como um transgressor e junto com pessoas anárquicas em cumprimento de Isaías 53:12. Os “que são contra a contra a lei” não eram os discípulos com os quais Jesus falava, mas, ao invés, eram os malfeitores entre os quais Jesus foi pendurado na estaca. (Mat. 27:38) Alguns manuscritos têm um versículo inserido em Marcos 15 que liga diretamente estes malfeitores com a profecia em Isaías 53:12; mas os manuscritos bíblicos mais antigos e mais fidedignos omitem Marcos 15:28.

Depois de Jesus fornecer a explicação do motivo pelo qual os discípulos poderiam esperar problemas, os seguidores de Jesus comentaram: “Senhor, eis aqui duas espadas.” Não que os seguidores de Jesus portassem costumeiramente espadas, mas, nesta ocasião foram providas. Ao mencionar-lhes uma espada, Jesus não recomendava que se armassem para um ataque. Bem ao contrário! As suas palavras em seguida mostravam que tinha presente outra coisa e que usava as espadas para ensinar a seus seguidores uma lição importante.

Dentro de pouco tempo, seria preso por um grupo armado, inclusive soldados romanos; e as circunstâncias poderiam provocar a resistência armada. (Mat. 26:47; João 18:12) A fim de realizar o que fora profetizado, contudo, Jesus preferiu não recorrer á resistência armada, mas voluntariamente permitiu ser preso. As duas espadas não seriam suficientes para defender vitoriosamente o grupo contra a turba amotinada, mas seriam suficientes para ensinar uma lição, para destacar que Jesus se estava entregando de sua própria vontade, livremente, e não resistia com violência, conforme seu grupo estava preparado para fazer. (João 18:11, 36) Quando Pedro impulsivamente tirou da espada e cortou a orelha do escravo Malco, Jesus o repreendeu. Disse que “todos os que tomarem a espada, perecerão pela espada”; ademais, se quisesse, poderia ter pedido a ajuda dos anjos. (Mat. 26:52, 53) Mas, não era isso o que desejava. Conforme demonstrado por ele não empregar as duas espadas em defender-se, Jesus estava entregando-se voluntariamente para morrer numa estaca entre dois “que são contra a lei”. Quanto aos seguidores fiéis de Jesus, aprenderam bem sua lição, de modo que Justino Mártir escreveu em seu Diálogo com Trifo, um Judeu (155-160 E. C.): “Nós que estávamos cheios de guerra, e de matança mútua, e toda iniqüidade, transformamos cada um de nós em toda a terra as nossas armas guerreiras, — as nossas espadas em relhas de arado, e as nossas lanças em implentos de lavoura.”

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