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  • Será amor ou atração?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1968
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1968
w68 1/2 pp. 67-68

Será amor ou atração?

AMOR ou atração? Esta é uma pergunta importante. Por quê? Porque as oportunidades de se ser feliz no casamento em muitos casos dependem de se é o amor ou a atração que une duas pessoas. Esta pergunta é, em especial, importante para os jovens, visto que um de cada dois casamentos de adolescentes nos EUA termina em separação ou divórcio.

Mas, este quadro funesto não representa toda a tragédia. Segundo Clark W. Blackburn, Diretor-Geral da Associação de Serviço à Família: “Não há dúvida de que uma porcentagem tragicamente elevada dos jovens casais que permanecem casados estão desiludidos e sentem-se dessatisfeitos com seu casamento, a ponto de se tornar algo maçante, uma encenação, uma carga, um fracasso.”

Sem dúvida estes jovens acharam que estavam “amando”; “amando” querendo dizer que estavam sob o feitiço da atração física por alguém do sexo oposto. Isso, em si mesmo, não garante a felicidade, muito embora, na ocasião, pareça ser uma condição agradabilíssima e apresentar grandes esperanças. Mas, com certa medida de altruísmo, isto é, de preocupação pela felicidade da outra pessoa, e certa dose de senso comum, tal amor pode resultar e amiúde resulta em felicidade, assim como lemos a respeito do antigo hebreu, Isaque, que “amou [Rebeca], e . . . obteve grande conforto depois da perda de sua mãe”. — Gên. 24:67.

A atração, contudo, é algo diferente. É definida como “forte e desarrazoado apego”. A palavra vem do latim fatuus, significando “tolo”, da qual também vem a palavra “fátuo”, definida como “marcada pela falta de inteligência e da consideração racional, especialmente marcada por uma esperança ou desejo fútil e sem muita base”.

É natural que membros do sexo oposto criem forte apego um pelo outro. De modo que a humanidade deveras ‘se tornasse muitos e enchesse a terra’, o Criador colocou poderosas forças de atração ao sexo oposto em cada um. A ciência médica mostra que o impulso sexual se origina principalmente, não nas gônadas inferiores ou glândulas sexuais, mas no mesencéfalo, no hipotálamo. O fato de que o centro do impulso sexual se localiza no cérebro também ajuda a esclarecer que tal impulso influencia as partes mais elevadas do cérebro, tais como o raciocínio, a imaginação e a veneração do homem. Surge, então, a pergunta: Qual dos dois deixaremos que controle o outro? Será que deixaremos que o impulso sexual controle as faculdades superiores ou que as faculdades superiores controlem o impulso sexual? — Gên. 1:28.

A atração é, obviamente, produto da imaturidade. Faz com que outra pessoa se torne objeto de desejo ou de posse, sem se considerar no todo ou em parte as responsabilidades envolvidas e, amiúde, sem considerar os sentimentos ou o bem-estar da outra pessoa, como no caso em que certas moças idolatram algum astro popular.

Não se dá, contudo, que apenas os jovens errem em confundir a atração com o amor. A idade não é proteção contra tal erro, nem mesmo o é a experiência, como se pode ver pela freqüência de casos em que pessoas divorciadas se divorciam ou se separam pela segunda vez. A atração não leva os fatos em consideração. Não se baseia na razão nem em princípios. Uma pessoa muito jovem talvez sinta-se atraída por alguém muito idoso, uma pessoa solteira por alguém já casado, ou uma pessoa por outra cujos gostos, forma de vida, princípios ou religião diferem radicalmente. Em tais casos, cada um pode contribuir muito pouco para a felicidade da outra pessoa, exceto o prazer que cada um pode dar por causa da atração sexual.

Parece também haver algo contraditório quanto à atração, no sentido de que, quanto mais desarrazoada é, mais forte provavelmente será. Ignora o conselho dos pais ou amigos e prima pela ânsia quanto à relação física e, por conseguinte, resulta quer em sentimentos de frustração quer em uma consciência culpada. É um sentimento forte e descontrolado, mas, semelhante a outras coisas descontroladas, tais como terremotos e ciclones, usualmente dura pouco e é destrutivo.

Alguns afirmam que o amor é cego, mas o verdadeiro amor não é cego. Sem dúvida o antigo amante, Jacó, a respeito de quem a Bíblia fala, e cujo amor pela bela Raquel era tamanho que, aos seus olhos, sete anos “demonstraram ser como alguns poucos dias por causa de seu amor por ela”, viu muita coisa boa nela, e seu afeto por ela durante toda a sua vida provou que se tratava de amor e não de atração. Ademais, se fosse atração, não poderia esperar sete anos, pois, conforme já foi muito bem dito: “A atração sente pressa da união sexual.” — Gên. 29:20.

Mas, a atração é cega, pelo menos de um olho. Só vê o que deseja ver ou imagina ver e, centralizando-se em si mesma, destina-se quase que invariavelmente à infelicidade. A pessoa movida pela atração não faz uma honesta avaliação de si mesma, de sua potencialidade para tornar feliz a outra pessoa e das perspectivas que há para uma vida longa e feliz de casado. Não pergunta: O que temos realmente em comum, além de ambos gostarem de boa comida, roupas boas e “divertimento”? Ignora o princípio de que “há mais felicidade em dar do que há em receber”, conforme disse Jesus Cristo. — Atos 20:35.

Entretanto, observe-se que nem todos os casamentos insensatos precisam terminar em separação ou divórcio. Duas pessoas jovens, egotistas, imaturas, que se acham sob o vínculo do casamento podem crescer juntas, podem aprender a ajustar-se e a amar uma a outra. Podem salvar seu casamento, se realmente o desejarem. Mas, será preciso humildade, paciência, perseverança, domínio próprio, empatia e a consideração altruísta de uma para com a outra. — Gal. 5:22, 23.

Portanto, precavenha-se da atração física. Que o poder da atração sexual pode e tem de ser controlado é indicado de modo expresso pela Bíblia por avisar, não só contra a fornicação e o adultério, mas também contra os servos de Deus se casarem com descrentes. (Deu. 7:3, 4; 1 Cor. 6:9, 10; 7:39) Isto, em si mesmo, mostra que o poder da atração sexual pode e deve ser controlado, dirigido a direções sábias. Somente então pode prometer felicidade; somente então pode resultar em honra para Deus e ser agradável a Ele. — 1 Cor. 10:31.

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