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  • Verdadeira segurança em um mundo violento
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1968
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1968
w68 1/8 pp. 451-455

Verdadeira segurança em um mundo violento

A VERDADEIRA segurança é muitíssimo almejada por todas as pessoas decentes. Mas, havendo hoje em dia tantas dificuldades e violência no mundo, como pode tal segurança ser uma realidade?

Muitas pessoas acham que a segurança pode ser adquirida se o país em que moram for forte. Baseia-se a sua esperança de segurança no poderio militar do seu país?

Os Estados Unidos, uma das duas mais poderosas nações da terra, gastam agora cerca de NCr$ 240.000.000.000 por ano na defesa, ou naquilo que com freqüência é chamado de “segurança nacional”. Todavia, as notícias falam dum aumento de 15 por cento dos gastos da União Soviética em armas para contrabalançar o poderio militar dos Estados Unidos.

NENHUMA SEGURANÇA NA GUERRA NUCLEAR

Que espécie de segurança tem sido buscada por meio deste fantástico gasto anual da parte de ambos os países? Certo deputado dos Estados Unidos observou recentemente que, se apenas dezoito das gigantescas bombas de hidrogênio da Rússia atingissem os Estados Unidos, três de cada cinco pessoas podiam ser mortas! Isso seria mais de 120.000.000 de pessoas! E muitos, talvez a maioria, dos sobreviventes seriam feridos. O deputado mostrou que cada bomba criaria uma tempestade de fogo de 273 quilômetros de diâmetro, uma área de cerca de 58.000 quilômetros quadrados.

Afirma-se que até mesmo isto não poderia destruir a capacidade de os Estados Unidos retaliarem com seus próprios mísseis. Assim, mesmo que a Rússia atacasse primeiro, ela seria devastada pelas armas nucleares dos Estados Unidos. A maioria dos cidadãos da Rússia seriam aniquilados.

Que tipo de segurança é esta quando tudo que os cidadãos das duas nações mais poderosas podem esperar é que apenas uma pequena parte da população seja poupada da aniquilação numa guerra nuclear?

Também, numa devastadora luta nuclear entre as maiores potências, a precipitação atômica mataria e aleijaria as pessoas em outras nações, a centenas de quilômetros de distância.

LIÇÕES DA HISTÓRIA

Aqueles que se voltam para o poderio militar em busca de segurança fariam bem em observar a lição da História neste sentido. Houve muitas nações poderosas e impérios na antiga História. Mas, quantos deles sobreviveram como grandes potências até os dias de hoje? Nem sequer um deles! Todos foram derrotados, abalando-se a segurança de seus habitantes!

Um de tais exemplos foi o da vigorosa potência mundial de Babilônia. A própria cidade de Babilônia estava cercada de muralhas maciças e era protegida por enorme exército. Pensava ser inexpugnável. Todavia, quando Babilônia estava próxima do píncaro do poder, o profeta de Deus, Jeremias, predisse isto: “Tornar-se-á Babilônia um amontoado de pedras, covil de chacais, objeto de horror, lugar ermo, que será escarnecido.” — Jer. 51:37, CBC.

Fiel à Palavra profética de Deus, em uma noite a poderosa potência babilônica foi esmiuçada pelos exércitos medo-persas invasores, em 539 A. E. C. Com o tempo, Babilônia foi abandonada e se tornou um montão de destroços. Até os dias atuais permanece sendo justamente o que a Palavra de Deus predisse, uma pilha de pedras, a guarida de animais selvagens!

O que dizer do poderoso Império Romano que veio mais tarde? Por meio de força militar, dominou o inteiro mundo mediterrâneo. Mas, o que lhe aconteceu? Com o tempo, sua força foi minada pela dissensão interna, corrupção e imoralidade. O livro An Outline of Ancient History (Esboço da História Antiga) acrescenta:

“O governo imperial se tornou tão custoso que não mais podia aumentar os impostos o suficiente para custear as despesas exigidas. . . . continuou a gastar mais do que recebia, e, por conseguinte, caiu inauspiciosamente no débito. Como resultado, a moeda ficou inflacionada até que se tornou praticamente imprestável. . . . o ódio e a inveja dominavam em toda a parte . . . as estradas não mais eram seguras.”

A crassa corrupção, a adoração idólatra dos deuses pagãos e dos imperadores, junto com a glorificação do prazer e da violência, trouxeram a decadência interna. Pouco depois, até mesmo as famosas legiões militares romanas não conseguiram impedir os invasores do norte. Entrou em colapso o Império Romano. Será que Babilônia e Roma constituem exceções? Será que o resto das nações situa-se melhor na História secular? Quanta segurança existe em qualquer sistema de governo humano? O historiador Arnold J. Toynbee, em seu livro A Study of History, declara:

“Confrontamo-nos com o fato de que, das vinte e uma civilizações que nasceram vivas e continuaram a crescer, treze estão mortas e enterradas; que sete das oito restantes acham-se aparentemente em declínio; e que a oitava, que é a nossa própria, talvez já tenha passado de seu zênite segundo tudo que já sabemos até agora.”

Os fatos da História testificam que não há segurança verdadeira e duradoura para nenhuma nação neste sistema de coisas. Vem o tempo em que cada uma sucumbe, quer mediante pressões internas quer externas, ou por ambas. E, realmente, não poderia acontecer de outro modo. Por que não? Porque, quando as nações desconsideram as leis de Deus para o comportamento humano, não podem ter êxito. E, por cerca de 6.000 anos agora, toda nação tem eventualmente feito exatamente isso! Diz o historiador Toynbee:

“O senso de direção . . . é uma das tribulações mais dolorosas que afligem as almas dos homens e das mulheres que se vêem obrigados a viver suas vidas numa era de desintegração social; e esta dor é talvez um castigo pelo pecado de idolatria cometido por meio da adoração à criatura antes que ao Criador; pois, neste pecado, temos já encontrado uma das causas daqueles colapsos dos quais seguem as desintegrações das civilizações.”

Hoje em dia, muitas nações experimentam chocante aumento da violência e da imoralidade. Sem as leis de Deus para agirem qual restrição, isso é o que se pode esperar.

Será que as autoridades de seu país realmente confiam em Deus e em suas leis? Será que mostram isso por incentivarem seus cidadãos para que sigam estas leis de Deus? Será que estimulam o interesse na Palavra de Deus, a Bíblia, de modo que as pessoas possam harmonizar-se com seus princípios justos?

Verificará, se observar de perto, que nenhum governante mundano da terra faz isto. Ao invés, há evidência da desintegração moral nos altos escalões governamentais, bem como no seio da população em geral. As leis de Deus não são verdadeiramente respeitadas e sua Palavra é ignorada.

Prevalecendo tais condições, o poderio militar apenas é um vão refúgio para as pessoas que buscam a segurança. Deus positivamente não protegerá a segurança de qualquer nação quando tanto os líderes como o povo ignoram suas leis e sua Palavra! Antes, a Palavra de Deus declara: “Se o abandonas, ele rejeitar-te-á para sempre.” — 1 Crô. 28:9, CBC.

FALHAM AS ALIANÇAS MILITARES

A História também mostra que as alianças militares não fornecem garantia alguma de segurança duradoura.

No oitavo século antes da Era Comum, o Rei Acaz de Judá viu a Síria e Israel virem guerrear contra ele. A Bíblia diz a respeito de Acaz e seu povo: “O coração do rei e o de seu povo ficaram transtornados.” — Isa. 7:2, CBC.

Estas pessoas professavam adorar a Jeová Deus. Em muitas ocasiões prévias, Deus as protegera quando confiaram nele. O profeta Isaías lhes disse: “Jeová dos exércitos . . . deve ser o objeto de vosso temor, e ele deve ser Aquele que vos faz tremer.” — Isa. 8:12, 13.

O Rei Acaz, porém, não se voltou para Jeová em busca de ajuda. Antes, enviou mensageiros a Tiglate-Pileser, rei da poderosa Assíria, e suplicou: “Eu sou teu servo e teu filho, vem e livra-me das mãos do rei da Síria e do rei de Israel, que se coligaram contra mim.” Acaz então tomou prata e ouro e “mandou um presente ao rei da Assíria”. (2 Reis 16:7, 8, CBC) A Palavra de Deus declara a respeito de tudo isso: “Havia uma ação de grande infidelidade para com Jeová.” — 2 Crô. 28:19.

Ao passo que a Assíria ajudou temporariamente a Acaz, o que aconteceu por fim? A Bíblia observa que, com o tempo “o rei da Assíria veio contra ele e lhe causou angústia, e não o fortaleceu”. A própria pessoa para a qual Acaz se voltou em busca de ajuda se voltou contra ele! — 2 Crô. 28:20.

CONFIAR EM JEOVÁ

Depois de o Rei Acaz morrer, foi sucedido por Ezequias. No tempo do Rei Ezequias, a forte potência mundial da Assíria de novo ameaçava Judá. O que faria Ezequias? Será que imitaria o infiel Acaz e buscaria uma aliança militar para parar a Assíria?

O Rei Senaqueribe, monarca da invasora Assíria, enviou mensagens a Judá. Lhe instou com o povo: “Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar. Nem tão pouco Ezequias vos faça confiar no SENHOR [Jeová] . . . Quais são, dentre todos os deuses destes países, os que livraram a sua terra das minhas mãos, para que o SENHOR livrasse a Jerusalém das minhas mãos?” — Isa. 36:13-20, ALA.

Talvez houvesse alguma lógica em seu apelo. A gigantesca máquina militar da Assíria já havia esmagado toda a oposição. Nem uma nação ou cidade sequer pudera enfrentar as suas forças.

O que fez Ezequias? “Ezequias começou a orar a Jeová, dizendo: ‘Ó Jeová dos exércitos, o Deus de Israel, que senta no meio dos querubins, somente tu és o verdadeiro Deus de todos os reinos da terra. . . . E agora, ó Jeová, nosso Deus, salva-nos da mão dele, para que todos os reinos da terra possam, saber que tu, ó Jeová, és Deus somente.’” — Isa. 37:15-20.

Ezequias não recorreu a alianças militares. Voltou-se para Jeová em fé. Com que resultado? “O anjo de Jeová passou a sair e a ferir cento e oitenta e cinco mil no acampamento dos assírios. . . . Por isso Senaqueribe, o rei da Assíria, afastou-se, foi embora, voltou e habitou em Nínive.” Nunca antes havia o exército assírio sofrido tão devastadora derrota! Até mesmo o jactancioso Senaqueribe foi depois morto pelos seus próprios filhos enquanto adorava seu falso deus, Nisroque. Assim, Ezequias confiou em Jeová. Isso lhe trouxe verdadeira segurança. — Isa. 37:36-38.

QUANDO JESUS ESTAVA NA TERRA

Quando Jesus estava na terra, muitos se voltaram ao lugar errado em busca de segurança. Quando os principais sacerdotes e os fariseus judaicos notaram os milagres que Jesus fazia, disseram: “Que devemos fazer, visto que este homem realiza muitos sinais? Se o deixarmos assim, todos depositarão fé nele, e virão os romanos e tirarão tanto o nosso lugar como a nossa nação.” — João 11:47, 48.

Os sacerdotes estavam temerosos de transtornar suas relações com a potência mundial, Roma. Desviaram-se de Deus e se voltaram para os políticos em busca de segurança. Quão tolo foi isso! Pouco compreendiam que, apesar de tal desvio para o poderio político e militar em busca de segurança, isso não lhes faria bem algum!

Naquela mesma geração, no ano 70 E. C., os exércitos romanos vieram e devastaram Jerusalém. Dentro de poucos anos, a maioria da terra dos judeus estava desolada. Mais de um milhão de pessoas morreram, inclusive sacerdotes e fariseus! Milhares foram escravizados. Todavia, os verdadeiros cristãos que confiavam em Jeová foram guiados à segurança e sobreviveram àquele tempo de desolação. A História testifica que foram preservados. — Luc. 21:20-24.

FIM DE TODO PODERIO MILITAR ESTÁ PERTO

Atualmente, as nações estão armadas até os dentes com fantásticas armas de destruição. Cada ano há uma escalada desta preparação militar. Mas, assim como Jeová destruiu o poder militar da Assíria, assim esmiuçará as forças políticas hodiernas que trabalham contra a verdadeira segurança.

Em breve, o próprio Deus travará a última guerra que este sistema de coisas chegará a ver. Nessa guerra, chamada Armagedom na Bíblia (Rev. 16:14, 16), Deus usará seu poder onipotente para reduzir a nada os elementos militares e políticos que trouxeram tal calamidade a terra. Deus convida “todas as aves que voam pelo meio do céu” para esta ocasião. Por quê? Declara a Bíblia: “Vinde para cá, ajuntai-vos para a grande refeição noturna de Deus, para comerdes as carnes de reis, e as carnes de comandantes militares, e as carnes de homens fortes, e as carnes de cavalos e dos sentados neles, e as carnes de todos, tanto de homens livres como de escravos, e de pequenos e de grandes.” — Rev. 19:17, 18.

Assim, Deus avisa expressamente que todos que não confiam nele quanto à segurança serão levados ao desapontamento. Serão destruídos junto com o perverso sistema de coisas que preferem apoiar.

Mas, o que dizer dos que se voltam para Jeová, que depositam nele sua confiança? A Palavra de Deus lhes promete: “Buscai a Jeová, todos vós, mansos da terra, que têm praticado a própria decisão judicial dele. Buscai a justiça, buscai a mansidão. Provavelmente sereis escondidos no dia da ira de Jeová.” — Sof. 2:3.

A única segurança verdadeira no vindouro tempo de dificuldades que certamente virá se acha em Jeová Deus. Ele pode proteger, e protegerá, aqueles que se voltam para ele em busca de segurança. A estes preservará vivos para um justo e novo sistema de coisas em que “acharão deveras requintado deleite na abundância de paz”. Tal paz por toda a terra existirá naquele novo sistema de coisas porque Jeová promete que “da terra tirarei o arco, e a espada, e a guerra, e os farei deitar em segurança”. — Sal. 37:11; Osé. 2:18, Al.

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