A responsabilidade moral dos jovens

“Escutai, ó filhos, a disciplina de um pai e prestai atenção, de modo a conhecerdes o entendimento.” — Pro. 4:1.

1. O que revela o exame do crescimento de uma planta nova?

AS SAUDÁVEIS plantas novas que mostram o vigor do crescimento, suas raízes se aprofundando na terra úmida e suas folhas atingindo alturas cada vez maiores, são uma glória para Deus, seu Criador, e constituem algo de belo para os observadores humanos. Enquanto as raízes continuarem a colher e transmitir as águas carregadas de minerais, e enquanto o sol brilhar diariamente para lhe fornecer calor, a planta se desenvolve progressivamente até o estágio da madureza, da frutificação. Melhora sua habilidade de arcar com difíceis mudanças climáticas.

2. Como é que o processo do crescimento da planta corresponde à experiência de muitos jovens hodiernos?

² Os jovens hodiernos, os que se situam entre a meninice e a idade adulta, podem aprender muito por observarem uma planta nova. Logo que há interrupção do suprimento de elementos nutritivos do solo, as raízes se secam ou apodrecem, o caule se resseca e a planta em breve se transforma em palha seca no solo, que só serve para ser ajuntada e queimada. Muitos jovens hodiernos são exatamente assim. Não reconhecem nenhuma dependência para com Deus quanto ao tipo de sustento que é preciso a fim de que cresçam espiritualmente. Falta-lhes a fibra moral. Nem glorificam a Deus pelas suas vidas nem trazem deleite aos homens e às mulheres piedosas.

3. Que fatos indicam a improficuidade e a ausência dum futuro para a maioria dos jovens de nossos tempos?

³ Olhe em volta da terra e observe os fatos que apóiam essa conclusão melancólica. Nos Estados Unidos, por exemplo, as estatísticas do Departamento Federal de Investigações indicam que, entre os menores de dezenove anos, “as prisões por crimes sérios aumentaram 47 por cento em 1965 em comparação com 1960”. Na Hungria comunista, os adolescentes violam quase toda lei constante do código — estupro, contrabando, tráfico de entorpecentes, falsificações da moeda, ódio racial. Na Rússia, certa autoridade governamental pergunta: “O que está acontecendo? Por que será que em nossa época maravilhosa, quando o bem-estar material e a cultura do povo aumenta progressivamente, este mal é tão tenaz? Por que é que o desordeiro continua a cometer ultrajes . . . ?”

4. A que os cidadãos e as autoridades observadoras atribuem a culpa desta situação agravante?

⁴ Nas cidades por todo o mundo há a consternação devida aos perigos que cercam os cidadãos. Estupros, agressões e explosões sádicas de violência estão aumentando, e os adolescentes surgem com maior freqüência como sendo os culpados. Os agentes da lei e os sociólogos, procurando averiguar as causas desta situação agravante do crime, falam de “um espírito de anarquia”, “um colapso da vida familiar”, “uma deterioração dos valores morais” como sendo fatores que pesam bastante. Certo inspetor de polícia da cidade de Nova Iorque declara: “Há uma reação em cadeia. O desrespeito aos pais resulta em desrespeito aos policiais e à lei em geral. Esse desrespeito amiúde se transforma em real inimizade.” E um agente da lei de Detroit, EUA, conclui: “Esta parece ser a disposição dos tempos — a rebelião dos jovens, tanto brancos como pretos.”

5. Como encara os acontecimentos preditos pelo apóstolo Paulo na atual situação por todo o mundo?

⁵ Como qualquer pessoa razoável deve saber, a tendência de todo esse desprezo à autoridade tem de levar à completa anarquia, um estado em que nem uma pessoa sequer pode sentir-se segura de sua propriedade ou de sua vida. Com efeito, a situação atual em toda a terra se enquadra nas condições preditas como assinalando os “últimos dias” deste sistema de coisas, pois disse o apóstolo cristão Paulo que seriam identificados pelos “tempos críticos, difíceis de manejar”, quando os homens seriam “amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, pretensiosos, soberbos, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, desleais, sem afeição natural”. (2 Tim. 3:1-3) Vêem tal condição em evidência por toda a terra? Então já é tempo para que o leitor, como adolescente, determine onde se situa, quais são as suas responsabilidades nestes dias finais de um condenado sistema de coisas.

ACEITE A INSTRUÇÃO MORAL

6. Por que os jovens têm a responsabilidade moral de escutar agora ao seu Deus e Criador?

⁶ Nesta altura, deve ter passado do estágio em que ‘falava como bebê, pensava como bebê, arrazoava como bebê’. (1 Cor. 13:11) Ao invés de ser guiado inteiramente pelos desejos imediatos da carne, como um infante, suas faculdades de raciocínio devem estar-se desenvolvendo. Por conseguinte, tem a responsabilidade de ouvir ao que Deus, seu Pai celeste, tem a lhe dizer sobre a sua vida e então ser guiado em seu proceder pelo conselho dele. “Escutai, ó filhos, a disciplina de um pai, e prestai atenção, de modo a conhecerdes o entendimento.” (Pro. 4:1) O entendimento é o que com toda certeza lhe advirá por aceitar a instrução moral de Jeová Deus.

7. Que caloroso encorajamento fornece Jeová aos jovens?

⁷ É confortador saber que Jeová cuida do leitor, e está pronto a lhe oferecer Sua ajuda em forma de excelente conselho moral. Ao ponto que buscar e confiar nesse conselho, nessa mesma medida poderá contar em obter a confiança quanto ao seu futuro e a força para enfrentar as provas destes dias críticos. Note como o seu Criador insta a que aja sabiamente para a sua própria segurança: “Meu filho, guarda minhas palavras, conserva contigo meus preceitos. Observa meus mandamentos e viverás. Guarda meus ensinamentos como a pupila de teus olhos.” — Pro. 7:1, 2, CBC.

8. (a) O que fará em seu favor a atenção à instrução de Deus? (b) Quem é a “mulher alheia” que deve evitar?

⁸ Como é que o prezar as leis de Deus e o guardar os Seus estatutos acrescentará dias à sua vida? As inspiradas palavras do Salomão prosseguem dizendo que este proceder sábio ‘te guardará da mulher alheia, da estranha que tem palavras lúbricas’. (Pro. 7:5, CBC) E quem supõe ser essa “mulher alheia”? Por certo deve ser representativa das tentações ao comportamento imundo e imoral que é e deve ser tão alheio a todos que portam o nome de “cristão” e que professam adorar o verdadeiro Deus! Os engodos à imoralidade são especialmente perigosos para os homens jovens e as mulheres jovens que se acham na flor da juventude, quando a força inata da atração sexual implantada pelo Criador começa a fazer-se valer de forma poderosa.

9. (a) Descrevam o vívido quadro de palavras apresentado no sétimo capítulo de Provérbios. (b) Que efeito deve ter sobre o leitor tal aviso?

⁹ Nos versículos seguintes do capítulo sete de Provérbios, apresenta-se um quadro vívido de palavras de como as pessoas jovens e inexperientes, que não possuem o senso correto dos valores morais, caem vítimas de tentações e empreendem uma vida de fornicação e adultério. Na ilustração, o homem jovem, “falto de coração”, carente de bom motivo para orientar sua vida, procurava realmente dificuldades. Caminha na direção da casa da tentadora, nas horas escuras. Por outro lado, o conselho urgente de Deus ao leitor e a todo jovem é: “Foge dos desejos pertinentes à mocidade.’ “Fugi da fornicação.” (2 Tim. 2:22; 1 Cor. 6:18) Aceitando esse conselho, não tentará ver quão perto poderá chegar da fornicação sem realmente ser culpado disso. Não marcará encontros com algum adolescente do sexo oposto e então se entregará a práticas que somente podem inflamar suas paixões sexuais. Não, antes, fugirá ao primeiro sinal de perigo, como fez José quando a esposa de Potifar procurou seduzi-lo. — Gên. 39:7-9, 12.

10. Comentem a respeito da sabedoria dos requisitos de Deus quanto ao uso do sexo, em contraste com a descuidada promiscuidade praticada pelos mundanos.

¹⁰ A norma moral de Deus provê as relações sexuais apenas dentro dos limites do casamento, e que todo homem e toda mulher tenha apenas um único cônjuge. Se refletir por um momento sobre este requisito, avaliará como a sua sabedoria se contrasta com a ampla margem, a descuidada promiscuidade nas questões sexuais que é praticada pelas pessoas mundanas de todas as nações atualmente. A obediência ao arranjo de Deus promove a confiança entre as pessoas, combate a cobiça, que produz tanta mentira, roubo, tapeação e luta. (Tia. 4:1-4) Contribui para o devido controle das paixões sexuais. De forma ordeira, estende às pessoas de disposição correta o privilégio de participar em reproduzir a sua própria espécie em harmonia com o mandato original de Deus aos primeiros humanos. — Gên. 1:28.

11. Quais são alguns dos efeitos prejudiciais causados por se ignorar a norma moral de Deus?

¹¹ A indulgência promíscua nas relações sexuais, por outro lado, produz desordens, lutas e uma terrível safra de doenças sociais que se espalha como um fogo selvagem. Nos Estados Unidos, segundo certo relatório feito pela Associação Médica Estadunidense, datado de 1.° de setembro de 1965, a doença venérea se tornou o problema de “maior urgência” daquela nação quanto às doenças transmissíveis. Os casos de sífilis quase que triplicaram durante os últimos cinco anos entre os jovens menores de vinte anos. Os estadunidenses são contaminados à razão de quase dois por minuto. Na Suécia e em outros países, a incidência crescente da sífilis é causa para alarme.

12. Por que é tolo arrazoar que as doenças sociais não são mais o flagelo que eram certa vez?

¹² É muitíssimo tolo persuadir a si mesmo que estas doenças sociais não constituem mais o flagelo que constituíam certa vez, agora que o conhecimento médico fez tão grandes progressos. O que se deve ter presente é que a sífilis e a gonorréia têm o potencial de deixar a moça estéril pelo resto da vida. Podem privar um rapaz da habilidade de gerar filhos, e podem ter o efeito de produzir natimortos, cegos e crianças idiotas. Conforme a pesquisa médica sobre o assunto, o fígado é o principal alvo destes organismos causadores de doenças, e daquele órgão o dano se espalha por todo o corpo da pessoa afligida.

13. O que é que revela a mente do Criador nas expressões de Provérbios 7:23, e este conhecimento deve movê-lo a resolver fazer o quê?

¹³ Pode entender por que o Deus todo-sábio fez com que o escritor bíblico nesse caso anotasse expressões tais como “uma flecha lhe fende o fígado” e “não soube que [seu proceder tolo] envolve a sua própria alma”? (Pro. 7:23) O caminho para a sua segurança, o caminho para lhe assegurar que continuará vivendo, é aceitar a instrução precedente e toda outra instrução moral delineada na Palavra escrita de Deus para a sua proteção.

RECONHEÇA A RESPONSABILIDADE MORAL NO LAR

14. Quais são os requisitos de Deus quanto à operação ordeira do lar cristão, e que responsabilidade moral isso lhe traz?

¹⁴ Outra provisão amorosa que Deus tem feito para a sua orientação moral até que atinja a idade de responsabilidade adulta é a ajuda da parte de pais amorosos. Seu pai e sua mãe devem ser considerados devidamente como parte de seu contato com Jeová Deus, pois ele lhes confiou a tarefa de o treinar para a vida futura qual adulto. Orientou-os a ‘prosseguir em criar [seus filhos] na disciplina e no conselho de autoridade de Jeová’. E, ao leitor, deu a instrução: “Em tudo sede obedientes aos vossos pais, pois isso é bem agradável no Senhor.” (Efé. 6:4; Col. 3:20) Portanto, outra de suas responsabilidades morais é sujeitar-se aos pais e obedecer aos requisitos que eles acharem por bem lhe impor, uma vez que tais requisitos estejam em harmonia com a vontade divina.

15, 16. Como é que o exemplo de Jesus mostra a atitude correta para com o arranjo de Deus, e como é que isto se aplica em seu lar?

¹⁵ Como exemplo neste sentido, tem o excelente relato da juventude de Jesus para observar e seguir. Quando ficou distante de seus pais por três dias, em certa ocasião do início de sua juventude, isso não aconteceu porque ele fugira de casa, buscando emoções junto com um bando de adolescentes, fora da supervisão dos pais. Por fim o acharam em fervorosa palestra com homens mais idosos no templo. Sua mãe compreensivelmente perguntou: “Por que nos trataste deste modo? Eis que teu pai e eu, em aflição mental, estivemos à tua procura.” Será que Jesus lhes disse que não era mais um jovem e que podia bem cuidar de si? Não há evidência de tal atitude de sua parte. O registro diz que “ele desceu com eles e chegou a Nazaré, e continuou a estar-lhes sujeito”. — Luc. 2:48, 51.

¹⁶ Jesus reconheceu que, sob os termos da lei de Deus, seus pais tinham perfeito direito de saber onde ele estava, com quem estava e o que fazia, se haviam de se desincumbirem fielmente da comissão que Deus lhes dera. Semelhantemente, seus pais também têm tal direito, e é sua responsabilidade moral cooperar com eles de modo que possam guiá-lo e protegê-lo, e, de modo que não experimentem o pesar de falharem em sua responsabilidade.

17. Como é que Deus considera a sua obediência ou desobediência aos desejos de seus pais?

¹⁷ Se os seus pais exigirem que esteja em casa a certa hora, se insistirem que saia acompanhada ao sair com alguém do sexo oposto, se o aconselharem a respeito do uso de cigarros, entorpecentes, álcool e intimidades indevidas com alguma outra pessoa, então Deus espera que siga os desejos deles como se fossem os seus. Deixar de prestar obediência à orientação de seus pais será tido pelo seu Criador como desobediência a Ele. Ele jamais estenderá Sua bênção sobre aqueles que ignorarem seus arranjos.

RESPONSABILIDADE PARA COM O BEM-ESTAR DO LAR

18. Em que sentido muitos jovens deixam de agir de acordo com a responsabilidade moral relacionada à atmosfera do lar? Que perguntas talvez faça a si mesmo?

¹⁸ Amiúde ouvem-se os homens e as mulheres jovens apresentarem qual desculpa para suas idas de um lado para o outro junto com pessoas de sua mesma idade a afirmação de que o lar é um lugar cansativo, infeliz e desorganizado. Isso aponta para outra responsabilidade moral que paira sobre o adolescente. É sua obrigação colaborar com seus pais e outros membros de sua família em fazer do lar uma verdadeira cidadela da paz e da boa ordem no meio de um mundo caótico. Se o seu lar não for um lugar do tipo a que sempre é um prazer voltar, então tem de assumir parte da responsabilidade. É muito fácil criticar a atmosfera e as condições no seu lar. Não seria muito mais construtivo e cristão fazer algo para melhorar a situação, ao invés de simplesmente deplorá-la? Tem-se oferecido para ajudar seus pais e tem real interesse em sua casa? Somente os ultra-egoístas considerarão o lar como um lugar para pendurar suas roupas e um lugar para se comer quando não for conveniente obter uma refeição em outra parte qualquer.

19. Que passos preparatórios poderá tomar em relação ao tempo em que deseja ser um cônjuge capaz para alguém?

¹⁹ Se, semelhante à maioria dos adolescentes normais e saudáveis, contempla casar-se e se tornar uma dona de casa bem sucedida certo dia no futuro, o que faz para preparar-se para tal pape? Será sábio deixar escapar as muitas oportunidades maravilhosas que tem de aprender de seus pais os aspectos práticos da conservação dum lar? Se for moça, pode tornar-se disponível, de modo que sua mãe ou uma de suas irmãs mais velhas possa ensinar-lhe as complexidades de se cuidar duma casa. Se for rapaz, então seu pai sem dúvida se sentirá feliz de ensinar-lhe tudo a respeito da manutenção da casa, se esforçar-se de ajudá-lo nas muitas tarefas que têm de ser feitas em qualquer lar. Não faz isso sentido, o preparar-se para ser um cônjuge capaz para alguém?

20. Até que ponto deve ajudar financeiramente na tarefa de manter o lar e as pessoas dependentes?

²⁰ Outra responsabilidade com freqüência despercebida pelos jovens hodiernos é a de oferecer ajuda financeira a seus pais que envelhecem. Conforme o apóstolo Paulo lhe recorda: “Certamente, se alguém não fizer provisões para os seus próprios, e especialmente para os membros de sua família, tem repudiado a fé e é pior do que alguém sem fé.” (1 Tim. 5:8) Dependendo das circunstâncias, talvez tenha obrigação neste sentido. Antes que gastar tudo que ganha em seus próprios desejos pessoais, deve oferecer generosamente alguma evidência concreta de sua apreciação pelos confortos do lar.

21. Qual é a sua responsabilidade moral na questão dos arranjos que seus pais fazem para o estudo da Bíblia, dentro ou fora do lar?

²¹ Se seus pais forem cristãos que temem a Deus, eles, sem dúvida, fazem arranjos para um estudo bíblico familiar no lar. É sua responsabilidade cooperar com eles de forma plena em tal assunto. Nessa noite e em outras ocasiões quando fizerem arranjos para que os acompanhe às reuniões congregacionais, é sua obrigação tornar-se disponível. Nenhuma outra atividade, nenhuma outra companhia que talvez tenha, pode ser considerada o suficiente importante para justificar que deixe de aproveitar tais oportunidades para consolidar a unidade familiar e a sua própria fé. A própria Bíblia o lembra de que “sem fé é impossível agradar [a Deus] bem”. — Heb. 11:6.

RESPONSABILIDADE MORAL FORA DO LAR

22. Quando distante da supervisão dos pais ou patrão, sob o escrutínio de quem está constantemente sujeito, e o que se espera do leitor?

²² Mesmo quando estiver longe de casa e da supervisão imediata dos pais, na escola ou empenhado no serviço secular, sempre deve ter presente que está sempre sob o escrutínio de seu Pai celeste. (Pro. 15:3) Seu proceder em todo campo de atividade trará honra a Deus e aos seus pais ou trará vitupério sobre eles. Seu Criador-Pai lhe impõe a responsabilidade de ‘fazer todas as coisas para a glória de Deus’. (1 Cor. 10:31) Fará bem em examinar a si mesmo nesta questão de tempos a tempos, de modo a assegurar-se de que não segue um proceder que traz vexame e amargura de espírito a seus pais. — Pro. 17:25.

23. O que deseja que as pessoas em sua volta pensem a seu respeito, relativo à sua responsabilidade moral como adorador de Jeová?

²³ Na escola ou no quarteirão em que mora, por exemplo, será que é conhecido como o jovem mais terrível, aquele que se assemelha e que age como algum famoso astro do cinema, aquela que traja roupas de estilo justo e insinuantes? Ou, é conhecido por seu genuíno interesse caloroso por outras pessoas, por sua honestidade absoluta, por sua firmeza em colocar-se do lado do que é correto e verdadeiro, e como alguém que é mesmo uma boa companhia? Se um ou mais de seus colegas na escola ou no trabalho praticarem o roubo, usarem linguagem suja e falarem sobre tópicos obscenos, será que os acompanha com tolerância, ou se afasta deles e recusa ser companheiro regular deles?

24. Quais são algumas das perguntas que o leitor, como jovem, faria bem em ponderar?

²⁴ Será que pode, em sã consciência, acompanhar os jovens hipócritas que agem como anarquistas logo que um professor ou patrão vira as costas? O que pensa dos jovens vândalos que regularmente estragam propriedades públicas no valor de milhares de cruzeiros, propriedades estas que têm de ser substituídas por meio de maiores impostos que recaem sobre os seus próprios pais e sobre outros pais que trabalham arduamente? O que dizer das leis que regulam a velocidade e dos agentes da lei? Será que os respeita pelo menos devido ao seu propósito benéfico, ou será que infantilmente contende com as autoridades e burla as leis? Tem responsabilidade perante Deus de viver de acordo com a Sua vontade para o leitor em todos esses assuntos.

25. Qual é o conselho de Deus para o leitor na questão de acatar as idéias e os planos de pessoas ímpias?

²⁵ Com freqüência, também acontece que quando um grupo de adolescentes andam juntos, alguém sugere uma aventura ou que se juntem em alguma ação excitante mas ilegal. Se ficar envolvido em tal situação, o que fará? Será que demonstrará que é movido por princípios mais elevados, ou será que correrá junto com a multidão, vindo a participar numa travessura que lhe fará ficar arrependido por muito tempo? O conselho de Deus em tal situação é explícito: “Não andes com eles, afasta teus passos de suas sendas, porque seus passos se dirigem para o mal.” (Pro. 1:15, 16, CBC) Onde quer que esteja, em qualquer que seja a circunstância, Jeová tem um conselho sábio para o seu bem-estar. Aproveite-o e assim fique habilitado a desincumbir-se de suas responsabilidades morais.

CUMPRA SUA RESPONSABILIDADE PARA COM JEOVÁ

26. Qual é o conselho divino quanto à sua busca de felicidade e por que é muito mais valioso do que o conselho dos outros?

²⁶ Visto que foi Jeová quem criou os humanos, então ele conhece melhor o que prescrever para sua maior felicidade e utilidade. Ele não recomenda que entretenha as ambições das pessoas mundanas de distinguir-se pela riqueza material e fazer uma demonstração ostentosa do seu êxito. Antes, pelo contrário, recomenda: “Não estejais amando nem o mundo, nem as coisas no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo o que há no mundo — o desejo da carne, e o desejo dos olhos, e a ostentação dos meios de vida da pessoa — não se origina do Pai, mas origina-se do mundo.” (1 João 2:15, 16) Assim, realmente tem a responsabilidade moral de fazer a escolha acertada — o favor de Deus, e não os aplausos do mundo.

27. Como é dramaticamente enfatizado no relato de Lucas o perfeito exemplo de Jesus iniciado na juventude e que foi mantido até à morte?

²⁷ Como o perfeito exemplo a seguir, tem a Cristo Jesus. Ele mostrou o devido respeito filial aos seus pais e interesse pelo seu lar. Seu vigor juvenil não o moveu a orgulhar-se de sua aptidão de cuidar de si mesmo. Olhava para Deus em busca de orientação e proteção. Ofereceu-se a si mesmo em dedicação a seu Pai. Quando, durante as últimas horas provadoras de sua vida, a perspiração lhe caía como grandes gotas de sangue, ele orou: “Ocorra, não a minha vontade, mas a tua.” (Luc. 22:42, 44) Verdadeiramente, Jesus gastou a vida desincumbindo-se fielmente de suas responsabilidades morais para com Deus. Se andar de perto nas suas pisadas, usufruirá correspondente êxito. O leitor, também, será altamente favorecido por Jeová.

28. Quais são alguns dos excelentes pontos a respeito desta consideração sobre as suas responsabilidades morais que devem ficar profundamente inculcados em sua mente?

²⁸ Oxalá sempre respeite e obedeça à norma justa para a conduta humana decretada pelo Deus imutável. Que o seu alvo sempre seja seguir o exemplo da verdadeira moral cristã, conforme observado nas afirmações e nas ações do próprio Filho querido de Deus. Que jamais se esqueça de que seus pais estão, eles mesmos, sob a responsabilidade perante Deus de o criar em harmonia com sua disciplina e seu conselho de peso. Sua obediência à ordem divina de ‘honrar a teu pai e à tua mãe’ lhe granjeará “longo tempo na terra”, que em breve será emancipada de toda a influência maléfica de Satanás, o deus de todos os delinqüentes. — Efé. 6:2, 3.

29. Por que, especialmente hoje, a ilustração da planta traz sóbrio lembrete para o leitor de suas responsabilidades morais?

²⁹ O leitor precisa do poder sustentador de Jeová e de Seu sorriso de favor nestes tempos críticos, tanto quanto a planta tenra precisa de nutrição do solo bem regado e do calor do sol. Todos os humanos correm perigo hoje em dia, não só os perigos destes tempos em que vivemos, mas devido à poderosa tempestade da ira de Jeová que trará o fim deste egoísta sistema de coisas. Poderá provar que é uma planta vigorosa, uma glória para seu Pai celeste e algo de belo para as concriaturas piedosas, por resoluta e fielmente desincumbir-se de suas responsabilidades morais, sempre confiando em Jeová e em sua ajuda. — Pro. 3:5, 6.