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  • Evite a cobiça
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1969
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1969
w69 1/1 pp. 3-4

Evite a cobiça

DESEJA viver por muito tempo e gozar uma vida de felicidade? Então, uma das coisas que tem de fazer é evitar cobiçar os bens de outros.

Há muitas coisas que é lícito que deseje possuir, tais como um cônjuge, um carro, ou uma casa. Mas, jamais deve desejar tais coisas se pertencerem a outrem; não deve cobiçar os bens de outra pessoa. Assim, é também correto tentar melhorar, procurar progredir, mas não por remover a outrem de sua posição. — 1 Tim. 3:1.

Cobiçar tem sido definido como “ansiar desregradamente algo que pertence a outrem; como cobiçar certa parte da propriedade dum vizinho por causa de sua vista excelente”. A cobiça é uma forma de ganância que é especialmente repreensível em vista de que a pessoa cobiçosa não só quer as coisas para si mesma, mas também fixa seu coração em coisas que de direito pertencem a outrem. A cobiça tende a gerar dificuldades. Não foi sem boa razão que Jesus avisou: “Guardai-vos de toda sorte de cobiça.” — Luc. 12:15.

A Bíblia não só avisa a respeito da cobiça, mas também contém exemplos que mostram o dano resultante da cobiça. No tempo de Josué, o sucessor de Moisés, Acã, junto com toda a família, tiveram amargo fim por causa de ele cobiçar as riquezas da cidade de Jericó que foram devotadas a Jeová Deus. (Jos. 7:16-26) Centúrias mais tarde, o perverso Rei Acabe selou seu fim em razão de cobiçar a vinha de Nabote. Nabote se recusara vendê-la e, assim, a esposa de Acabe, Jezabel, procurou obtê-la para ele por fazer que Nabote fosse acusado falsamente e morto. — 1 Reis 21:4-16.

Estando plenamente a par de quão profundamente arraigada no coração do homem decaído se acha a cobiça e do dano que pode causar, o Criador, Jeová Deus, proibiu-a no décimo dos Dez Mandamentos: “Não desejarás a mulher do teu próximo. Não cobiçarás a casa do teu próximo, o seu campo, . . . enfim, tudo o que a ele pertence.” (Deu. 5:21, PIB) Pode-se dizer que este mesmo mandamento por si mesmo qualifica o Decálogo ou Dez Mandamentos como contendo muito mais do que sabedoria humana. Como assim? Pois que legisladores humanos jamais pensariam em fazer tal lei, que, embora seja impossível que o homem a faça cumprir, proíbe o pensamento errado e atinge a raiz de tantos dos problemas do gênero humano? Faz com que todo homem seja o seu próprio guarda moral, por assim dizer, colocando-o em guarda contra esta tendência egoísta básica.

Quão arraigada está a cobiça na natureza humana, isto é, na natureza humana decaída e pecaminosa, pode-se ver de que a criança parece ser instintivamente cobiçosa. Deseja de imediato segurar qualquer coisa desejável que vê. Tem de ser treinada, disciplinada, de modo a avaliar que há algo chamado de propriedade privada. É preciso que se lhe ensine a respeitar os direitos e os bens de outros. — Pro. 22:15.

O apóstolo Paulo avisou que ‘a cobiça é idolatria’. Em que sentido se pode dizer que cobiçar os bens de outrem torna a pessoa um idólatra? No sentido de que faz de si mesma um ídolo. É como aqueles cujo “deus é o [seu] ventre”. Faz de seus anseios egoístas a coisa principal na vida. — Col. 3:5; Fil. 3:19.

Nestes dias, parece que a cobiça ganhou rédeas soltas em países tais como os Estados Unidos, como se depreende da pilhagem ligada aos motins ocorridos logo depois do assassinato do Dr. King. Assim, relata-se que em Washington, D. C., EUA, os motins ali se caracterizaram pela “atmosfera feérica de carnaval” à medida que pilhantes folgazões “lançavam-se para dentro e para fora das vitrines estilhaçadas carregando sua presa bem diante dos olhos da lei”. Um dos pilhantes disse: “Oba! conseguimos o que queremos.” Estes pilhantes não se parecem a pessoas necessitadas, pois certa verificação dos pilhantes de Detroit no ano passado indicou que, dos 115 presos pela polícia, 105 possuíam bons empregos e automóveis do último tipo. Nem se poderia chamar a pilhagem unicamente de protesto racial, porque entre os pilhantes havia brancos, e as lojas de pessoas de cor foram também pilhadas por pessoas de cor.

Visto que a inclinação do coração do homem está voltada para a cobiça desde a sua juventude, como podemos evitá-la? Primeiro de tudo, por nos lembrarmos continuamente de que toda cobiça desagrada ao nosso Artífice, Jeová Deus, e incorre na ira dele. Temer desagradar-lhe nos ajudará a evitar o que é mal. — Gên. 8:21; Pro. 8:13.

Em segundo lugar, por levarmos a peito o conselho bíblico seremos ajudados a evitar a cobiça: “Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo”, e: “Assim como quereis que os homens façam a vós, fazei do mesmo modo a eles.” Não deseja que outrem cobice seu consorte, ou quaisquer de seus bens, será que deseja? Então, não cobice os dele ou dela. A cobiça leva a dificuldades com o próximo, assim como observado pelo discípulo Tiago: “Donde procedem as guerras e donde vêm as lutas entre vós? . . . Desejais, e ainda assim não tendes. Prosseguis assassinando e cobiçando.” Sim, a cobiça o torna inimigo daquele cujos bens cobiça, e muitos pagaram caro tal inimizade. — Mar. 12:31; Luc. 6:31; Tia. 4:1, 2.

Ademais, aprender a lição do contentamento nos ajudará a evitar o cobiça. Sabiamente, a Bíblia aconselha ser grande lucro a devoção piedosa junto com o contentamento, e que, tendo alimento e abrigo, deveríamos contentar-nos com tais coisas. A avaliação do simples fato de que os bens adicionais são acompanhados de cargas adicionais e grande temor de perdê-los muito pode contribuir para ajudar-nos a ficar contentes. — Ecl. 5:11, 12; 1 Tim. 6:6-8.

O apóstolo Paulo deu bom exemplo nesta questão para todos os cristãos. Escreveu que nunca cobiçara os bens de outrem. Antes, sacrificara-se em prol do próximo. Sem dúvida uma razão de poder fazê-lo era que aprendera a contentar-se com qualquer situação em que se achasse. Feliz são todos aqueles que procuram imitá-lo nisto! — Fil. 4:12; 1 Tes. 2:5-12.

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