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  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1969
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1969
w69 1/3 pp. 158-159

Perguntas dos Leitores

● Como é possível alguém ‘contristar’ o espírito santo, visto que não é uma pessoa? — H. S., E. U. A.

Em sua carta inspirada aos cristãos em Éfeso, o apóstolo Paulo proveu este conselho quanto a como os cristãos deveriam comportar-se: “Não contristeis o espírito santo de Deus, com que fostes selados para um dia de livramento por meio de resgate.” — Efé. 4:30.

Muitos comentaristas na cristandade têm explicado este versículo de forma incorreta por crerem na doutrina de um deus em três pessoas, ou Trindade. Muitas vezes, em nossas publicações, apresentamos prova bíblica e histórica de que a Trindade não é ensino bíblico, mas, antes, tem origem pagã. (Veja-se, por exemplo, o capítulo 12 de ‘Coisas em Que É Impossível Que Deus Minta’ e o capítulo 3 de “Caiu Babilônia, a Grande!” O Reino de Deus já Domina!, em inglês) Por isso, Efésios 4:30 não fala de o espírito santo como pessoa, um deus, parte de uma Trindade que possa ser contristada.

Longe de ensinar que o espírito santo é uma pessoa e um deus igual a Jeová, a Bíblia mostra que é simplesmente a invisível força ativa de Deus. Jesus iria batizar “com espírito santo e com fogo”, assim como João Batista batizava com água. (Luc. 3:16) A pessoa pode batizar outra com água ou com fogo por submergir ou imergir tal pessoa em água ou nas chamas, mas, como pode alguém batizar outrem com outra pessoa? A água e o fogo não são pessoas, nem o é o espírito santo. Em Pentecostes de 33 E. C., os 120 discípulos ficaram “cheios de espírito santo”. Obviamente, não ficaram cheios com uma pessoa. (Atos 1:5, 8; 2:4) No céu, Jesus recebera espírito santo de Jeová e derramara-o sobre seus seguidores. O espírito santo não era uma pessoa que estava sendo assim tratada, mas era a força ativa de Deus. — Atos 2:23.

Aqueles no primeiro século a quem Paulo escreveu: “Não contristeis o espírito santo de Deus” eram cristãos ungidos; tinham recebido o espírito santo e foram chamados para a vida celeste. Aos desta classe celeste, disse Paulo: “Recebestes um espírito de adoção.” Tal espírito serviu como selo ou “penhor daquilo que há de vir”. (Rom. 8:15; 2 Cor. 1:22) Mas, o que fez isto em seu favor enquanto estavam na terra? Levou-os ou orientou-os a uma vida de fidelidade, no sentido de sua eventual morte e ressurreição ao céu. (Rom. 8:14, 17) Ajudou-os a evitar as “obras da carne”, que poderiam levar à desaprovação de Deus e à perda completa do espírito santo. Também, ajudou-os a manifestar os “frutos do espírito”, de modo que pudessem continuar andando ordeiramente por espírito e ter a aprovação de Deus. — Gál. 5:19-25.

O cristão que ignorar o excelente conselho da Bíblia, que foi inspirada ou escrita sob a orientação do espírito santo, poderia começar a criar atitudes ou características que poderiam resultar no pecado voluntário e na perda do favor divino. Talvez não peque no momento, todavia, talvez se desvie para um caminho lateral que poderá, com o tempo, orientá-lo no sentido justamente contrário à orientação do espírito. Assim, estaria ‘contristando’ o espírito santo, usando-se a figura de retórica de Paulo. Ao passo que não é pessoa, o espírito santo é expressivo da personalidade de Deus, assim como o é a Bíblia. Se uma pessoa tocasse mal um trecho de bela música, poder-se-ia dizer que suas ações constituíam um insulto à música; constituiria também um insulto ao compositor. Semelhantemente, visto que o espírito se acha sob a direção de Deus, alguém que o desagradasse ou ‘contristasse’ estaria opondo-se ou contristando a Jeová.

Ao passo que os servos de Deus que esperam viver para sempre na terra não foram ungidos com o espírito nem convocados para a vida celeste, podem ter tanto do espírito de Deus quanto os da classe celeste. Assim, eles, também, poderiam ‘contristar’ o espírito de Deus.

Mas, o que poderia fazer a pessoa, consciente ou inconscientemente, que equivaleria a ‘contristar’ o espírito? No mesmo capítulo, Efésios capítulo 4, Paulo falou sobre se evitar tendências de declarações desonestas, ira alimentada, indolência e linguagem inapropriada. Se a pessoa que se revestira da nova personalidade cristã se permitisse retornar a tais coisas, estaria agindo contrário ao conselho inspirado da Bíblia, estaria rejeitando a boa influência e o exemplo dos cristãos maduros em torno dela, sim, estaria ‘contristando’ o espírito santo.

Em Efésios, capítulo 5, Paulo passa a oferecer conselhos a respeito de se evitar qualquer interesse indevido na fornicação, na conduta vergonhosa e nas piadas obscenas. Os cristãos desejosos de evitar qualquer ‘contristação’ do espírito deveriam lembrar-se disto quando decidirem a respeito de divertimento e o que fazer durante períodos de descontração. Por que interessar-se em tais coisas por falar sobre elas, ler a seu respeito em livros e revistas e vê-las demonstradas em filmes e no teatro?

Consideremos algumas outras situações. O espírito santo é usado para criar unidade na congregação e para designar cristãos como servos. Se a pessoa espalhar tagarelice, discutir sobre pequenas questões, que poderiam ser feitas de várias formas, ou encorajar grupinhos, estaria trabalhando contra as orientações do espírito no sentido da paz e da unidade. De modo geral, isso seria ‘contristar’ o espírito santo. Portanto, as pessoas em Corinto que causavam divisões na congregação se opunham à operação do espírito. (1 Cor. 1:10; 3:1-4, 16, 17) De modo interessante, Paulo também destacou a importância da união aos efésios. (Efé. 4:1-6, 16) Quem minar o respeito pelos servos designados pelo espírito por meio de crítica destrutiva também estaria entristecendo o espírito. — Atos 20:28; 1 Tes. 5:12, 13.

Assim, cada cristão pode considerar sua conduta e suas atitudes à luz do que sabe serem as orientações do espírito, conforme refletidas na Bíblia e na hodierna organização dos cristãos. Isto o ajudará a cooperar com o espírito e a não sair pela tangente num proceder que equivaleria a ‘contristar’ o espírito e que talvez leve por fim à desaprovação de Deus e à retirada por completo do espírito.

● Se os judeus, no tempo de Jesus, não tinham autoridade para executar violadores da lei, conforme diz João 18:31, como podiam apedrejar Estêvão até morrer? — H. H., E. U. A.

O grau de autoridade que os judeus tinham naquele tempo quanto à pena capital é um pouco incerto. Muitos eruditos acreditam que, quarenta anos antes da destruição do Templo (70 E. C.), ou por volta de 30 E. C., os judeus deixaram de proferir sentenças de morte ou capitais. Isto parece estar em harmonia com os comentários feitos pelos membros do Sinédrio quando entregaram Jesus ao governador romano Pôncio Pilatos. Lemos: “Pilatos disse-lhes, por isso: ‘Tomai-o e julgai-o vós mesmos segundo a vossa lei.’ Os judeus disseram-lhe: ‘Não nos é lícito matar alguém.’” — João 18:31.

Talvez fosse, porém, que os romanos concediam às autoridades judaicas o direito de executarem violadores da lei religiosa, mas não violadores da lei política. Segundo o historiador judeu Josefo, o general romano Tito reconheceu que os romanos deram aos judeus permissão para matar profanadores do Templo. (Wars of the Jews, Livro VI, cap. II, par. 4) Mesmo que isso indicasse uma orientação geral, não influiria no que lemos em João 18:31.

Os líderes religiosos judaicos eram assassinos, dispostos a matar um homem inocente para alcançar seu objetivo. Tramaram assim a morte de Jesus. (João 8:44; 11:48-53) Mas, surgiu um problema. Tinham medo de que a sua atuação contra Jesus produzisse uma revolta entre o povo, muitos do qual respeitavam Jesus e o seguiam. (Mat. 26:4, 5) Portanto, depois de prenderem Jesus secretamente e o condenarem à base duma acusação religiosa, procuraram fazer que Pilatos mandasse executar a Cristo. O Governador Pilatos, decididamente, podia fazer isso, pois ele disse a Jesus: “Não sabes que tenho autoridade para te livrar e que tenho autoridade para te pendurar numa estaca?” (João 19:10) Se os romanos matassem Jesus à base duma acusação política, isso tenderia a isentar os líderes religiosos da responsabilidade pela morte perante o povo.

Quer os judeus tivessem autoridade para executar somente violadores da lei religiosa, quer não tivessem autoridade para qualquer espécie de pena capital, ainda podiam como que “fazer justiça pelas suas próprias mãos”. Em várias ocasiões as turbas queriam matar Jesus. (João 8:59; 10:31; Luc. 4:29) Os judeus tentaram eliminar os apóstolos de Jesus pela ação de turbas e por conspiração. (Atos 5:33; 9:23, 24; 14:19; 21:27-31; 23:12) Portanto, com ou sem autoridade legal, os judeus em geral, os homens mais maduros, os escribas e os membros do Sinédrio, que foram incriminados e ficaram enfurecidos com o magistral discurso de Estêvão, “começaram a ranger os dentes”. Arrebatados na sua fúria, os da turba “clamaram ao máximo da sua voz e puseram as mãos sobre os ouvidos e arremeteram à uma contra [Estêvão]. E depois de o lançarem fora de cidade, começaram a atirar pedras nele”, causando a sua morte. — Atos 6:12; 7:54-60.

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